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Em 21/08/2016 em 07:15, Ricardo Feres disse:

Jackson,

Já fiz esse caminho, entrando por Foz. e fui parado algumas vezes todos os dias. Em nenhuma delas tive problemas com os guardas, ou eu tive muita sorte ou o achaque contra motoristas brasileiros ficou no passado. Abaixo vou colar a lista que o consulado argentino no RS me enviou sobre o que seu carro precisa ter. Se quiser, me envie seu email que te passo a mensagem deles pra você imprimir e levar no carro:

- DOIS TRIÂNGULOS

- UM EXTINTOR DE INCÊNDIO

- CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS

- CINTOS DE SEGURANÇA (PARA TODOS OS PASSAGEIROS)

- APOIADOR DE CABEÇA NOS BANCOS (DIANTEIROS)

- SEGURO CARTA VERDE (PARA PAISES DO MERCOSUL)

- CABO PARA REBOQUE DE 1,5 A 2 METROS OU CAMBÃO

- AUTORIZAÇÃO PARA CONDUZIR NA REPÚBLICA ARGENTINA NO CASO DE NÃO SER O PROPRIETÁRIO DO CARRO

- DOCUMENTOS ORIGINAIS DE PROPRIEDADE DO CARRO

- LIGAR FAROIS LUZ BAIXA DE DIA

- NÃO EXISTE NENHUMA LEGISLAÇÃO ARGENTINA OU REQUISITO DE UM LENÇOL BRANCO OU “MORTALHA PLÁSTICA”

- SOLICITA-SE QUE OS VEÍCULOS QUE POSSUEM ENTRADA PARA REBOQUE (BOLOTA DE AÇO) E NÃO FOREM LEVAR MOTOR-HOME OU REBOQUE QUE RETIREM A MESMA PARA EVITAR PROBLEMAS COM A POLÍCIA

- QUALQUER PREJUÍZO QUE VENHAM SOFRER OS VIAJANTES BRASILEIROS, DEVERÁ SER COMUNICADO AO CONSULADO DO BRASIL NA ARGENTINA.

Abraços e boa viagem!

Ola Amigo, vc poderia me encaminhar esse e-mail q o Consulado da ARG lhe enviou? Obrigado.

  • Membros
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Vou deixar meu relato, procurando retribuir as dicas aqui obtidas.

Acabo de retornar de uma "roadtrip" com o caminho de ida pelo norte da Argentina (Puerto Iguazu, Posadas, Resistência, Salta, Jujuy e Paso de Jama) e de volta pela região central (Mendoza, Córdoba, Santa Fé, Puerto Iguazu).

De longe, a província que mais vi policiamento é a de Missiones, que é essa logo na divisa com o Brasil para quem sai por Foz do Iguaçu, entrando em Puerto Iguazu. Logo no início, existe uma estrutura do exército deles que param praticamente todos os veículos. Neste local, fui parado, me pediram os documentos do carro e a carta verde. Depois me pediram para abrir o porta-malas. Sempre com educação e cordialidade. No final, os dois oficiais ficaram conversando sobre o modelo do meu carro que era diferente do que eles tinham na Argentina e me desejaram boa viagem. Na sequência, o trecho até Posadas conta com policiais em TODAS as cidadezinhas que são cortadas pela rodovia. Em muitos deles recebi um sinal de "adelante" ou no máximo me paravam e perguntavam para onde eu estava indo, me liberando em seguida. No contorno de Posadas fui parado num posto policial, me pediram os documentos do carro e para abrir o porta-malas. O policial tinha um tom um pouco mais "engraçadinho", solicitou o extintor, olhou, olhou, conferiu a validade e me liberou. 

Nos demais trechos, o policiamento é menos intenso e continuou naquele esquema de parar e perguntar o destino ou mandar seguir adiante sem nem mesmo me parar.

Em nenhum momento fui coagido nem tentaram insinuar qualquer irregularidade.

Fui seguindo o exemplo do que observei os Argentinos fazerem: ao se aproximar das "blitz", diminuía bastante a velocidade, baixava os vidros e ligava o pisca-alerta.

Na parte do retorno, a única vez que fui parado foi pouco antes de chegar em Mendoza. O policial pediu o documento do carro e par abrir o porta-malas. Perguntou o destino e de onde estava vindo. Perguntou se eu havia declarado algum bem na alfândega vindo do Chile. Depois ficou passando o dedo na placa traseira (que estava empoeirada) e me perguntou o que significava a sigla "DETRAN". Após minha resposta, mandou seguir viagem.

Acho que depois dessa, não fui parado mais nenhuma vez em mais de 2mil km!

Levei dois triângulos, cambão e toda a lista mencionada no post anterior, mas a única coisa cobrada foi a carta verde (uma única vez, logo na entrada do país) e o extintor pelos policiais na região de Posadas.

De resto, tudo tranquilo mesmo. Não sei se foi sorte ou se realmente as coisas estão mais tranquilas por lá...

EDIT: Acrescentando, levei também as leis de trânsito Argentinas impressas, mas não precisei mostrar ou tentar argumentar nada contra nenhuma tentativa ou invenção dos policiais.

  • Amei! 1
  • 2 meses depois...
  • Membros
Postado

Aproveitando pra atualizar as informações do tópico.. negativamente. 

Acabei de voltar da Argentina e fui pega nesse esquema da polícia, entre de San Ignacio das Missiones e Jardim America (província de Corrientes).  Disseram que estávamos acima da velocidade. Pedi provas, mas não deram.. Como nunca tinha acontecido isso conosco na Argentina (foi nossa 4ª viagem) não estávamos preparados.. Passamos por inúmeras barreiras policiais, sempre com cordialidade argentina, conversando, todos os itens em dia.. nunca havíamos tido problemas. Achei que essa propina era coisa antiga, que não era mais cobrada..

A polícia nos parou.. Não pediram carta verde, documento de identidade, câmbão, triângulo.. nda,nda, nda.. foram direto na multa. Olhando pro chão o tempo todo..sem nem coragem de nos olhar nos olhos.. o sargento (ele era chamado de sargento pelos outros policiais) disse que estávamos a 60km/h, e o limite era 50. Perguntei se tinha alguma prova, ele disse que não.. E que a multa era pesadíssima e nos faria perder algum tempo ali.. mas que poderíamos pagar diretamente pra ele.. ele fez uma conta com base na cotação do real do dia (sim,ele até sabia a cotação) e disse que faria a R$100. Indaguei várias coisas, se ele me daria um comprovante de pagamento, se tinha prova da infração.. era tudo 'no, no, no'..

Despreparados pra essa situação.. e nosso 1º dia de viagem.. Pagamos R$100.

Vou procurar onde denunciar.

 

  • Membros de Honra
Postado

Fabitasca

Você pode fazer a denuncia junto ao Ministério das Relaciones Exteriores y Culto, através deste formulário chamado "Reporte de Incidentes" que é próprio para isto. 

Interessante também é portar cópia deste formulário para quando for parado e ocorrer uma tentativa de extorsão sacar o documento e começar a preencher só para ver a reação, se param ou continuam .

form_argentina-incident report (1).pdf

  • 10 meses depois...

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