Membros Este é um post popular. nathaliarodriguesg13 Postado Março 23, 2019 Membros Este é um post popular. Postado Março 23, 2019 Em junho de 2018 resolvemos comprar nossas passagens e nos aventurarmos pelas terras geladas da patagônia em Janeiro. As passagens foram São Paulo (GRU) > El Calafate (escala rápida em Buenos Aires) e a volta Ushuaia > São Paulo (GRU) (escala em Buenos Aires) pelas Aerolineas Argentinas (pagamos 1.900 reais). Fizemos essa opção pois sabíamos que não seria uma viagem longa (foram 14 dias), pois queríamos fazer o circuito W do Torres del Paine e gastaríamos muito tempo de deslocamento se comprássemos ida e volta de Calafate. ANTES DE IR: Planeje! Pesquise e prepare os bolsos: a patagônia é realmente cara! Fomos em Janeiro de 2019 e pagamos mais ou menos o seguinte câmbio 1 REAL = 10 PESOS ARGENTINOS 1REAL = 168 PESOS CHILENOS Farei dois posts de relato: um da patagônia argentina e um da patagônia chilena (circuito W do Parque Nacional Torres del Paine) ROTEIRO: Vou escrever nosso relato dia a dia do seguinte roteiro que fizemos: 31/12 - SP > El Calafate + reveillon 01/01 - Passeio El Calafate (Laguna Nimez) 02/01 - Glaciar Perito Moreno + ir pra El Chalten 03/01 - Trilha maior El Chalten 04/01 - Passeio por El Chalten 05/01 - El Chalten > Puerto Natales 06/01 - W Torres del Paine 07/01 - W Torres del Paine 08/01 - W Torres del Paine 09/01 - W Torres del Paine 10/01 - Puerto Natales > Ushuaia (busão) 11/01 - Ushuaia 12/01 - Ushuaia 13/01 - Retorno RELATO DIA A DIA (PATAGÔNIA ARGENTINA) 31/12 Chegamos em El Calafate no meio da tarde. O transporte do aeroporto pra cidade é geralmente feito de taxi (valor fechado de 750 pesos) ou vans que cobram 250 pesos/pessoa. Como fomos aprendendo, o valor da maioria das coisas na patagônia é bem tabelado. Ficamos hospedados num apto do airbnb (Amigos del Mundo https://www.airbnb.com.br/rooms/16282048?adults=6&guests=1&s=z7O6eTRG) bem agradável! Eles também tem um site próprio que dá pra alugar os aptos (https://www.amigodelmundo.com) Logo que chegamos e nos ambientamos, fomos para o centrinho da cidade resolver nossa programação de réveillon e o passeio para o Perito Moreno. O plano era fazer o mini trekking no Perito Moreno no dia 01/01, mas rodamos as empresas da cidade e não havia mais vagas. Esse passeio é realizado somente por uma empresa (Hielo e Aventura) e nessa temporada estava custando 4500 pesos (sem a entrada do parque que é mais 700 pesos). Procurando no dia 31 só encontramos vaga pro dia 5/01, o que não se encaixava no nosso roteiro. Fortemente recomendado agendar antes (pelo menos um mês de antecedência) na alta temporada. Não encontramos nem transfer e barco pro dia 1, então o passeio no glaciar Perito Moreno ficou pro dia 2. Sei que fomos inocentes de achar que no feriado em super-alta temporada conseguiríamos fechar o passeio um dia antes. Mas a verdade é que ficamos com medo de fechar um passeio tão caro antes de ir... Quanto ao Reveillon, a cidade de Calafate não oferece muita coisa, a não ser que você seja rico! Muitos restaurantes fecham e os que ficam abertos cobram um preço fechado para um menu de jantar com uma bebida. Preços variam entre 1200 pesos até 100 dólares. Como bons brasileiros, compramos vinho e empanadas sentamos numa mesinha na rua e agregamos mais brasileiros (a princípio estávamos em 6 e no final da noite viramos uns 30!) e fizemos uma grande festa. Definitivamente, o Reveillon mais animado da cidade. 01/01 No dia 1, após todos reviverem de uma forte ressaca de vinho do ano novo, decidimos ir passear no lago argentino. Encontramos a Laguna Nimez, que acabou se tornando um passeio bem interessante. Normalmente é cobrado uma taxa de 350 pesos pra entrar. Mas como era feriado a bilheteria estava fechada, então fomos entrando. É uma trilha bem plana e bem demarcada e dava pra observar pássaros, flamingos e outros animais em cerca de 3km de trilha. Não é um passeio essencial na cidade, mas se estiver procurando atrações na natureza, essa pode ser uma delas. Mas acho que não vale o valor da entrada cobrada, se tivesse que pagar não teria achado que compensava. Saindo famintos desse passeio, fomos procurar restaurantes e descobrimos que nada abria antes das 19h! E muitos lugares estavam fechados (definitivamente, eles não gostam de trabalhar no feriado). Demos uma enrolada e aguardamos o restaurante Mi Rancho abrir. O que foi bom, já que esse é um restaurante bem bom a um preço justo em relação aos outros da cidade. Passeie pela rua principal, mas entre nas ruas perpendiculares e paralelas para encontrar restaurantes com preços melhores. Pedimos o cordeiro patagônico para duas pessoas e a quantidade foi adequada (660 pesos) e estava bem gostoso. O cubierto eram pãezinhos bem gostosos (40 pesos por pessoa) e no final ainda nos deram um copinho com sobremesa bem bom! Pedimos para beber uma coca e uma água e a conta final do restaurante para duas pessoas com 10% deu 960 pesos (mais ou menos R$100,00). 02/01 Fechamos o transfer para o Glaciar Perito Moreno com a Cal Tur. O valor do transfer ida e volta costuma ser 800 pesos. Como compramos com eles este transfer e a passagem de ida e volta para El Chalten, saiu tudo a 2100 pesos por pessoa (a passagem só de ida pra Chalten normalmente é 800 pesos). A saída do ônibus é às 9h da rodoviaria. O trajeto até o parque nacional dos glaciares demora cerca de 1h30. Assim que entramos no parque um funcionário entra no ônibus e vai cobrando a entrada do parque (700 pesos, somente no dinheiro). O ônibus nos deixou no estacionamento onde já compramos os tickets para o passeio de barco (mais 700 pesos) com horário agendado para 13h00, que foi o único horário restante. Os outros horários eram 10:45, 11:30, 13:00, 14:00 e 15:45 (eu acho). O nosso horário partiu um pouco o passeio, mas não foi de tudo ruim. Pegamos então o ônibus interno do parque e subimos para começar pelas passarelas de cima. Fizemos o caminho amarelo, que é o que tem a melhor vista para a frente do glaciar. Nenhuma foto consegue passar a beleza desse lugar! As partes de gelo ficam caindo, é bem impressionante! Ficamos um bom tempo ali apreciando e tirando fotos. Então seguimos pelo caminho azul para chegar ao porto e pegar o barco. Sobre o passeio de barco: dura uma hora e te dá uma outra perspectiva de visão do glaciar, mas não chega tão perto do gelo (pelo risco né) e é bem cheio de turistas mal educados que ficam se acotovelando por uma boa foto do glaciar. Achei que custou mais do que vale e não penso que seja um passeio essencial, mas é legal. Saindo do barco voltamos ao estacionamento e pegamos o ônibus interno pra voltar pra entrada das passarelas amarelas, fomos num café que tem lá e depois voltamos pras passarelas pra apreciar mais um pouco desse monumento da natureza. O ônibus da volta sai às 16h. Havíamos deixado nossos mochilões no guichê da Cal Tur e voltamos pra rodoviária pra só pegar as coisas, comemos numa lanchonete lá perto e já pegamos o ônibus pra El Chalten às 18h. São cerca de 2h30 de viagem. Considerações sobre El Calafate: a cidade em si não tem nada demais, é só uma rua principal cheia de comércio e agências de turismo. Pra mim, Calafate vale a estadia apenas para ir até o Perito Moreno. De resto, não vi nada muito demais e senti que é meio que aquele lugar que só quer explorar o turista. Chegando em Chalten fomos muito bem recebidos pela Verônica no Aires del Fitz (https://www.airbnb.com.br/rooms/16225590?adults=6&guests=1&s=eln11f4U) que nos recomendou jantar no La Tapera. Ficamos MUITO satisfeitos com esse restaurante. Atendimento muito simpático, ambiente legal e comida boa e farta! Nesse dia pedimos o Chorizo (acho que o prato era uns 600 pesos) pra dividir e ficamos bem satisfeitos. Acho que a conta deu cerca de 800 pesos para o casal (bebemos uma coca e uma água). 03/01 Decidimos fazer nesse dia a trilha pra Lagunal Los Tres com a vista pro Fitz Roy, de cerca de 24km. Acordamos com um dia lindo e ensolarado, com a visão limpíssima do monte e não podíamos perder essa oportunidade! Compramos a comida do café da manhã e sanduíches pra levar pra trilha numa padaria na rua San Martin (perto da Mathilda, onde não recomendamos tomar café da manhã se vc estiver com pressa). Uma menção honrosa pra essa padaria que vendia empanadas bem boas a 35 pesos, conitos de doce de leite a 10 pesos (1 real !!!!), sanduíches a 60 pesos e tudo lá era muito gostoso! Sobre a trilha, já aviso: é uma trilha de intermediária a difícil! São um pouco mais de 10km para chegar a laguna Los Tres, sendo os primeiros 2km de trilha de uma subida razoável e o último 1,5km de uma subida pesada, de pedras. Gastamos um pouco mais de uma hora só nesse último km. Mas a vista da trilha como um todo tem partes bem bonitas com miradouros que dão vista pro Fitz Roy. Se não quiser encarar todos os km até a lagoa, dá pra fazer cerca de 4km até os miradouros e a Laguna Capri, que tem um camping. Voltamos mortos dessa trilha e voltamos ao La Tapera para aquela jantinha reconfortante. Dessa vez pedimos um prato pra cada e eu pedi a truta. Estava muito boa e bem servida também! A conta final para o casal deu cerca de 1200 pesos. (namore com alguém que olha pra vc como o Pedro olha pra um prato de Chorizo!) 04/01 Em estado de recuperação do dia anterior e como ainda teríamos o circuito W em Torres del Paine pra fazer, decidimos fazer um dia leve e nos preservar. O dia também estava lindo e ensolarado e saimos andando pela cidade para resolver algumas coisas e curtir o dia. Fomos a um supermercado pra fechar as comidas pro torres e pra prepararmos um sopinha a noite pra fortalecer a imunidade! Haha! Precisávamos também de comprar o gás para o fogareiro. Fomos na loja de materiais esportivos perto da entrada pra trilha do Fitz Roy. O gás custou 200 pesos e comprei ainda uma faixinha de cabelo/pescoço (85 pesos) e um protetor de frio pras orelhas (90 pesos). A loja tem muitas roupas boas de frio, de marcas, mas são tão ou mais caras que no Brasil. Sentimos muita necessidade de bastões de trekking (utilizamos paus de madeira no Fitz Roy) mas estava bem caro (cerca de 2300 pesos o par). Bateu um grande arrependimento de não termos comprado os de 30 reais na Decathlon no brasil. Também levamos algumas roupas na lavanderia, cerca de 12 peças custaram 250 pesos (cerca de 3 reais). Após finalizarmos nossos afazeres, só queriamos curtir o sol. Sentamos no Burger and Beer, lugar muito agradável. Pedimos um pint de cerveja IPA (150 pesos), um hambúrguer (270 pesos) e uma porção de batata. Tava tudo muito bom! A intenção era pescar nesse dia (tinhamos dois pescadores no grupo) e então seguimos pro rio de las vueltas. Só que estava uma ventaniaaaa de carregar a gente. A pesca não foi muito bem sucedida. Quando sem vento, é um lugar agradável pra fazer um piquinique a beira do rio. Com os planos frustados, voltamos a cidade e fomos curtir o happy hour e aproveitar a vista com sol refletindo nos montes que cercam a cidade. Sentamos então no Cayetano que também serve um boa cerveja artesanal (2 pints por 200 pesos no happy hour). Tomamos muito sol na cara (de ficarmos vermelhos!) e passamos frio e então seguimos pra casa. Considerações sobre El Chaltén: Que cidade FOFA! Queria ter ficado mais tempo e é a cidade da Patagônia que fui embora com mais vontade de voltar. É realmente a capital do trekking e tem opções pra vc fazer uns 3 dias de trilha. Como as trilhas saem praticamente de dentro da cidade é tudo muito acessível (não cobram entrada) e é bem conservado. Achamos as pessoas bem mais simpáticas, preços muito mais baratos que em el Calafate e uma cidade muito mais acolhedora. Tudo bem que demos MUITA sorte com o clima, mas acho que ficaria pelo menos uns 3 dias inteiros em Chaltén, fácil fácil. 05/01 Pegamos o ônibus de El Chalten para El Calafate às 08h da manhã e chegamos às 10h30. Tínhamos um ônibus para Puerto Natales às 16h30 com a Bus Sur. Achamos bem absurdo que queriam nos cobrar 30 pesos por mochilão para deixar lá até o horário do ônibus e 20 pesos para imprimir a passagem. Fomos então pro airbnb que ficamos e pedimos pra deixar as bagagens lá. Eles foram super solícitos e ainda conseguimos imprimir umas coisas que precisávamos a 10 pesos por página. A programação do dia era arrumar a bota da nossa amiga, almoçar e descansar pela cidade. Almoçamos ao lado da nossa padaria preferida (não lembro o nome, mas era na rua 9 de Júlio perto da esquina com a avenida principal) que tinha um bom custo benefício no prato do dia a 220 pesos. Era um nhoque a bolonhesa e uma bebida. Pedimos também um chorizo com arroz que esqueceram de temperar (foram 3 saquinhos de sal!) e o chorizo não era aqueeeeele chorizo argentino, mas era um bom bife. No fim a conta deu 630 pesos pra dois. Comida bem razoável a um preço razoável. Compramos comidas na nossa padaria preferida e seguimos viagem. Fomos pra Puerto Natales, onde só passamos a noite e no dia seguinte fomos para o Parque Nacional Torres del Paine realizar o circuito W de trekking, onde passamos 4 dias. Pra mais informações sobre essa parte da viagem fiz um relato separado. ACESSE AQUI. Vou seguir esse relato aqui a partir do dia da nossa viagem de Puerto Natales a Ushuaia. 09/01 O dia seria de 14h de viagem de ônibus de Puerto Natales até Ushuaia. Viajamos pela Bus Sur e se vc olhar no site deles, só existe esse trajeto 3x na semana (mesmo em alta temporada). Mas uns dois meses antes de viajar, entramos em contato por email e nos falaram que teria como fazer esse trajeto, mas mudaríamos de ônibus duas vezes. E assim foi! Saímos de Puerto Natales 06:45 e fomos deixados no meio da estrada após umas 2h, onde um outro ônibus nos pegou e seguimos pra Rio Grande. A viagem é bem demorada por essas trocas e pelas saídas pra imigração na Argentina e Chile. Apesar de uma viagem longa não é tão cansativa. E após o Torres tudo que queríamos era ficarmos mais quietinhos mesmo. Em Rio Grande então pegamos uma van para enfim chegarmos em Ushuaia. Descemos no centro e fomos logo jantar um cordeiro patagônico no restaurante Casimiro Biguá. A comida é bem boa e ele é mais barato em ushuaia do que em el Calafate! Pedimos o cordeiro com uma guarnição, um vinho pra 4 pessoas e a conta pra dois ficou em 1600 pesos. Tiramos aquela fotinha na placa do fim do mundo e seguimos pro nosso airbnb, que merece um destaque! Apesar de um pouco afastado do centro (1,6km) a casa beagle (https://www.airbnb.com.br/rooms/15312978?adults=6&guests=1) oferece todo o conforto e aconchego de uma casa de família! Além da magnífica vista pro canal de beagle, sendo presenteados por incríveis pôr e nascer do sol! 10/01 Não fui esperando muita emoção e empolgação de Ushuaia. Os passeios que nos foram muito recomendados foram o Glaciar Martial, barco pelo Canal de Beagle e Laguna Esmeralda. Dado nosso cansaço acumulado do Torres, decidimos ficar nessa programação padrão pros nossos dois dias. Pegamos o contato de um remis que nos acompanhou por todos esses dias. Fechamos com ele o passeio pro Glaciar Martial na manhã do dia 10 e compramos o passeio de barco pras 15:30 desse mesmo dia. De manhã fomos nas empresas pra fechar o barco antes de ir pro glaciar. Existem alguns tipos de passeio de barco, o mais curto de 3h que vai só até o farol do fim do mundo, e o mais longo de 6 horas que vai até a pinguinera (a ilha que tem os pinguins). O passeio mais curto custa em média 1600 pesos e o longo 2400. Ficamos meio em dúvida sobre qual fazer e se fazer esse passeio. Como éramos um grupo de 6 e pagaríamos no dinheiro, conseguimos o passeio longo por 2000 pesos (o que ainda é muito dinheiro, uns 200 reais). Fomos então com o remis pro Glaciar Martial. No verão o glaciar ainda tem gelo, mas é preciso subir uma boa trilha de quase 1h pra chegar até lá. Como não estava me sentindo muito bem nesse dia, não subi tudo, fui até uma parte e voltei para o café pra esperar o resto do grupo. Quem foi se divertiu escorregando no gelo mas disse que não foi essa coisa toda lá muito empolgante. Nosso remis nos levou então de volta a cidade e nos deixou num ótimo lugar pra almoçarmos hambúrguer, batata frita e uma cerveja artesanal (330 o menu da promo) no Buena Birra! Gostamos muito! E então seguimos pro barco. É preciso pagar uma taxa portuária de 40 pesos por pessoa pra entrar e a fila estava bem grande e uma grande confusão! Por fim, entramos no barco e o passeio começou. Passamos pela ilha dos pássaros, a ilha dos leões marinhos, o farol do fim do mundo e aí eram 1h30 de viagem até a pinguinera. Na morte que nos encontrávamos e o frio que fazia fora do barco acabamos dormindo todo esse trecho! Haha! Tem uma guia que vai contando a história do local e dos animais. Quando estava chegando na ilha dos pinguins ela avisa e todos fomos passar muito frio lá fora e ver os animais da Antártida! Conseguimos ver duas espécies e eles são realmente animais interessantes. Esse tempo de observação dura uns 20 a 30min e voltamos então pro barco pras 3h de viagem de volta. E adivinha o que fizemos?! Zzzzzz! Hahaa! (Sim, pagamos 200 reais em um passeio pra dormir a maior parte do tempo!). Ainda não me decidi se é um passeio que vale a pena... é definitivamente caro pro que é. É muito tempo de passeio pra ser interessante só durante 1h, das 6 horas que ficamos no barco! Mas assim, onde mais eu veria uma ilha cheia de pinguins?! Se estiver com o dinheiro destinado ao passeio, acho que vale a pena. Mas se estiver contado e com outros interesses, talvez seja melhor fazer outra coisa mesmo. Por fim voltamos e jantamos mais uma vez no Casimiro, dessa vez o chorizo. 11/01 Nesse dia havíamos fechado o remis pra nos levar para a Laguna Esmeralda, que seria o último trekking da viagem. A entrada pra trilha fica a uns 20min de carro do centrinho da cidade. Não me lembro bem, mas acho que pagamos 700 pesos por carro (ida e volta da laguna esmeralda e o transfer pro aeroporto no dia seguinte. Fizemos uma negociação louca lá com ele). Sobre o trekking pra Laguna Esmeralda: são cerca de 9km total e é uma trilha realmente beeeem tranquila. A maior parte é bem plana. O nosso problema foi que havia chovido um bocado na noite anterior, então a trilha estava bem lamacenta. Além do nosso cansaço acumulado, nossa falta de vontade de lanchar castanhas e as paisagens maravilhosas que já tínhamos vivenciado nos dias anteriores. Então foi uma trilha que fizemos um pouco só por fazer, pra cumprir cronograma. Não quer dizer que não é bacana e nem bonito! É tudo isso! Mas o estado de espírito em que nos encontrávamos não foi o melhor... haha! Fizemos a trilha com umas 3h a 3h30 e durante o percurso tivemos um incidente que nossa amiga enfiou metade da perna na lama! Então, na volta, um casal ficou na casa pra trocar de roupa e tal e os outros seguiram pro centrinho. Como chegamos no centro por volta das 14h30 a 15h, muitos locais já estavam fechados. Encontramos o Bar Ideal aberto e pedimos uma pizza brotinho pra cada. A pizza de parma era muito boa e acho que custou uns 200 pesos. Não queríamos comer muito pois mais tarde o plano era jantar uma centoja. Depois desse almocinho ficamos andando pelo centrinho da cidade, que não oferece muuuitas atrações. São mais lojinhas de souvenir e roupas de frio (muito caras). Por fim, estávamos com muito frio e cansados de andar na rua e entramos num café muito simpático (acho que chama Casa Olma, de dia um café e a noite um bar) e ficamos lá até dar a hora de ir pro restaurante jantar. Recebemos algumas recomendações de comer a tal da Centoja (ou king crab). Na noite anterior tentamos ir em alguns restaurantes que nos foram recomendados e estavam todos cheios. Por isso, neste dia decidimos por comer no El Viejo Marino que nos pareceu mais “raiz”. Chegamos lá pouco antes do restaurante abrir, às 19h, e já tinha fila na porta! O restaurante oferece o prato da centoja inteira com arroz e uma salada (cerca de 1000 pesos) e você pode pedir a entrada de mariscos por 230 pesos. Tem também pratos feitos com a centoja que parecem ser bem apetitosos, mas rola toda uma aventura de tirar a carne das patinhas e acaba sendo um jantar bem divertido! Hahaha! O restaurante é bem um negócio familiar e fomos muito bem recebidos! O filho do dono nos contou como ocorre a pesca dos animais, sobre a regulamentação de tudo e saímos bem satisfeitos com a experiência! Enfim, fim da viagem! Hora de fazer as malas, beber um vinho com o pôr do sol da Casa del Beagle, começar a saga de volta pra casa e voltar a vida real (mas precisando de férias pra descansar dessas férias! haha)! 5 Citar
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