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Venho relatar o roteiro de uma viagem que fiz com mais 2 amigos para Buenos Aires, de 16 à 20 de Janeiro de 2019

A princípio nem sabíamos muito o que fazer em Buenos Aires, mas escolhemos nos aventurar ao surgir uma grande oportunidade de passagem aérea do Rio de Janeiro para Buenos Aires por apenas R$680,00 já com as taxas de embarque. 

Após muita pesquisa, conseguimos montar um roteiro bem econômico, pois fizemos tudo por conta própria e utilizamos somente transporte público. Devido à crise financeira na Argentina e a alta inflação, esperávamos que os custos com alimentação, transporte e hospedagem fosse bastante elevados, mas nos surpreendemos, pois conseguimos nos hospedar numa boa localização, se alimentar bem e passear bastante, tudo isso gastando pouco. 

Dia 16

Nosso voo saiu do Aeroporto Galeão, às 10h e teve duração de aproximadamente 3horas. Em Buenos Aires, aterrizamos no aeroporto de Ezeiza, que fica mais afastado do centro. A passagem pela imigração foi bem tranquila, apenas nos perguntam o número do voo de chegada e o endereço onde ficaria, depois tirou uma foto e colheu a digital. Após passar pela imigração, fomos direto ao Banco de La Nación, dentro do aeroporto mesmo, para fazer a troca de reais por pesos. A fila para fazer  o câmbio estava bem grande, acredito que por ser num período de alta temporada. A cotação foi de 1 real=9,8 pesos. No site do Banco de La Nacional é possível acompanhar a cotação e saber com antecedência se vale a pena levar dólares ou reais do Brasil. 

Para chegar ao centro de Buenos Aires, optamos pela forma mais econômica, que é o ônibus de linha número 8, que passa de 20 em 20 min num ponto de ônibus bem próximo ao aeroporto e custa cerca de 34 pesos. Pagamos a passagem com o cartão SUBE,  que compramos e recarregamos num Kiosco que tem dentro do aeroporto. O custo do cartão foi de 65 pesos e pode carregar com qualquer valor e ser usado por mais de uma pessoa. Li em alguns relatos que a maioria dos ônibus em Buenos Aires não aceitam dinheiro, por isso providenciamos logo o nosso SUBE. A viagem foi bem tranquila e durou aproximadamente 50 min até chegar à plaza de Mayo, onde descemos. Como nos hospedamos em Palermo, tivemos ainda que pegar um metrô para chegar ao apartamento que havíamos alugado pelo Airbnb. 

Como estravávamos em grupo, optamos por alugar um apartamento de 2 quartos em Palermo, que saiu por cerca de 900 reais pelo airbnb as 4 noites. Palermo é uma das áreas mais seguras e possui ruas lindas e arborizadas. Ficamos na rua Baéz, que tem uma ampla variedade de bares e restaurantes a disposição. No dia que chegamos fomos ao mercado Jumbo fazer algumas compras e pela noite fomos jantar no restaurante La Azulada  (https://la-azulada.negocio.site), que foi o nosso preferido em Buenos Aires, onde jantamos quase todas as noites. Nossa janta por lá ficava em torno de 350 e 500 pesos por pessoa, referente à uma prato coletivo de carne, com bebidas e a gorjeta (propina), que é opcional e não vem na conta. Veja a seguir o menu com o valor das refeições e o prato que pedimos.

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Nos próximos posts narrarei sobre os passeios que fizemos nos dias seguintes. 

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Dia 17

Esse foi o dia que optamos por conhecer os pontos turísticos próximo ao bairro onde estávamos e ir andando até chegar ao centro. Foi o dia mais cansativo, mas tb o mais produtivo. 

Começamos conhecendo o  Rosedal de Palermo, que estava cerca de 15 min andando de onde nos hospedamos. 

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Logo após contemplar toda aquela paisagem linda e florida, fomos caminhando pelos Bosques de Palermo, até chegar ao Jardim Japonês, que custa 150 pesos por pessoa e vale a visita. Tem paisagens lindas e que remetem ao Japão. Por lá aproveitamos para "almoçar", comi uma porção de 6 camarões empanado VG, por 250 pesos.

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Após o Jardim Japonês, fomos ao Malba, que é o Museu de arte Latino Americano, que custa 170 pesos, mas eu paguei meia (85pesos) apresentando a carteirinha de que sou estudante de mestrado no Brasil. Gostamos muito de todas as obras expostas e ficamos felizes em ver obras originais brasileiras sendo expostas lá, alguns muito famosos, como as obras de Tarsila de Amaral e Cândido Portinari.

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Seguindo a caminhada, chegamos à Floralis Genérica, que nos assustamos com o seu tamanho, pois nas fotos pareciam pequenas. Trata-se de uma flor metálica, que abre durante o dia e fecha durante à noite e é um importante cartão postal da cidade.

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 Continuando a caminhada passando pela Faculdad de Derecho, até chegar ao Cemitério onde está enterrada Evita Perón. O cemitério tem tumbas enormes e muitas obras de arte. 

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Antes de continuar o percurso, demos uma parada na sorveteria Freddo para tomar um gelato (130 pesos uma casquinha com 2 bolas). Em seguida, fomos à Livraria El Ateneo, que era um antigo teatro e hoje abriga uma enorme livraria e uma cafeteria no locam onde era o palco.

Pra finalizar, fomos caminhando passando em frente ao teatro Colón e chegamos ao Obelisco onde tiramos algumas fotos. Depois, seguimos pelo centro comercial da Av. corrientes e Calle Florida, até chegar ao Shopping Galerias Pacífico, que encanta com sua beleza, arquitetura e obra de arte nos tetos. 

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Após caminhar mais de 10km, pegamos um metrô (que custa 15 pesos) até nosso apartamento, onde tomarmos um banho, descansamos e depois saímos para jantar no La Azulada.

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Dia 18 

Iniciamos o dia indo de ônibus ao centro para tomar um bom café da manhã no Café tortoni. Deu cerca de 400 pesos para cada um. Pedi um chocolate quente que vem acompanhado com 3 churros, mais uma torta de chocolate belga.

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Em seguida, fomos de ônibus para o Caminito, onde aproveitamos para comprar souvenir, já que é o local mais barato para isso, além de tirar algumas fotos na esquina do caminito e assistir um tango de rua, do tipo raiz. rsrs

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Em seguida, fomos andando até o estádio La Bombonera, do Boca. Lá, existem diversas opções de pacotes para fazer um tur pelo estádio. Escolhemos o pacote mais barato, que custou 380 pesos e tivemos acesso ao museu, algumas sessões de apresentação em vídeo da história do estádio e  acesso à arquibancada do estádio. Os pacotes mais caros tinha acesso ao vestiário, fotos etc. 2028855380_CapturadeTela2019-01-25s00_50_18.thumb.png.afe0fd7419c921090c9c62cf66948c40.png

Por fim, pegamos um ônibus para San Telmo, onde tiramos foto com a estatua da Mafalda, localizada na rua Chile, nº 400. Em frente há uma lojinha da mafalda, mas os preços eram muito mais caro que os do Caminito. De San Telmo, fomos andando até a Plaza de Mayo, onde pegamos um metrô para nosso apartamento em Palermo.

Pra finalizar, fomos a um restaurante de comida italiana em Palermo chamado Vaffanculo Cantina, onde comi um ravióli de cordeiro ao creme de açafrão e queijo de cabra, acompanhado de uma limonada com menta e gengibre. A comida estava deliciosa, mas o atendimento deixou um pouco a desejar. Minha conta deu 480 pesos, já com a gorjeta. Pedimos pratos individuais e compartilhamos apenas a bebida que era de 1l. 

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Importante ressaltar que não compramos chip de nenhuma operadora, utilizamos durante toda a viagem apenas o wifi do apartamento e as redes de wifi livres que tem por toda Buenos Aires, seja em locais públicos, restaurantes, algumas ruas, metrô e até mesmo nos ônibus. 

 

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Dia 19 

Agendamos para às 13h um tour guiado pela Casa Rosada em Português. As visitas ocorrem todos os sábados e são gratuitas, mas deve ser agendada com no máximo 15 dias de antecedência através do site  https://visitas.casarosada.gob.ar 

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 Dentro da casa rosada pudemos conhecer um pouco da história do local, ver a Plaza de Mayo de outro ângulo (da sacada de onde Evita Perón discursava para o povo) e acessar os ambientes internos da casa rosada, inclusive na sala onde trabalha o atual presidente da Argentina.

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Em seguida, fomos a um museu que tem ao fundo da casa rosada, que mostras objetos antigos da casa rosada e onde está o quadro original de Evita. Depois, fomos andando cerca de 10 min até chegar a Puerto Madero, onde tem a Puente de la Mujer.

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Almoçamos num excelente restaurante chamado Puerto Cristal, que estava com uma promoção de almoço por 500 pesos, incluindo entrada, carne, sobremesa, vinho e taxas de serviço.  

 

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Depois de almoçar, caminhamos pela av Currientes para comprar alfajor. As melhores marcas são Cachafaz e Havanna. O da Havanna tem o preço tabelado, cerca 230 reais a caixa com seis. E o da Cachafaz costuma ser mais caro, mas encontramos por 215 a caixa com seis unidades, em uma loja da av Currientes, em frente a um Mc Donalds, próximo ao obelisco. 

Como comemos bastante no almoço, optei por algo mais leva na janta, pedindo uma salada com frango, que servia facilmente duas pessoas. 

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Dia 20 

Para o último dia da viagem, fomos à Tigre por conta própria. Pegamos um metrô até a estação Retiro, de onde pegamos um trem para Mitre. O trem pode ser pago com o SUBE tb. No caminho, descobrimos que como estávamos hospedados em Palermo, não havia necessidade de ir à Retiro para pegar o trem,  pois o mesmo passa também por Palermo Chagando em Mitre, pegamos outro trem para Tigre, mas neste tivemos que passar pela bilheteria para pegar o tiket que pode ser pago com o SUBE. O custo total com transporte para ir e voltar a Tigre foi inferior a 100 pesos, mas não me recordo com exatidão os valores das passagens. Na ida demoramos 3 horas por conta das grandes filas e percurso maior que fizemos. 

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Em tigre, há várias empresas que oferecem passeio de barco. Optamos por um passeio de 1h, que custou 180 pesos. Do barco é possível contemplar lindas paisagem e ver as casas das famílias que vivem na margem do Rio, algumas mais simples e outra grandes mansões. Pessoas que vivem uma vida calma e tranquila, longe de toda a agitação dos grandes centros urbanos. 

 

Terminando o passeio, fomos voltamos rápido para o apartamento em Palermo. Desta vez  o percurso durou apenas 50 min, pois não havia filas para comprar os tikets e não perdemos tempo pegando metrô, pois o trem passa por Palermo. 

Após entregar o apartamento, pegamos metrô para o centro de buenos aires e de lá o ônibus 8 que vai ao aeroporto. Por ser domingo, descobrimos que não há ônibus expresso que faz o trajeto em apenas 50min e que a frequência dos ônibus é bem menor. Esperamos cerca de 30 min no ponto e acabamos conhecendo um viajante brasileiro que tb estava indo para o aeroporto e era de MG. Ele havia feito uma viagem para o litoral da Argentina, em Pinamar, ficou 2 dias em Buenos Aires e iria ficar mais dois dias no Rio de Janeiro antes de voltar para casa. Trocamos nossas experiências durante a viagem e  fomos conversando nas longas 2h e meia de viagem entre o centro de Buenos aires e o Aeroporto. Por não ser um ônibus expresso, esse ônibus foi parando em praticamente todos os bairros que haviam na caminho para buscar passageiros, tornando a viagem muito longa e exaustiva, levando em consideração que o ônibus estava cheio e fomos em pé. Mas valeu a economia e conseguimos chegar a tempo para o nosso voo, pois saímos com bastante antecedência. 

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Valores de algumas coisas em BsAs:

Apt de 2 quartos em Palermo: 2200pesos/noite

Carne c/ bebida: 350 a 500 pesos 

Água: 50 pesos 

3 Empanadas + lata pequena de refrigerante no centro:  65 pesos 

Frappé + Alfajor na Havanna: 140 pesos 

Cachorro quente (Pancho) + Refrigerante em Tigre: 40 pesos

12 medialunas no centro: 120 pesos. 

Gelato Freddo: 130 pesos

Cx. c/ 6 alfajor Havanna: 230 pesos 

Cartão SUBE: 65pesos 

Passagem de ônibus/metrô: 15 pesos

Jardim Japonês 150 pesos 

Malba : 170pesos (inteira) / 85 pesos (meia)

Passeio de barco em Tigre: 180 pesos 

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