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Budapeste

Deslocamento Viena-Budapeste: Houve uma pequena-grande confusão. Compramos uma passagem de trem pela empresa MAV pela internet, com antecedência (como fizemos com todas as outras). Porém, para passagens internacionais, a companhia não deixava imprimir o ticket de casa; era necessário imprimir em uma de suas máquinas na estação de trem. E esse foi o grande problema: não havia nenhuma máquina dessa empresa na estação de trem de Viena! A MAV só tem máquinas na estação de trem de Budapeste, que era justamente aonde queríamos chegar. Ou seja, só pode comprar passagens de trem por essa companhia quem estiver em Budapeste pra conseguir imprimir os tickets na estação. Só que essa informação não havia no site, ao menos de forma clara. Entramos em contato com a empresa, mas tudo o que ofereceram foi um voucher pra usar depois, o que não teve nenhuma utilidade pra nós obviamente. Ficamos no prejuízo de €28 (€14 por pessoa).

O jeito então, era acharmos outra alternativa pra irmos de Viena à Budapeste. O melhor custo-benefício foi irmos de ônibus, pois não tinha muita diferença em termos de tempo de viagem e conforto, comparado com o trem, e o preço era bem melhor (€12,80 por pessoa). porque a passagem de trem no dia já estava bem mais cara. Pesquisamos os horários na internet e compramos as passagens na rodoviária um pouco antes da viagem. Bem fácil e prático. Tinha água, TV  em cada assento, fone de ouvido. A viagem foi super confortável e tranquila.

Chegando em Budapeste: Tivemos mais uma emoção. O local onde desembarcamos não era uma rodoviária, era tipo um terminal numa área bem esquisita e deserta. Tinha uma estação de tram do lado e uma lojinha onde vendia tickets do tram. Só que chegamos em Budapeste somente com euros, como fizemos em Praga também. A gente imaginava desembarcar numa rodoviária, onde certamente teria casa de câmbio. Só que neste terminal não havia nenhuma casa de câmbio e a lojinha só aceitava moeda local. Tentamos pedir um Uber, mas não havia nenhum carro disponível na região (péssimo sinal, né?!). Começamos a ficar realmente tensos com a situação. Resultado: demos o primeiro e único calote na nossa Eurotrip. Entramos no tram, sentamos e torcemos pra não aparecer nenhum fiscal no caminho. Ficamos o trajeto inteiro tentando mostrar naturalidade, mas morrendo de medo de passar uma bela vergonha e tomar um esculacho em húngaro. Mas no fim deu tudo certo: chegamos rápido e a salvo na hospedagem que reservamos.

DICA: Pesquisem bem sobre o ponto de desembarque. Ali onde descemos, não era o ponto final, que certamente devia ser na rodoviária. Mas quando pesquisamos vimos que ali seria um ponto mais próximo da nossa hospedagem. Só que não problematizamos como seria descer num local que a gente não conhece e deu ruim. Outra coisa, se não tiver certeza que vai chegar no aeroporto, estação de trem ou rodoviária, troque um pouco de dinheiro na moeda local antes de chegar na cidade. Isso teria nos evitado muito stress.

Câmbio: A moeda oficial de Budapeste é o florim húngaro (HUF). Na rua do apartamento onde ficamos tinha uma casa de câmbio, chamada Money Exchange,  que tinha uma ótima cotação, mas sempre tinha bastante fila lá. Ao lado dela havia um banco que tinha uma cotação competitiva e não tinha fila quase que nenhuma. Então optamos por trocar no banco mesmo, porque tempo também é dinheiro! Na época pegamos a cotação de €1 = 314 HUF.

Hospedagem:  A cidade é dividida em dois lados: Buda, que é a parte montanhosa e Pest, que é a parte plana da cidade. Ficamos hospedados no lado de Pest, onde tem a maior parte dos pontos turísticos e mais opções de bares e restaurantes também. Alugamos um apartamento excelente (Holly Cow Budapest Center Apartment) pelo airbnb. Super aconchegante, limpo, confortável, bem equipado, silencioso à noite e uma localização maravilhosa. Fizemos muita coisa à pé e tinha estação de metrô e ônibus super perto. Também havia comércio farto no entorno, mercado, restaurantes. Recomendo bastante essa região. Valor da diária: €50 casal. Infelizmente, acho que o apto não está mais disponível, porque tentei procurar o link no site e não consegui encontrá-lo.

Transporte na cidade: Compramos um ticket de 72h no metrô, por 4150 HUF (= €13), que vale pra todos os transportes públicos: tram, metrô e ônibus. O tram foi o transporte que mais usamos; corta bem a área turística da cidade, então foi bem tranquilo. Além disso, ali na região onde ficamos tinha estação de metrô e várias opções de ônibus.

OBS: Esse ticket só não inclui a passagem de ônibus para o aeroporto.

 

Gastos casal - 3 dias:

Hospedagem: €150

Alimentação: €193 (60.500 HUF) - média €64/dia (ou 20.200HUF/dia), incluindo itens do mercado pro café-da-manhã que não tínhamos na nossa hospedagem.

Atrações turísticas: €321 (100.700 HUF) - média de €160/dia (33.600 HUF/dia)

Transporte: €32 (10.100 HUF)

Compras: €33 (10.300 HUF)

 

DIA 11 (1º dia em Budapeste)

Depois do perrengue da chegada à cidade, chegamos no apartamento (que aliás era super aconchegante) e deixamos nossas bagagens. A primeira missão foi trocar dinheiro (🙏)! Depois compramos o passe do transporte e fomos comer alguma coisa, porque já passava da hora do almoço e estávamos famintos. Comemos uma pizza ali perto para não perdermos tempo.

Era um dia frio e chuvoso então, decidimos ir até o Parlamento Húngaro para tentar fazer o tour guiado (para ficarmos num lugar fechado e quentinho). Mas adivinhem? Muita gente teve a mesma ideia! Estava lotado e não havia mais ingressos pro dia. Se quiser pular essa parte da fila e da possibilidade de não ter mais ingressos quando chegar a sua vez, é possível comprar antecipadamente pela internet. Na bilheteria do local isso não é possível. Foi o que fizemos, para garantirmos a visita e nos pouparmos de ter que madrugar na bilheteria em outro dia.

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"Nosso" apartamento aconchegante.

 

Dali partimos pro Mercado Central de Budapeste, mas chegando lá descobrimos que ele fecha mais cedo às segundas, às 17h (nos outros dias fecha às 18h; mas no fim de semana tem outro horário específico. É bom consultarem antes). Como já estava perto das 17h, várias barracas já estavam fechadas e os restaurantes também. Só restavam algumas barraquinhas de comida abertas, no andar de cima, e algumas com produtos locais, suveniers, artesanato, essas coisas. Compramos uma comida típica com repolho (esqueci o nome desse prato), que eu particularmente não gostei (mas não sou fã de repolho) e compramos umas coisinhas de lembrança. Adoro comprar artesanatos/produtos locais!

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Entrada do Mercado Central de Budapeste

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Perto do horário de fechar, vazio e com várias barracas fechadas.

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Comida típica com repolho 

 

Caminhamos pelo entorno do bairro onde estávamos (centro turístico de Pest, como falei antes), até que chegamos à Sinagoga. Apesar do preço ser bem salgado, decidimos entrar. Tem tour guiado incluso, disponível em várias línguas e havia acabado de começar um quando entramos. Inicialmente, nos juntamos ao grupo do inglês, mas como achamos o guia meio devagar, mudamos para o grupo do espanhol. E o guia estava mais devagar ainda (rs), ele claramente ainda estava aprendendo a falar a língua e se enrolava no vocabulário. Por fim, decidimos fazer a visita por nossa conta mesmo.

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Sinagoga

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Sinagoga

 

À noite fomos em um bar de jazz (mais um presente de casamento que ganhamos), o Budapest Jazz Bar. Jantamos, tomamos uma boa cerveja e assistimos o show de jazz por um telão do restaurante. Pra entrar na área do show era uma pequena fortuna e não poderíamos comer. Então juntamos a fome com a vontade de economizar e ficamos do lado de fora mesmo. O ambiente era legal de todo modo. Pra comer, pedimos comidas húngaras clássicas: frango com páprica e sopa de goulash. Estava tudo bem gostoso.

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Frango com páprica - Budapest Jazz Bar

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Sopa de Goulash - Budapest Jazz Bar

 

Gastos do dia:

  • Tickets metrô 72h: 4.150 HUF p/ pessoa
  • Pizza: 1.020 HUF 
  • Compras mercado municipal: 10.300 HUF
  • Comida mercado municipal: 2.640 HUF
  • Entrada Sinagoga: 4.500 HUF p/ pessoa
  • Jantar no Budapest Jazz Bar: 8.670 HUF (casal)

DIA 12

Começamos o dia com uma das principais atrações de Budapeste: o Castelo de Buda. Para isso, pegamos um tram até o lado de Buda e descemos numa praçinha, próxima à ponte das Correntes.  

O Castelo fica no alto de uma colina, à beira do rio Danúbio, o que nos proporciona uma vista incrível da cidade. A região é chamada de distrito do Castelo, que começou a ser construída desde o período medieval, sofrendo várias destruições e reconstruções ao longo do tempo. Atualmente, o Castelo de Buda é Patrimônio da Humanidade pela UNESCO e abriga dois museus: o Museu da História de Budapeste e a Galeria Nacional da Hungria. Essas atrações são pagas, mas conhecer o distrito e andar por toda a área externa do complexo do Castelo (pátio, jardins, esculturas) é totalmente gratuita e aberta ao público a qualquer hora.

Para subir até a colina do Castelo existem várias opções: de furnicular, à pé pela ladeira que fica ao lado do furnicular, subindo pela escadaria ao lado da Ponte das Correntes ou de shuttle turístico, um mini-ônibus (na verdade me lembra mais um carrinho de golfe) que circula pelo distrito. Como o furnicular estava com uma fila enorme (afinal, finalmente não chovia na cidade) e como mais tarde iríamos subir outra colina (e eu precisava poupar meu quadril porque estava com dores), decidimos pegar o shuttle. Tem algumas empresas que prestam o serviço; elas ficam bem na praça em frente à subida para o Castelo. Nós compramos com a Official Budapest Castle Bus. Na hora, fiquei com total impressão de que era algo do estilo "pega turistas", mas era o que me restava de alternativa. Mas, de verdade, achei que valeu a pena. Funciona como um 'hop-on, hop-off', com várias paradas por todo o distrito. Passava regularmente, a cada cerca de 5 minutos, e assim, conseguimos percorrer por todo os distrito do Castelo com tranquilidade.

Assim que subimos, caminhamos direto para a área do Castelo e nos deparamos com um mirante com uma vista de tirar o fôlego. Essa cidade é encantadoramente linda. Aliás, são vários mirantes, ângulos e monumentos. Reserve Ao menos um turno inteiro do seu dia pra poder explorar bem o local.

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Decidimos não entrar nos museus porque há dias não tínhamos um dia menos frio e sem chuva. Queríamos mesmo era aproveitar as áreas abertas. Fomos então percorrer pelo distrito, por entre suas ruas e construções charmosas. Chegamos até a Igreja Matias, que leva esse nome por ter sido reformada no reinado de Matias Corvinos, no fim dos anos 1400, e por ter sido o local de seus dois casamentos.

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E por fim, o Bastião do Pescador, um dos cartões postais de Budapeste. Você pode comprar um ticket pra entrar na Igreja e no Bastião. Mas programe-se pra fazer isso cedo, porque a fila pra comprar os ingressos é enorme. É sem dúvida o lugar mais cheio de turistas de todo o distrito do Castelo. Admiramos ambos só por fora mesmo, o que já foi maravilhoso. A vista de Peste ali do Bastião do Pescador é linda (minha preferida!), além da própria construção ser incrivelmente imponente. No pátio externo do Bastião, a fome apertando, sentimos um cheirinho delicioso, era o famoso Kürtőskalács (não faço ideia da pronúncia disso) ou em inglês,  Chimney (igual ao Trdelnik de Praga). Comemos um tradicional, bem fresquinho e quentinho. Uma delícia!

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Dali pegamos novamente o shuttle para a última parada: os jardins do Castelo. Contemplamos um tanto o lugar e paramos pra almoçar por ali. Escolhemos um restaurante chamado Marvelosa, ainda no lado de Buda, perto da ponte das Correntes. Além do ambiente bem aconchegante, a comida estava deliciosa, com destaque para o pato que meu marido pediu. Divino!

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Atravessamos a ponte das Correntes até Peste, só pela experiência mesmo, e depois pegamos um tram até a Citadella. 

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A Citadella é uma antiga fortaleza húngara, que fica no alto da colina de Gellért, no lado de Buda. É possível subir à pé ou de carro. Obviamente, ficamos com a primeira opção. Subimos pelo lado das Termas de Gellért, mas parece que tem um caminho mais curto próximo à ponte Elizabeth (não sabíamos desse detalhe). Vale a pena ir com calma e disposição porque tem várias trilhas e mirantes. No ponto mais alto da colina, no mirante principal, fica a Estátua da Liberdade, um monumento em homenagem aos soldados mortos na época da libertação e independência da Hungria. Além disso, tem uma vista panorâmica da cidade belíssima. Uma opção interessante é subir próximo da hora do pôr-do-sol, quando a cidade começa a se iluminar.

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Nosso pôr-do-sol não foi no alto da colina, mas também foi num lugar privilegiado: num passeio de barco no rio Danúbio: super recomendo! Esse foi um presente de casamento especial que ganhamos da minha mãe. O jantar estava incluído no passeio, com direito a uma garrafa de espumante. Comida boa, buffet livre, com bastante variedade. Apos o jantar, compramos mais uma garrafa de espumante e ficamos na parte de trás do barco, na areaexterna, curtindo esse anoitecer lindo. Também tinha um quarteto tocando ao vivo no barco, deixando ambiente ainda mais gostoso.

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Pegamos o tram de volta e caminhando até o apartamento, passamos pela Basílica de São Estevão também iluminada. Ela fica ao final de uma rua basicamente de pedestres (passa carro somente em alguns horários do dia), onde tem vários restaurantes/bares.

 

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OBS.: Compramos o passeio de barco no cartão de crédito (não queríamos correr o risco de não conseguir fazê-lo no horário do pôr-do-sol). Nesse dia, fomos retirar os tickets na bilheteria. A princípio o passeio seria somente no dia seguinte, mas na hora nos ofereceram antecipar para embarcar naquele momento, pois havia sobrado vaga. Não pensamos duas vezes e aceitamos. Foi ótimo, porque além do dia estar lindo, no dia seguinte, ficamos mais livres pra fazermos outras coisas.

 

Gastos do dia:

  • Café-da-manhã: 4.380 HUF (casal)
  • Ônibus castelo de Buda: 2.400 HUF p/ pessoa
  • Mercado: 1.730 HUF
  • Almoço: 9.650 HUF (casal)
  • Chimney castelo: 1.500 HUF 
  • Cruzeiro com jantar: 40.300 HUF (casal, jantar, mais uma garrafa de espumante)

 

DIA 13

Visita guiada pelo Parlamento Húngaro, essa foi a nossa primeira atração do dia. São vários grupos guiados com opções de línguas variadas. Nós escolhemos fazer o tour em espanhol. O Parlamento é tão imponente por dentro quanto o é por fora. Escadarias, tapetes vermelhos, pinturas, esculturas e ouro (muito ouro), são as principais características do lugar, que até parece um palácio. Essa é a casa da Assembléia Nacional da Hungria há bastante tempo. É lá que fica também a Coroa Sagrada Húngara, guardada a sete chaves no Hall do Domo e com direito a uma troca de guardas só pra ela. Outro ponto de destaque da visita é o Old Upper House Hall, que era a antiga sede das plenárias da Assembléia Nacional, mas hoje é usada apenas para reuniões pelos parlamentares. Apesar do preço salgado, a visita vale a pena pra conhecer além do local, um pouco da história da Hungria. No final da visita, ainda tem uma pequena exposição sobre a história do Parlamento. Nós nem pensamos duas vezes, porque ganhamos esse passeio de presente de casamento.

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Escadarias centrais do Parlamento

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A coroa e seus guardas

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Antessala

 

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Old Upper House

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Teto da Old Upper House

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Próxima parada: Basílica de São Estevão. A princípio essa visita na lista de presentes virtual do casamento, mas estava no nosso roteiro. Como minha tia nos deu de presente a entrada pra Catedral de Notre Dame e, infelizmente estava fechada por conta do incêndio, "remanejamos" esse presente pra visita dessa Basílica ;=).

A Basílica leva o nome do primeiro rei da Hungria e fundador do país, que virou santo após sua morte. O interior da Basílica é bem bonito e sua visita é gratuita. Mas para subir na torre é preciso pagar uma entrada. Lá de cima tem-se uma vista panorâmica da cidade e agora do lado de Peste, é possível ver Buda de cima.

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Saindo de lá estávamos morrendo de fome e finalmente fomos usar mais um de nossos presentes: provar comidas típicas no mercado municipal. Dessa vez, fomos na hora certa pro Mercado Central. Vejam a diferença no movimento do lugar.

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Sentamos num restaurante que havíamos pesquisado, o Fakanál, que fica no segundo andar do Mercado. Você pode sentar na parte interna, fechada ou na parte externa do mesanino, com vista pro primeiro andar. A gente sempre prefere os lugares abertos. O restaurante funciona no estilo bandejão. Tem várias opções de comidas típicas, você escolhe o que quer e o garçom vai colocando no seu prato. É uma ótima maneira de experimentar as comidas locais. Preço razoável e comida gostosa.

Saindo do restaurante providenciamos uma sobremesa em uma das barraquinhas do Mercado. Afinal, ainda faltava experimentar uma comida bem típica de Budapeste: o lángos. É uma massa frita que tem na versão salgada ou doce, a depender da cobertura que escolhe. Como estávamos na hora da sobremesa, pedi um com cobertura de morango com nutella. Delicinha.

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De barriga cheia, tiramos a tarde pra relaxar em grande estilo em uma das Termas de Budapeste. Essa definitavemente é uma atração imperdível na cidade. Nós escolhemos as Termas de Szechenyi depois de muita pesquisa e não nos arrependemos nem um pouco. Só não posso fazer nenhuma comparação porque não visitamos outras.

Tem várias opções de entradas. Nós escolhemos a que incluía apenas um armário pra guardar nossas coisas e nos atendeu perfeitamente. Esse armários ficam em vestiários coletivos e são trancados e abertos com a pulseira que recebe na entrada. Pra quem prefere mais privacidade, existe uma entrada (mais cara) que inclui um vestiário individual. Também existe diferença no preço dependendo do horário que você vai. Nos primeiros horários da manhã é mais barato um pouco. Mas tem a desvantagem do spa de cerveja ainda não estar aberto (que aliás também indico). Logo que entramos alugamos um par de toalhas (eles oferecem roupões também, mas não achamos necessário).

Apesar de à tarde a Terma ficar mais cheia de gente (talvez no verão seja insuportavelmente cheia, mas não foi o nosso caso), é maravilhoso ir relaxar nessas águas quentinhas depois de um dia cheio de passeios. Foi muito revigorante e relaxante, ainda mais depois da semana anterior que passamos dias de muito frio. Existem várias piscinas nas Termas, com temperaturas variadas. Algumas parece até que não vai conseguir entrar de tão quente, mas depois que o corpo acostuma é só alegria. Começamos primeiro pela piscina da área externa e depois entramos pra explorar a parte interna. São muitas as opções! Tentamos experimentar todas (não lembro se conseguimos), mas as que tinham águas mais frias (eram raras), não ficávamos muito tempo não, rs.

Caminhando pela parte interna descobrimos o tal Spa de cerveja. À primeira vista, nos pareceu besteira, e uma ostentação desnecessária. Mas pouco tempo depois, decidimos nos dar esse presente, afinal, era lua-de-mel, licença poética total pra algumas extravagâncias nesse mochilão. E olha, amamos! Valeu cada centavo. Esse spa é basicamente uma banheira pra duas pessoas cheia de componentes da cerveja na água (explicaram o efeito benéfico para a pele e cabelos de cada um, mas confesso que não prestei tanta atenção) e o principal, uma torneira de chopp ao lado pra você degustar à vontade, o máximo que conseguir em 45 minutos. Bebemos o mais rápido que conseguimos e no final já estávamos pra lá de alegres.

Depois do spa voltamos pra piscina princiapal pra curtir o sol se pondo lá fora. Só teve um detalhe, sair da piscina depois o sol caiu foi sofrido. Um frio desgraçado. Saímos correndo (literalmente) pro vestiário. Aliás, lá tem chuveiros disponíveis e também tipo um secador de roupa pra tirar o excesso de água e uns saquinhos plásticos pra não molhar tudo na sua mochila depois. Foi bem útil. Eu inclusive aproveitei pra secar um pouco o cabelo também, rs. 

Itens pra lembrar de levar pras Termas: chinelos, shampoo /creme de cabelo, pente (eu esqueci todos esses itens do cabelo e ficou imaginem como ele ficou maravilhoso), toalhas (se quiser economizar espaço na mochila pode alugar lá), roupas íntimas limpas (sempre bom, né?!). Acho que o essencial é isso.

DICA: Aconselho reservar uma tarde inteira para conseguir aproveitar as Termas com a calma que elas merecem. Não deixe nada planejado com horário marcado pra depois, porque certamente você vai querer ficar mais tempo do que planejou e das duas uma: ou vai chegar atrasado ou vai ficar com gostinho de quero mais.

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Para fechar o dia, fomos conhecer um ruin pub, uma recente tendência da cidade. Eles transformam ruínas em bares. Conhecemos o pioneiro, o Szimpla Kert. Lugar bem legal, com cara de alternativo, apesar de ser bem pop especialmente entre os turistas. É bem grande, com vários ambientes com decorações inusitadas e interessantímas; música no ambiente, vários pontos de bares espalhados e alguns que serviam comida. Paramos num desses porque estávamos com fome e pedimos um hamburguer com fritas e uma cerveja pra acompanhar. Não conseguimos ficar por lá muito tempo porque estávamos beeem cansados já. A ideia na verdade era chegar no happy hour, mas nos empolgamos bastante lá nas Termas e ficamos bem mais do que tínhamos planejado. Mas valeu a pena. Um dos melhores dias da viagem, sem dúvidas.

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Jardim suspenso dentro do Pub

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Gastos do dia:

  • Tour Parlamento: 64800 HUF p/ pessoa
  • Café Parlamento: 1.540 HUF
  • Tickets Basílica: 1.000 HUF p/ pessoa
  • Almoço Mercado: 8.820 HUF
  • Langos no mercado: 1.200 HUF
  • Entrada Termas Szechenyi: 5.500 HUF p/ pessoa (c/ armário no vestiário coletivo)
  • Aluguel de toalhas: 2.000 HUF cada
  • Beer Spa: 16.000 HUF p/ duas pessoas + 800 HUF de gorjeta
  • Ruin pub: 5.800 HUF

 

DIA 14

Nos despedimos de Budapeste tomando um belo café-da-manhã num café histórico da cidade, o Gerbeaud, que ficava bem perto do apt que estávamos. Afinal, ainda tínhamos mais esse presente para fazer jus. Fomos literalmente de mala e cuia, rs. Como estava cedo, não pegamos fila pra entrar. Pedimos um café completo para dois. Estava tudo uma delícia, com destaque para os ovos mexidos. E ainda pedimos uma tortinha depois, que foi bem decepcionante. O olho grande não valeu a pena nesse caso.

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Saindo de lá, caminhamos para o ponto de onde saía o ônibus para o aeroporto. Descobrimos na hora de embarcar que nosso ticket de transporte público não cobria esse trajeto. Lá no ponto mesmo tem uma máquina que vende o bilhete. Só teve um problema, não tínhamos florins suficientes pra isso. Precisamos trocar dinheiro na hora (no mesmo banco que fizemos câmbio das outras vezes, que ficava em frente ao ponto) o que nos custou alguns bons minutos. Apesar de termos nos atraso um pouco, deu tudo certo e conseguimos embarcar rumo à Itália =).

NÁPOLES

Incluímos Nápoles no nosso roteiro pra servir de base pra nossa ida à Costa Amalfitana. Nós precisávamos reduzir a quantidade de malas pra irmos pra Costa porque iríamos alugar um carro minúsculo por lá e também seria muito perrengue transitar por toda a costa cheios de malas. Além disso, Nápoles é um ponto de partida estratégico pra ir à Costa, com saída de trens regulares pra lá. 

Reservamos então uma diária em um hostel, o Hostel os the Sun. Adoramos a curta estadia lá. Os staff’s eram muito simpáticos e prestativos. Nosso quarto era de casal com banheiro privado; bem limpo e cama confortável. A localização era ótima, perto de uma estação de metrô, sendo fácil o deslocamento até a estação de trem. O café-da-manhã era simples, mas bom e bem servido.  Única coisa estranha é que o hostel ficava dentro de um prédio comercial e esse prédio cobrava €0,10 pra usar o elevador. Sim, é verdade esse bilhete. Pra subir a gente pagava porque o hostel ficava num andar alto, mas pra descer eu me recusava. Ah se essa moda pega por aqui. 

Outra coisa muita positiva no Hostel é que nos ofereceram deixar nossas bagagens no 'luggage room' deles sem nenhum custo. O plano inicial era pagar um locker na estação de trem em Nápoles pra deixar a maior parte das nossas coisas para seguirmos pra Costa Amalfitana mais leves. Economizamos um dinheiro bom dindin nisso aí.

Link do hostel: https://www.booking.com/hotel/it/hostelofthesunapoli.pt-br.html?aid=376377;label=booking-name-pt-row-bwMffLz*fdB8PTKNsC9tlgS267778091917%3Apl%3Ata%3Ap1%3Ap22.562.000%3Aac%3Aap%3Aneg%3Afi%3Atikwd-65526620%3Alp1001655%3Ali%3Adec%3Adm%3Appccp%3DUmFuZG9tSVYkc2RlIyh9YXwxhKG0pUU-3JdcXtALQMg;sid=c80245bbfd0a8fe8df256cd803a3cbfe

Valor da diária: €75 

Depois das cidades que visitamos, não tem como negar que a chegada à Nápoles foi impactante. A cidade é meio confusa e o trânsito muito caótico. Saímos do aeroporto de ônibus, mas havia tanto trânsito que decidimos descer ali perto da estação de trem pra pegar o metrô que fica ali do lado. Essa região é bem esquisita, me lembrou um pouco aquela área da uruguaiana no centro do Rio: ruas sujas, camelôs espalhados, moradores de rua. Mas chegando no hostel, já no fim da tarde no hostel, vimos que nem toda a cidade era assim.  Exceto, pelo trânisto que era caótico em qualquer canto. Aliás pra atravessar as ruas sem semáforos, você precisa sinalizar que está atravessando, colocando o pé na faixa, senão ninguém pára. É um ritmo bem diferente das outras cidades que visitamos.

A gente já não contava muito que daria tempo de visitar alguma atração em Nápoles. E como a chegada ao hostel foi bem mais demorada do que prevíamos, realmente não conseguimos fazer nada. Apenas uma coisa estava certa no nosso roteiro: comer uma legítima pizza napolitana! Aquela que todos falam que é a melhor do mundo. Bom, eu não conheço o mundo todo, mas é sem dúvida a melhor pizza que eu já comi na vida, de longe! E de verdade, não acredito que vou encontrar alguma melhor. A fama é totalmente justa; sabor indescritível. Estou com água na boca neste momento que estou escrevendo, rs.

Seguimos então pra nossa missão principal (que também foi um presente de casamento). No caminho passamos por umas lojas de roupas com uns preços ótimos. Aproveitei pra compar umas camisas sociais de presente pro papai (baratíssimas) e o marido ainda compro um casaco por um preço ótimo também. Não conseguimos ver muita coisa porque a fome tava apertando.

Escolhemos experimentar a pizza napolitana num dos lugares mais famoso da cidade, a Pizzeria da Michele, que foi cenário no filme "Comer, rezar e amar". Não poderia deixar de experimentar essa pizza num lugar muito bem avaliado e que ainda por cima tem o meu nome, né?. A gente sabia que essa pizzaria era bem concorrida, então tínhamos um plano B (uma outra pizzaria ali perto que também era bem avaliada). Mas chegamos sem querer, num horário super estratégico. Era perto das 18h e, por isso, o lugar não estava muito cheio. Pelo o que percebi, os piores horários são perto do almoço ou a partir das 19h. Ainda assim pegamos uma fila do lado de fora, mas que deve ter sido só uns 15 minutos de espera. Bem tranquilo.

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O lugar não tem nenhum luxo. É uma cantina bem simples e pequena, com mesas bem próximas umas das outras. Eles também vendem pizza pra levar. Então é uma alternativa caso não queira esperar uma mesa pra sentar. Mas não se engane, também vai pegar fila, mas com certeza será mais rápida. A cozinha fica totalmente à amostra, com um belo forna à lenha e o cheiro no lugar, você já deve imaginar, é delicioso; abre o apetite de qualquer um (e o desespero pra quem já está com fome). E se pensam que a pizza é cara porque o lugar ficou famoso, estão enganados. Pagamos 5 euros em cada pizza! Uma pizza individual grande, bem diferente das nossas (é como se fosse uma equivalente à pizza média aqui do Rio). Lá eles só servem a pizza napolitada, não tem nenhum outro sabor. A única opção é pedir com ou sem queijo. Pedimos a tradicional que nada mais é que  molho de tomate, muzzarela de búfalo e basílico (similar ao nosso manjericão, mas não é igual). Acho que foi a refeição de melhor custo-benefício da viagem, rs. Ah, além disso, os garçons eram bem simpáticos, apesar da loucura de trabalhar lá. O lugar não pára um minuto, tá cheio de gente para atender o tempo topo. Super indico!

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Depois dessa experiência gastronômica, decidimos ir caminhando até o hostel pra conhecermos um pouco a cidade e queimar algumas calorias. Acho que foram uns 30-40 minutos de caminhada. Caminhamos pela via Toledo, que liga o centro histórico até a praça do Plebiscito. Essa rua é cheia de lojinhas interessantes, mas já estava tudo fechado. No caminho, esbarramos com uma gelateria. E quem resiste a um sorteve italiano? O primeiro de muitos na viagem! Passamos também pela Galeria Umberto I, é uma galeria pública que tem várias lojas, cafeterias, restaurantes. É um monumento enorme e bem impressionante, construído no século XIX. As lojas estavam fechadas, mas a galeria é aberta, não tem portas. Seguimos até a praça do Plebiscito, mas estava tão escuro que não conseguimos tirar fotos (câmera de celular tem essas limitações, pelo menos a do meu). Logo ali fica o Castelo do Ovo, sinal de que já estávamos perto do hostel. Esse era um lugar que pretendíamos visitar se tivéssemos cegado cedo na cidade. Mas estávamos satisfeitos com a pizza e bastante animados pra nossa viagem à Costa Amalfitana.

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Galeria Umberto I

 

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Castelo do Ovo

 

Gastos do dia:

Budapeste

  • Combo café da manha + torta no Gerbeaud: 12.340 HUF (casal)
  • Ônibus aeroporto: 900 HUF p/ pessoa

Nápoles

  • Ônibus aeroporto: €10
  • Tickets metrô: €2,20
  • Compras: €25
  • Pizzeria da Michele: €22+3 de gorjeta

 

 

 

 

 

 

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Olá @D FABIANO, dá pra falar em inglês com tranquilidade nesses países do Leste europeu que visitei. A maioria das pessoas, especialmente jovens e pessoas que lidam frequentemente com turistas, falam inglês fluentemente. É claro que há uma dificuldade em ler placas, nomes das estações, essas coisas, mas nada que prejudicasse a viagem. É só pesquisar no maps como faz pra se descolar e ver os nomes das estações. Pra comer isso pode atrapalhar um pouco mais, mas muitos lugares tem cardápios traduzidos em inglês. E uma coisa que ajuda bastante, é pesquisar antes pratos que gostaria de comer nesses lugares e anotar os nomes na língua nativa.

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COSTA AMALFITANA E ILHA DE CAPRI

A Costa Amalfitana é um trecho de cerca de 50km do litoral sul italiano, localizada na região da Campânia, entre as cidades de Sorrento e Salerno, que se ligam por uma estrada bem estreita e, em sua maior parte, à beira de um magnífico precipício. Ao longo da estrada você encontra várias pequenas cidades (ou comunas, como eram chamadas originalmente), sendo as mais conhecidas e visitadas, Positano, Amalfi e Ravello. A Costa Amalfitana é incrivelmente linda, não há exagero na sua fama. Daqueles lugares que te fazem suspirar a cada instante que se depara com uma paisagem mais surpreendente que a outra. Não é uma visita barata, mas vale cada centavo!

A culinária também é um capítulo à parte. Essa região possui terras bastante férteis por sua origem vulcânica. Tomates e limões são os principais ingredientes dali e possuem um sabor realmente diferenciado. Do alto da estrada é possível ver limoeiros espalhados por todo canto, inclusive em vários terraços de casas, além de muitos vinhedos também. 

Chegando na Costa Amalfitana: Pegamos um trem de Nápoles à Sorrento, que é a cidade mais próxima. Em Nápoles pegamos o metrô até a estação de trem e lá mesmo compramos a passagem para Sorrento, que aliás foi super barata, 3,90 por pessoa. Esse trem é bem mais simples (por isso o valor barato) e em boa parte do trajeto fomos em pé. Mas a viagem só dura 1h, então é bem traquilo.

Hospedagens: Nós cortamos todo o trecho do litoral, chegando por Sorrento e saindo por Salerno e ainda visitamos a ilha de Capri. Então pensamos em locais estratégicos para hospedagens e que tivessem um bom custo-benefício. As cidades mais caras para se hospedar são Positano e Amalfi, porque são as mais famosas e badaladas. Depois que vimos o preço, desistimos de cara dessas duas cidades, rs. Nossas bases foram Sorrento (2 noites), Capri (1 noite) e Maiori (1 noite). Pesquisamos bastante onde ficar. Sorrento foi por onde chegamos e de onde sairíamos pra conhecer as outras principais cidades da Costa, além de ser o ponto de partida mais rápido para se chegar à Capri. E Maiori fica mais perto da outra ponta da costa, por onde sairíamos. Na minha opinião, foram ótimas escolhas. O roteiro super funcionou e conseguimos otimizar bem o pouco tempo que tínhamos, além de ter tido um melhor custo-benefício também (na medida do possível).

- Sorrento: Reservamos um quarto com banheiro privado na pousada Jolly Aranci. O quarto é sem luxos, mas amplo e bem limpo. Os staff’s foram bem simpáticos e solícitos com a gente. Oferecem outros serviços também, como aluguel de carros com bom preço (alugamos com eles). O local é bem próximo da estação de trem, o que facilita na chegada, mas tem o inconveniente do barulho dos trens. Pra nós isso não foi um problema, pois a estação parava de funcionar às 23h e só voltava às 7h, quando já estávamos de pé pra explorar a região. Para ir até o centro eram apenas 10 minutos caminhando. Eles não servem café-da-manhã, mas indicam bons lugares ali perto, frequentados por locais, ou seja, bons e mais baratos! Valor da diária: €91.

Link: https://www.booking.com/hotel/it/jolly-aranci.pt-br.html?aid=376377;label=booking-name-pt-row-zmiPOSrjs4CEhUJU25FlggS267778091914%3Apl%3Ata%3Ap1%3Ap22.563.000%3Aac%3Aap%3Aneg%3Afi%3Atikwd-300238823508%3Alp1001655%3Ali%3Adec%3Adm%3Appccp%3DUmFuZG9tSVYkc2RlIyh9YXwxhKG0pUU-3JdcXtALQMg;sid=13569cf9495f94188816b2c7d1a1d88b

- Capri: Se na Costa Amalfitana é caro se hospedar, em Capri é o dobro! Mas queríamos muito passar uma noite em Capri, afinal estávamos em lua-de-mel e tínhamos licença poética pra isso! Pesquisamos bastante e encontramos uma promoção no Booking de um hotel mais afastado do centro de Capri, que tinha uma excelente estrutura e estava com um preço bem melhor, o Hotel Weber Ambassador. Inicialmente reservamos o quarto mais simples dele. Acontece que mudamos algumas coisas no nosso roteiro pela Costa e aí acabou que o dia em Capri caiu num domingo e os preços estavam mais baixos. Conseguimos reservar o quarto com vista para o mar com um preço ainda melhor do que o básico que eu tinha reservado antes. Mas confesso que já nem lembrava disso e não fazia ideia do upgrade que tinha feito! Lembro até hoje do momento em que o staff do hotel nos levou até o quarto e abriu a cortina da sacada. Eu fiquei completamente paralisada e sem acreditar no que estava vendo: o Faraglioni ali no meio daquele azul infinito. Mais à frente vou mostrar fotos pra vocês entenderem. Foi uma experiência única!

Como eu disse antes, esse hotel fica mais afastado do centro de Capri, mas isso não foi um problema. Eles oferecem um serviço de transfer para os hóspedes, sem custo adicional, que faz o trajeto até o centro o dia inteiro, a cada 10-15 minutos. Nós estávamos tensos de ser uma furada, mas o serviço funcionou muito bem. O quarto era ótimo, bastante espaçoso, limpo, cama mega confortável. Além disso, o hotel ainda tem uma área comum bem completa. Tem outros pontos com vistas maravilhosas, piscina, jacuzzi e um bar nessa área. Café-da-manhã estava incluso e era maravilhoso, com muita variedade e servia até espumante à vontade (e como tinha gente bebendo! Rs). Essa área também funciona como restaurante, que aliás tem um bom custo-benefício para os padrões de Capri. Valor da diária: €157.

Link: https://www.booking.com/hotel/it/weberambassador.pt-br.html?aid=376377;label=booking-name-pt-row-zmiPOSrjs4CEhUJU25FlggS267778091914%3Apl%3Ata%3Ap1%3Ap22.563.000%3Aac%3Aap%3Aneg%3Afi%3Atikwd-300238823508%3Alp1001655%3Ali%3Adec%3Adm%3Appccp%3DUmFuZG9tSVYkc2RlIyh9YXwxhKG0pUU-3JdcXtALQMg;sid=13569cf9495f94188816b2c7d1a1d88b

- Maiori: Essa era nossa última parada na Costa Amalfitana. A gente só precisava de um lugar pra dormir pra no dia seguinte, bem cedo, partirmos de volta à Nápoles. Reservamos um quarto econômico no Albergo Pensione Riviera, com banheiro privado e que incluía café-da-manhã, pra agilizar nossa saída no dia seguinte. A localização era excelente, perto da praia e do ponto de ônibus (de onde iríamos chegar e sair da cidade). O staff era muito simpático e nos deu uma excelente dica de onde jantarmos (mais a frente vou dizer pra vocês). O quarto era bem confortável, limpo e silencioso. O café-da-manhã era bom e era servido num terraço com uma vista linda do mar. Essa hospedagem tem um ótimo custo-benefício na Costa Amalfitana. Valor da diária: €67.

Link: https://www.booking.com/hotel/it/albergo-riviera-b-b.pt-br.html?aid=376377;label=booking-name-pt-row-zmiPOSrjs4CEhUJU25FlggS267778091914%3Apl%3Ata%3Ap1%3Ap22.563.000%3Aac%3Aap%3Aneg%3Afi%3Atikwd-300238823508%3Alp1001655%3Ali%3Adec%3Adm%3Appccp%3DUmFuZG9tSVYkc2RlIyh9YXwxhKG0pUU-3JdcXtALQMg;sid=13569cf9495f94188816b2c7d1a1d88b

Se deslocando pela Costa: Uma parte polêmica de um roteiro pela Costa Amalfitana é se vale a pena alugar um carro ou não. Acho que depende muito do seu roteiro e da época do ano que irá visitar a região. Nós fomos no início da primavera, então ainda estava um pouco frio e por isso, nem tão cheio de turistas. Optamos por alugar um carro apenas um dia do nosso roteiro pela Costa, quando iríamos percorrer boa parte da estrada e conhecer Positano, Amalfi e Ravello. Para ir e voltar de Capri fomos de barco e para chegar e sair de Maiori usamos o ônibus. Então, podemos dizer que usamos todas as possibilidades de transportes pela Costa. Essa combinação pra gente foi perfeita, mas como já disse, isso vai variar conforme roteiro, época do ano e número de dias na Costa.

Gastos casal - 4 dias:

Hospedagem: 406 - média €101/dia

Alimentação: €241 - média €60/dia

Transporte: €219

Atrações turísticas: € 14,50 

Compras: €62

 

DIA 15

SORRENTO

Chegamos na Costa Amalfitana com pouca bagagem, somente uma mala pequena e duas mochilas comuns. Isso facilitou muito os deslocamentos. Saímos da estação de trem em Nápoles e depois de cerca de 1h, chegamos à Sorrento. Seguimos tranquilo à pé até a pousada porque era perto da estação de trem de Sorrento, o que foi muito bom, pois havia uma galera esperando taxi/Uber. Deixamos nossas coisas e saímos pra explorar a cidade. 

Caminhamos pela Corso Itália, que é a principal avenida da cidade e tem vários restaurantes, lojas, hotéis; passamos pela Piazza Tasso, bem movimentada, tem uns bares/restaurantes mais badalados; e chegamos no lugar mais bonito da cidade (na minha opinião), a Villa Comunalle, onde tem um mirante espetacular, com vista para o Mediterrâneo, a baía de Nápoles e o vulcão Vesúvio. Lá de cima você vê também a praia (com as áreas privada e pública), a Marina Grande e as casas que beiram o penhasco. É uma vista que demora pra cansar. Tem vários banquinhos ali para as pessoas poderem contemplar com calma. 

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Piazza Tasso

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Mirante Villa Comunale

Como estávamos com muita fome paramos num restaurante que tem ali a frente do mirante mesmo, chamado La Villa. Primeiro demos uma olhada rápida no cardápio e vimos que o preço era razoável (tinham pastas que custavam em torno de 10 euros). E olha, elas estavam deliciosas! Eu pedi um gnocchi alla Sorrentina (molho de tomate fresco, mozarela de búfala e basílico (parecido com o nosso manjericão) que estava divino! Não é que esse negócio de ingrediente fresco plantado em solo vulcânico faz diferença mesmo?! Meu marido pediu um spaghetti alla bolognese que também estava bem gostoso. De sobremesa, comemos um gelato que vendia num quiosque do próprio restaurante mesmo =P.

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Decidimos então ir até a parte de baixo, onde fica a praia e o porto. Você pode descer por um elevador (pago, é claro) ou por uma escadaria. Optamos por ir caminhando mesmo, até pra aproveitar a paisagem. O litoral de Sorrento é diferente, quase não tem faixa de areia.  A pequena área  que existe é onde fica a praia pública. Mas eles pensaram numa alternativa de explorar melhor esse litoral lindo, criando vários píeres com cadeiras de praia e escadinha pra mergulhar no mar. Eles são vinculados a hotéis ou restaurantes, mas qualquer um pode frequentar desde que pague um precinho não muito camarada. Como estávamos no início da primavera e o tempo ainda não estava muito quente, a praia pública estava bem vazia e conseguimos curtir um pouco por ali mesmo. Mas no verão um espaço na areia é bem disputado!  O marido teve coragem de mergulhar nas águas congeladas do Mediterrâneo. Eu fiquei admirando a paisagem da areia mesmo (rs), já era fim de tarde e estava ventando gelado. Preferi deixar o mergulho no Mediterrâneo pra um outro momento, rs.

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B7EFA3B4-0AC6-4F3A-A45D-94570F75CFC9.thumb.jpeg.72f11df19c2a30c1b33dd2d46a37b1dd.jpegPíer privado

Caminhamos até a Marina Grande e aproveitamos para nos informar sobre os barcos para Capri (é dali que eles partem). Caminhamos ali pelo entorno e dali subimos novamente para a parte alta, pois o objetivo era ver o pôr-do-sol lá do mirante da Villa Comunale. Mas confesso que pra subir foi um perrenguinho. Foram muitas, muitas escadas. Foi bom pra explorarmos um pouco mais da cidade, mas foi cansativo. No caminho à Villa, passamos por uma rua só de pedestres, a via San Cesareo, que antigamente era a principal rua da cidade e onde morava a high society . Ela é cheia de lojas de produtos locais, com destaque para aqueles feitos por artesãos da região. Você encontra muitos sapatos e bolsas de couro feitos à mão e outros tantos produtos locais. 

5D86AEA9-5D7C-4AE5-84F6-06DE39F01967.thumb.jpeg.5a543c018b9434db4caf66495249da69.jpegVista da cidade da Marina Grande

4B2DAFBE-8145-4CF7-A4C6-1400AA0BC73B.thumb.jpeg.c41d60cbb4ae4f345aed26d4ed54cf9a.jpegEscadarias sem fim

D584532F-A8D9-463F-90BB-5148EFB9687B.thumb.jpeg.6190449ee8d788519afbc173d101b3a9.jpegVia San Cesareo 

De volta ao mirante, nessa altura já estava bem mais cheio. Assistir ao pôr-do-sol da Villa Comunale é um programa obrigatório na cidade, então tinham muitos turistas por lá. E é realmente incrível e imperdível.

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ADF7BA0F-AEB0-4A12-A19B-543EC41B06D9.thumb.jpeg.31d333e6e222f3b4bc0be8479009cf8d.jpeg

À noite jantamos num restaurante que pesquisamos, com bom custo-benefício, o O’Murzill. Ambiente agradável, comida boa e preço acessível. Destaque para torta de limão. Ele fica ali no centro e é mais escondidinho, mas colocando no maps foi fácil encontrar. Costuma ter fila pra entrar, mas chegamos cedo e entramos direto. 

OBS.: Uma coisa que esqueci de comentar é que na Itália os restaurantes cobram uma taxa por cliente para usar o espaço, chamado de coperto. Se você compra alguma coisa no restaurante para levar você não paga essa taxa. Alguns restaurantes não cobram o coperto (nossos preferidos!). O valor pode variar bastante, então é bom perguntar ou dar uma olhada no cardápio antes de entrar. Até no máximo €3 por pessoa era o valor que a gente achava razoável pagar. 

Gastos do dia:

Almoço no La Villa: €30 (2 pratos e refrigerante)

Jantar O’Murzzill: €55 (2 pratos, vinho e sobremesa)

 

DIA 16

Dia de cruzar a costa de carro! Alugamos o carro na própria pousada que ficamos, onde encontramos o melhor preço. Optamos por acrescentar o seguro por 15 euros, porque qualquer coisa que acontecesse com o carro teríamos que pagar uma pequena fortuna. Escolhemos um carro bem compacto, para apenas 2 passageiros, mala bem pequena e câmbio automático (o que ajudou nas subidas). As ruas e estradas da Costa são muito estreitas e estacionar também não é tarefa fácil, por isso, um carro pequenininho foi a melhor escolha! 

Antes de sairmos tomamos café-da-manhã num local pertinho da pousada, barato e delicioso, chamado Bar Ciokochris. Eles tem croissants e uns folheados incríveis (o de maçã pra mim foi o campeão!).

Seguindo nosso plano, saímos em direção a Positano e nos deparamos com uma estrada estreita, sinuosa e beirando um precipício com uma vista linda! No caminho você ainda esbarra com alguns mirantes bem básicos como o da foto adiante.

20190511_092558.thumb.jpg.9c06e202dc14811c41363432e81b0926.jpgNosso possante

20190511_092245.thumb.jpg.a69d77732c76a27056b459e2ebd3e098.jpgEstrada da Costa, a caminho de Positano.

20190511_131859.thumb.jpg.b3c6b154dc3c7e08bbe3ddc9ea091cfb.jpgAlguns trechos são muito estreitos!

20190511_092741.thumb.jpg.bb70a4cce84395023eae718cf07ab7da.jpgMirante

POSITANO

Chegando em Positano conseguimos estacionar com certa tranquilidade, pois ainda estava cedo. Estacionamos na beira da estrada mesmo (onde era permitido) e fomos caminhando até a praia. O dia ainda estava um pouco nublado, começando a abrir, então nem rolou um mergulho naquelas águas congeladas, rs. A areia é bem diferente das praias do Rio, escura e cheia de pedrinhas. Ficamos ali relaxando, curtindo a vibe.

Depois subimos pra caminhar pelas ruelas íngremes de Positano, compramos uma cerveja no caminho e seguimos pelos becos, escadas... parece um labirinto. Terminamos nossa cerveja no alto da cidade depois voltamos pro carro em direção a nossa próxima parada: Amalfi.

20190511_102016.thumb.jpg.2e230b422af8e86f9aaf56ffe4de7fab.jpgPositano

20190511_113542.thumb.jpg.dc590fd6d7983a6083f594af26db7535.jpgCosta de Positano

20190511_114131.thumb.jpg.e02a2876e82c9d02f38e67d694a1c84d.jpgPraia de Positano

20190511_103540.thumb.jpg.96ff7bfecc35f713dc98db131b458d30.jpgRuelas em Positano

20190511_120944.thumb.jpg.6d066e99b3356feb0ee61e59926e9daa.jpg

Chegando em Amalfi já não tivemos a mesma sorte. Como já era mais tarde foi muuuito difícil achar uma vaga. Tivemos que estacionar já em Atrani, um outro vilarejo mais adiante, e voltar caminhando até Amalfi. Em Atrani vimos um restaurante atrativo, com uma vista legal e preço acessível e aproveitamos pra almoçar.

A caminhada até Amalfi não foi difícil e durou em torno de 15 minutos. Mas no caminho tem muitas ladeiras, então é preciso ter um mínimo de condicionamento e de preferência estar usando um tênis confortável. Dá pra ir mais devagar também e parando pra admirar a paisagem e tirar mais 1 milhão de fotos.

AMALFI

Amalfi é uma das principais cidades da Costa Amalfitana. Ela uma das grandes potências marítimas da Itália e fica localizada no centro da Costa. Caminhamos pelas ruelas até chegar ao centrinho. Lá tem a famosa Catedral de Amalfi, ou Duomo di Amalfi, que tem uma arquitetura belíssima. É possível entrar na catedral e dizem que é bem bonita, mas optamos por não entrar para economizar tempo e dinheiro. Como tinha saído um solzinho, queríamos aproveitar um pouco da praia.

Ali no centro tem vários restaurantes, sorveterias e lojinhas de souvenirs (não muito baratos). A cidade é uma graça, bastante cenográfica e tem um clima bem gostoso. Compramos umas lembrancinhas que achamos interessantes e descemos para a praia. 

A praia segue o mesmo esquema das demais. Boa parte é de área particular, onde tem guarda-sol e cadeiras e vc precisa pagar uma pequena fortuna, e uma outra parte é publica. Como estávamos na primavera e o tempo não estava muito firme, a praia estava bem vazia e foi muito tranquilo ficarmos ali na parte pública. Imagino que no verão seja um desafio achar um pedacinho pra chamar de seu. Depois de um mergulho (só do marido!) e de relaxar um tanto por ali, seguimos em direção a nossa última parada do dia.

20190511_154844.thumb.jpg.282799f417b2e4cd2ca7d2ecc267b3bf.jpgAmalfi

20190511_161213.thumb.jpg.f0f4f78fde3fd9958fceb8ff0646d52a.jpgCatedral de Amalfi

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20190511_170114.thumb.jpg.62bb9ad7a8099ffd26d73c83490bfa69.jpgPraia de Amalfi

20190511_170437.thumb.jpg.37fea15a6f58451846b8d3cbf934edae.jpgPraia de Amalfi

RAVELLO

Chegamos em Ravello já no fim da tarde e bem cansados, mas ainda a tempo de conhecermos a Villa Rufolo. Ravello, diferente das cidades anteriores, não fica na praia, mas sim no alto da montanha. Então, imaginem essa vista panorâmica do mar?! Quando chegamos estava acontecendo um casamento ali na entrada da Villa, algo comum na cidade pelo que soube. A Villa Rufolo é composta por um antigo palácio do período medieval, jardins floridos e uma vista de tirar o fôlego. É um lugar tranquilo, gostoso de passar o fim de tarde e rende fotos incríveis. Já anoitecendo, pegamos a estrada de volta para Sorrento. O trânsito estava bem intenso com trechos de trânsito, demoramos mais tempo na volta. Eu aproveitei pra tirar um belo cochilo no carro, rs.

Ah, esqueci de mencionar que optamos por devolver o carro na manhã do dia seguinte para dar tempo de ir até Ravello. Quando chegamos em Sorrento a locadora já estava fechada. O custo a mais foi um estacionamento para pernoite (que não foi barato, mas nada absurdo também).

20190511_195853.thumb.jpg.728a93cb21dd7c80816fc552e274cec7.jpgEntrada da Villa Rulofo

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Gastos do dia:

  • Café-da-manhã Sorrento: €9
  • Aluguel carro (2 lugares): €65 + seguro: €15
  • Almoço Atrani: €44
  • Entrada Villa Rufolo: €7 (por pessoa)
  • Combustível: €10
  • Estacionamento Sorrento: €18
  • Jantar Sorrento: €40

DIA 17

Acordamos bem cedo, devolvemos o carro, tomamos café-da-manhã na mesma padaria e partimos até o porto para pegarmos o barco até Capri. Compramos os tickets com antecedência, no primeiro dia em Sorrento.

CAPRI

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Gastos do dia:

  • Café-da-manhã Sorrento: €10,50
  • Barco Sorrento-Capri: €41,50 (casal)
  • Batata frita + cerveja (Marina Piccola): €10
  • 2 pizzas brotinho + 1 coca: €13
  • Sorvete: €3
  • Café e tiramissú (na praça principal): €16
  • Vinho hotel: €4 
  • Jantar hotel: €66

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Editado por michele.caetano
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  • 1 ano depois...
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Contando todos os gastos na Europa, inclusive os deslocamentos internos, foi cerca de 6mil euros. Em real depende muito da cotação do momento. Nesse valor só não está incluído a passagem ida e volta do Brasil.

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