Membros Este é um post popular. Carola_RJ Postado Junho 3, 2019 Membros Este é um post popular. Postado Junho 3, 2019 Informações gerais: Sobre este relato de viagem: demorei muito tempo para terminar de escrever esse relato. Acho que demorei a digerir a viagem. Mas eu amo escrever relatos, porque é uma maneira de ajudar outras pessoas e serve como um diário pessoal. Olhando para trás, vejo que a viagem foi inesquecível. Longe de ter sido um mar de rosas, mas a experiência foi riquíssima. Se você tem curiosidade de conhecer a China, vá! Nada do que você ler aqui vai estar à altura de uma cultura tão rica e uma experiência singular que é se perder nesse país. O relato está todo dividido em tópicos, o que facilita a leitura dos pontos de interesse. Período da Viagem: 29/12/2018 à 21/01/2019 Vale a pena viajar no inverno? Amo o frio e sempre tento não ficar janeiro no calorão do Rio de Janeiro. Adoro a paisagem de inverno, gosto das roupas de inverno e acho bem romântico (na China nem tanto...). Mas, além disso, há algumas vantagens de ir para a China nessa época. Os locais estão menos cheios, é baixa temporada. As coisas são mais baratas, como hotéis e entradas. Entretanto, cuidado! O ano novo chinês ocorre entre janeiro e fevereiro, e nesse período de 1 semana fica tudo caro e cheio porque eles têm folga e tal. O frio estava tranquilo, Pequim é mais gelado, e tinha mínima de uns 3 graus negativos. Durante o dia, apesar do frio, céu azul. Hong Kong é quente, fazia uns 22 graus durante o dia. Por que viajar para a China: sou geógrafa e amo cultura, adoro sair da minha zona de conforto, amo sentir sabores diferentes, paisagens, sons, espaço construído, tudo isso. Então, a China com a sua cultura milenar sempre foi um local que me despertou curiosidade. Por acaso, vi na TV uma série de reportagens sobre o Rio Yangtsé. Esse é o maior rio da Ásia, cruza diversos locais importantes e desagua em Shanghai. Fiquei encantada com a contradição da China, o milenar dividindo espaço com tanta modernidade. Teve uma questão de Geografia do Vestibular da UERJ que mostrava o avanço do metrô em Shanghai: em 1993 simplesmente não existia metrô, hoje possui umas 15 linhas de metrô, mais o trem, mais o trem de levitação magnética, o mais rápido do mundo, que anda a mais de 400 km/h. Nos anos 1990, a China não era nada e teve esse avanço tão rápido. Essas coisas foram me despertando muita curiosidade. E como é a China: É um local para abrir a mente. É um choque cultural muito pesado. É engraçado, porque a paisagem dos prédios gigantes e toda aquela modernidade nos ilude. Por esse ângulo, parece que a China está muito ocidentalizada, está como nós. Mas, na verdade, somos muito diferentes. Gostei muito do país, é muito bonito, paisagens naturais absurdas de lindas, locais históricos incríveis, mas o “way of life” deles é bem diferente do nosso. Acho que eu teria muita dificuldade de morar na China, de se adaptar. Mas para quem gosta de conhecer cultura, de se defrontar com o diferente, é um ótimo lugar. Curiosidades / Informações importantes da China (MINHAS impressões): governo socialista: quando cheguei em Shanghai fiquei muito impressionada. Nunca tinha visto uma densidade tão grande de lojas caras juntas. Nas ruas, em qualquer shopping, qualquer lugar, tem uma loja da Michael Kors, Rolex, Gucci, Louis Vuiton, Dolce e Gabana, e por aí. Coisa que aqui no Rio, pelo menos, não tem essas lojas na rua (apesar de que tudo fugiu para os shoppings), mas mesmo em Shopping você só vai achar em um único shopping (pesquisei aqui, para ver se eu não tava exagerando e só tem no Village Mall mesmo). Eu sei que eles têm uma economia aberta, mas eu não sabia que eles estavam tão inseridos no capitalismo consumista / financeiro. Somado à isso, toda aquela tecnologia, modernidade, foi me questionando: “qual a diferença daqui para os Estados Unidos?”, “onde está esse socialismo, ou o tal lado “perverso” da implantação do socialismo?”. Mas, toda essa modernidade é só uma faceta de uma sociedade muito complexa que está se abrindo ao mercado, mas no âmbito cultural / ideológico está muito distante de nós. Em alguns lugares vi grupos tirando fotos com a bandeira vermelha, com a foice e o martelo. E pelas ruas se vê muito dessa bandeira, tão importante e respeitada quanto a própria bandeira do país. Nenhum problema das pessoas manifestarem seu apreço pelo comunismo, se elas também pudessem expressar o seu repúdio, ou se pudessem se manifestar a favor de outras ideias políticas. Não, não pode, é proibido. Aos poucos você vai vendo um país muito homogêneo. Gente, não é possível que 1,3 bilhões de pessoas pensem igual! Há uma massificação de ideias, onde não se pode contestar. câmera por todos os lados: por todos os lados mesmo. Acho que nada passa sem ser gravado. Deve ser um dos motivos para não ter problemas de violência. Reparei que no Banco não tem guarda armado, e nem porta com detector de metais. Eles não têm medo de assalto. Se a pessoa assalta, ela é rastreada e encontrada muito facilmente e tem pena de morte. não falam inglês: mesmo em hotéis, poucos falam inglês. Mas acho que isso deve mudar. Inglês é uma das disciplinas obrigatórias e mais importantes da escola. Eles estão investindo muito nisso para as próximas gerações. Inclusive, várias vezes que cruzamos um grupo de estudantes mais novinhos, eles sempre falavam “hello!” de forma muito simpática. Na muralha da China, uma menininha parou a gente e falou “ Hello! My name is Mandy, I have 7 years old” com um sorrisão, e prosseguimos num pequeno diálogo. Pode parecer bobagem estar lembrando disso, mas é que a gente levava tanto fora, que esses momentos eram marcantes. Teve uns momentos fofos desses com crianças chinesas tentando falar inglês com a gente. Motos: tem muita moto e elas não respeitam absolutamente nada; andam pelas calçadas, na contra mão, avançam o sinal, não usam capacete, colocam crianças sem segurança, colocam mais pessoas do que deveriam. Acredito que nem precisem tirar habilitação para ter uma moto. É muito poluído mesmo? Não senti diferença em respirar ou coisa assim em nenhum momento, em nenhuma cidade. Shanghai ficou todo os dias encobertos, não vi o céu em nenhum momento. Mas Pequim estava com céu azul todos os dias, céu totalmente limpo e azul. Como eu disse, a China tem muita moto, e uma coisa interessante é que a maioria delas é elétrica, é bom porque são bem silenciosas, mas não se enganem que elas são ecologicamente corretas. A maior parte da energia elétrica vem de termelétricas movidas à queima de carvão. Entretanto, eu vi muita área com geração de energia eólica, tanto no mar, quanto em terra. Parece que eles estão tentando poluir menos. 7 dias úteis por semana: Sim, tudo funciona normalmente todos os dias. E tudo fecha bem tarde. Até às 22h, tudo aberto. A gente precisou trocar dinheiro, a taxa de câmbio do hotel era bem ruim, a única opção era trocar no Bank of China (pelo o que entendi, um dos poucos lugares que pode trocar além do hotel). E… fomos em pleno domingo no banco. O banco funciona todos os dias, todos os bancos, tudo normal. Fiquei muito curiosa em saber se as pessoas trabalham todos os dias, como é o esquema de folga. Mas é muito difícil encontrar algum chinês que abra uma brecha para fazer perguntas. Som alto em todos os lugares. Não importa, avião, trem, ônibus. As pessoas usam o celular em volume alto, sem fone de ouvido. Beber água quente, quente mesmo, temperatura de chá. É muito normal chegar no restaurante e eles encherem seu copo com água quente. Às vezes, enchem com chá quente também. Na maioria dos lugares tem "bebedouro" de água com duas temperaturas: quente ou fervendo. A quente é para beber, e a fervendo para fazer cup noodles. Eles comem cup noodles em todos os lugares que você possa imaginar. Quando chegamos no aeroporto, fomos sedentos ao bebedouro. Bebedouro moderno, com a temperatura da água digital, as duas temperaturas eram 40 ou 90 graus. Sério. Cerveja quente. Até a cerveja é quente. Eu fui num Pub em Guilin e pedi para ser gelada, o cara trouxe um balde de gelo e estava prestes a colocar umas pedrinhas no meu copo. Eu coloquei a lata dentro do balde e esperei um pouquinho. Coca-Cola também é quente. Comer andando ou fazendo alguma coisa. Muito normal chegar em alguma loja e o vendedor estar comendo, e te atender com uma vasilha na mão e a boca cheia de arroz. Eles não têm esse “momento” de fazer uma refeição, de degustar a comida. Sei lá, eu amo comida. Comida une as pessoas, criam momentos de confraternização. Acho isso estranho. Nos restaurantes é normal dividir a mesa com alguém. Isso não seria nenhum problema se as pessoas não comessem de boca aberta. Eu não tô acostumada a ficar vendo a comida pulando da boca dos outros, mas depois você se acostuma. O Fabio disse que na outra vez que ele foi na China e ia jantar só com chineses, vinham as porções grandes de comida e cada pessoa ganhava seu pratinho. Sendo que para tirar a comida do prato grande, eles usam a sua própria colher que colocou na boca. Entenderam a logística? Você come junto com a saliva dos amiguinhos. Ele disse que depois se acostumou também. Macau e Hong Kong fazem só figuração na China. É China pero no mucho. Cada um tem a sua moeda própria, e um processo de imigração diferente. Os carros andam na mão inglesa. Fila não significa absolutamente nada. Vão furar fila na maior cara de pau sempre. Estão nem aí. Privadas no chão ainda são muito comuns, até no aeroporto. Ninguém se esforça para te ajudar. Ok, às vezes surge uma boa alma, mas, no geral, eles não estão muito afim, fogem de você. Barganhar preços - Que coisa chata! Nas lojas dos centros, os preços estão afixados. Mas em áreas mais do povão tem que barganhar! Não é um Aliexpress gigantesco, como a gente acha que vai encontrar. Inclusive, muitas coisas são bem mais caras que no Brasil. Muito produto importado. Engraçado, a gente vê tanta coisa made in China, e logo no China o que mais tem são coisas importadas. E é tudo que você possa imaginar, sucos, chocolates, shampoos. We chat - eles nem conhecem WhatsApp. A China está conectada pelo We Chat. Ele é mais do que um aplicativo de conversas. Ele tem função de cartão de crédito também, e você vai pagando as coisas com ele. Pagam tudo pelo celular. Nosso cartão de crédito é obsoleto aqui. Sério, em muitos lugares não é aceito. Só aceitam pagamento por qr code. Metrô e Ônibus também são pagos pelo celular, mas os turistas podem adquirir ticket para entrar. Detector de metais e segurança reforçada na entrada de todos os meios de transportes. Todas as estações de metrô tem raio x, você não consegue entrar com nada sem passar no raio x. No aeroporto você passa por umas 3 barreiras de raio x. KFC - tem em todas as esquinas. Uma febre pela China. Comer frango. Tem que ter cuidado ao pedir frango porque pode vir uma parte inusitada, tipo o pescoço ou o pé. Peito de frango é a parte mais barata e que eles mais desprezam. Iguaria é a parte com bastante pele, gordura. Juro! Tudo bem limpo. Você não vê um papelzinho no chão. Segurança - Bem seguro. Acho que nem existe assalto, tiroteio. Quase não se vê policiais armados. Na verdade, quase não se vê policiais. E os chineses? São difíceis de lidar, o jeito deles se comportarem é muito diferente do que estamos acostumados. É claro que estou levando em conta o nosso padrão ocidental de “educação”. Eles arrotam e escarram à todo o momento, em todos os lugares. Eles falam gritando, de maneira grosseira, impositiva. Mas o pior de tudo é a dificuldade de diferenciar o público X privado. Eles não têm essa noção de respeito ao próximo. Todas as viagens que fizemos, de trem, avião, ônibus, sempre tinham pessoas ouvindo música ou assistindo vídeo sem fone de ouvido, com som super alto. A criança vai batendo com o pé atrás da sua poltrona e é isso aí. Fila é algo que não existe. Eles entram na sua frente descaradamente. No trânsito é a lei do mais forte. A China se abrindo ao consumismo... rs Comprando a passagem aérea: sempre pesquiso no site do Kayak (www.kayak.com). Na minha opinião, o melhor buscador. Voando para a China: A gente escolhe o que tá mais barato. Fomos de Iberia, sendo que 2 voos foram operados pela British Airways. A British comprou a Iberia, e, com certeza, a Iberia deu uma melhorada. Mas o serviço de bordo da British foi bem melhor. Os trechos foram assim: Rio X Madrid (29/01 - 11h de voo - Iberia) Madrid X Shanghai (30/01 - 13h de voo - Iberia) Pequim X Londres (22/01 - 13h de voo - British) Londres X Madrid (22/01 - 2h de voo - British) Madrid X Rio (25/01 -11h de voo - Iberia) Como podem ver, além do stopover, a cidade de chegada e de saída da China são diferentes. Às vezes, o valor sai muito caro quando fazemos isso. Mas, isso não é sempre. É só pesquisar bem que acha por um preço bem. A China é um país muito grande, seria muita perda de tempo voltar para Shanghai. Viajar dentro da China: A China tem a maior rede de trem bala do mundo. Então, é possível ir para praticamente qualquer lugar de trem. Mas, o país é imenso. Dependendo da distância, vale mais a pena pegar um voo. Todo mundo reclama muito que os voos atrasam. Fizemos dois voos. O primeiro foi Shanghai X Hong Kong e foi super pontual, não sei se foi porque o destino era Hong Kong. O segundo foi Guilin X Pequim e atrasou 2h, e chegamos umas 1h30 da manhã. Fomos no guichê da Air China pedir um taxi gratuito para o nosso hotel, já que nessa hora não tem mais transporte público e foram eles que atrasaram. Primeiro, o pessoal da Air China mandou a gente para 50 guichês diferentes. Segundo, ninguém entendia nada muito bem de inglês. No fim, das contas, quando o cara entendeu a nossa reclamação ele RIU da nossa cara. Achou um absurdo a gente reivindicar isso. Na cabeça deles, acho que o cidadão tem apenas deveres, ter “direitos” é algo muito abstrato para eles, sabe? O cara da Air China expulsou a gente e ficou por isso mesmo. Vai reclamar com quem? Onde comprar passagem de trem: existem alguns sites que revendem as passagens. Os preços são todos os mesmos. Eles cobram uma comissão por cada passagem emitida, mas vale a pena pois é um país muito grande, e as passagens podem se esgotar. Ah! depois que compra a passagem, eles vão pedir para você enviar cópia do passaporte. E quando você chega na China, precisa ir na estação para retirar os tickets. A retirada dos tickets deve ocorrer até 1 hora antes do embarque, entretanto, talvez seja bom ir antes por causa da reserva de assentos. Tivemos que ir em assentos separados por causa disso. E, quando fomos fazer um bate e volta em Suzhou, deixamos para comprar a passagem na hora. O resultado foi que só tinha mais um assento, o Fabio teve que ir em pé! Sim, existe passagem do tipo “standing”, que você vai em pé. Era um trecho de 30 minutos só, então foi tranquilo. Site que compramos: https://www.chinaticketonline.com/ Fazer Stopover: se você não tem grana para viajar de executiva, como nós, recomendo fortemente fazer uma parada pelo menos na volta. Amo a Ásia, mas é muito longe do Brasil. Sempre serão 2 voos de umas 12h cada. Já viajei para o Japão via EUA (Houston) indo pelo pacífico, e já viajei via Europa/Oriente Médio. Das duas formas é bem cansativo, principalmente na volta, em que você já está cansadérrimo da viagem. Eu não consigo dormir no avião, então é muito cansativo. Interessante é que normalmente acrescentando essa parada o valor final sai o mesmo. Eu faço a pesquisa no site do Kayak com a opção “múltiplos destinos” e vou colocando as datas de partida voo por voo. Nessa viagem, fizemos uma parada em Madrid na volta. Ficamos 4 noites em Madrid e foi maravilhoso. O impacto de ficar 3 semanas na China foi grande. Voltar ao mundo ocidental, e num lugar tão bacana como Madrid foi revigorante. Passamos esses dias tomando vinho, comendo queijo e tapas, e relembrando das histórias da China. Internet na china: a internet é bloqueada. Não funciona Whatsapp, Facebook, Instagram, Google. Precisa baixar um VPN, e é melhor baixar quando estiver no Brasil. Eu fiz um plano de celular na Claro que libera chamadas e internet no exterior. Isso foi fundamental para facilitar tudo. Seria muito difícil o dia a dia sem internet no celular para ajudar. Como eles não falam inglês, o Google Tradutor ajudou muito. Cuidado com o Google Maps! Ele não funciona direito na China e me levou para lugar errado várias vezes. Então, por exemplo, para chegar no hotel não jogue apenas o nome do hotel no mapa, coloque o endereço que consta. Ainda assim, há riscos de ir para o lugar errado. Golpe da casa de chá, muito cuidado! O Fabio esteve na China em 2009 e passou por isso em Pequim. Nós quase fomos pegos nesse golpe em Shanghai. Com o Fabio foi assim, ele estava andando perto de um ponto turístico e uma chinesa perguntou se ele queria que ela tirasse foto. Ele aceitou e ela começou a puxar conversa, disse que queria treinar o inglês. Depois disso, ela perguntou se ele já tinha ouvido falar na cerimônia do chá, e que eles poderiam ir juntos em uma casa de chá. Ele aceitou, tomaram o chá, e quando veio a conta, veio um valor surreal, papo de mais de mil reais! Ele nem tinha esse valor na carteira, deu parte do valor e foi embora. Em Shanghai, uma garota e um garoto perguntaram se queriam tirar foto nossa, nós aceitamos. A partir daí começaram a puxar assunto. Ela disse que morava em outra cidade da China e estava trazendo seu amigo para conhecer Shanghai, e disse que eles estavam indo para uma casa de chá, se a gente não queria acompanhá-los. Eu já estava aceitando! Ela era tão fofa, tão simpática. Num local em que ninguém nos dá atenção, a gente fica animado em fazer amizade com um local. Mas o Fabio apertou meu braço e fomos embora. Fazer compras na China: acho que todo mundo fica na expectativa de ter tipo um “Aliexpress” gigante. Mas não é isso mesmo. Garimpando muito, achei uma coisa ou outra que valia a pena. No geral, é tudo do mesmo preço ou mais caro que no Brasil. Compras no Fake Market: Esse é o lugar para comprar coisas baratas. Tem muita marca falsificada, mas tem coisas legais, de boa qualidade também, é só saber garimpar. Nós fomos no Fake Market de Pequim e de Shanghai. O de Pequim é bem mais organizadinho, bonito, limpo e as pessoas mais educadas. Inclusive, compramos coisas mais baratas em Pequim. Mas, se tiver tempo, acho que vale a pena conhecer os dois. O de Shanghai tinha coisas diferentes do de Pequim. Nós passamos pouco tempo neles, fomos bem objetivos, acho que passamos apenas umas 2h dentro. Comprando celular na China: Se você comprar de uma marca chinesa, vale a pena sim. Eu comprei um celular da Xiaomi. Comprei o Mi 8 Lite por cerca de 900 reais (seria uns 2500 no Brasil). Os celulares da Mi são ótimos! Mas tem um problema, ele vem com a Rom Chinesa! Isso significa que ele vem totalmente bloqueado. Mesmo quando você chega no Brasil, não adianta, não dá para mexer em nada. Mas, e tiver paciência, isso é contornável. O primeiro passo é fazer uma solicitação pela internet para a Xiaomi para desbloquear o aparelho. Eles demoram cerca de 16 dias para autorizar (acho que é burocracia do governo chinês). Daí, você precisa deletar tudo e baixar uma rom internacional, com o auxílio de um notebook. Tem que baixar um tutorial e ter paciência. Mas dá certo. O celular tá funcionando perfeitamente. Tabela com o roteiro/hospedagem Overnight stay Daytime Date Day City Hotel City Activities 31/12 1 Shanghai Guxiang Hotel Shanghai - 01/01 2 Shanghai Guxiang Hotel Shanghai Shanghai 02/01 3 Shanghai Guxiang Hotel Shanghai Shanghai 03/01 4 Shanghai Guxiang Hotel Shanghai Suzhou Train: Shanghai X Suzhou X Shanghai 04/01 5 Shanghai Guxiang Hotel Shanghai Shanghai 05/01 6 Shanghai Guxiang Hotel Shanghai Shanghai 06/01 7 Hong Kong Airbnb Shanghai Flight: Shanghai X Hong Kong 18:30 - 21:25 - U$130 07/01 8 Hong Kong Airbnb Hong Kong 08/01 9 Hong Kong Airbnb Hong Kong 09/01 10 Hong Kong Airbnb Macau 10/01 11 Hong Kong Airbnb Hong Kong 11/01 12 Hong Kong Airbnb Hong Kong 12/01 13 Guilin Aroma Tea House Hong Kong Train: Hong Kong X Guangzhou (17:35) X Guilin (19:53) 13/01 14 Guilin Aroma Tea House Guilin 14/01 15 Guilin Aroma Tea House Yangshuo 15/01 16 Beijing Park Plaza Beijing Guilin Flight: Guilin X Beijing 21:40 - 00:30 16/01 17 Beijing Park Plaza Beijing Beijing 17/01 18 Beijing Park Plaza Beijing Beijing 18/01 19 Beijing Park Plaza Beijing Beijing 19/01 20 Beijing Park Plaza Beijing Beijing 20/01 21 Beijing Park Plaza Beijing Beijing 21/01 22 Madrid Hostal Met Madrid Madrid Flight: Beijing X Madrid 22/01 23 Madrid Hostal Met Madrid Madrid 23/01 24 Madrid Hostal Met Madrid Madrid 24/01 25 Madrid Hostal Met Madrid Madrid GASTOS POR PESSOA R$ USD Voo Rio X Shanghai / Pequim X Madrid / Madrid X Rio (Iberia) 5000 Visto 320 Voo: Shanghai X Hong Kong (Hong Kong Airlines) 568 142 Trem: Hong Kong X Guangzhou 128 32 Trem: Guangzhou X Guilin 64 16 Voo: Guilin X Beijing (Air China) 128 32 HOSPEDAGEM (para 2 pessoas) Cidade Hotel R$ USD Diárias Shanghai Guxiang Hotel Shanghai 2288 572 6 Hong Kong Airbnb 1804 6 Guilin Aroma Tea House 569 3 Beijing Park Plaza Beijing 2100 6 Total hospedagem para 2 pessoas 6761 Total hospedagem para 1 pessoa 3380,5 TOTALZÃO POR PESSOA 9588,5 Shanghai Quantos dias em Shanghai: Nós ficamos praticamente 6 dias inteiros em Shanghai e foi um exagero. É claro que isso é de cada um, pode ser que você chegue na cidade, ache incrível e queira passar 2 semanas lá, mas não foi o nosso caso. Acho que 2 dias são suficientes. Se for explorar museus, acrescente mais um dia, se for fazer bate e volta em cidades próximas, acrescente mais um dia para cada cidade. Se for na Disney de Shanghai, também acrescente mais um dia. O que achei de Shanghai: A cidade é linda, muito moderna, tudo funciona bem, tudo limpo e organizado, mas, sei lá, parece que falta alguma coisa. Teve coisa que senti falta em toda a China: lugares de socialização. Talvez esteja mal acostumada, aqui no Rio não importa a hora que eu saia na rua, vai ter botequim, bar, restaurante aberto, prostituta, evangélico, gente andando, vai ter vida. Sentia falta de cadeiras ao ar livre, na rua, para tomar uma cerveja ou um chá quente. E não dá para colocar culpa no frio, porque em diversos lugares frios isso é normal. Mas mesmo lugares fechados, indoor, não eram frequentes. Vou dar um exemplo: sair para jantar. Sobretudo quando estamos viajando (não todo dia porque não há grana para isso), acho legal sentar em um restaurante, beber algo antes, pedir uma entrada. Cara, isso não existe. O objetivo de um restaurante chinês é cumprir uma necessidade fisiológica de ingerir alimentos, não tem essa de “curtir o momento”, fazer as coisas devagar, conversar com calma. Tinha alguns restaurantes estrangeiros, pubs, mas muito caros. Fazíamos uma pausa às vezes no Starbucks, que é aquele ambiente de sempre, aconchegante mas muito caro, né. Hospedagem: a região do The Bund é a melhor para se hospedar. Tente ficar próximo da Nanjing road. Dinheiro: Trocar dinheiro no aeroporto porque o metrô não aceita cartão de crédito. A cotação do aeroporto era bem parecida com a da cidade. Traslado do aeroporto ao Centro: Shanghai tem mais de um aeroporto, mas os voos internacionais normalmente saem do “aeroporto internacional de Shanghai Pudong”. O outro aeroporto é o “aeroporto internacional de Shanghai Hongqiao”. Nós usamos o Hongqiao para voar para Hong Kong, ele é bem simples de sair/chegar, é só descer na estação que tem o nome do aeroporto. Para sair do Aeroporto de Pudong tem algumas combinações de transporte público. A gente ia descer na estação “people square” que fica bem central. Basicamente, tínhamos as duas opções abaixo: Opção 1) trem Maglev de levitação magnética até a estação Longyang - 8 min - $50 metrô: Longyang X People Square, linha 2 - 18 min - $3 à $9 Opção 2) metrô até Guanglan Road , (Subway Line 2 East Extension Line) - 43 min metrô Guanglan X People Square, linha 2 - 30 min Como podem ver o Maglev é o mais rápido, porém é caro e não vai até o Centro. Quando chegamos, estávamos muito cansados e queríamos chegar logo, então, optamos pelo Maglev. Fora isso, foi super legal a experiência de andar nesse trem. Dentro do aeroporto é tudo muito intuitivo para chegar no trem/metrô, tem bastante placas. No guichê para comprar o ticket do Maglev, tinha a combinação de maglev + metrô, e foi este que compramos. Primeiro dia / Reveillon na China: Chegamos na véspera do reveillon. Exploramos um pouco as cercanias do hotel, andamos pela Nanjing Road (andamos nessa rua todos os dias porque era praticamente na mesma rua que o hotel, da janela do quarto eu via se as lojas já tínham aberto e etc.). Descansamos um pouco no hotel porque queríamos guardar energia para a “noitada de reveillón”. Depois de muita pesquisa, de enviar e-mail para TODOS os restaurantes que têm vista para o Pudong (queria passar o reveillón vendo aquela vista maravilhosa), reservamos um restaurante italiano chamado Atto Primo. Todos os restaurantes eram bem caros, esse saia um pouco menos caro. Não tinha preço especial para aquela data, era o menu normal deles. Um drink custa uns 80 yuans, os pratos variavam de 150/300 yuans. Conseguimos uma mesa bem na janela com a vista do Pudong. A comida era boa, mas com muito pouco queijo. E quando deu 23:30, eles perguntaram se desejávamos alguma coisa a mais porque a cozinha estava fechando. Quando deu 00:00 foi meio sem graça, porque os prédios já estavam iluminados, eles só colocaram uns “happy new year”. O the bund estava abarrotado de gente, mas eles não festejaram, tudo bem normal. E o mais bizarro foi, quando deu 00:15 todas as luzes da cidade se apagaram. Acho que era um aviso “galera, vai pra casa!”. E assim, o the Bund se esvaziou, nós pedimos a conta e fomos embora. Óbvio que curtimos a noite, tomamos duas garrafas de champagne, e estávamos muito felizes de estarmos na China, uma viagem tão sonhada. Só estou contando os detalhes para ninguém ir passar revéillon em Shanghai achando que vai virar a madrugada na rua, que vai se juntar à uma multidão de pessoas festejando, porque não é assim. Reveillon no The Bund Mapa com os pontos turísticos: https://drive.google.com/open?id=1KPCWXcGxWqF51tqFebGLas3wmSnNnkrj&usp=sharing Sugestão de roteiro para Shanghai: Como disse, ficamos tempo de sobra, então fizemos as coisas com mais calma. Acordamos tarde, o que é um pecado em uma viagem, né. Você gasta uma grana para viajar, eu acho que tem que aproveitar o máximo, acordar cedo e aproveitar bem o dia. Então, vou colocar abaixo alguns locais interessantes de serem visitados. Região de Pudong -> Neste lado, há 3 construções famosas, altas, que você pode subir e curtir a vista da cidade. Não fui em nenhum dos 3, apesar de amar ver cidades do alto. Não fui porque em todo o tempo que estive em Shanghai a visibilidade estava baixíssima. Achei muito caro para não poder ver nada. As construções são: - Torre de Pérola: (Altura 468m, valor da entrada: ¥175) É o que mais me encanta. Adora essas torres, essa de Shanghai sempre foi um sonho conhecer. Mas, a partir dela é o único lugar onde você não a vê. Então, curti vê-la por fora. - Shanghai Tower: (Altura 632m, valor da entrada:¥160) É o segundo maior prédio do planeta. Ele é meio em espiral, é lindo e muito imponente. - Shanghai World Financial Center: (Altura 492m, valor da entrada: ¥140) É aquele prédio que parece um abridor de latas. Com certeza, esse é o que tem design mais diferente. Fake Market -> aproveite quando for ao Pudong para dar uma passada no Fake Market que fica na mesma direção. Nanjing road -> Andar nela de ponta a ponta, entrar nas dezenas de shoppings que têm, um mais chique que o outro. Essa rua é muito viva, é muito bom andar por ela. The Bund -> É a orla que fica do lado oposto do rio, onde você vê todos aqueles arranha-céus do Pudong. Tem que visitar de dia e de noite. Ver os prédios iluminados é uma experiência muito legal. A arquitetura dos prédios do The Bund é super diferente da outra margem do rio, é maravilhoso ver esses contrastes. Templo do buda de jade -> Olha, eu esperava mais desse templo. Não que ele não seja interessante, mas comparado à outros tempos budistas ele não é tão imponente. Ele fica pertinho de uma estação de metrô, se tiver tempo, inclua ele no roteiro. Templo Jing’an -> esse templo é bem bacana. Vale muito a pena ir. Talvez pegue um pouco de fila, mas vale a pena a espera. Parque Jing’an -> em frente ao templo de mesmo nome, tem um parque que vale a pena dar uma voltinha. French Concession -> são as áreas com resquícios da colonização europeia. Interessante de caminhar pelas ruas, ver a arquitetura. Sugiro ler esse artigo que explica bem direitinho: https://www.chinahighlights.com/shanghai/attraction/french-concession.htm Baker & Spice -> é uma rede de cafeteria estilo francesa bem aconchegante. Tem em vários lugares, fomos nela em Pequim também. People’s square ou Praça do Povo-> uma enorme área pública onde estão a Prefeitura da cidade, o Grande Teatro, um prédio de exibições e o Museu de Xangai. O parque nos domingos abriga a famosa “feira casamenteira” onde pais levam cartazes anunciando os filhos e tentando casá-los com alguém. Eu achei sensacional! Sério, era muita gente. Eu pensava que isso era zoação ou teria uma meia dúzia de pessoas, mas o negócio fica lotado. Eles colocam fotos e descrição das características dos filhos. É o tipo de coisa que só se vê na China (eu acho, rs). Nanjing road-> É uma rua apenas para pedestres que vai da People Square até o The bund. A rua tem muita loja de grife, você se sente pobre vendo aquelas coisa caríssimas. Mas também tem algumas lojas chinesas com produtos interessantes. Não comprei nada além de comida nessa rua, mas adorava ficar passeando por ela para ver as pessoas, o modo como elas andam apressado e etc. Fiquei hospedada em hotel em frente à Century Square, nessa praça, bem cedinho, tem uma galera fazendo Tai Chi Chuan na rua, muito legal. The Bund-> Ah! Que lugar maravilhoso! Meu lugar preferido na cidade. O contraste entre o moderno e o antigo é maravilhoso. Tem que visitar de dia e de noite. O the Bund fica nas margens do Rio e possui todos aqueles prédios de arquitetura europeia, e é a partir dele que você tem aquela vista espetacular de Shanghai. Waibadu Bridge-> É uma ponte de ferro que eu não fui, mas dizem que é legal. Cidade Velha de Xangai -> desça na estação de metrô Yuyuan Station, na volta fomos a pé pelo The Bund, uns 50 minutos. A cidade velha é super legal de sair andando, provar comida estranhas, entrar em lojinhas. Mas, além disso, tem duas atrações muito legais o Yu Garden, que é um jardim maravilhoso e o City God, que é um templo. Ambos são pagos. Pessoal fazer Tai Chi Chuan na Najing Road às 7h da manhã Feira dos filhos encalhados Suzhou Suzhou é uma cidade ótima para fazer um bate e volta a partir de Shanghai. Não compramos as passagens antecipadamente, mas super recomendo!!! Fomos para a estação de trem, e depois de muita gente empurrando, furando fila (fila não significa absolutamente nada), vimos que não tinha duas passagens sentadas. Na hora, a gente entendeu que não tinha duas passagens em assentos juntos, mas depois vimos que que uma passagem era sentada e a outra era para ir em pé. Muito difícil a comunicação, absolutamente tudo no ticket escrito em Mandarim. Não sei como, achamos o trem e o vagão, pelo menos. Trem super sofisticado, mas eles desconhecem a diferença do público/privado. Todos assistindo vídeos no celular com som altíssimo (a vontade era colocar Anitta no último volume do celular), comendo e arrotando (super normal). Tinha um assento vago na fileira atrás da minha, mas o cara do lado colocou uma bolsa em cima SÓ PARA NINGUÉM SENTAR! Depois, de um tempo, meu marido pediu na cara de pau, e sentou. Chegamos em Suzhou. Estação de trem gigante, super moderna, bonita, mas….Tudo escrito em Mandarim! Saímos da estação na esperança de ter alguma placa, alguma luz, mas nada. Fomos pedir informação em um hotel perto da estação. A funcionária não falava nada além de Mandarim, mas era esperta e nos ajudou com o tradutor do celular, assim conseguimos nos localizar. Eu já tinha visto que havia um ônibus meio que de turismo, que deixava nos pontos turísticos, tipo esses hop on hop off (que eu acho um sonífero, mas em uma situação dessas é conveniente), então consegui localizar onde pegá-lo. Site do ônibus que faz esse tour: http://www.0512hx.com/ É assim esquisito mesmo! está tudo em Mandarim, mas você pode pedir para o Google traduzir. Eu tenho o panfletinho, mas está todo em Mandarim também. O que dá para entender é que o ônibus sai de 30 em 30 minutos. Suzhou não é uma cidade grande para os padrões chineses mas tem uma infra-estrutura muito boa. A sensação é de que o governo colocou tudo abaixo e construiu tudo novinho há pouco tempo. Só a estação deve ser maior que o Galeão com trem-bala para toda a china, e se conecta com as 4 linhas de metrô novíssimas. Essas linhas passam meio longe dos pontos turísticos. A gente acabou pegando na volta (depois que entendemos onde ficava) mas tivemos que andar bastante. Ah! A cidade é linda. É patrimônio histórico e cultural da Unesco. Ela é famosa por ser cortada por muitos canais e por isso é chamada de "Veneza" da Ásia. Não concordo com o apelido, mas valeu a pena a viagem. Locais interessantes: Lion Grove Garden- Tiger Hill- Beisi Ta Pagoda Humble Administrator’s Garden Panmen Gate Guanqian Jie (uma rua de comércio) Lindos canais de Suzhou Tiger Hill (o prédio tá inclinadinho) Beisi Ta Pagoda Hong Kong Entrada em Hong Kong: se você estiver vindo do Brasil, sem passar pela China, não precisa de visto. Mas, quando você vem da China, tem uma fila específica, mas você passa pelo controle de passaporte na entrada e na saída. Muito importante! Se você for visitar China e Hong Kong tem que pedir o visto de dupla entrada na China. Como Hong Kong ficou no meio do roteiro, a gente levou dois carimbos de entrada na China. Hospedagem: sugiro se hospedar perto da Nathan Road. Ficamos próximos da estação ‘Tsim Sha Tsui” e foi perfeito. Fizemos praticamente tudo a pé. Mas, preparem os bolsos. Hospedagem em Hong Kong é um absurdo. Ficamos em um Airbnb, e mesmo assim não foi nada baratinho. Gente, o prédio do Airbnb era assustador, se eu não estivesse em um país que todos dizem que é mega seguro, eu não teria conseguido dormir lá. Era um prédio com lojas comerciais embaixo e “apartamentos” em cima. na verdade, são quartinhos. Mas depois descobri que no meio daquelas portinhas que levam à quartinhos tinha até vários hostels naquele prédio. Ou seja, o padrão de prédio é assim mesmo. Tudo muito apertado, muito cheio de gente. Os corredores eram muito feios também. O nosso quartinho não tinha nem janela, mas era limpinho. No fim, deu tudo certo. Traslado Aeroporto X Centro: tem a opção de ir de metrô ou de ônibus. Quando chegamos, já tinha um ônibus prestes a sair e a passagem era mais barata. Fomos de ônibus, aqueles ônibus estilo inglês, de dois andares, com wi-fi. Foi super tranquilo. Impressão de Hong Kong: é China, pero no mucho. Tirando a aparência das pessoas, não tem nenhuma semelhança com o resto da China. Isso foi muito curioso, não imaginava que o comportamento deles fosse tão diferente. Curiosidades: Mão inglesa Moeda: dólar de Hong Kong Internet boa e desbloqueada Ônibus de dois andares, estilo Londres Chocolate é muito barato. Compre Lindt! A densidade demográfica é absurda, os prédios são muuuuito altos. Eles aproveitam todos os espacinhos. Por exemplo, o shopping Elements está localizado nos 3 primeiros andares de um condomínio (8 torres, com uns 60 andares de apartamentos cada um), abaixo do shopping tem uma rodoviária, no subsolo uma estação de metrô, e no outro subsolo uma estação de trem-bala com trens para todo o país (não sei bem se é nessa ordem exata, mas é tudo isso no mesmo lugar) Ah, e nesse shopping fica a entrada para o sky 100, aquele prédio com observatório. Bom para comprar eletrônico (foi um erro meu comprar meu celular Xiaomi em Pequim, se tivesse comprado em Hong Kong teria vindo desbloqueado, o que facilita as coisas) Essa foto de cima é do Shopping Elements, com os edíficios, e têm o metrô, rodoviária, trem bala... Disneyland Hong Kong: podem me julgar, gastei um dia indo na disney siiiiimmmm!!!! : -) Eu sempre acho que isso é errado: ir para a Ásia, um lugar tão longe e caro, e gastar um dia em um parque que tem nos Estados Unidos, que é mais perto e acessível. Mas, não foi bem planejado. A gente andava meio estressado com os percalços da viagem e vimos que tínhamos um diazinho de sobra. Pensamos em ir na Disney de Shanghai, que foi inaugurada a menos tempo, mas parece que ela fica bem mais lotada. Fora que Hong Kong é mais quente, então achamos que daria para aproveitar mais. Compramos os tickets na bilheteria, lá no mesmo dia, fomos dia de semana, acho que isso contribuiu para estar bem vazia. Foi muito legal, quase não tinha filas, deu para aproveitar muito os brinquedos. E é muito tranquilo de ir, tem uma linha de metrô que leva para o parque. Macau: fazer um bate e volta em Macau é super conveniente. Demora cerca de 50 min de ferry até Macau. Sugiro ir bem cedinho para aproveitar bem Macau. Lembrando que Macau tem uma moeda própria! Tem que trocar algum dinheiro no terminal. Adorei conhecer Macau. Os rastros da colonização portuguesa são muito fortes: placas escritas em português, avisos sonoros dos ônibus em português, pedras portuguesas nas ruas, pastel de nata. A gente se sentiu em casa, foi uma delícia. Mas não vai pensando que o povo fala português, porque ninguém fala! Na verdade, não entendi porque TODAS as placas têm tradução para a língua portuguesa se as pessoas não falam. Mas, de qualquer forma, é muito legal. Atividades legais em Hong Kong: Orla de Tsin Sha Tsui para ver o lindo pôr do sol e para ver o Symphony of lights , um espetáculo de luzes que ocorre todos os dias às 20h. The Peak - subir pelo funicular ( the peak tram) ver a cidade do alto. É legal de noite também. Andar pela Nathan Road - um monte de lojinha legal Hong Kong Park - fazer uma caminhada Shopping Elements - é o shopping todo integrado que falei sobre nas curiosidades Sky100 Observatory (o 4o prédio mais alto do mundo) - eles te dizem qual a visibilidade do dia. Infelizmente, estava muito baixa e decidimos não subir. Se der sorte de estar com boa visibilidade, deve ser legal. Garden of stars Parque Kowloon Canton Road Mercado Noturno da Temple Street Ilha de Lantau - é uma atividade de dia inteiro. Foi o passeio que mais curti em Hong Kong. Você tem que pegar um teleférico gigante para chegar lá. A pior parte foi a fila do teleférico que estava gigante. A dica é: compre antecipadamente! Outra coisa, se quiser economizar, leve um lanche porque comida na Ilha é bem cara! Uma parada maneira é ir de trilha, vi muita gente indo e acho que deve ser irado. Lá na ilha em o Buda sentado gigante, maravilhoso e o monastério Po Lin que é incrível Templo dos 10 mil Budas de Hong Kong - Não fui, mas parece ser muito interessante. Ilha de Lantau - O Grande buda sentado Vista da orla de Tsi Sha Tsum. O tempo ficou feio assim direto.... : -( Visto do The Peak - também tudo encoberto Guilin Gente, eu amei Guilin! Que cidadezinha maravilhosa! Vale muito a pena mesmo ficar uns dias em Guilin. Atrações de Guilin: Pagodas gêmeas (sun and moon): tem que ver de dia e de noite Montanha do elefante: é lindo, é legal ver de longe e ir até lá pertinho Bate e volta para Yangshuo - algumas pessoas pernoitam em Yangshuo, mas eu acho que um passeio bate e volta já é o suficiente. Fiz as contas para ver o quanto dava para ir por conta própria, mas conclui que valia mais a pena fechar com agência mesmo. Fechamos o passeio no hotel, acredito que todos os hoteis já possuam esses convênios com agência de turismo. O passeio dura o dia inteiro e funciona assim. Você vai de ônibus até um terminal de barco. Lá, pega um barco que vai passeando pelo rio Li. O rio Li é maravilhoso, a paisagem é muito linda mesmo. É nesse passeio de barco que você vai ver a paisagem que ilustra as notas de 20 yuans. É realmente um cenário único. No passeio, está incluso um almoço no barco. Eu não curti nada o sabor da comida, nem consegui comer tudo. Aí, chegamos em Yangshuo, e temos algumas horinhas para andar pela cidade. Depois, voltamos para Guilin de ônibus. A cidade de Yangshuo é bem bonita, eu imaginava algo mais rural, fiquei chocada quando vi Mc Donalds, KFC, Starbucks… rs Mas, o passeio é imperdível! Reed flute cave - fizemos por agência de turismo. Fizemos as contas, e não valia a pena pegar taxi e ir por conta própria. Não fica muito longe do Centro, e o tour dentro da caverna demora uns 40 minutos. Mas é maravilhoso! Eles têm um jogo de luzes dentro da caverna que com o reflexo da água, cria uma paisagem incrível. Eu amei esse passeio. Vai tomar umas 2 horinhas do seu dia apenas. Longji Rice Terraces - não fomos nos terraços de arroz pois não estava na época, mas dizem que é lindíssimo. Caverna - Reed Flute Cave Passeio de barco em Yangshuo Pequim Hospedagem: Na prática, qualquer lugar com um metrô perto pode ser interessante. Fiquei hospedada e gostei muita da região nos arredores da Cidade Proibida. Por ali, você consegue fazer muita coisa andando, tem metrô e muitas opções para comer. Indo para a Muralha da China: É a cereja do bolo, né? Como queria conhecer essa muralha! Não existe uma localização específica da muralha. Juntando todos os trechos, todas as ruínas, parece que tem a extensão da metade da circunferência da Terra. Impressionante. Em Pequim, existem dois trechos mais famosos Mutianyu e Badaling. Os dois possuem teleférico para subir. Fomos por Badaling, porque dava para ir por conta própria, de trem. Indo de por conta própria para Badaling / Muralha da China: além de ser absurdamente mais barato (economizamos uns 350 yuans cada, em relação ao preço que é cobrado pelas empresas de turismo), prefiro andar de metrô/trem do que de ônibus. Passo mal em ônibus, me dá enjoo. Fora o risco de pegar engarrafamento. E é bom fazer as coisas no nosso tempo. Se achamos legal, ficamos mais tempo, se não gostamos vamos embora. Como chegar na muralha de transporte público. - pegar o metrô e descer na estação Huoying da linha 13 (passagem 5 yuans). Do Centro de Pequim até esta estação demora uns 45 minutos. - na estação Huoying, procurar a saída G4 que vai para a estação de trem Hu da linha S2. (Passagem 6 yuans) Dica: quando sair da estação Huoying e chegar na rua, vire para a direita. Não prestamos atenção e viramos para a esquerda. Logo vieram muitas pessoas querendo nos oferecer taxi, ônibus para Badaling. Eles mentem, dizem que não tem mais trens, e te informam a direção errada da estação para te deixar perdido. Horário de saída dos trens: tente ajustar seu horário para coincidir com o horário de saída dos trens. No dia que fui (quinta) se eu perdesse o trem das 09:09, teria que esperar o próximo até 11:32. Ou seja, não saem trens a toda hora. Dica: comprar o "smart card" do metrô. Ele custa 40 yuans, mas vem com crédito de 20 yuans. Parece que se devolver, você ganha os 20 yuans de volta. Ele é um cartão recarregável e serve para o metrô e para esse trem para Badaling. Vale muito a pena para não ter que ficar na fila enorme para comprar os tickets. Obs: isso foi em janeiro de 2019. Parece que os trens para Badaling saem da estação Beijing North. Não entendi se mudou definitivamente para a estação Huoying ou se está fazendo obras na estação Beijing North. Informe-se no hotel antes. Eu peguei informações nesse site aqui: https://www.tour-beijing.com/blog/beijing-travel/how-to-visit-great-wall-by-train Outros locais imperdíveis: Museu de História da China: Entrada gratuita! Gente, o museu é sinistro! Assim, é meio que para mostrar o quão “maravilhosos” eles são, e realmente conseguem nos deixar boquiabertos. Vale a pena a visita Praça da paz celestial Mausoléu do Mao Tse Tung Cidade Proibida - é gigante, lotado e muito interessante. Vá com calma. Parque Jingshan Parque Beihai Templo do céu. Palácio de verão Rua Wangfujing Pequim é linda e esse céu azul foi um presente! Repare que as últimas fotos foram com o celular chinês adquirido na viagem... rs 12 Citar
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