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Relato: Lençóis Maranhenses (Julho 2019)


Bruno GNR

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Fala galera blz?

Após muito planejamento, leituras, consultas (inclusive muitas aqui e a todo mundo que me ajudou, meu muito obrigado!) e uma pitada de coragem, fiz uma viagem de carro saindo de Limeira (interior de SP) e fui até Jericoacoara (CE).

Na viagem fiz uma parada nos Lençóis Maranhenses e vou compartilhar com vocês os passeios que fiz e também algumas dicas. Caso alguém queira tirar alguma dúvida, fique à vontade.

Vou postando separadamente os dias dos passeios, se alguém quiser dar uma conferida na minha viagem completa é só acessar meu blog:

https://maladaminhamae.blogspot.com/

Segue o relato:

Atualmente, o trecho até Santo Amaro está totalmente asfaltado (porém em estado de conservação MUITO ruim), e existe até a mesmo a construção de uma ponte cruzando o Rio Alegre, o que fará em breve, qualquer veículo chegar direito na cidade de Santo Amaro.
Hoje, ao chegar na cidade é obrigatório deixar o carro no estacionamento municipal, ele fica do lado esquerdo, logo após um posto Ipiranga na entrada da cidade. Ele é amplo e gratuito e de lá mesmo já é possível pegar um transporte em direção ao “centro” de Santo Amaro, que é onde ficam a maioria das pousadas, restaurantes e de onde saem todos os passeios. Dica: Se você for de carro e for ficar alguns dias, leve algum tipo de capa protetora para por sobre o painel do carro, no estacionamento não tem sombra, o sol é muito forte e pode danificar seu veículo.
Assim que você para seu veículo no estacionamento já chega algum guia oferecendo o transporte até o centrinho, o valor é padronizado de R$ 10,00. O transporte é feito em caminhonetes adaptadas com bancos na caçamba, que são chamadas de jardineiras, esse é o veículo “oficial” de Santo Amaro do Maranhão e você as verá por toda a cidade.
Quem nos recebeu foi o guia Misael (98 84991741), muito simpático e educado, ofereceu o serviço de transporte até nossa pousada, o trajeto da entrada de Santo Amaro até o centrinho já é uma pequena aventura, pois o carro atravessa o Rio Alegre e literalmente passa por dentro dele, com a água chegando muito próxima de entrar dentro do veículo. O trajeto entre a entrada e o centrinho é rápido, chega-se em cerca de 15 minutos.
Ficamos hospedados na Pousada Paraíso (98 984895598), fica bem localizada, apenas 2 quadras da praça central, possui quartos amplos, com ar-condicionado, chuveiro elétrico (é bom conferir se sua pousada oferece, pois nem todas disponibilizam) e um ótimo café da manhã, ela é simples, sem luxos, o wi-fi funciona mais na área externa do que nos quartos, porém nos atendeu perfeitamente, o valor da diária é cerca de R$110,00 por pessoa. Dica: verifique se sua pousada está localizada próxima a praça central, pois algumas ficam um pouco longe e em Santo Amaro tudo se faz a pé, existe inclusive um rio que corta a cidade e algumas pousadas ficam do outro lado desse rio, sendo necessário atravessá-lo para se chegar até o centro, ele não é fundo, mas a água pode chegar na altura da cintura, dependendo do tamanho da pessoa.
Antes mesmo de fazer o check-in combinamos com o guia Misael de já fazer um passeio no período da tarde, é o passeio mais famoso de Santo Amaro, que são as lagoas Gaivota e Andorinha, com parada para ver o pôr do sol. O passeio sai às 15:00 com retorno por volta das 18:30.
No centro de Santo Amaro existem inúmeras agências de turismo, você pode contratar o passeio diretamente com elas, ou então pela cooperativa de turismo de Santo Amaro, que fica num prédio ao lado da praça central. O preço é meio tabelado, mas vale a pena dar uma pesquisada, principalmente se for optar por passeios privativos, ou seja, no carro irá apenas o seu grupo (que é mais caro, porém te dá muito mais privacidade e liberdade) ou nos passeios coletivos (que são mais baratos, porém sem nenhuma privacidade ou liberdade). Você também pode reservar os passeios direto com a pousada, pois a maioria delas faz o agendamento direto com a Cooperativa.
Após nos instalarmos no quarto, fomos atrás do almoço, uma dica importante é que Santo Amaro ainda está se desenvolvendo para o turismo, por isso existem poucos restaurantes, grande parte fechar a partir das 14:00, como a maioria dos comércios na cidade e de modo geral são simples e nem todos aceitam cartão de crédito/débito, levar dinheiro é importante e na praça central existe uma agência do Bradesco.
Como o calor estava muito forte e o passeio não demoraria a sair, resolvemos almoçar próximo a pousada no restaurante Água Doce. Comemos uma moqueca de pescada amarela, comida simples, nada de mais, prato para duas pessoas R$ 75,00.
Após o almoço voltamos para a pousada e fomos arrumar as coisas para o passeio, é importantíssimo levar filtro solar, óculos escuros, chapéu/boné e água. Os passeios acontecem no meio do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, ou seja, no meio do nada, onde não há nenhum tipo de comércio, nem muito menos banheiros. Uma dica: bebidas alcoólicas não são permitidas.
Às 15:00 em ponto o Misael passou na pousada, parada na cooperativa para preenchimento de papelada (isso ocorre antes de todos os passeios), aproveitamos para passar no mercado e compramos água e coisinhas para comer, é importante lembrar que o comércio geral fecha por volta das 19:00, então, se organize para comprar as coisas antes dos passeios.
Neste primeiro passeio optamos por fazer o coletivo e demos sorte pois estávamos apenas nós quatro e um pai com sua filha, que por sinal foram muito simpáticos e ótimas companhias. O valor desse passeio foi de R$ 60,00 por pessoa, sempre pagamento em dinheiro.
Antes de entrar no parque há uma guarita onde se faz uma conferência de papéis e também do veículo, inclusive olhando o cooler onde ficam as bebidas, como disse anteriormente, bebidas alcoólicas não são permitidas.
Tudo conferido, hora de começar o passeio. É importante lembrar que o Lençóis Maranhenses são uma área de grandes dunas, onde os lençóis freáticos afloram após o período de chuvas (que ocorre entre novembro a maio), criando as lagoas de águas doces, que são o grande atrativo do passeio, sendo assim, vale sempre destacar que é um passeio sem muito luxo ou conforto, o que para nós não foi nenhum problema.
Após passar pela guarita o Misael já parou o carro e nos mostrou o local onde ficava uma casa que foi completamente tomada pela areia das dunas, segundo o guia, elas movem-se até 6 metros por ano. Feita a explicação, era hora de começar o passeio propriamente dito, a jardineira anda rápido para conseguir subir e descer as dunas, por isso é aconselhado deixar todas as coisas soltas guardadas dentro de bolsas e mochilas, inclusive chapéus e bonés, que acabam voando com facilidade, como aconteceu comigo. Os óculos escuros são indispensáveis, uma vez que o vento sopra constantemente no parque e mais o movimento do carro, a areia bate com força mesmo.
A primeira vista que se tem dos Lençóis é algo realmente inacreditável, um mar de dunas que se estende por uma área a perder de vista, é realmente muito impactante, por mais que eu tenha visto inúmeras fotos, vídeos e lido depoimentos, nada se compara à estar realmente lá, é um visual deslumbrante.
Logo após subir algumas dunas é feito uma parada no alto de uma delas para contemplar a paisagem e também fazer algumas fotos, parada rápida, como uma espécie de “boas-vindas” que o parque te dá.
Nossa primeira parada foi na Lagoa Andorinha, uma lagoa grande e perene (não seca, independente da época do ano, no período de secas, que vai de julho a outubro, as lagoas vão secando conforme o tempo passa, por isso, o melhor período para conhece-las é de junho a setembro). A primeira vez que você aquela lagoa, de água doce e transparente no meio de uma monte de dunas, que te lembra um deserto, é muito marcante, e é realmente um visual único, que não se tem em mais nenhum outro lugar do nosso país. Em Santo Amaro os carros param do lado das lagoas, facilitando demais o acesso, além disso normalmente os carros que levam os turistas são equipados com cadeiras e guarda-sol, para deixar tudo ainda melhor. A água não é muito quente, porém, é ótima para o banho e por ser doce, não deixa aquela sensação “grudenta” da água do mar. Quando você está dentro da lagoa, com um tom de azul marcante, de águas transparentes e olha ao redor, aquelas dunas enormes, se tem uma sensação que é realmente indescritível e eu certamente não acharei palavras para descrever.
Ficamos por ali aproveitando a lagoa que estava apenas para nós e mais pequeno grupo de outro passeio, para nadar e relaxar com aquele visual inacreditável ao nosso redor. Tiramos muitas fotos e subimos em algumas dunas para apreciar melhor a paisagem.
Depois de ficar ali por cerca de 1 hora, fomos para a outra lagoa do passeio, a da Gaivota, que é basicamente a mesma coisa, só que com um tom de água mais esverdeado e com um formato diferente, as lagoas são sempre diferentes umas das outras, trazendo sempre uma nova surpresa. Isso já era por volta das 17:00 e como venta bastante, por mais que esteja calor, a sensação térmica é de mais frio, por isso optamos por ficar mais contemplando a paisagem do que propriamente dentro da água.
Por volta das 18:00 o guia nos chamou e disse que a última parada é para ver o pôr do Sol, veja pelo menos uma vez o pôr do Sol no alto das dunas, não existem palavras para descrever o quão maravilhoso é esse momento. Nosso guia nos levou no alto de uma duna onde se pode ter uma linda visão do parque e o Sol se pondo na linha do horizonte, a maneira como os raios solares batem nas dunas formam um jogo de luz e sombras, dão um ar dourado a areia que é simplesmente deslumbrante, realmente não deixe de fazer isso pelo menos em um dos passeios, é emocionante.
Terminado o pôr do Sol, voltamos para nossa pousada e já fechamos o passeio do dia seguinte, para Betânia. Se você estiver num pequeno grupo, como nós estávamos, de 4 pessoas, eu aconselho MUITO fazer os passeios privativos, eles sairão cerca de R$ 20,00 a R$ 30,00 a mais por pessoa, o que pode parecer muito, mas somente o fato de você estar com a liberdade e a privacidade de poder chegar e ir embora a hora que você quiser, sem depender de ninguém e sem ter nenhum tipo de aborrecimento por causa de pessoas que muitas vezes são “sem noção”, opte pelo privativo. É um tipo de gasto que vale MUITO a pena, ainda mais se forem passeios que duram o dia inteiro, imagine passar 8 horas junto à um grupo desagradável, isso estragaria sua viagem com certeza.
Chegando na pousada, nos arrumamos e fomos jantar, normalmente os restaurantes fecham por volta das 21:00 (exceto nos finais de semana e férias), então, nada de deixar para comer muito tarde. Nessa noite comemos no Restaurante do Gordo, que fica numa rua atrás da praça central, paralelo ao Banco Bradesco, é só perguntar que todo mundo sabe onde é. O restaurante é simples, mas a comida é maravilhosa, porções fartas e bem servidas. Comemos camarão e peixe frio, cada porção serve bem duas pessoas e sai por volta de aproximadamente R$ 70,00. Recomendo demais!
Para finalizar a noite, passeamos um pouco pela praça central e tomamos um sorvete na única sorveteria que fica na praça (não é dos melhores, mas para sobremesa estava ótimo, a casquinha com uma bola é R$ 4,00)
Hora de voltar para a Pousada e descansar, amanhã tem muito mais.
 
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2° dia
 
Após um ótimo café da manhã fomos arrumar as coisas para nosso novo passeio, faríamos um dos mais conhecidos que é o da Betânia (que leva esse nome por causa do vilarejo onde é servido o almoço). Como gostamos muito do serviço do Misael, combinamos diretamente com ele o passeio, eles nos ofereceu o serviço em grupo, que sairia R$ 90,00 por pessoa (lembrando que o almoço não está incluso, nem os R$ 5,00 de transporte de barco) ou um passeio privativo, que saiu R$ 120,00 por pessoa. Foram os R$ 30,00 mais bem gastos da minha vida, uma vez que vimos os outros carros, todos cheios e com uma galera que com certeza não estava na mesma “vibe” que a nossa.
Antes mesmo de sair, é feito o agendamento do almoço, onde os pratos giram em torno de R$ 40,00 e normalmente se escolhe peixe ou galinha. Pagamento somente em dinheiro.
Tudo pronto e arrumado, pontualmente as 09:00 o Misael estava nos buscando na pousada, rápida parada na cooperativa para preenchimento de papelada, compras do que iríamos consumir no dia no mercado e é hora de fazer um novo passeio.
O passeio de Betânia dura o dia todo, por isso, caso você tenha poucos dias nos Lençóis é muito recomendado que você o faça.
Após um longo passeio pelas dunas, nossa primeira parada foi na Lagoa Gêmea ou da Passarela, como o nome sugere são duas lagoas que se formaram uma ao lado da outra. Havia um pequeno grupo em uma delas e por isso ficamos sozinhos na outra, novamente a mesma história, água límpida, dunas nos rodeando e aquele visual de tirar o fôlego. Ficamos por ali cerca de uma hora, aproveitando a lagoa só para nós.
Voltamos de novo para a jardineira e dessa vez fomos levados à uma das lagoas mais bonitas de Santo Amaro, a Lagoa Duas Cores, que como o próprio nome sugere, ela possui diferentes tons em suas águas, um visual deslumbrante. A única coisa um pouco “desagradável” é a quantidade de algas em seu fundo, mas nada que tire sua beleza, ou impeça um belo e relaxante banho. Ficamos por ali, admirando a paisagem, conversando e relaxando, toda a lagoa estava só para nós.
Por volta de 12:00, retornamos a jardineira e fomos pegar o barco até o povoado de Betânia. O valor do transporte é de R$ 5,00 e você paga diretamente no restaurante.
O translado é rápido e dura menos de 10 minutos, tudo muito simples em barcos pequenos e que passam longe de qualquer norma de segurança, por isso, se está esperando todo luxo e cuidados especiais, esse não é seu passeio.
O barco nos deixa no povoado e depois de uma curta caminhada se chega ao restaurante que é mantido pelos próprios moradores do lugar, o nome do estabelecimento é Novo Horizonte.
Assim que você chega já é levado para sua mesa e logo em seguida já vem a comida que foi previamente pedida, comida simples, porém farta e muito saborosa. No fundo do restaurante e sob as árvores, são armadas redes, para que os turistas descansem antes de seguir novamente para o restante do passeio.
Por volta das 15:00 o passeio recomeça, novamente o barco nos leva até a outra margem do rio, subimos na jardineira e próxima parada foi na Lagoa da Curva, mais uma vez, uma belíssima lagoa que atende a tudo aquilo que já foi descrito, visual novamente surreal. No entanto, após a nossa chegada, um outro grupo também chegou e acabou “invadindo” nosso pequeno paraíso, com gritarias, falações altas e muita falta de bom senso. (Isso nos lembrou que aqueles R$ 30,00 a mais valeram muito!)
Saímos de lá e fomos para a última lagoa do dia Lagoa Esmeralda, que faz jus ao nome, com o tom esverdeado de suas águas. Novamente, como era fim do dia, a sensação térmica não era das mais altas, por isso ficamos ali admirando a beleza do visual e contemplando toda a paisagem que estava a nossa frente. Por volta das 18:00 o Misael nos levou novamente para o alto de uma duna, onde presenciamos novamente o espetáculo maravilhoso do pôr do Sol. Tudo estava maravilhoso, exceto por uma criança que ficava literalmente rolando na areia, bem na frente de onde o Sol estava se pondo, sem qualquer reação dos pais, infelizmente a educação não vem de berço para muitas pessoas e isso sim atrapalha o passeio que as outras pessoas estão fazendo. Após esse pequeno estresse, a criança resolveu ir brincar do outro lado e podemos curtir nosso pôr do Sol com tranquilidade.
Voltamos para a pousada, nos trocamos e fomos jantar no Restaurante Sol de Amaro, onde pedimos algumas porções e também uma pizza, que para nossa surpresa foi servida com luvas de plástico, não havia pratos, nem talheres, apenas luvas para serem colocadas e comia-se com a mão mesmo, diferente do que estamos habituados e exceto pelo fato de gerar muito lixo, aprovamos a novidade. O jantar ficou em torno de R$ 40,00 por pessoa, com as bebidas.
Voltamos para a pousada para descansar, amanhã é nosso último dia nesse pedaço do paraíso.
 
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21 minutos atrás, foradatribo disse:

@Bruno GNR Muito bom seu relato!

Será que tem alguma chance, ou se é permitido entrar na cidade com o veículo se for 4x4? E alto para transpor o rio.

Obrigado.

Olha, segundo a legislação é proibido a circulação de carros no centro de Santo Amaro, pelo fato de estar dentro do parque nacional. 

Agora na prática é diferente, eu vi vários carros de fora circulando por lá, principalmente na sexta-feira a noite, então acho que é aquela lei que na verdade não funciona.

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@Bruno GNR Sei, bom obrigado. Mas se é Lei né, nossa consciência deve pesar mais. É que pretendo fazer uma expedição à região em 2020, e infelizmente nem sempre temos informações claras. Então o melhor é pedir informação a quem esteave ao vivo. Mais uma vez, obrigado.

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5 minutos atrás, foradatribo disse:

@Bruno GNR Sei, bom obrigado. Mas se é Lei né, nossa consciência deve pesar mais. É que pretendo fazer uma expedição à região em 2020, e infelizmente nem sempre temos informações claras. Então o melhor é pedir informação a quem esteave ao vivo. Mais uma vez, obrigado.

Cara eu concordo plenamente com vc, até pq a lei visa inclusive proteger o parque também.

Em um dos grupos que estavam nas lagoas, eles trocaram a água das garrafas por cachaça e estavam se vangloriando por terem "enganado" a fiscalização, eu achei patético.

Planeje bem sua viagem, isso é imprescindível para aproveita-la ao máximo.

QQ dúvida é só perguntar.

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Parabéééns pelo relato Bruno, achei fantástico!! Eu estava procurando mesmo um relato atual e detalhado como o seu, estou programando ir por conta também, em Maio do ano que vem. Queria sua opinião, eu tinha programado passar dois ou três dias em Barreirinhas e depois três ou quatro dias em Santo Amaro. Porém com o seu relato fiquei pensando...o dinheiro que eu gastaria em Barreirinhas dava pra economizar e pagar os passeios privativos em Santo Amaro, porque pelo seu relato acho que o custo-benefício compensa. Com a sua experiência...o que você acha?? Desde já obrigada pelas dicas!!

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Em 17/07/2019 em 16:54, mahh_loo disse:

Parabéééns pelo relato Bruno, achei fantástico!! Eu estava procurando mesmo um relato atual e detalhado como o seu, estou programando ir por conta também, em Maio do ano que vem. Queria sua opinião, eu tinha programado passar dois ou três dias em Barreirinhas e depois três ou quatro dias em Santo Amaro. Porém com o seu relato fiquei pensando...o dinheiro que eu gastaria em Barreirinhas dava pra economizar e pagar os passeios privativos em Santo Amaro, porque pelo seu relato acho que o custo-benefício compensa. Com a sua experiência...o que você acha?? Desde já obrigada pelas dicas!!

Obrigado Mahh_loo!

Então, eu passei por Barreirinhas só pela curiosidade mesmo de ver a cidade e fiquei muito feliz em ter ficado em Santo Amaro.

Barreirinhas é uma cidade "normal" então vai te oferecer muito mais opções de hospedagem z restaurantes, etc, mas vc estará numa cidade turística normal, abarrotada de gente, feia e sem QQ charme.

Você anda MUITOOO mais nos passeios em Barreirinhas, pq os carros param mais longe, vc terá passeios muito mais cheios TB e segundo as pessoas que eu conversei, até às Lagoas de Santo Amaro são mais bonitas.

Talvez o que valha muito a pena em Barreirinhas é o passeio de avião que dizem ser sensacional, porém a grana tava curta Hehehe

Eu acho que compensa demaisssss vc ficar em Santo Amaro e economizar a grana que vc ia gastar em Barreirinhas e fazer os passeios privativos.

Foi como eu disse, imagina vc ficar 8 horas com um grupo que não tem nada a ver com vc? O que era pra ser prazeroso acaba sendo estressante.

Como vc terá mais dias e me parece que vc TB curte lugares mais simples e sem toda aquela badalação, veja de passar uns dois dias em Atins, eu só não fui pq estava mesmo com os dias contados, mas já estou me programando pra quando voltar, passar uns dias por lá.

Se você for em maio como está planejando, tente ir no final do mês, menor será as chances de vc perder o passeio por causa das chuvas.

QQ dúvida pode perguntar.

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