Membros nani.etc Postado Abril 24, 2019 Membros Compartilhar Postado Abril 24, 2019 Na semana anterior à Páscoa, fui com meu namorado conhecer Capitólio e São Thomé das Letras de carro. Neste post vou contar APENAS SOBRE SÃO THOMÉ DAS LETRAS. Para ler o post de Capitólio clique aqui. Saímos de Capitólio no domingo de manhã e levamos mais ou menos 4h (+ paradas para abastecer e fazer xixi). Vou detalhar tudo para vocês. Saída de Capitólio: +- 10h da manhã Chegada em São Thomé das Letras: +- 14h São Thomé das Letras Sabe quando vivenciamos momentos que nos faltam palavras para descrever? Assim foi a minha hospedagem na Pousada Viva, em São Thomé das Letras. Ficamos hospedados do dia 14 a 17 de abril na Pousada Viva, pousada nova, construída há menos de 1 ano, e se está buscando paz nessa cidadezinha com muitas histórias místicas, céu estrelado, cachoeiras, grutas e um pôr do sol incrível, esse é o lugar certo. A Pousada não fica no Centro, fica na área rural de São Thomé das Letras, porém é facilmente acessível a partir da rodovia. Basta você colocar o endereço no GPS "Pousada Viva São Thomé das Letras" que não tem erro. Ela fica perto da Cachoeira Vale das Borboletas. Além disso, por ser na área rural, o contato com a natureza é maior e você ainda consegue ter uma vista linda da cidade. Fui recepcionada pelo Paulo, que é o proprietário e também mora lá. Ele me levou para conhecer a pousada e falou um monte de coisas sobre a cidade (o que fazer, onde comer etc). Também tive contato com a filha dele, o que trouxe uma sensação de confiança e amizade. O bom de ficar em uma pousada pequena é isso, essa sensação de cuidado, de que você não é somente mais um hóspede e foi isso que eu senti lá. Ficamos em um dos 4 chalés de madeira da pousada (cada um com capacidade para acomodar até 6 pessoas do mesmo grupo), que além de serem extremamente confortáveis, possuem decoração voltada para a região (filtro de sonhos, bruxinhas, gnomos, pedras, cristais, etc). Ao entrar, vemos a sala de conceito aberto juntamente com balcão americano onde atrás, dispõe de uma mini cozinha. Gente, eu achei a decoração linda! O Paulo realmente investiu tempo e dinheiro pensando em tudo para deixar seus hóspedes mais confortáveis! Acredita que, na varandinha na porta de entrada, tem uma sombrinha que os hóspedes podem usar nos dias de chuva? Olha que cuidado! A pousada possui TV com canais fechados (nem acreditei quando vi que tinha HBO e pude assistir ao 1º episódio da última temporada de GOT), caixa de som bluetooth, sofá-cama casal (onde dormimos todas as noites, pois era muito confortável e ficávamos vendo TV até tarde, ou seja, dormíamos), ventilador, extintor de incêndio, frigobar (com itens para consumo dentro), microondas, pia, utensílios (pratos, talheres, copos, panos, potes), taças para vinho (abridor de vinho), sensor de fumaça, secador de cabelo (daqueles bons), chuveiro a gás com ducha super gostosa (com controladores de água quente/fria), amenites (shampoo, condicionador, hidratante corporal, sabonete e touca para cabelo), toalhas de banho, além de 1 cama de casal Queen e 2 camas de solteiro, no andar de cima, onde também possui uma varanda com 2 poltronas para apreciar a vista linda da montanha ou até o céu estrelado nas noites de São Thomé. OBS.: A arquitetura dos chalés é estilo Suíço, com escadas que dão acesso ao quarto, mas como disse, não há necessidade de subir (caso haja pessoas com baixa mobilidade) pois o sofá-cama, cozinha e banheiros são no andar de baixo. O café da manhã é bem variado e gostoso! Quando eu fui tinha café, leite, suco natural de laranja preparado na hora, pão francês, pão de queijo, bolos diversos, sucrilhos, granola, iogurte, mamão, morango, queijo minas, muçarela e peito de peru. No último dia teve até salada de frutas! Lá também tem uma estrutura bacana para receber eventos, como casamentos por exemplo. Eles fizeram até uma mini boate. Tem um mirante para ver a vista linda e um “altar”. Além disso tudo, o ponto alto da Pousada Viva é a Pirâmide de Vidro, onde você pode meditar. Eu acabei dormindo com tanta paz! risos. Em frente a pirâmide tem uma fogueira para curtir as noites mais frias. Tudo muito místico e de muito bom gosto! PS.: Toda a água utilizada na pousada é potável! Tendo sua origem em poço artesiano e duplamente filtrada antes de receber seu tratamento energético embaixo da pirâmide. Ou seja, dá pra beber a água da torneira, galere! \o/ QUARTO DIA (14/04 - domingo): Chegamos e adivinha? Chovendo! Aff... Pois é. Enfrentamos alguns episódios de chuva em São Thomé, mas não deixamos ela estragar nossos diazinhos. Depois de conhecer a Pousada, ficamos na dúvida se íamos em alguma cachoeira ou apenas na cidade. Optamos por visitar a cidade para ver a neblina, uma verdadeira névoa que cobria TODAS AS RUAS, parecia que estávamos caminhando nas nuvens. rs Pois bem, não tínhamos vista de nada, então decidimos tomar um chopp, assistir à um Vasco x Flamengo que estava passando (sim, achamos uma TV passando clássico do Rio em Minas) e depois, por recomendação do Paulo, fomos experimentar o rodízio de pizza na pedra do Restaurante Ser Criativo. Demos sorte, porque esse rodízio só tem no domingo de 18h as 21h. Achamos muito bom e barato (R$24,90 por pessoa). Bebi uma limonada, mas eles possuem carta de vinhos nacionais e importados. Total da nossa conta: R$64. Os atendentes são jovens e muito muito muito atenciosos. Ficamos surpreendidos! Os sabores, provamos desde o convencional 4 queijos, até pizza de brócolis (eu amo ♥). Fomos os segundos a chegar (18:20h), mas mais tarde a pizzaria estava lotada, então cuidado para não enfrentar fila. Depois fomos assistir GOT na pousada (hahaha)! QUINTO DIA (15/04 - segunda-feira): No segundo dia acordamos com o tempo ainda feio, aproveitamos o café da manhã e fomos tentar fazer o nosso roteiro pré-definido. Ao lado da entrada para a Pousada, fica a entrada para o Vale das Borboletas, Poço dos Duendes e Cachoeira São Thomé. Conseguimos pegar todos muito vazios e aproveitar um pouco! O Vale das Borboletas é lindo e mesmo com o tempo feio vimos uma linda borboleta azul sobrevoando. O Poço dos Duendes fica bem perto e tem águas muito calmas e bem geladas. Na cachoeira São Thomé não conseguimos aproveitar, pois como havia chovido, as águas estavam turvas e bem corridas, parecendo uma tromba d'água, nem foto tirei. risos Logo depois, adivinha? Voltou a chover! Como estávamos em um carro baixo (que já tava tendo dificuldades para passar por lama), ficamos com medo de seguir o restante do nosso roteiro. Pois sim, São Thomé das Letras não possui asfalto, gente! Ou é chão de pedra ou de terra. Aproveitamos para ir almoçar na cidade. Caiu uma tempestade DAQUELAS que nos obrigou a ficar meia hora dentro do carro. HAHAHA Depois, fomos num self-service chamado Restaurante da Sinhá, e optei pelo sistema de peso (deu R$14 meu prato), mas eles também disponibilizam o famoso "coma a vontade" por X (não lembro quanto era). Comidas mineiras diversas, bem gostosas! Dois pratos cheios com uma cerveja de 600ml deu no total R$36,08. Quando saímos do restaurante, adivinha? SOL! Mesmo assim, optamos por dar uma passada na pousada e voltar para conhecer a Ladeira do Amendoim (onde os carros sobem a ladeira sozinhos) e a Pedra Furada, além de ver o pôr do sol no Cruzeiro/Pirâmide. Melhor escolha que fizemos, pois foi o único dia que o astro rei deu show! À noite, resolvemos conhecer o Alcázar Rock Bar. A entrada do local é muito bacana e vale a pena conhecer pela arquitetura do espaço, parece um castelo pequeno. Fomos bem recepcionados pelos funcionários, mas não havia nenhuma atração artística, apenas música ambiente (#chateada). O local possui uma mesa de pebolim, alguns jogos de mesa para grupos de amigos e sinuca. O cardápio é bem variado, e apesar do ponto forte da casa ser comida árabe, pedimos um filé especial da casa, com arroz e fritas (R$82) e duas cervejas (R$15 cada). O bife veio bem servido e delicioso, mas achei pouca batata por ser um prato pra dois. Os valores são bem acima dos restaurantes e bares da cidade, mas aí fica a gosto de cada um. SEXTO DIA (16/04 - terça-feira) Nessa viagem, o último dia foi sempre o mais aproveitado! Pelo medo de circular com o carro baixo pelas estradas de terra, que estavam encharcadas com a chuva, optamos por fechar um passeio turístico numa picape. Fechamos na Pousada da Matriz, bem na pracinha da cidade, e, me desculpem, eu esqueci o nome do Guia, mas eu tenho o telefone dele: (35) 9108-2068. Optamos pelo roteiro de Sobradinho + Cachoeira da Lua (R$130 o casal, aceita cartão) e nós amamos! ♥ Fomos juntos com um casal de São Paulo. A primeira parada foi a Gruta do Sobradinho. A entrada é paga (R$25 por pessoa), dá direito a uma galocha e o capacete. O lugar tem uma estrutura muito boa, restaurante, lojinha e uma piscina de água natural, bem como redes em volta (a estrutura é inclusa no valor). Nos juntamos a outro casal (de MG) e mais uns 100 metros de caminhada e chegamos a uma das entradas (ou saídas) da Gruta de Sobradinho. Ela possui uma formação moldada pelo trabalho da natureza durante milênios. A trilha da caverna é bem bacana: possui 110m de extensão, 6m de altura e 3m de largura, variando no seu interior, onde existem pequenos lagos. Bom e fácil acesso, uma brincadeira e um atrativo para tornar a chegada à cachoeira mais legal. A pequena queda d’água forma algumas piscinas em tom verde esmeralda. O primeiro poço tem um limite final feito pelo tronco de uma árvore, o que da a impressão de ter uma borda infinita. A primeira piscina é pequena e não é funda, da pé. A segunda é um pouco maior e boa parte da pé. A parte mais funda fica perto da pedra onde tem uma cascata. Mas não é perigosa. A caminhada, mesmo pequena, pode ser bem emocionante para pessoas que ainda não tenham tido esta experiência. O local tem uma ótima energia e o guia JJ, tem brilho nos olhos pelo que faz. Depois de aproveitarmos (e muito) os poços, ficamos um pouquinho na piscina de águas naturais, um charme só! Dica: Em um momento, no interior da gruta, nosso guia pediu para todos apagarem suas lanternas. Deu medo, mas foi de uma enorme paz! Ao final da travessia, saímos numa pequena cachoeira com grandes piscinões de águas transparentes. Recomendações: Não espante-se com os morcegos durante a travessia, leve roupa de banho para curtir a cachoeira e a piscina, depois do passeio. A segunda parada foi na Cachoeira da Lua. Essa cachoeira não é paga, ela é pequena em extensão, mas na profundidade pode ter até 7 metros. A água estava gelada, mas nada demais. Possui uma corda que dá pra balançar e se atirar na àgua, bem divertido para os corajosos, eu só posei pra foto mesmo, rs! Do outro lado da pista tem um restaurante a banheiros. Tínhamos que voltar para a cidade com o guia, e ficamos na dúvida se íamos com nosso carro ou não para as outras cachoeiras que era por ali perto. Como já tínhamos conhecido inúmeras cachoeiras em Capitólio, o medo de atolarmos venceu e resolvemos almoçar na Cantina O Alquimista. Adivinha? O casal de SP já estava por lá. Comemos um filé à parmegiana muito bem servido com arroz e batata (R$60 para dois) e dividimos algumas cervejas de 600ml (R$14 cada). Como tínhamos feito um grupo com os dois casais para repassarmos as fotos, acabamos convidando o casal de MG para se juntar à nós. Virou festa! Bebemos mais umas 30 cervejas (juro) e rimos MUITO MUITO MUITO. Acho que o garçom, que apelidamos de Príncipe, só não expulsou a gente, porque nossa conta era muito gorda, rs. Enquanto estávamos dentro do Alquimista, a chuva ia e voltava. Ainda bem que optamos por não ir às cachoeiras. Ficou o sentimento de querer voltar logo para conhecê-las! SÉTIMO DIA (17/04 - quarta-feira) Hora de ir embora! #triste Como íamos passar a Páscoa em Taubaté-SP, tivemos a ideia de passar um dia e meio em Campos do Jordão. E, logo pela manhã mesmo, após o café, partimos para lá. 2 Citar Link para o comentário
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