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Obrigado por compartilhar! 

Fica uma dúvida aí, se alguém souber..

Se fosse feita aclimatação gradual, teria esse mesmo risco? 

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3 horas atrás, caio.acquesta disse:

seria esse o caso, henriquefarage ?

eu tenho caso de baço aumentado, mas nunca sofri com isso em altitudes elevadas.

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vale citar também possivel risco para quem sofre de problema cardíaco.

Exatamente isso. A diferença é que meus clientes não se sentiram seguros em fazer a cirurgia em Cusco e optaram em ir a Lima buscar um local mais bem estruturado. 

  • 2 semanas depois...
  • Colaboradores
Postado
Em 17/07/2019 em 16:00, _Umpdy disse:

Obrigado por compartilhar! 

Fica uma dúvida aí, se alguém souber..

Se fosse feita aclimatação gradual, teria esse mesmo risco? 

O traço falciforme é uma condição, não uma doença, mas em altitude traz risco de infarto esplênico, como o @henriquefarage explicou. Não há formas de "aclimatar" para esta condição, é uma contra-indicação para altitude. O paciente pode até tentar aclimatar para os sintomas mais comuns (sono, cansaço, dor de cabeça, náusea) e tomar diamox (que evita apenas os edemas cerebral e pulmonar, complicações quase sempre fatais) e outras medicações, mas o risco vai continuar alto de infarto esplênico para portadores de traço ou anemia falciforme.

Isso porque a aclimatação para pessoas "normais" (= sem traço ou anemia falciforme) é, em resumo, o aumento na produção de hemácias (glóbulos vermelhos), que são as células responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue. Com menos oxigênio no ar, quanto mais transportador melhor. Antigamente atletas transfundiam hemácias quando iam jogar/praticar esportes em altitude, prática conhecida com dopping sanguíneo, que foi proibida.

O falcêmico (completo ou traços) tem "defeitos" nessas hemácias que não suprem a deficiência de oxigênio... o baço é afetado pela sua atuação no processo de produção e depuração de células do sangue.

 

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  • 4 anos depois...
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Eu passei exatamente pela mesma situação, no mesmo ano, só que no mês de junho. Fiquei 7 dias internada no oxigênio ate voltar pro Brasil. Eu estava sozinha e nao aceitei ser operada. Ao voltar pro Brasil fiz escala em Lima. Só de estar no nivel do mar, ja melhorei 100%. Ao chegar no Brasil fiquei internada por mais 2 dias para exames. Os médicos me informaram que cirurgias para retirada do baço são raríssimas, que realmente nao era o caso de retirar, mas que 7% do baço foi comprometido. Meus sintomas de dores apareceram apenas no 4º dia de viagem. 

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Engraçado, não meteram a língua, nem chamaram de mentiroso,como me chamaram ao contar uma história parecida só que na perna que passou comigo em 24/6/2013 só que em La Paz e sem doenças pré existentes, mas com sequelas pelo resto da vida. 

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