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Rio Grande do Sul - Guia de Informações


Júnia Pimenta

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RIO GRANDE DO SUL: INFORMAÇÕES GERIAS

 

Músicas e Danças Gauchescas

 

As músicas e, por conseqüência, as danças gaúchas demonstram o sincretismo étnico na formação cultural do povo do Rio Grande do Sul. De acordo com estudos anteriormente realizados, o primeiro contigente a influir na formação das danças sul-rio-grandenses foram os colonos açorianos, que aportaram no Estado em 1752.

 

A partir daí, fomos incorporando a bagagem cultural, juntamente com o ouvido, das demais correntes migratórias européias, africanas e de países latino-americanos. Ao longo do tempo, as músicas tocadas no RS adquiriram roupagem própria, com suas variantes, ficando cada estilo a critério de cada grupo ou indivíduo. Este fato refletiu-se nos segmentos derivados da musicalidade, como a dança por exemplo. Ou seja, a dança é a expressão corporal do som e não o contrário. Aqui no Estado não foi diferente.

 

As músicas e danças gauchescas vinculam-se ao meio rural, independente da região mas com as características da colonização das mesmas. Assim poderíamos elencar desde o Vaneirão ( cuja raiz está na havaneira) até os ritmos "importados" do Prata, como o Chamamé e a Milonga, entre outros.

 

Da mesma forma citamos o Fandango, uma manifestação festiva das mais tradicionais do RS. A sua origem está nas danças do século passado, apresentadas de forma mais ou menos comuns: acompanhados à viola, tinham uma parte cantada e outra, com solo instrumental, sapateada. Os fandangos, com exceção das Tiranas, eram portugueses ou luso-brasileiros - vindos de outros estados do Brasil. O seu ciclo predominou no Rio Grande do Sul, desde o início do século XIX até a guerra do Paraguai (1865-1870), quando os novos ritmos trazidos pela gaita e liderados pela Valsa propiciaram o surgimento de novas opções e estilos de música e dança.

 

Hoje, contudo, os festivais de música nativista estabeleceram um novo padrão, tanto na música em si como nas letras. Sempre lembrando de suas raízes musicais as novas composições, entretanto, apresentam-se dentro de um estilo mais contemporâneo, o qual não se apega apenas ao bucólico, mas, também, à realidade do cotidiano.

 

Referência bibliográfica: Danças Tradicionais Rio-grandenses-Côrtes, J. C. Paixão.

Curso de Tradicionalismo Gaúcho - Fagundes, Antonio Augusto.

 

Etnias

 

A História do Rio Grande do Sul inicia-se quase duzentos anos após o Descobrimento do Brasil com a fundação de Colônia do Sacramento (hoje situada no Uruguai), quando tardiamente os portugueses mostraram interesse pela região. A partir daí segue-se um longo período de guerras entre portugueses e espanhóis pela posse da terra. A disputa entre os dois países ibéricos só terminaria com a definição das atuais fronteiras do sul do país, em decorrência da independência do Uruguai em 1825.

 

Deste período cabe destacar a atuação do padres jesuítas espanhóis que em 1634 iniciaram a catequização dos índios guaranis e introduziram o gado bovino. Desta primeira vinda dos jesuítas, após sua expulsão em 1641, ficou espalhado pela vastidão do pampa parte do gado que se tornou "chimarrão", ou selvagem. Este fato deu origem ao gaúcho e toda a tradição campeira do Rio Grande do Sul. Em 1682 voltam os jesuítas fundando 8 reduções ou povos. Destas, 7 prosperaram tornando-se os "Sete Povos das Missões". Estes Povos foram verdadeiras cidades que, sob o forte comando dos religiosos, vicejaram a ponto de causar preocupações tanto por parte do governo português como dos espanhóis. A República Guarani teve no Tratado de Madri (1750), quando foi trocada por Colônia do Sacramento, o início de sua queda total, o que veio a ocorrer em 1756 no massacre de Caiboaté, quando pereceram cerca de 1.500 índios.

 

Por conta da constante luta territorial, o sul foi uma civilização militar e pastoril nas imensas áreas de pasto propícias para a criação de gado bovino, colonizado inicialmente por tropeiros e militares, brasileiros de outras regiões e portugueses, principalmente açorianos. Estes, marcaram profundamente a formação do tipo sul-rio-grandense com a chegada dos casais açorianos a partir de 1747. No século XVIII formavam mais da metade da população. Assim, a origem do gaúcho é predominantemente luso-brasileira e açoriana. Completando o arcabouço cultural do Rio Grande com seu legado estão os índios, primitivos habitantes do país, e os negros que entraram maciçamente no RS como mão-de-obra escrava para a produção industrial da carne salgada, as charqueadas, iniciada em 1780. São também etnias integrantes do período inicial, embora menores, os judeus e os hispânicos, sendo a influência dos últimos mais restrita a região fronteiriça com seu natural intercâmbio.

 

Posteriormente chegaram os alemães (1824) e os italianos (1875) que adentraram em território gaúcho em ondas migratórias incentivadas pelo governo brasileiro. Estes imigrantes, trazendo e mantendo aqui suas tradições e costumes, enriqueceram o panorama cultural rio-grandense enormemente, constituindo-se em poderoso atrativo turístico as regiões em que esses imigrantes, alemães e italianos, se estabeleceram.

 

Novas migrações continuaram a integrar o mosaico cultural do Rio Grande do Sul. Os poloneses, no fim do século XIX, chegaram com forte contingente e os japoneses, após a 2ª Guerra Mundial. Imigrantes árabes, de marcante presença - logo atrás de poloneses - já estavam em todo o Estado por volta de 1880. Em menor número, mas digna de nota, é a presença, em nosso meio, de holandeses, chineses, franceses, ucranianos, russos, letonianos, ingleses, americanos, suíços, belgas, húngaros, gregos e suecos que, mais recentemente, aportaram em solo gaúcho.

 

Hoje pode-se afirmar que há pessoas de todas as partes do mundo vivendo no Rio Grande do Sul, todos trazendo sua cultura e absorvendo nossas tradições, tornando-se autênticos gaúchos. Há, também, gaúchos espalhados pelo Brasil e o mundo, levando onde quer que se estabeleçam, um pedaço do Rio Grande do Sul e a beleza de sua rica tradição.

 

O Artesanato

 

O artesanato é a expressão mais genuína da autenticidade popular, é a fusão de várias culturas que passa de geração em geração, que se identifica com seu entorno, sua simplicidade de desenhos e revelam seus sentimentos.

 

O turista que visitar o Rio Grande do Sul terá a oportunidade de constatar esta afirmação. Aqui, o visitante poderá apreciar e adquirir um artesanato regionalizado, e conseqüentemente diversificado, conforme as distintas etnias do nosso povo.

 

Porém, o artesanato mais característico do Rio Grande do Sul é aquele representado pela cultura e hábitos do pampa. É nesta região que o gaúcho buscou inspiração e os materiais necessários para construir os utensílios de seu rancho, bem como aqueles destinados as lides campeiras.

 

Entre os materiais ainda hoje empregados no trabalho artesanal está o couro bovino, cuja origem do seu uso confunde-se com a história antropológica do gaúcho. É o principal componente de produtos tradicionalmente artesanais, como bainhas de faca, boleadeiras, arreios, botas, guaiacas, malas de garupa, assim como móveis caseiros, como o lastro trançado em couro das camas e os assentos e encostos das cadeiras.

 

Mas se o couro pode ser tirado de outros animais, e não apenas necessariamente de bovinos como se pensa, os chifres tem origem definida. Os cabos de facas, chairas e canivetes, que são ornamentados com chifres bovinos, destacam-se de seus similares. Assim como servia- e serve - de cantil para guardar a "canha" (cachaça). Antigamente, os chifres também eram utilizados para a fabricação de isqueiros.

 

Dentro da linha de artesanato campeiro, destaca-se ainda a lã de ovelha. Esta matéria prima é a mais representativa do artesanato sul-rio-grandense de inverno, sendo a base para confecções de cobertores, agasalhos, tapeçaria e decoração de ambientes, estas duas últimas originalmente encontradas em casas de campos, sítios e fazendas, hoje enfeitam também as residências urbanas.

 

Contudo, a tradicional cuia de chimarrão, símbolo máximo da bebida do gaúcho, não poderia faltar. Seu trabalho artesanal elaborado a partir da fruta do porongueiro, o porongo, chama atenção pela sua rusticidade e durabilidade.

 

Com isto, assinala-se a linha de frente da expressão artesanal do RS, sem esquecer, entretanto, de citar os trabalhos trançados em palha de milho e os produtos indígenas que tem no cipó e no guaimbé a matéria prima essencial para a fabricação de arcos, flechas, chapéus, cestas e ornamentos. E após conhecer de perto nosso artesanato, o turista poderá dizer: "Vale a pena viajar pelo Rio Grande do Sul, tchê".

 

O Gaúcho Tradicionalista

 

As peculiaridades da ocupação do extremo sul do país marcaram profundamente sua cultura. A luta constante pela posse da terra e a exploração do gado bovino na imensidão do pampa desenvolveram no rio-grandense um intenso sentimento nativista, traduzido pelo amor a terra e a tudo relacionado com a atividade da pecuária, usos e costumes da vida campeira; diz-se por aqui que o gaúcho tem duas pátrias: a pequena e a grande.

 

Este amor à terra e o apego à tradição pastoril determinaram entre nós o surgimento de uma forma - única no mundo - de culto às tradições, com a fundação, em 1948, do primeiro CTG - Centro de Tradições Gaúchas, o "35 CTG". Hoje são em torno de 2.000 Centros filiados ao MTG - Movimento Tradicionalista Gaúcho, entidade que congrega e orienta sobre assuntos que envolvem o tradicionalismo no RS. Este movimento de culto às tradições, após o impulso inicial, ultrapassou as fronteiras do estado e também do país, sob o lema " Em qualquer chão - sempre gaúcho!"

 

Num CTG, que reproduz simbolicamente as atividades de uma típica estância gaúcha, existem departamentos - chamados Invernadas - destinados a sistematizar o culto das tradições. A Invernada Cultural cuida da biblioteca, museu, cursos, palestras e conferências; a Invernada Campeira cuida das lidas gauchescas (rodeios, cavalgadas, desfiles e demonstrações) e a Invernada Artística trata da música, canto, dança, poesia e tudo relacionado a arte dentro de um CTG.

 

O gaúcho tradicionalista dá grande importância à indumentária típica, de uso obrigatório e regulamentado dentro do CTG e fora dele em ocasiões especiais. O homem, chamado "Peão", usa bombachas, botas, camisa, faixa na cintura, guaiaca (cinta larga com vários compartimentos), colete, casaco, poncho ( pesada veste de inverno), lenço atado ao pescoço e chapéu. E a mulher, a "Prenda", usa um vestido de chita estampada ou lisa, com passa-fitas, apliques, babados e rendas, de uma só peça, com a barra da saia à altura do peito do pé, bombachinhas até a altura do joelho, meias longas, sapatos de salto grosso e cabelos soltos ou em trança, enfeitados com flores ou fitas.

 

Mas todo o gaúcho ou gaúcha, mesmo que não seja "de carteirinha" cultua nossas tradições. Seja tomando um chimarrão, solitário ao amanhecer ou numa roda de amigos nos fins de tarde, seja reunindo a turma aos domingos para saborear um autêntico churrasco ou, ainda, ouvindo música regionalista gauchesca ou lendo a extensa poesia tradicionalista, ou simplesmente sentindo-se gaúcho - que alguém disse ser um estado da alma: nossa forma toda especial de sermos brasileiros. Com muito orgulho.

 

O que se bebe no RS

 

Sem que se pense muito detidamente, a afirmação seria chimarrão... o que é verdade, eis que este é um tipo de mate, a bebida típica do RS, e o chimarrão seu tipo mais comum e difundido. É o mate amargo, preparado com erva-mate (ilex paraguariensis), água quente (não fervida), sorvido em uma cuia de porongo (lagenaria vulgaris) , com uma bomba metálica. Mas se bebe também o mate doce, onde se coloca açúcar ou mel, como ainda fazem muitas mulheres... Não tão costumeiro hoje, mas para que se registre, há ainda o mate com leite e o com cachaça quente.

 

Café é como em todo o Brasil, puro ou com leite. Mas também há os peculiares, como o engrossado com farinha de mandioca e o típico dos galpões de estância, o café de chaleira, onde o gaúcho coloca o café diretamente sobre a água que está no fogo, mexendo-o até ferver, quando coloca uma brasa na mistura, fazendo com que o pó vá ao fundo da chaleira. Aí, é só adoçar, servir e beber...

 

Aqui se bebe também muita canha. Que não é nada mais nada menos que o conhecido destilado de cana-de-açucar, a conhecida cachaça. Mas a cana-de-açúcar também fornece ao gaúcho uma apreciada bebida sem álcool, a garapa, que consiste no seu sumo, espremido e moído, resultando em um líquido verde, grosso, adocicado e espumoso. Servida gelada, com gotas de limão, é o refrigerante natural, muito comum nas regiões litorâneas, mas já se inserindo em outras localidades do RS.

 

Fruto das colonizações portuguesa e italiana, o vinho não poderia faltar na mesa do gaúcho, tanto o "de cantina", produzido artesanalmente pelo colono, como os industrializados, de fama internacional. Da uva também se produz um gostoso suco, e de sua casca uma aguardente, a graspa. Do vinho, os jovens fazem o capilé, misturado-o com água bem gelada e açúcar. Fervido com água, canela, açúcar e casquinha de limão, servido bem quente, o vinho se transforma em quentão, comum e muito apreciado no inverno.

 

Também colonizado por alemães, o RS produz e consome muita cerveja, mantendo ainda marcas regionais de apreciado sabor. Em muitas festas na região da imigração teutônica, ainda é comum, ao lado do chope (muito bebido por aqui), beber-se cerveja caseira branca e preta.

 

Assim como na culinária, a variedade de bebidas é grande. Sucos de várias frutas, que também são transformadas em deliciosos licores, chás de muitas ervas, inclusive medicinais, muito leite e também caldo de sopão e de feijão, bebidos em copo.

 

Escolha a bebida e venha brindar conosco!

 

Culinária Gaúcha

 

Uma das afirmações mais comuns e ao mesmo tempo carente de fundamento, é aquela que diz ser a cozinha gaúcha limitada a poucos pratos. No entanto, fruto da diversificação cultural que caracteriza o RS, nos mais diversos recantos, seja no campo, na serra ou no litoral, temos uma culinária tão diversificada quanto apetitosa. A idéia de buscar os pratos, divulgá-los e saborear os resultados é vencer os desafios daqueles que perguntam "o porquê da cozinha gaúcha resumir-se no churrasco, no carreteiro e em algumas cositas mas" (Carlos Castillo, 1995).

 

Aos que insistem na carne bovina como base da culinária gaúcha, convém um lembrete: fruto da crise econômica, com elevação constante no preço dessa carne, as classes populares tiveram-na quase que desaparecida em seu cardápio. Com isso, valorizou-se a carne ovina, dando ao rebanho outro aproveitamento além da produção de lã; constante primeiro nas estâncias, hoje seu consumo na área urbana difunde-se a cada dia.

 

Destaca-se, ainda, o forte uso das carnes de galinha e de porco, sem que se esqueça os pratos característicos do gaúcho caçador (perdiz, ratão do banhado, cutia, entre tantos outros) e do gaúcho pescador, seja do mar ou de água doce, mesmo que não sejamos habitualmente pescadores.

 

As culturas estrangeiras trazidas e desenvolvidas em consonância com os hábitos da terra, incorporaram ao RS hábitos alimentares peculiares, permitindo-se que se fale em cozinha teuto-riograndense, ítalo-gaúcha e afro-gaúcha, esta última associada também, mas não apenas, às manifestações religiosas do negro escravizado.

 

Embora o predomínio da carne, a cozinha gaúcha utiliza também arroz, feijão, batatas (inglesa e doce), abóboras, morangas, aipim, milho, couve, repolho, temperos tipo mangerona, sálvia, alecrim, além de frutas como banana, laranja, pêssego, maçã, uva, guabiroba, sem que esta listagem seja excludente, até pelo contrário...

 

No dizer do antropólogo e pesquisador Antonio Augusto Fagundes (1995, pág. 61), "não há no mundo cozinha mais variada e mais rica que a do Rio Grande do Sul".

 

Visite o Rio Grande e comprove!

 

Bibliografia básica consultada:

FAGUNDES, Antonio Augusto. Curso de Tradicionalismo Gaúcho, Porto Alegre, Martins Livreiro, 1995)

CASTILLO, Carlos. Fogão Campeiro. Porto Alegre, Martins Livreiro, 1995.

Rio Grande do Sul

 

Repleto de atrativos naturais, o Rio Grande do Sul é um estado brasileiro onde o turismo pode ser feito de janeiro a dezembro. Isto porque a sua geografia, aliada ao fato de possuir as quatro estações do ano bem definidas , propicia alternativas para as diversas modalidades turísticas. Diante desta realidade, o RS oferece, hoje, estrutura e opções segmentadas de turismo como o ecológico, rural, náutico, esportivo, pesca, saúde, cultural, religioso, entre outros.

 

De sua capital, Porto Alegre, ao interior, passando pela Região da Serra, Litoral Norte, Costa Doce (também conhecida como Mar de Dentro), Litoral Sul, Região das Missões, Zona dos Vales, Região Central (chamada de Coração do Rio Grande), Pampa e Região das Hidrominerais, a natureza do Rio Grande do Sul se eleva e estende-se generosa e deslumbrante. Vigiando com o máximo carinho e cuidado a riqueza natural desta Terra estão os seus habitantes, resultado de vários grupos étnicos, com seus sentimentos apurados pela História, sua sensibilidade e sentido natural de hospitalidade.

 

Quanto a sua localização, o RS está situado numa posição estratégica em relação aos países do Mercosul, bloco formado pelo Uruguai, Argentina, Paraguai e Brasil. Os principais eixos rodoviários que ligam estes países passam pelo Estado. O porto de Rio Grande favorece o escoamento de produtos brasileiros para os países vizinhos. O Estado tem as fronteiras brasileiras mais extensas com os países do Prata: 1.003 km com o Uruguai, ao Sul, e 724 km com a Argentina, a Oeste. Ao Norte, o Rio Grande do Sul faz divisa com o Estado de Santa Catarina ao longo de 958km; a Leste, com o Oceano Atlântico, numa extensão de 622km.

 

Ao conhecer a geografia do RS, o visitante poderá perceber a exuberância de suas paisagens, relacionar-se com uma cultura diversificada através suas tradições, folclores, gastronomia e, ao mesmo tempo, experimentar uma rara sensação de intimidade com a vida.

 

 

FONTE:http://www.turismo.rs.gov.br/

  • 3 anos depois...
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Pessoal

 

Segue abaixo uma relação de cachoeiras e cascatas a serem visitadas no RS.

O material foi totalmente copiado do site hagah!

Apenas transferi as informações do site e postei nesse tópico pois acredito ser do interesse de todos!

Quem quiser ver as fotos, segue o link de onde tirei a notícia: http://hoteis-e-pousadas.hagah.com.br/especial/rs/turismo-rs/19,0,3081150,Curta-momentos-de-pura-tranquilidade-e-muita-aventura-em-uma-cachoeira.html

Segue abaixo:

 

 

Curta momentos de pura tranquilidade e muita aventura em uma cachoeira

No Rio Grande do Sul são várias as opções de cascatas e cachoeiras para você conhecer

 

Que tal uns momentos longe da cidade, no meio da natureza e curtindo uma bela paisagem? Se isso é tudo o que você está precisando, o hagah te indica cascatas e cachoeiras por todo o estado para você relaxar e se divertir! Confira, abaixo, algumas delas.

 

NA SERRA

 

Em Canela o Ecoparque Sperry, localizado dentro do Vale do Quilombo, é uma reserva particular dedicada a presevação ambiental e que conta com uma área de 20 hectares em meio à Mata Atlântica, banhada por 3 cursos d’água: O arroio Quilombo, o arroio Trombão e o riacho Cristal. Todos com forte declive em relação às suas nascentes, proporcionando a formação de diversas cachoeiras, cascatas e cânions.

 

Dentro do parque destacam-se:

 

Cachoeira da Usina – Com 45 metros de queda, pode ser visitada em seu mirante, na parte superior, e em sua base onde localiza-se um pequena usina hidrelétrica. Os visitantes tem acesso direto à ela, podendo assim tomar banho.

 

Cascata do Trombão – Com 35 metros, pode ser avistada de um mirante frontal. As águas cristalinas do arroio de mesmo nome são rodeadas por densa mata e com alto grau de preservação.

 

Cachoeira Escondida – Formada pelo arroio Cristal, desdobra-se em imensos degraus e seu topo pode ser avistado da ponte da Trilha Tangará.

 

Cachoeira do Poço – Pequena queda, situada acima da Cachoeira da Usina. Na sua base formou-se um poço de águas azul esverdeadas. A cachoeira também possui acesso direto, onde os visitantes podem banhar-se.

 

O Ecoparque Sperry funciona de março a outubro, das 9h às 17h, e de novembro a fevereiro, das 9h às 18h. O valor do ingresso é de R$ 10,00 para os adultos e R$ 5,00 para as acrianças. (Sujeito a alterações sem prévio aviso)

 

Outro parque em Canela que costuma deixar os turistas encantados é o Parque da Cachoeira. A reserva possui cabanas e camping para quem deseja ficar uns dias longe da civilização. Ao todo são quatro trilhas que levam às Cachoeiras da Toca (grupo de cachoeiras que variam entre 15 e 25m - foto 1), Cachoeira Escondida (foto 2), Cachoeira do Rio Cará e Cachoeira do Passo do Inferno

 

O parque ainda possui piscinas naturais e modalidades de ecoturismo como rappel, escalada, pêndulo humano, cabo aéreo e circuito completo de aventura. Todas as modalidades são acompanhadas por instrutores. O parque fica aberto o ano inteiro e volor do ingresso é R$ 5,00 por pessoa. (também sujeito a alteração sem prévio aviso)

 

Ainda em Canela, a Cascata do Caracol é um dos pontos turísticos mais visitados da Serra. Com 131 m de queda livre, a cascata pode ser observada do mirante ou, para os corajosos, mais de perto descendo os 700 degraus da Escadaria Perna Bamba. Os aventureiros também costumam praticar trekking, descendo até a base – este tipo de atividade deve ser sempre acompanhada por um guia, na região existem agências de ecoturismo que realizam a descida.

 

 

A Cachoeira Salto Ventoso, em Farroupilha, é mais uma que faz muito sucesso entre os turistas: no local foram gravadas cenas do filme “O quatrilho”. Com 55 m de queda caindo sobre uma caverna em forma de ferradura, de 200 m de comprimento por 25 m de largura, o diferencial da cachoeira está no fato dos visitantes poderem visualizar a queda por trás, protegidos pelas rochas que formam a ferradura. O local também é muito procurado por praticantes de rappel e escalada.

 

Quem viajar pela Serra pode, ainda, conhecer Criúva, distrito pertencente a Caxias do Sul. O lugar é ideal para a prática de ecoturismo, onde os aventureiros costumam praticar trekking, escalada, rappel e várias outras modalidades. Porém as cascatas são o principal atrativo da região.

 

Em Criúva, a Cascata das Furnas (foto) é a mais famosa. Quem deseja fazer a trilha completa, passando por todas as cascatas da região, vai levar em torno de 4h para terminar o percurso, passando Cascata da Escadinha e a Cascata do Salto do Veado.

 

 

[t3]NA CAPITAL[/t3]

 

Quem prefere ficar mais perto da Capital, pode visitar a Reserva Ecológica da Família Lima, que fica apenas a 60 Km de Porto Alegre, em Dois Irmãos. Na reserva os visitantes encontram cinco cascatas com alturas que variam de 3 a 30 metros, formando piscinas naturais especiais para banhos e a prática de rapel.

 

O local é coberto por matas nativas em que é possível observar famílias de bugios, assim como uma infinidade de pássaros e outros animais silvestres. A reserva funciona de setembro a maio, das 8h às 18h. O valor do ingresso é R$ 12,00 para adultos e R$ 6,00 para crianças de até 10 anos.

 

[t3]NO LITORAL[/t3]

 

Indo em direção ao litoral, na região de Santo Antônio da Patrulha, chega-se a nascente do Rio dos Sinos. Em uma trilha de Mata Atlântica, cruzando diversas vezes o rio, está uma impressionante cachoeira de 116 metros de altura e água cristalina.

 

Em Maquiné as cachoeiras e cascatas são inúmeras e podem ser uma opção para quem visita o litoral. O municipio é distante 38Km de Osório, que pode servir de hospedagem para quem quer fazer as diversas trilhas em meio à Mata Atlântica.

 

Duas das maiores cascatas de Maquiné, a Garapiá (foto), a 12 quilômetros do centro, com 30 metros de altura; e a Escangalhado, a 6 quilômetros, com 70 metros de altura, têm acessos em estrada de chão em bom estado. Essas duas cascatas são formadoras do Rio Maquiné.

 

Na cascata do Escangalhado é proibido o banho, pois serve de captação de água para a comunidade. Já na Garapiá o banho é permitido, sendo muito utilizada por praticantes de trekking e rappel. Na região tem ainda a Cascata da Forqueta, da Solidão e da Água Branca, porém os acessos são mais difíceis.

 

Ainda na região do litoral os turistas podem visitar a Cascata da Borússia, em Osório. Localizada no Morro da Borússia, local onde os adeptos do vôo livre saltam de asa delta e paraglider, a cascata fica distante 12Km do centro - entrada pelo Km 98 da BR 101 em Osório.

 

Isso aí, se alguém tem mais alguma dica posta aí!

Valeu!

 

Déia

  • 3 meses depois...
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[picturethis=http://www1.dnit.gov.br/rodovias/condicoes/images/rs.gif 560 453 maoa]Mapa das Estradas do R.S.[/picturethis]

 

Dicas de Itinerários

 

De Porto Alegre para Gramado e Canela

RS020, RS239 e RS115 (via Morungava, Taquara e Igrejinha)

BR116, RS239 e RS115 (via Novo Hamburgo, Sapiranga e Igrejinha)

BR116 e RS235 (via Novo Hamburgo e Nova Petrópolis)

 

De Porto Alegre para o litoral

BR290 (via Osório – direto)

RS030 (via Gravataí, Glorinha e Santo Antônio da Patrulha)

RS040 (via Viamão)

 

Rota do Sol

BR287, BR453 e RS486

 

Porto Alegre para Gramado e Canela

RS020, RS239 and RS115 ( Morungava, Taquara e Igrejinha)

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Como chegar Rodoviária para Aeroporto = 6.7 Km.

[googlemap]http://maps.google.com.br/maps?f=d&source=s_d&saddr=Rodovi%C3%A1ria&daddr=Porto+Alegre+-+RS+(Aeroporto+Internacional+Salgado+Filho)&geocode=FXbkNf4dOHPy_Cn7DdfFoHkZlTE5Itb0qZT0uA%3BFaxWNv4d6xfz_CF_i9hJ-QUEjA&hl=pt-BR&mra=ls&sll=-30.005862,-51.198778&sspn=0.048833,0.073814&ie=UTF8&ll=-30.003409,-51.199036&spn=0.195337,0.295258&z=12[/googlemap]

Trem

 

Trensurb: Há uma linha apenas, entre o Mercado Público de Porto Alegre e São Leopoldo, passando pelo Aeroporto

 

Funciona entre as 5:00 e as 23:20 horas, diariamente, com intervalos irregulares de, no máximo, 15 minutos. Há uma passarela ligando a estação Aeroporto do trem ao terminal aeroportuário. Há também uma van (grátis) que faz o mesmo serviço)

Valor : R$ 1,70 por pessoa, independente do trecho. Há possibilidade de compra do passe integração, o qual vale para um trecho de trem e outro de ônibus. Consulte o site da empresa.

 

Ônibus

 

CONORTE: Tem 6 linhas de ônibus, com origens variadas que podem ser consultadas no site. A tarifa atual é de R$ 2,45

Trechos e horários

 

Do Aeroporto você pode tomar alguns ônibus intermunicipais. Veja abaixo.

 

Lotação

 

A lista de trechos e horários é a mesma do ônibus, mas o serviço é diferenciado. São utilizados micro-ônibus, mais rápidos e que te deixam em qualquer ponto do trajeto, e não apenas nas paradas. A tarifa atual é de R$ 3,65

Trechos e horários

 

 

ObservaçãoValores e horários são sujeitos a alteração pelas empresas , deverão ser checados pelos interessados com antecedência e diretamente na empresa de transporte

 

 

Betas

 

Alguns ônibus intermunicipais passam pelo terminal do aeroporto, onde há inclusive um ponto de venda de passagens. Consulte a Estação Rodoviária de Porto Alegre.

 

Se você vem de ônibus, do interior para Porto Alegre, e tem como destino o Aeroporto, converse com o motorista. A maioria das empresas de viação tem suas garagens próximas ao terminal, e a maioria não nega uma carona até lá.

 

 

Links externos relacionados

Empresa Pública de Transporte e Circulação

Trensurb - Trem

Estação Rodoviária de Porto Alegre

 

créditos

Sites das empresas de transportes e da EPTC. Cacius, Karen e usuários do site.

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PERDA DE BAGAGEM - INFORMAAÇÕES DO AEROPORTO - DE VOOS ETC.

http://www.infraero.gov.br/fiquepordentro/#/home

 

 

Transporte entre cidades

 

Rodoviária P.Alegre

http://www.rodoviaria-poa.com.br/

 

Links para ir ao Uruguai via Rivera

Busão para Uruguai

De Revera para Montevidéo

http://www.agenciacentral.com.uy/

http://www.turil.com.uy/tarifas.php'>http://www.turil.com.uy/tarifas.php

http://www.turil.com.uy/

crédito fabianribeiro

 

Links sobre o R.S.

http://www.turismo.rs.gov.br/

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Postado

CostaDoce está localizada ao Sul do Brasil, estendendo-se pelas regiões Centro-Sul e Sul do Rio Grande do Sul. É uma região turística singular por oferecer roteiros que aliam a beleza das praias e paisagens, à história e à cultura ricas do povo Gaúcho. Possui a imensidão das águas do maior complexo lagunar da América Latina, composto pela Laguna dos Patos e pelas lagoas Mangueira e Mirim.

 

Conhecendo o Litoral

O Litoral Gaúcho

 

De Torres até Chuí, a extensão quase contínua da praia tem uma morfologia de identidade: praias retilíneas, dunas e lagoas. A planície costeira somente é interrompida pelas embocaduras do Rio Tramandaí e pela Barra do Rio Grande, no estuário da Laguna dos Patos.

O Litoral Norte possui um grande número de lagoas costeiras fechadas e o encontro com o planalto basáltico tem como testemunhas as guaritas da praia de Torres. É possível navegar de Osório a Tramandaí e até Torres pelas lagoas.

 

O Litoral Sul caracteriza-se por restingas costeiras (grandes acumulações sedimentares de origem recente), que funcionam como uma espécie de barragem do importante sistema lagunar e ambientes lacustres interiores. Turisticamente, essa região é conhecida como Costa Doce. É possível navegar do Uruguai a Porto Alegre pelas lagoas ou por mar até a cidade do Rio Grande. O litoral sul possui boa infra-estrutura de clubes naúticos.

Principais Praias

 

 

Arambaré

» Arroio Velhaco

» Dunas da Lua de Natal

» Praia de Arambaré

» Praias da Laguna dos Patos

» Prainha

 

Barra do Ribeiro

» Arroio Araçá

» Arroio Ribeiro

» Praia Canto das Mulatas

» Praia da Picada

» Praia de Barra do Ribeiro

 

Pelotas

» Colônia de Pescadores Z3

» Praia do Laranjal

 

Rio Grande

» Dunas

» Molhes da Barra - Praia do Cassino

» Praia da Capilha na Lagoa Mirim

» Praia do Cassino

» Travessia

 

Santa Vitória do Palmar

» Balneário da Barra do Chuí

» Lagoa Mirim

» Praia do Hermenegildo

 

São José do Norte

» Molhes Leste

» Praia de São José do Norte

» Travessia Rio Grande/São José do Norte (Passageiros)

 

São Lourenço do Sul

» Arroio Carahá

» Arroio São Lourenço

» Estaleiro Atlântico Sul

» Pedra Mole

» Praias de São Lourenço do Sul

 

Tapes

» Praias de Tapes

 

O Litoral Norte possui um grande número de lagoas costeiras fechadas e o encontro com o planalto basáltico tem como testemunhas as guaritas da praia de Torres. É possível navegar de Osório a Tramandaí e até Torres pelas lagoas.

Principais Praias Litoral Norte

 

Arroio do Sal

» Praia de Arroio do Sal

» Praia de Rondinha

 

Balneário Pinhal

» Dunas

» Lagoa da Rondinha

» Praia de Magistério

» Praia do Pinhal

» Túnel Verde

» Vila do Mel

 

Capão da Canoa

» Praia de Arroio Teixeira

» Praia de Capão da Canoa

» Praia de Capão Novo

» Praia de Curumim

 

Cidreira

» Fortaleza das Águas Park Hotel

» Parque das Dunas

» Praia de Cidreira

 

Imbé

» Imbé Náutico

» Museu de Ciência Naturais do Ceclimar - Ufrgs

» Praia de Mariluz

» Praia de Santa Terezinha

» Praia do Imbé

» Praias

 

Mostardas

» Litoral Mostardense

 

Osório

» Praia de Atlântida Sul e Mariápolis

 

Palmares do Sul

» Balneário Dunas Altas

» Praia do Quintão

 

Tavares

» Laguna dos Patos

 

Terra de Areia

» Praias Marítimas

 

Torres

» Praia da Cal

» Praia da Guarita

» Praia da Itapeva

» Praia Grande

» Praias de Torres

» Prainha Ou Praia do Meio

 

Tramandaí

» Praia de Tramandaí

» Praia Nova Tramandaí

 

Xangri-Lá

» Praia de Atlântida

» Praia Noiva do Mar

» Praia Rainha do Mar

» Praias de Xangri-lá

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