Colaboradores thawesome Postado Julho 17, 2011 Colaboradores Postado Julho 17, 2011 Ola Danibrasil Sou de Recife também, e em setembro/11 estarei indo a Serra Gaucha também. Bem, percebi que você passou 6 dias na região e é essa minha primeira dúvida já que irei com dois trelosos de 4 e 8 anos mais esposa. 1) Essa quantidade de dias são suficientes para conhecer a região com duas crianças? 2) Bento 2 dias e Gramado 3/4 dias são suficientes? 3) Qual foi a menor temperatura nesse período de setembro que pegou? 4) Compras de roupas, chocolates, etc onde é bom x barato? 5) Qual seria outro passeio que você queria fazer e não fez? Se puder manda seu email ou avisa q mando o meu para que, por gentileza, possamos aprimorar nosso roteiro. Citar
Colaboradores Frederico Pires Postado Julho 17, 2011 Colaboradores Postado Julho 17, 2011 Relato show d bola, parabéns. Citar
Colaboradores rodrigo0o Postado Julho 17, 2011 Colaboradores Postado Julho 17, 2011 Belo relato... Parabéns Citar
Membros Júlia. Postado Setembro 16, 2012 Membros Postado Setembro 16, 2012 Vou aproveitar o tópico pra deixar também meu próprio relato de viagem à serra gaúcha na mesma data [12-15 de setembro] só que do ano de 2012. Fomos num passeio em família, eu e meus pais, saindo de Pirabeiraba, distrito de Joinville – SC. Saímos de Pirabeiraba dia 13/9, às 7:00. Caminho conhecido a princípio, pela BR101, descendo pelo litoral de SC, passando por Florianópolis e cidades próximas, até chegar bem pro sul de SC, onde decidimos passar pela Serra do Rio do Rastro, conhecida por sua beleza, mas que estava imersa numa nuvem, com uma neblina que em alguns pontos da estrada mal dava pra ver se tinha algum caminhão à frente. [duna em Florianópolis] [pequena queda d'água na serra] [neblina na serra] Saímos sem querer em São Joaquim, cidade turística famosa pelo frio. Vimos uma placa de “bem vindo à São Joaquim” e ficamos com cara de interrogação. Já que estávamos lá, demos uma volta pela cidade, de carro mesmo. E que cidade sem graça. Toda a propaganda turística dali é bastante enganosa. Não é bonita nem interessante, das poucas cidades no Brasil onde neva de vez em quando, certamente tem outras mais bonitas pra se visitar do que São Joaquim. Descemos então para o RS, fazendo o caminho por Vacaria, Caxias do Sul, e outras tantas cidadezinhas de nome estranho que eu nunca tinha ouvido falar, chegando doze horas depois em Bento Gonçalves, onde dormimos numa pousada simpática, hospitaleira, e com o pior chuveiro que já vi. Acordamos bem cedo dia 14 e fomos conhecer a rota enoturística da região, parando em várias vinícolas famosas do Vale dos Vinhedos, como a Miolo, a Casa Valduga e a Cave de Pedra. Vimos as plantações de parreiras de cada vinícola e eu finalmente descobri quanto diabos mede um hectare. [Vinícola Alma Única] [Parreiral da vinícola Miolo] [Castelo da vinícola Cave de Pedra] [Vespeiro from hell] À tarde fomos fazer o passeio de Maria Fumaça, um caminho de 23km de Bento Gonçalves até Carlos Barbosa, parando no caminho em Garibaldi pra mais uma degustação de suco de uva e vinho. A espera na estação pra pegar o trem é animada com música italiana ao vivo, muita gente tirando foto e uma pequena fila pra pegar uma tacinha de plástico e começar a degustação. Logo depois de entrar no trem, vi minha ligeira preocupação a respeito da minha câmera meio grande chamar muita atenção ser eclipsada pela chegada de um japonês com uma câmera cinco vezes maior que a minha. Os quatro japoneses no banco ao lado aparentemente não falavam nada de português e estavam incrivelmente animados. O lado interessante no passeio de trem não é tanto a paisagem pela janela, mas o que acontece dentro do trem: atores e músicos vão de vagão em vagão contando histórias e músicas italianas animadas. [Música e dança italiana dentro do trem] [Atores] Aparecem também alguns caras tocando uma música típica gaúcha, com vestes típicas e tudo mais. Pra alguém que mora no sul e não aguenta mais os vizinhos ouvindo música gauchesca todo dia, não é a melhor parte do passeio, mas pra alguém que nunca ouviu, pode achar interessante conhecer. Chegando na estação em Carlos Barbosa, pegamos o ônibus da própria empresa que faz o passeio de trem [Giordani Turismo], que nos deixou de volta em Bento Gonçalves para conhecer a apresentação Epopéia Italiana, uma espécie de teatro-documentário guiado por cenários de madeira retratando cenas da imigração italiana. Tudo incluso [trem+ônibus+epopéia por 70 reais/pessoa. A empresa exige pagamento adiantado na reserva pela internet, o que me deixou paranóica a princípio, mas a empresa é honesta e não houve complicação nenhuma na retirada das passagens]. [Chegada com música italiana ao vivo] [Cena do Epopéia Italiana] De lá fomos pra Gramado, onde chegamos já à noite e morrendo de fome. Paramos num restaurante aleatoriamente, o nome era Hubertus ou coisa parecida. Logo na entrada já estranhamos um lugar tão chique. A lareira acesa, as cadeiras forradas de pele de carneiro. Chega o cardápio, olhamos os preços, saímos correndo. O prato individual mais barato era uns 70 reais, e era basicamente o tipo de prato que minha mãe faz em casa pra três pessoas com menos de dez reais em ingredientes. O arroz dos caras deve ser de ouro, pqp. Paramos num posto e perguntamos sobre um lugar bom pra comer. O cara indicou um tal de Skillo. Chegamos nesse Skillo lanches, não tem estacionamento nem nada, o que não foi problema, paramos o carro numa rua próxima e fomos andando. Lugar pequeno, feinho, meio sujo, aqueles gatos embolados de fio nos cantos pendendo do teto sem forro. Vem o cardápio, peço um sanduíche de strogonoff com bacon. O que posso dizer... Acho que fazia pelo menos 12 anos que eu não comia um sanduíche tão bom. Aquilo ali é uma refeição muito melhor do que a maioria das refeições que eu tive desde que fui morar sozinha. Excelente, recomendo totalmente. Tenho certeza de que vale muito mais do que qualquer prato caro do restaurante chique por onde passamos. Pra quem estiver passando pela região, eu recomendo totalmente, vá no Skillo lanches, mas vá com fome, porque o sanduíche é do tamanho do prato. O dia seguinte foi dia de conhecer Gramado e Canela. Andamos MUITO, conhecemos várias lojas, a maioria só pra olhar, e algumas tinham coisas bem legais pra se olhar, como uma loja de relógios-cucos, com alguns relógios que dava pra ver todo o mecanismo dele funcionando, dava vontade de ficar um tempão olhando todas aquelas peças girando. Vimos também o trem tombado, o memorial de um acidente de trem histórico em que a máquina passou direto da estação e caiu numa calçada, ficando exatamente como retratado no memorial: Depois de enfrentar uma falta absurda de pão de queijo na rua coberta [não tinha pão de queijo na Casa do Pão de Queijo, como assim?], entramos no restaurante ao lado, acho que se chamava Mamma Massa, ou coisa assim, e pedimos um prato chamado Da Vinci. Fazia juz ao nome, muito bom. O garçom disse que era individual, mas dava pra duas pessoas tranquilamente. Era uma massa assada recheada com cogumelo, com carne e um molho excelente. Ficamos andando pelas duas cidades, clima agradável [o ar da noite parecia até gostoso de respirar] e lugar bem tranquilo. No centro de Canela tem uma igreja de pedra bem bonita. Mesmo eu que detesto igrejas e religiões monoteístas em geral, tenho que admitir que era uma obra admirável da arquitetura e engenharia. De noite ela fica toda iluminada, com cores que mudam a cada algum tempo, vale a pena ver. No dia seguinte paramos no Belvedere, um mirante ao lado da estrada, com uma vista incrível. Apesar da neblina, deu pra ver bem a paisagem. Achei interessante a formação geológica da paisagem, com montanhas altas e bem retas em cima, se não me engano são chamadas de “mesas”. Deixando a cidade, passamos ainda pela cervejaria Edelbrau, onde o cara tentou explicar a diferença entre o malte de cada grão ou o que exatamente era isso, mas se bagunçou na explicação e saímos de lá sem entender nada. A viagem de volta ao som de Black Sabbath foi por um caminho diferente, evitando o litoral. Horas no meio do nada, nenhum posto à vista, o desespero por ir no banheiro. Paramos num lugar, nenhum de nós faz qualquer idéia do nome da cidade, não era um posto de gasolina, nem um restaurante, eu não sei dizer o que era aquilo, mas a melhor descrição que encontrei é parecida com uma lanchonete da estrada da cidade de Lugar Nenhum do antigo desenho do Coragem, o Cão Covarde. Latas vazias de Coca-Cola penduradas por barbantes, amarrados em pregos em prateleiras com troféus cobertos por casulos de seja lá que bicho era aquilo, se misturavam com mesas cheias de sapatos e bíblias velhas, pedaços de madeira, uma infinidade de coisas que eu nem imagino com que poderiam ser, intercaladas com uma variedade de lixo que o dono do lugar deve considerar enfeite. Uma van cheia de pessoas precisando de um lugar na estrada pra ir no banheiro parou logo depois e todos ficaram com a mesma cara de “WTF?!?” ao entrar lá. Estou até agora tentando entender que raios de lugar era aquilo, mas o que importa é que tinha um banheiro. Por volta de uma hora depois, paramos num posto de caminhoneiro no meio do nada e jantamos. A comida não parecia muito apetitosa, mas no geral estava boa. Demos a volta por São Bento do Sul, Campo Alegre, e por fim descemos a Serra Dona Francisca em meio à muita neblina, chegando em casa bastante cansados, às 5 pra meia noite. O que posso dizer da viagem é que, apesar de cansativa, foi muito boa. Paisagens bonitas e clima gostoso, aprovado. Já estou até pensando em visitar a região de novo no próximo ano. Citar
Membros Valdo Rifane Postado Fevereiro 15, 2014 Membros Postado Fevereiro 15, 2014 Dani, Excelente seu relato da viagem. Estarei indo agora no mês de Março e com certeza suas informações me ajudaram muito. Parabéns! Abs. Citar
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