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PN DO ITATIAIA PARTE ALTA - MG

15° dia - 12.07.2019 - Sexta-feira

Saída de carro da pousada em Itamonte,  ida até Abrigo Rebouças,  subida ao pico das agulhas Negras
+-5 kms em aprox. 5 horas
Acumulado: 43 kms
Acumulado total: 164 kms

Novamente o mesmo processo,  acordamos mais cedo hoje (nosso receio e do guia, era ter fila no posto Marcão, por isso antes das 07 horas já estávamos lá, tem limite de 60 pessoas por dia para subir o Pico das Agulhas Negras).
Hoje começou a cobrança do estacionamento no Parque $8 por veículo.
Deixamos o carro no abrigo Rebouças, pegamos a mesma trilha até a base das agulhas Negras  30 minutos - 2405msnm.

No início trecho com subidas em Lajes inclinadas,  estávamos bem preparados e com as dicas do guia foi de boa.
O primeiro uso de corda foi numa laje com inclinação forte, mas bem curta, subimos tranquilos(com ajuda do guia, que colocou cadeirinha em nós). Aqui o Guia REGINALDO DEU UM SHOW, PULANDO UMA PEDRA BEM LONGE, PARA ANCORAR AS CORDAS PARA SUBIRMOS.
 
No topo da entrada da matinha, pouco antes do primeiro paredão de uso da corda : 01:15hrs - 2565msnm

Após esse trecho foi um trepa pedras um pouco complicadas (só usamos cordas um pouco antes do falso cume), com passagem em lugares perigosos, valas bem profundas, mas o guia sempre junto, orientando e ajudando nos trechos mais complicados.
Até o falso cume: 02:31hrs - 2715msnm

No falso cume a turma  (nós e mais um casal de idosos paulista) descansamos e comemos nossos lanches - LINDÍSSIMO VISUAL DE 360° DE TODA REGIÃO - SIMPLESMENTE MARAVILHOSO!
Aqui tínhamos que decidir se iríamos assinar o livro no cume verdadeiro(tinha que descer e subir em lugares perigosos em cordas), nós decidimos rapidamente, o outro casal somente a mulher que teve coragem de ir até lá.

O guia preparou as cordas e fomos nós descer o primeiro e tenso rapel, quando todos desceram, o guia desceu sem nenhuma proteção  (TENSO!!!). Ele subiu  ate o topo verdadeiro sem proteção alguma e preparou outra corda para a última e não menos tensa subida,  outra tensão.
Chegamos sãs e salvos ao TOPO DO PICO DAS AGULHAS NEGRAS.  Assinamos o livro, curtimos um pouco o visual e retornamos pelo mesmo caminho (descer e subir pelas cordas).
Até cume verdadeiro: não marquei o tempo. Foi bem rápido a descida/subida desse trecho. Obs.: o guia instalou cadeirinhas e de cima puxava nós pra cima.

A descida foi até tranquila, pois já estávamos mais treinados a usar as cordas e descer os grandes paredões bem inclinados.
Até a base: 01:56hrs
Depois de +-30 minutos chegamos ao Rebouças, despedimos do pessoal,  pagamos e agradecemos ao guia e seguimos viagem.

O GUIA: Gostamos de fazer as coisas sozinhos, até pra perder os nossos medos que ainda persistem. O GUIA REGINALDO nos deu essa "liberdade', então subíamos sozinhos e ele ficava com o casal de idosos que estavam mais lento. Quando tínhamos alguma dificuldade, pedíamos ajuda a ele. Nossa gratidão ao Reginaldo.

Hospedagem: Pousada Lírios do Vale(no restaurante), Santana do Capivari  (pouso alto), camas ótimas, tv a cabo, wifi, ventilador, frigobar, banheiro privado, limpissimo. Preço  $50 por pessoa SEM café da manhã. RECOMENDO
Obs.: tem ótimo restaurante $18 à vontade 

Obs.: A minha maior preocupação nesta empreitada,  era conseguir um guia profissional (e que tinha muita paciência, pois somos difíceis). Pesquisei muito mesmo, muita gente, inclusive aqui no fórum diziam que era o cara perfeito, e foi mesmo!  ALTAMENTE INDICADO! 

Minha homenagem a esse excepcional profissional, que soube com maestria e muito bom humor nos levar até o almejado topo do pico das Agulhas Negras. O clima foi maravilhoso, que esse vídeo possa traduzir nossa gratidão e respeito à essa incrível pessoa. MUITO OBRIGADO REGINALDO,  por ter nos proporcionado tamanha felicidade! Um dos dias mais incríveis de nossa existência aqui na terra. As nossas sinceras desculpas à ele pelos nossos excessos, mas foi marcante!!! O clima foi esse aí no vídeo, DIVERTIMOS MUITO!

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Algumas fotos da subida/descida do Pico das Agulhas Negras - parte alta PN do Itatiaia - MG

Início da subida 

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As prateleiras ao fundo, no detalhe uma pedra em forma de uma bota

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Subindo 

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O guia nos colocou cadeirinha na cintura e puxava lá de cima 

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Trepa pedra 

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Alguns lugares era um pouco complicado 

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Depois de passar por baixo de umas pedras, atravessamos um abismo com ajuda do guia e já bem próximo do topo

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Chegando no falso cume 

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Lindíssimo visual 360° de toda região. O cume verdadeiro fica em frente  (no detalhe o recipiente com o caderno dentro) onde assina os nomes. Para chegar lá tem que descer e subir através de cordas e na volta a mesma coisa. ..tensó! 

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Subida final ao topo verdadeiro 

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Uma simples homenagem ao site mochileiros.com

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Visual de toda região

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Descendo com ajuda do guia

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Aqui foi onde fizemos rapel.

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A NOVELA: PEDRA DA MINA

Para muitos o bate/volta na Pedra da Mina é um dos trekkings mais difíceis de se fazer em um dia, devido a quantidade de subidas e descidas fortes,  tem dois lugares complicado, até pelos nomes já dá para preocupar: o "Deus me livre" e o "Misericórdia". Sem contar os relatos de pessoas que se perderam e tiveram que ser resgatados pelo corpo de bombeiros.Diante disso, esse trekking me consumiu muito tempo e estudo (coisa que geralmente não faço). Apesar de se preparar adequadamente,  ainda assim, se perdemos justamente no início da trilha. Faz parte da aventura.

Farei um relato diferente,  é muito difícil pessoal que se perdeu em determinado lugar, explicar o que aconteceu depois. Vou procurar descrever o máximo possível para outras pessoas não errem o início da trilha para o Pico da Mina. Apesar de ser bate/volta no mesmo dia,  tivemos que levar muita roupa de frio (na semana no pn itatiaia pegamos -4°), muita água  (3 litros cada) e comida para 2 dias (se perdemos na trilha teríamos mantimentos até o resgate), nossas mochilas ficaram com +-10 kgs.

 

CAPÍTULO 1:  PEDRA DA MINA - Conhecendo o caminho até a fazenda Serra Fina,  início da trilha.

16° dia - 13.07.2019 - Sábado

1° dia - Saída de Santana do Capivari-Mg de carro, ida até a cidade de Passa Quatro comprar lanternas (1 se cabeça a $9,90 e 1 de mão  $12), luva de moto $10, pilhas, comida para  subida da Pedra da Mina. Fomos até o Paiolinho/fazenda Serra Fina  conhecer o caminho e ver se tinha onde ficar, descobrimos a casa do Zé, dono dum restaurante antes do paiolinho..

Para não se perder durante a madrugada de carro, na subida entre Passa Quatro e a fazenda Serra Fina(na nossa previsão iríamos dormir em PASSA QUATRO, acordaríamos as 02:30 da manhã e subiríamos até o início da trilha de carro).
Tiramos o sábado para ir de carro até lá para gravar bem esse roteiro,  quando se faz bate/volta longo e difícil, como a PEDRA DA MINA,  tem que começar bem cedo, pois pode acontecer de se perder(FOI O QUE ACONTECEU).

Saímos do centro de Passa Quatro-Mg e chegamos no trevo da rodovia asfaltada, atravessamos e pegamos estrada que começa neste local, não pega a Br(tem um restaurante do lado esquerdo da estrada asfaltada que vai para a fazenda Serra Fina, essa estrada começa  do lado direito desse restaurante). Dirigimos +- 1 km, asfalto com muitos buracos, chegamos numa bifurcação  (tem uma placa informando que são 12 kms até o Paiolinho) viramos à esquerda e pegamos estrada de terra em boas condições, mas subida forte, depois de uns 6 kms pegamos um pequeno trecho com pedras médias(devagar, passa tranquilo), após uns 100 metros chegamos numa bifurcação  (do lado esquerdo tem uma casa amarela com piscina) seguimos reto - 1125msmm
OBS.: Já fizemos esse trecho à pé várias vezes, no caminho dos anjos(2 vezes), na Estrada Real  (4 vezes) e no CRER (1 vez), até essa bifurcação não teríamos problema na madrugada.

Logo depois da bifurcação tem um pequeno trecho com muitas pedras. Continuamos sempre subindo, alguns trechos com algumas pedras(tem algumas entradas de fazenda) e quebra mola. Após um tempo chegamos numa bifurcação(tem uma casinha branca em cima dum morrinho à esquerda),  SEGUE À ESQUERDA  (tem uma plaquinha branca no início desse trecho) - 1185msnm.
Começa trecho de descida e logo à frente subidas fortes,  chegamos num entrocamento(tem um grupo escolar do lado esquerdo) continuamos reto, logo a seguir chegamos numa bifurcação que tem uma árvore bem alta, seguimos reto (NÃO vire à esquerda) (depois de umas casas - bairro PAIOLINHO) - 13 Kms desde Passa Quatro-MG - 1305msnm .
A subida ficou mais forte,  tem um quebra mola (CUIDADO) tem duas entradas à esquerda,  CONTINUE RETO, chegamos numa virada e logo a seguir uma PONTE COM VÃO NO CENTRO (CUIDADO), depois de poucos metros chegamos na fazenda Serra Fina (muitos carros estacionados).
Dona Maria, de Segunda-feira a sexta fica o dia todo.
No sábado ela fica até meio dia, sai e fica no Paiolinho +- 3km(casa branca com um pé de maracujá,  em frente a escola) até domingo no final da noite. Estacionamento  $20. Se por acaso chegar na fazenda e não tiver ninguém,  deixe o carro no estacionamento e na volta paga para dona Maria,  sem problema ok

Esporadicamente pode armar barraca no estacionamento da fazenda Serra Fina (não cobra,  mas não tem banho nem refeição).
Obs.: acredito que se tiver chovido nos dias anteriores, dificilmente carro sem tração nas 4 rodas conseguem subir até lá.

No restaurante do Zé, +-4kms antes da fazenda Serra Fina:
Tem camping: $20 por pessoa por dia

 (refeição +-$25 por pessoa, frango caipira $60 só o frango inteiro) porções à parte).
Arroz  $9
Feijão  $9
Salada $8 (alface tomate cebola)
Linguiça  $15
Boi $10
Truta $30 porção
Porções servem 4 pessoas.

Tem hospedagem(na casa do Zé e da mãe) a uns 500 metros antes do restaurante:
Casa pequena: $80 casal
Casa grande: $80 casal
Por pessoa: $40 por dia
Só o banho: $10 cada
Cozinha completa sem microondas tem fogão à lenha.
Zé: 35 99934-6593 sem whattsap
O sinal da operadora vivo não é constante na casa do Zé.
Do restaurante a fazenda Serra Fina são aproximadamente 4 kms
Se for chegar à noite tem que pedir para deixar refeição pronta para quem ficar hospedado na casa(eles deixam a comida pronta e você esquenta quando chegar, tem fogão à gás na casa que alugam).

Negociamos com o Zé e pernoitamos na casa dele, e já deixamos encomendada a comida para o outro dia, pois chegaríamos tarde na volta do pico da Mina. Preço: $80 o casal sem caféda manhã. Jantar $25 por pessoa.

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CAPÍTULO 2:  PERDIDOS NO INÍCIO DA TRILHA PARA PEDRA DA MINA

Antes de começar o relato é bom enfatizar a razão de termos perdido no início da trilha duas vezes(depois conversei com outras pessoas que se perderam também, justamente neste local).

Da fazenda ao topo da subida DEUS ME LIVRE...ESSE É O ROTEIRO QUE PEGUEI NA INTERNET 

Screenshot_2019-06-20-07-45-58.png

Bandeira verde e duas amarelas - Fazenda serra fina início da trilha 1574msnm 0 metro OK
Primeira bandeira amarela depois da verde e duas amarelas,  vira à direita 1619msnm  640mts OK
A segunda amarela vira à direita 1628msnm. +-740mts
A terceira amarela vira à esquerda 1643msnm 1,03 kms (DEVE SER ESSA,  ACONTECE QUE NÃO TINHA ANTES NENHUMA ENTRADA À DIREITA, ATÉ PENSEI QUE FOSSE SER ESSA, MAS PERDIDO É PERDIDO MESMO, ACHO QUE FALTOU EXPERIÊNCIA EM TRILHA PARA NÓS, SOU JOVEM UM DIA APRENDO)
A quarta/quinta e sexta(CACHOEIRA) 1603msnm 1810mts
A séxtima amarela água 1698msnm 2880mts
A oitava amarela vira à direita 1718msnm 3100mts
A nona amarela primeiro mirante 1974msnm 4050mts
A décima amarela Clareira pré subida Deus me livre com agua perto  2860mts 4400mts
A décima primeira amarela último ponto de água (pegar água aqui) 4430mts
A décima segunda amarela camping pré Deus me livre 4580mts
A décima terceira início subida Deus me livre 4700mts
A décima quarta amarela cume do Deus me livre 2514msnm (é a última bandeira amarela no canto inferior da foto acima quase escondida). 5600mts

 

Gravei essa foto do roteiro que peguei na Internet, fiz um resumo bem detalhado de cada bandeira  (neste relato a pessoa informava o que tinha),  ou seja, chegar na primeira bandeira amarela(depois da verde e duas amarelas) e VIRAR À DIREITA, ok simples assim....MAS NÃO FOI. Obs: tinha tanto confiança que nem me informei com o Zé sobre os possíveis lugares que poderiamos ter dúvida ou mesmo,  se perder.

Saímos bem cedo, 04 da manhã,  sabíamos que era para virar à direita a uns 640 metros adiante,  fácil né!  Não foi!

Geralmente aquela subida nosso ritmo é  de +-2 kms por hora, calculamos que chegaríamos nesta primeira bandeira no máximo em 25 minutos....acontece que parei para fazer um 2. Ou seja, demorariamos mais um pouco. Continuamos a subir, seguindo as marcas fluorescente nas árvores, mas de repente essas marcas desapareceram, logo a seguir entramos num labirinto de caminhos(várias trilhas que iam para todo lado kkkk) até achei que ali era área de camping kkkkk.  Procuramos essa tal de "virar à direita" uns 40 minutos(entrava num caminho a direira e ele terminava num matagal,  ACHO QUE MUITA GENTE MESMO SE PERDEU POR AQUI), e nada(olhava a bússola do meu relógio, o Googlemaps....a lua...kkkkkkkk). Mas uma coisa que acontece conosco, nestas ocasiões nos unimos e ficamos calmos,  se desesperar nesses momentos só vai piorar a situação. Sabíamos que sairíamos dali. 

De repente achamos um caminho à esquerda  com sinalização florescentes nas árvores,  pronto! ACHAMOS O CAMINHO CERTO UFA.....kkkkk descemos tranquilos, aninados e felizes kkkkkk pouco tempo depois, chegamos na fazenda Serra Fina(ainda escuro) de volta. ...LEVAMOS UM SUSTO, mas depois divertimos muito com a situação. .kkkkkkk como assim. ..

Decidimos voltar até o local onde nos perdemos, pois um tempo depois estaria claro e ficaria "mais fácil" achar o caminho certo. Subimos rápido,  ainda era noite, entramos em todas bifurcações,  sempre virando à direita. Um tempo depois entramos numa  trilha e logo à esquerda tinha uma espécie de barreira feita de galhos de árvore,  alguem fez aquilo para o pessoal não seguir aquela trilha. Resolvemos voltar a fazenda Serra Fina e esperar por um Salvador, como estava frio, ficamos dentro do carro! 

Continua......

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CAPÍTULO 3:  De perdidos na trilha, ao encontro do SALVADOR!

Primeiro trecho de subida da PEDRA DA MINA:

17° - dia 14.07.2019 - Domingo


Saída da casa do Zé,  ida de carro até fazenda Serra Fina. Subida/descida Pedra da Mina e retorno à casa do Zé(hospedagem).
+-16 kms em aprox. 10:20hrs
Acumulado total: 180 Kms

Ontem dormimos às 19:30hrs,  nossa intenção era sair o mais cedo possível,  caminhar na madrugada rende muito mais.
Acordamos às 02:40hrs, rapidamente tomamos nosso café da manhã(nossas mochilas já estavam arrumadas), pegamos o carro e +-4kms e 15 minutos já estávamos na fazenda Serra Fina,  início da trilha para a pedra da minha. Ontem estivemos com a dona Maria(aos domingos ela não dorme na fazenda,  e não tem ninguém para recepcionar o pessoal), acertamos com ela que deixaríamos o dinheiro do estacionamento($20 por veículo) na casa dela, a uns 3 kms da fazenda,  no Paiolinho ou debaixo da porta da casa da fazenda, mas não foi preciso.

Da casa do Zé até fazenda Serra Fina 00:20hrs - 3,8kms de carro.

DOIS PERDIDOS NA TRILHA:
Chegamos de carro na fazenda Serra Fina por volta das 03:45hrs  e  deixamos o carro no estacionamento. No dia anterior a dona Maria disse que a trilha estava muito bem sinalizada, pois na semana passada teve uma prova de corrida nela. Subimos tranquilos (estava com um mapa detalhado  com distância e onde virar) de repente a sinalização reflexiva sumiu justamente antes de várias bifurcações,  e o que aconteceu: achávamos que estávamos num lugar,  mas não,  ao invés de virar a esquerda(MAS O MAPA FALAVA PRA VIRAR À DIREITA NÉ), seguimos reto e  entramos num LABIRINTO de trilhas, e começamos a procurar a "tal" virada à DIREITA, e todas elas não chegavam a lugar algum(tinha pra todo lado kkk...), perdidos literalmente(ficamos UNS 40 MIN procurando a saída kkkk), entramos numa trilha que achávamos que era a certa. ..kkk....só que não. .kk depois de 15 minutos, chegamos onde?????
Na fazenda Serra Fina, no início da trilha kkkkk, até assustei a hora que vi as placas kkkkk isso já passava das 05 da manhã. .kkk


Nessas ocasiões, em vez de discutirmos ou brigar, nós se unimos e vamos ver onde erramos, pior não dava pra ver onde estava o erro.  Aí decidimos subir mais 1 km e tentar achar a trilha certa.....fizemos isso, e nada de achar...... quase 1 hora procurando. Resolvemos voltar pro carro,  vai que aparece alguém que vai fazer a trilha(difícil alguém subir num domingo) ou o pessoal que estava acampado no final do retorno e deveriam chegar até às 08 horas(difícil também), mas mesmo assim ficamos lá, esperando alguém chegar. ..


Lá pelas 08 da manhã chega um rapaz em cima de um cavalo branco, pronto chegou a salvação. ..
O rapaz era o ODAIR filho da dona Maria da fazenda Serra Fina, batemos um papo com ele, e expliquei a nossa saga,  ele tentava dar as dicas e nós não entendíamos. kkk
Aí ele disse: VOU LEVAR VCS ATÉ O INÍCIO DA TRILHA. Aceitamos prontamente ....aí voltamos ao jogo..
Subimos rapidamente com ele  (eu sempre na frente dele ditando o ritmo). Ele mostrou o início da trilha.kkk...inexplicável. .passamos do lado dela umas 100 vezes kkk, inclusive quando estávamos perdidos, caminhei nela uns 100 metros e vi os marcos reflexivos, e achava que era o caminho de retorno à fazenda Serra Fina kkk para vcs terem idéia,  inclusive fiz uma seta no chão e coloquei uns galhos pra marcar a trilha de retorno kkk como perdido é perdido. .kkk

MAS SINCERAMENTE,  ACHO QUE FIZERAM AQUILO LÁ PARA O PESSOAL SE PERDER MESMO.
Segundo umas pessoas, já teve vários resgates de pessoas perdidas nesse trecho. Quando estávamos indo pra a pedra da mina no caminho certo kk, encontramos umas 60 pessoas retornando para fazenda Serra Fina, e muitos deles disseram que se perderam lá também kk, então não foi só nós os PERDIDOS NA TRILHA kk isso não é desculpa de perdido kk
k

Depois que o ODAIR mostrou o "início" da trilha, perguntei pra ele: no ritmo que subimos com você, quanto tempo gastaríamos até o topo da pedra da mina?
Ele respondeu rápido, sem pensar: nesse ritmo que subiram e, se não pararem muito pelo caminho,  devem fazer em, no máximo 5 horas.
Aí ponderamos e vimos que dava pra ir, pagamos um cafezinho e, aproveitamos e já acertamos o estacionamento  $20.



A escuridão que nos esperava

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Depois de subir 3 vezes, a trilha certa começa em frente a essa "árvore"...

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Na foto aparece o ODAIR, tentando fechar essa trilha. Quando chegamos aqui não tinha esses galhos no chão e nem esse pau de lado,  nós que colocamos para outros não entrarem reto. Pois a trilha certa começa a alguns passos antes desse lugar da foto.

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OBS IMPORTANTE: A trilha inicial da pedra da mina não tem nenhuma entrada à direita. Somente quando atravessa o riacho que pega mais à direita. Na panela velha tem que seguir à direita.

Não sei o local que esse casal se perdeu, mas é bem comum isso por lá:

https://www.google.com.br/amp/s/www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/08/05/interna_gerais,1074847/amp.html

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Realmente foi uma decisão difícil a ser tomada, tínhamos "gastado" boas calorias na "perdida". O sol tinha dado as caras, sinalizando que, apesar de ser inverno, ele seria muito forte, o que diminui o ritmo de caminhada. Troquei idéia com minha parceira, ela assegurou que dava para fazer, então de comum acordo, decidimos que iamos fazer. Respiramos um pouco e partimos num ritmo acelerado, apesar de levarmos comida pra 2 dias e muita roupa de frio extremo,  NÃO QUERÍAMOS DORMIR NA MONTANHA,  pois não tínhamos barraca e nem saco de dormir, pois a previsão do tempo para aquele período era de temperaturas negativas. Obs.: é super importante esse tipo de decisão ser tomada pelo casal ou grupo, não pode ser tomada unilateralmente,  pois se der algo errado as responsabilidades serão divididas. 

Tivemos que acelerar o ritmo na subida, o que cobrou seu preço na descida,  pois chegamos cansadissimos no final  (sem sombra dúvida, foi o trekking mais difícil que fizemos até hoje). Esse bate/volta mostrou que tomamos a decisão acertada de deixar ele para o final da viagem, se tivéssemos feito no início da viagem, teríamos sérios problemas.

CAPÍTULO 4: Na ida,  só alegria!

.....Depois de virarmos à esquerda, seguimos descendo no meio de uma mata, após poucos minutos(OLHA COMO ESTÁVAMOS PERTO, mas no resumo não tinha um rio) atravessamos pequeno riacho, mais 2 minutos  atravessamos riacho mais largo, e chegamos num descampado  (pequeno ) e viramos à direita  (panela velha) 00:50hrs - 1685msnm.(aqui na panela velha  tem um caminho seguindo mais à esquerda(inclusive colocaram galhos de árvores bloqueando essa trilha), cuidado, mas o caminho à direita e mais óbvio)).

Começamos a subir em lugares com pedras soltas, até mirante do lado direito 01:20hrs - 1 895msnm +- 4km
Sempre subindo,  sem refresco até ponto de água do lado esquerdo, antes do "Deus me livre"(aqui tem uma pequena cachoeira com água bem gelada, PARECE QUE ÉO ÚLTIMO PONTO DE ÁGUA) 01:43hrs - 2030msnm - +- 4,43km
Começa subida fortes em pedras e logo a seguir entra numa área de capim alto com pedras e charco.
Depois começa a parte mais forte, o  famoso "Deus me livre", subimos muitas pedras até o topo: 02:55hrs - 2455msnm

Depois do "Deus me livre" entramos numa região de subidas e descidas em alguns morros e,  depois de uma descida chegamos num bambuzal  (parece que é área de camping). Começamos a forte subida do famoso "misericórdia", até que conseguimos subir sem grandes problemas,  na verdade esperava que era muito pior essas duas subidas famosas (mas estávamos mais bem preparados do que pensávamos, mas a descida...)
Até topo misericordia: 04:19hrs - 2645msnm

Aí pensamos : "acabaram as subidas/descidas fortes" UFA, só alegria! , mas não,  ainda tinha umas rebarbas,  e o ataque ao cume da pedra da Mina.
Até aqui foi "até" tranquilo". Mas a descida.....
Até o topo da pedra da mina  (no caderno) 05:12hrs - 2760msnm - 7,85 kms (segundo um relato)
Tiramos algumas fotos,  curtimos excepcional visual proporcionado(serra fina,  pn do Itatiaia,  MUITO SHOW),
  mas o vento forte/frio nos expulsaram do topo, sem contar que teríamos que retornar tudo de novo.....como foi doído viu...

Na ida, após um certo tempo, encontramos muita gente voltando,  isso amenizava um pouco, pois parávamos um pouco para conversar e divertir, obs.: como as pessoas na montanha são divertidas e procuram ajudar uns aos outros!

Obs.: como era domingo,  encontramos com muita gente durante o trekking(eles voltando e nós indo), tinha muitos paulistas, mineiros, cariocas, paranaenses e um paraibano (que encontrei novamente quando fizemos o pico o Capim Amarelo uns dias depois, como esse mundo é pequeno).

Continua....
 

Início da trilha depois das "perdidas", notem que o sol já se fazia presente

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Algumas valas e pedras soltas que foi complicado, principalmente na descida

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Aqui começa as subidas fortes depois do último ponto de água, observem que o céu não tinha nenhuma nuvem. 

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Esse é uma parte da subida  "Deus me livre", não encontramos tantas dificuldades na subida, estávamos esperando coisa muito pior...mas a descida 

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É aí mesmo, tem que desbravar o capim alto e encarar a subida 

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Aqui começou subida em pedras 

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Lindo visual do topo do "Deus me livre"

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Te apresento a subida "misericórdia"

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Agora era só subir a pedra da mina,  mas não é "logo ali"

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Outro visual estonteante. .

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Mais outra subida 

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Mais outra subida, já no ataque final 

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Ainda falta um "cadinho" que visual viu

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Sem comentários 

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Pico da mina,  ao fundo pn do itatiaia parte alta - Mg

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No topo da PEDRA DA MINA, que pode ser chamada de pica da mina

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Outra singela homenagem ao MOCHILEIROS.COM

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Mais outra foto minha,  mas a alegria era muita mesmo!

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ÚLTIMO CAPÍTULO:  Correndo contra a noite!

Saída do topo da Pedra da Mina, retorno à fazenda Serra Fina, ida de carro a uns 4 kms na casa do Zé  (onde pernoitamos)


...no topo da Pedra da Mina,   comemos bastante castanhas/nozes, frutas secas e doce de amendoim com rapadura,  nossa reserva energética estava baixa,  isso deu um up enorme.
Achávamos que faríamos em menos de 04:30 até a fazenda Serra Fina(a idéia era chegar durante o dia), mas o desgaste de termos subido rápido(para nós) mais as descidas fortes por pedras soltas, aliadas ao sol forte,  quase gastamos mais tempo na descida do que na subida. ..
Na descida não encontramos ninguém na trilha, era somente nós, se desse alguma coisa errada, ia complicar a nossa vida, mas correu tudo bem. Minha parceira arrumou um galho de árvore para auxiliar na descida. Nosso tempo na descida foi de 05:08hrs,  muito próximo do tempo da subida.

Conseguimos chegar na fazenda Serra Fina por volta das 19 horas,  cansados mas felizes por, apesar de tudo, conseguir fazer esse dificílimo trekking. Pegamos nosso carro, e depois de alguns minutos chegamos na casa do Zé, onde pernoitamos(foi muito importante dormir na casa do Zé).
A família do Zé, num ato gentil, esperaram nós para jantarmos juntos(era domingo), explicamos que estávamos tão cansados que não dava para ir até a casa deles jantar. Gentilmente eles levaram a comida para nós, jantamos e dormimos que nem uma pedra. UM AGRADECIMENTO A ESSA FAMÍLIA ESPECIAL, QUE NOS ACOLHEU IGUAIS MEMBROS DA FAMÍLIA. Super recomendo ficar aqui! TUDO MUITO BOM MESMO!

RESUMO:
A trilha  têm muitas subidas/descidas  fortíssimas, fortes mesmo, algumas regiões de charcos/valas/pedras pequenas, médias e grandes/capim alto/bosques/expostas ao sol e vento. portanto é uma trilha para todos os gostos. Ela exige muito de quem faz o bate/volta no mesmo dia. Apesar de termos levado mochilas de +-9 kgs cada um, o esforço foi muito grande. Ela realmente nos maltratou muito kk

MARCOS E SINALIZAÇÃO: essa trilha tem marcos reflexivos nas árvores, mas durante o dia não tem marcos/setas. .. , mas ela é bem óbvia  (só no início que complicou mesmo), isso pq uma parte não tinha esses marcos reflexivos. 
A trilha tem somente 3 pontos complicados:
Depois de 1 km da fazenda Serra Fina, é o mais complicado. É que no final se não virar à esquerda no local certo, entrará num imenso LABIRINTO de trilhas para todo lado, segundo o pessoal essas trilhas não levam a lugar algum  (MUITA GENTE SE PERDEU AQUI, alguns tiveram que ser resgatados), acontece que a sinalização reflexiva antes da virada à esquerda foi retirada. Então, depois de +- 1 km é VIRAR À ESQUERDA, só vire à DIREITA depois do rio. OBS.: ENTATIZANDO BEM PARA NÃO SE PERDER: DEPOIS DE 800 A 1000 METROS DE CAMINHADA DESDE A FAZENDA SERRA FINA, SE PORVENTURA PASSAR RETO DA "VIRADA À ESQUERDA", ENTRARÁ NUM LABIRINTO DE TRILHAS,  SINAL QUE ESTÁ ERRADO. VOLTE E SIGA À ESQUERDA. PARA NÃO TER ERRO: Logo depois da "virada à esquerda" uns poucos metros à esquerda tem uma bifurcação  (à esquerda vc volta), o certo é seguir reto. Qualquer coisa volte a fazenda Serra Fina e peça ajuda. CUIDADO MESMO, MUITA GENTE JÁ SE PERDEU AQUI. 


Depois da subida da "misericórdia" tem algumas trilhas, mas é só seguir rumo ao pico  (morro mais alto).

Antes do ataque final,  tem uma região com algumas trilhas siga sempre em direção ao pico.

No ataque final ao pico da mina a subida é em laje de pedra, aqui a sinalização é feita com totens. 


O outro problema é depois da descida do MISERICÓRDIA(na volta), no topo de um dos  morros tem uma trilha à esquerda descendo. NÃO É ESSA, a certa é a que segue reto passando no topo, depois vc entra num capim alto e logo à frente tem outra subida.

Obs.: o que eu faço: Sempre olho para trás tentando memorizar o caminho de volta. Outra coisa que funciona bem é ir tirando foto do retorno  (ficou em dúvida, é só ver a foto). Como faço o meu relato no trekking, na dúvida recorro a ele para tirar a dúvida.

PONTOS DE ÁGUA: tem alguns, pra quem faz bate/volta, suba com no minimo 3 litros de água para cada pessoa, principalmente se tiver calor, pois exige muita água na subida e ainda tem que sobrar, pois no retorno têm várias subidas também e o ponto de coleta de água fica distante(uns 1600 metros do topo da pedra da mina) e o sol na volta é muito forte, se o tempo estiver aberto.

Valeu? Se valeu!   Faria de novo? Claro

Ué,  mas a volta tem subida também?  Claro! E muitas. ..descidas também aí aí 

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Que visual

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Tínhamos que chegar lá embaixo

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Subidas e descidas, até parece o misericórdia 

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Descendo na laje de pedra num calor infernal,  apesar do inverno

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Piso escorregadio,  descidas fortes em valas e o sol se pondo. Mas no final deu tudo certo!

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AGRADECIMENTOS:

.Ao Odair, filho da dona Maria da fazenda Serra Fina, que largou seu trabalho naquele dia, para nos ensinar o caminho certo. NOSSA ETERNA GRATIDÃO 

.Ao Zé e toda a sua família, que nos acolheu como membros da sua família. NOSSA ETERNA GRATIDÃO. 

.A todos montanhistas que encontramos pelo caminho que nos incentivavam e davam um novo ânimo a nós, naquele terrível trekking. NOSSA ETERNA GRATIDÃO 

.💖💗💚💜💓💟💞💝💛💛

  • Amei! 1
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18° dia - 15.07.2019 - Segunda-feira 

Saída da pousada do Zé de carro, almoçar em Passa Quatro, ir até base do Itaguare e depois Marmelopolis - MG.
Acumulado total: 180 kms

Ontem dormimos as 08 da noite e só acordamos as 06, isso pq o despertador gritou....
Batemos um demorado papo com a família do Zé  (dona Manuela mãe e o Noel padrasto), aprendemos algumas receitas de remédios caseiros e passamos algumas dicas sobre o Cloreto de magnésio que me curou de um problema na coluna(eu já estava na fila da cirurgia). Ouvi um pouco de moda de viola tocada e cantada pelo Noel, brinquei bastante com os cachorros deles. ..dei banana para as siriemas quase domesticadas. Foi muito prazeroso nossa passagem por essa família. Despedimos e seguimos viagem para Passa Quatro onde almoçamos($39 o quilo próximo a rodoviária, o mesmo de outros anos  (o da leitoa de leite,  ótima) e sacamos dinheiro pra viagem.
Decidimos que iríamos subir o pico do Itaguare na terça-feira, resolvemos ir até o bairro pinheirinho ver se tinha vaga nos hostels(no Hostel Serra Fina não tinha ninguém para atender, o dono estava na cidade. E no outro local só recebia clientes à partir de quinta-feira), então decidimos tocar e resolver problema de hospedagem mais tarde.
Segundo informações dos moradores, na subida pra o pico do Itaguaré têm duas pousadas,  paramos numa a uns 3 kms da rodovia asfaltada,  mas a dona disse que só abre à partir de quinta(preço: $100 por pessoas/dia com café da manhã e uma refeição). A outra nem fomos ver,  pois deve ser bem mais cara(passamos na porta,  e vimos que era de alto nível)

Fomos conhecer o caminho até a base do pico do Itaguaré, pois em fevereiro erramos o caminho,  pra não perder o costume. A estrada tem trechos com muitas pedras grandes,  subidas e descidas fortes. O googlemaps dessa vez acertou.

Lá resolvemos que iríamos dormir em Marmelopolis(+-14 kms em aprox. 40 minutos) praticamente a mesma distância de Passa Quatro, pegamos a estrada de terra, no mesmo estado da outra,  só que em alguns lugares a pista estava molhada e com poças d'agua, que fez o carro derrapar algumas vezes. O dia estava mais quente.
Quando fui abastecer o veículo, o frentista viu meu pneu meio mucho, ele gentilmente quis calibrar, mas afirmei que estava furado,  fui num borracheiro que tirou um enorme prego do pneu,  imagia acordar no outro dia de madrugada e ver um pneu mucho.

À noite fomos tomar ótimo açai no centro ($10 copo 500ml)

Hospedagem: Pousada das flores,  Marmelopolis'Mg, fone: 11 99743-0029 e 035 99852-1406, atrás da igreja matriz, cama ótima, wifi, ventilador, banheiro privado,  limpissimo. Preço: $50 por pessoa sem café da manhã e TV. RECOMENDO
 

Dona Manuela (senhora Paulista que escolheu esse lindo lugar para viver), dando banana para siriema quase domesticadas  (elas têm até nome)

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PICO DO ITAGUARÉ - MG.

19° dia - 16.07.2019 - Terça-feira

Saída de carro de Marmelopolis-Mg, subida ao pico do Itaguare,  depois ida de carro para Itamonte
+-10 kms  em aprox. 06:12hrs
Acumulado total: 190 kms.

De Marmelopolis-Mg até base pico Itaguare: +-14 kms em 40 minutos

Saímos cedo, tomamos cafezinho numa padaria na saída da cidade.
Pegamos estrada sentido Virgínia,  mais à frente entramos numa estrada de terra (seguimos o googlemaps e foi bem tranquilo), como choveu um pouco à noite, a estrada estava um pouco mais escorregadia. Chegamos na base,  onde tem um pequeno estacionamento no meio de uma mata, deixamos nosso carro ali mesmo.

A trilha começa bem perto, voltando uns metros o início é bem  nítido. Mais alguns metros atravessamos um riacho e mais uns 5 minutos chegamos numa . bifurcação e continuamos reto seguindo o rio, mais  uns 8 minutos atravessamos outro riacho e mais uns 20 minutos outro riacho.
Pegamos trilha à direita aí começa a verdadeira SUBIDA, e que subida complicada,  valas profundas e escorregadias, a vantagem que é bastante sombreada.
Chegamos numa pedra à direita,  subi e vi um lindo visual de montanha (01:30hrs - 1915msnm)


Depois de 01:50hrs chegamos noutra pedra e avistamos uma grande laje, continuamos a subir por trilha dentro do bosque com muitas raízes até a base de um paredão  (01:50hrs - 2075msnm).

A trilha começa do nosso lado direito, paredão com subida bem forte, preferimos subir bem rente ao capim, pois as pedras estavam escorregadias. Apesar dessa subida ser mais íngreme, ela é bem curta, mas tem que subir bem devagar,  alguns trechos perigosos.
Rapidamente chegamos ao topo, com lindo visual de montanha, logo começamos a descer até uma área de camping (02:33hrs- 2155msnm), com capim elefante, mais à frente chegamos numa bifurcação e viramos à direita. Depois de subir muitas pedras chegamos na bifurcação(tem uma placa) que à direita vai para o Pico do Marins e à esquerda ao Itaguare  (02:51hrs - 2190msnm).
Subidas fortes em pedras, rampas íngremes e com desfiladeiros, num local tivemos que tirar as mochilas para conseguir subir nas pedras/gretas e valas.

Chegamos no Cavalinho,  onde tinha uma corda de segurança,  como tínhamos deixados as mochilas um pouco atrás,  minha parceira retornou e eu fui até o "Pulo do gato", onde dá acesso ao topo verdadeiro,  tem um caderno para assinar, para os corajosos que conseguem subir até lá. Eu analisei a situação,  não que seja impossível fazer esse pulo, mas estava sozinho,  se desse merda não teria ninguém para me auxiliar,  e se caísse do "pulo do gato" tinha um buraco com alguns metros, que poderia contundir-me. Desisti a uns metros do cume. Faz parte,  segurança em primeiro lugar.
Até o "pulo do gato":  03:29hrs - 2300msnm.


Quando iniciamos a subida tinha muita neblina,  depois dissipou, mas quando chegamos próximo ao topo, ela encobriu tudo,  não tive nenhum visual lá de cima, uma pena, pois deve ser muito bonito.

Retornamos pelo mesmo caminho até a base(02:43hrs - 1515msnm), diferentemente da descida do Pico da mina, a descida do Itaguare é bem mais fácil, dá para segurar nos troncos das árvores, foi muito tranquila a descida.

SINALIZAÇÃO: A trilhas estava muito bem sinaiizada através de setas e alguns lugares com totens.

Pegamos o carro na base, e resolvemos dormir em Itamonte-Mg, a estrada até a rodovia asfaltada estava péssima em alguns lugares (muitas pedras grandes), para não perder o costume, o googlemaps nos indicou um caminho pior,  de repente fez um burulho forte de ferro debaixo do carro,  parei para ver o que era. A grade de proteção do motor tinha quebrado(devido às pedras grandes que passávamos),  peguei um cabo do som do carro e amarrei bem. Tivemos que ir bem devagar, deu pra chegar em Itamonte, onde resolvi o problema numa oficina na entrada da cidade  ($40).

Hospedagem: Hotel Santa Teresinha 035 99212-0521, Itamonte-Mg, no último posto de abastecimento  da saída para o Pn do Itatiaia, camas boas, TV,  ventilador, wifi, banheiro privado. Preço: $50 por pessoa com café da manhã. RECOMENDO
Obs.: na minha opinião o melhor custo/benefício da cidade.
 

Primeiro riacho para atravessar, como choveu à noite, depois pegamos um trecho com muito barro

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Subida forte com valas profundas 

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Primeiro visual desde topo de uma pedra do lado direito da trilha 

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Paredão bem íngreme, subimos pelo lado mais fácil 

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Lindo visual

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Bifurcação Itaguare x Marins

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O tempo já estava fechando devido a neblina 

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Colocaram essa corda para travessia do cavalinho antes do topo verdadeiro 

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Linda formação rochosa, a neblina cobriu tudo

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Passei por baixo dessas pedras e subi até o "pulo do gato"

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Outra visão do cavalinho 

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Descendo 

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Não poderia faltar umas flores para coroar esse lugar lindíssimo 

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IDA PARA PETROPOLIS - RJ

20° dia - 17.07.2019 - Quarta-feira
Saída de Carro de Itamonte-Mg e pernoite em Petropolis-Rj.

Tomamos café da manhã no hotel, pegamos rodovia asfaltada até a via Dutra,  passamos por diversas cidades  (itatiaia, Resende, grande rio), dois pedagios  ($15,20 cada), entramos à esquerda e pegamos rodovia asfaltada pista dupla mas com muitas curvas acentuadas e subidas fortes, com lindo visual(um pedagio  $11,60).
Chegamos em Petropolis-Rj, no final do dia, conseguimos um hotel bem próximo a estrada que liga ao parque Nacional da Serra dos Órgãos - Parnaso.

Hospedagem: Hotel do Prado,  024 2221-2316, Correas, fica na pista que vai para Petropolis, cama ótima  (a maior que fiquei), wi, ar condicionado, TV, frigobar, cofre. Preço: $80 por pessoa com café da manhã bem simples.
Obs.: estrutura começando a envelhecer,  chuveiro não esquentava direito.


PETROPOLIS-RJ 2° dia

21° dia 18.07.2019 - Quinta-feira
Preparação para subida Petropólis até castelos de Açu.

Fomos cedo na portaria do Parnaso para se informar sobre bate/volta, já efetuamos o pagamento  ($28 por pessoa, pois no outro dia poderíamos entrar no parque à 07 horas. Se deixar para pagar de manhã, só entra às 08), no parque não tem estacionamento,  próximo tem particular que cobra  $10 por dia/veículo.
Retornamos a cidade e compramos mantimentos para levar. Trocamos de hotel, conseguimos outro um pouco mais longe da estrada que liga ao Parnaso,  mas compensou pelo preço e atendimento.

Hospedagem: Pousada Sítio Sossego,  nogueira,  próximo a entrada da estrada para Parnaso,  camas boas, ventilador, wifi, frigobar, TV aberta, banheiro privado,  limpo, piscina, churrasqueira, quadra futebol. Preço: $62,50 por pessoa com café da manhã. RECOMENDO
Obs.: fica numa curva fechada da estrada (sentido Itaipava), tem que tomar cuidado. Pessoal muito atencioso. Tem sala com TV grande e lareira para época de frio.
A tarifa para fim de semana: $85 por pessoa com café.

Obs.:
Hospedagem próximo a portaria parnaso Petropolis.
A 300 metros antes da portaria.
Em construção,  vai ficar pronto em 01.08.2019.
Terá quarto de casal + quartos coletivos com 3 beliches.
Preços: a definir

Quarto casal $100 pequeno improvisado(esse está funcionando), os novos serão mais caros (em torno de $150 o casal, proprietário vai definir o preço)
The lodge hotel 021 98063-9483 (hernê).

 

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