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13 minutos atrás, MarisaBrugnara disse:

@rlorensi que massa! adorei as fotos!

Então, esse trecho é o único ruim da viagem toda, uns 20km. Tem asfalto, mas tá beem esburacado. Na verdade, não achei muito diferente de umas estradas que passo aqui pelo Brasil ahhahaha estamos acostumados.

Mas é só ir devagar e desviar dos buracos maiores que dá tudo certo. Esse trecho costuma ter pouco movimento de carros/caminhões e não lembro de ter visto ninguém parado na estrada por causa de pneu furado. Depois desses 20km, a estrada volta a ser um tapete.

 

Ir de fusca com certeza vai ser uma experiência beeem diferente do que ir de excursão, recomendo muito!

 

Abraços!

Gracias pelo retorno!

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Em 19/11/2018 em 10:32, MarisaBrugnara disse:

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Destino: Deserto do Atacama. Vontade: dirigir por várias das estradas mais bonitas e inóspitas da nossa América do Sul.  Além disso, a gente só sabia que ia passar pela fronteira por Dionísio Cerqueira e ir seguindo o caminho mais curto que o GPS nos deu até lá. Não reservamos hostel, muito menos passeios. A pesquisa sobre documentação do carro, itens obrigatórios, clima e alguns destinos foi suficiente. O resto, o destino deu conta: uma rota sem roteiro.

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Antes de atravessar a fronteira, decidimos dormir em Francisco Beltrão que fica a 470 km de Curitiba, só pra descansar. Atravessamos a fronteira entre Dionísio Cerqueira e Bernardo de Irigoyen pra fazer o câmbio de reais para pesos e a Carta Verde já no lado argentino. Só é necessário preencher uma ficha de imigração na aduana informando seus dados pessoais e destino. GUARDE ESSA FICHA! Não cobram nenhuma taxa e não revistam o carro. O câmbio paralelo vale muito mais a pena do que o câmbio das casas de câmbio.

1 real = 12 pesos – paralelo

1 real = 8,5 pesos – casas de câmbio

Carta verde: só existem 2 opções: 15 ou 30 dias. Pagamos (em reais mesmo) 100 reais pra 30 dias. Pedem o documento do carro, do motorista e tiram uma foto do carro.

Os postos de gasolina ali aceitam reais ou pesos (enchemos o tanque em reais, pois valeu mais a pena).

As estradas são ótimas na Argentina, e os pedágios quase inexistentes são baratos. Foram 4 ao todo, o mais barato 10 pesos e o mais caro 60 pesos.

Recomendo parar em Ituzaingó pra dormir e abastecer o porta-malas com macarrão e empanadas, pois os mercados e lanchonetes são bem baratos. Além disso, é uma cidadezinha quente e “praiana” no meio do continente. O Rio Paraná passa por lá dividindo a Argentina e o Paraguai, e é usado como praia, muitos gaúchos preferem ir pra lá no verão ao invés de subir pras praias de Santa Catarina.

Depois de Ituzaingó a viagem realmente começou. Assim que saímos da RN 12 e entramos na reta infinita da RN 16 a cor da bandeira da Argentina começa a fazer sentido. Um céu de azul imenso onde não se consegue enxergar o fim daquela terra encharcada pelos Chacos, tudo ainda a 200m do nível do mar. Vários povoados, algumas cidades grandes, muitas fazendas e várias opções de postos de combustível, ainda. As estradas são lisas e pouco movimentadas. Tivemos que ultrapassar caminhões pouquíssimas vezes, o cuidado maior é com animais atravessando a pista. Ambulantes vendem morangos gigantes e suculentos na estrada por apenas 80 pesos o kg.

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Decidimos parar para dormir em Monte Quemado, ponto de parada quase obrigatória para os motoqueiros. Tem apenas um hotel na beira da estrada que serve almoço e jantar, mas preferimos cozinhar macarrão com nosso fogareiro portátil. Economizamos muitos pesos com isso. A única parte ruim e esburacada da estrada dura uns 20km na saída de Monte Quemado. A partir daqui, já é possível enxergar a silhueta das montanhas que escondem as tão esperadas curvas.

Depois da ferradura do mapa, começa o trecho mais surreal da viagem. Entramos na RN 9 – sem dúvidas, a rodovia mais bonita do norte da Argentina - e só o que se vê são montanhas. Por todos os lados. Secas, rochosas, com cactos, nevadas, de pedras, coloridas, rachadas, de todos os tipos possíveis. Alpacas, Vicunhas, Lhamas e Guanacos atravessam a rodovia e uma paisagem totalmente diferente aparece a cada km. Foto nenhuma é capaz de registrar essa imensidão.

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San Salvador de Jujuy é uma cidade enorme e barata. Perto dali ficam Purmamarca, Tilcara e Humahuaca: os passeios turísticos oferecidos por eles. Fique esperto com o horário de funcionamento do comércio: tudo fecha antes das 13 e reabre depois das 17.

Encha o tanque em San Salvador de Jujuy. Depois dali, não há sinal de celular e o próximo posto fica a 200 km, em Susques. Mas não conte com isso! Um posto que fica a 3896 m de altitude nem sempre tem combustível. Não confie em todos os postos que aparecem no gps. Meu gps mostrou um numa cidade a 20 km de Jujuy. Chegamos lá, e era um posto desativado. Decidimos voltar a Jujuy para encher o tanque e garantir a viagem, foi a melhor decisão que tomamos. Dali pra frente, quase não há civilização.

Então, conte com o trecho Jujuy > Paso de Jama  = 330 km. Não é necessário levar combustível extra.

No hostel em Jujuy, fizemos o seguro de carro obrigatório para entrar no Chile: o Soapex. É feito pelo site mesmo, custou 12 dólares para 10 dias. Aqui, foi a primeira vez que reservamos um hostel, queríamos garantir pelo menos a primeira noite no Atacama pra decidir o que fazer nos outros dias. Encontramos 3 mineiros que estavam voltando do Atacama de moto. 1 deles, passou por algum objeto na pista e isso quebrou o cárter da moto, ele estava esperando o guincho pra voltar ao Brasil.

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Perguntamos a eles quanto tempo levaria nesse trecho Jujuy/ Atacama. Eles disseram que não faziam ideia, pois pararam tanto pra tirar foto de estrada, pedrinha verde, pedrinha amarela, plantinhas, nuvem, salares, curvas... que perderam as contas. E é fato, tambem não fazemos ideia de quanto tempo levamos. A cada km, a cada fim de curva, uma surpresa.  Pra esse trecho, saia cedo e aproveite o dia todo. Tínhamos pensado em parar em Susques pra dormir, mas conversando com eles vimos que não valia a pena, é um vilarejo com pouquíssimos hotéis caros e faz muito, muito frio.

Depois de 2.000m de altitude, pisar no acelerador não é a mesma coisa. O carro vai perder potência, a luz do motor vai acender, o aviso de neve na pista vai aparecer. Mas quem fizer essa viagem vai entender que andar acima de 60km/h não é necessário – e nem é possível com tantas curvas de 180 graus.

(Não é preciso ir até Humahuaca pra ver montanhas coloridas, elas estão por toda parte. Essa é a estrada entre San Salvador de Jujuy e Purmamarca).

Atenção para a fronteira da Argentina com o Chile, o Paso de Jama: como fica a 4800m de altitude, às vezes fecha por condições meteorológicas. Conferir antes de sair nesse site:
https://pasosfronterizos.com/paso-jama.php

Ali em Jama, deixamos o carro estacionado e fomos fazer os trâmites aduaneiros. O frio, o vento e a altitude aceleram o coração e nos dão uma falta de ar repentina. Na aduana, pedem apenas nossas identidades, documento do carro, carteira de motorista do condutor e AQUELA FICHA que preenchemos na fronteira do Brasil com a Argentina. Isso acontece várias vezes em vários guichês diferentes. Carros particulares tem preferência na fila J (escapamos das filas enormes dos ônibus de turistas e do raio-x das malas). GUARDE TODOS OS PAPÉIS QUE A ADUANA TE ENTREGAR, eles serão devolvidos na volta. Depois, tivemos que parar o carro debaixo de uma parte coberta no meio da pista na saída da aduana, tirar tudo de dentro e colocar sobre uma mesa para o guarda abrir e apalpar todas as mochilas/sacolas/sacos de dormir e ver se não estávamos levando nada perecível – o controle deles é muito rígido com frutas e legumes, por isso levamos apenas macarrão, molho e enlatados para passar a fronteira. Se precisar, ali tem um posto de combustível, mas tocamos direto até o Atacama ainda com a gasolina de Jujuy.

Depois de Jama, há uma declive imenso de uns 2500m de altitude durante 150 km até o Atacama, sempre vigiados pelo imponente vulcão Licancabur. Do lado direito, fica a Bolívia, e por todos os lados, cadeias de montanhas e vulcões. O vento forte dificulta a direção e quase tira o carro do chão quando carros passam do outro lado da pista.

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O ATACAMA

O destino viajante veio a nosso favor mais uma vez. O hostel que havíamos reservado – Valle del Desierto - ficava retirado do centro da cidade (escolhemos assim pra ter um lugar seguro para deixar o carro, pois no centro é tudo muito apertado e não tem estacionamento) e era cuidado por um casal de brasileiros, o Gabriel e a Carol. Foi o melhor lugar que podíamos ter achado, com direito a churrasco brasileiro, fogueira nas noites mais frias e uma vista do Licancabur, que ficava em tons rosados todos os dias na hora do pôr do sol. Haviam várias kombis viajantes estacionadas e gente do mundo todo, pois era véspera do feriado das festas pátrias – do dia 14 ao dia 19 – e vários intercambistas de Santiago sobem para o deserto.

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Ficamos cerca de 10 dias ali, na primeira semana aproveitamos o sossego, nos últimos 2 dias os banhos que eram ótimos já começaram a ficar frios devido ao feriado (o hostel  e a cidade ficaram lotados!).

A cidade é bem pequena, e só há comércio voltado para o turismo.

Há várias vendinhas, quitandas e sorveterias espalhadas pela cidade. Usamos várias, pois cozinhamos bastante no hostel. Nas vendinhas não há bebidas alcoólicas, pois elas só podem ser compradas em Botillerías por motivos de legislação. É seguro tomar água da torneira quando a cidade está vazia, quando está cheia, prefira água engarrafada.

Como nem só de macarrão vive o viajante, comemos muitas empanadas, que são bem grandes, tem quase em todas as vendinhas e custam sempre cerca de 1500 pesos. Também tomamos muito chá de coca, que é um ótimo digestivo. Nem procure restaurantes, vá direto ao Los Carritos. A comida é MUITO boa e é o melhor custo benefício da cidade. Peça os nomes mais esquisitos e se surpreenda com o que vai vir. Pra quem está com fome: 2500 pesos. Pra quem está com muita fome: 3800 pesos. Tem opções vegetarianas também.

Os sorvetes, a Chicha Cocida (que é uma bebida alcoólica) e o Mote com Huesilhos têm sabores muito diferentes de qualquer coisa que você já tenha comido. As pêras são mais suculentas, os cactos tem frutos e aquelas árvores com florzinhas amarelas deixam cair ao chão castanhas duras e doces. Guarde esses nomes e se surpreenda com os sabores: ayrampo, chañar, rica rica, algarrobo, pomelo rosado, llucuma.

Como em setembro é o final do inverno, pegamos vários tipos de clima. O sol é a única certeza. Os narizes sangraram nos dias de 4% de umidade e nuvens apareceram no céu quando uma frente fria se aproximou. Nesses dias, já não era possível colocar shorts e camiseta durante o dia sem um corta-vento e as noites eram salvas pelas segundas peles e o saco de dormir usado sob as cobertas. Importante: leve pelo menos um conjunto de segunda pele, 1 par de meias de inverno e um saco de dormir simples, mesmo que seja no verão. Eles salvaram a minha vida. Durante algumas madrugadas, fizeram temperaturas negativas – mesmo não sendo típico da época do ano – e tive que dormir de segunda pele, dentro do saco de dormir, debaixo das cobertas do hostel! Quando esfriava assim durante a madrugada, dava pra perceber quando saíamos de manhã que os vulcões estavam mais brancos de neve que no dia anterior.

Ir de carro traz liberdade, economia e a certeza de que é o caminho que faz a viagem valer a pena. Os passeios oferecidos pelas agências são bem caros e engessados. Como não tínhamos horário para sair e chegar, íamos pegando dicas com quem conversávamos pra decidir o próximo destino. San Pedro fica no centro do Atacama, e é impressionante como a paisagem muda ao redor, mesmo num raio de poucos quilômetros.

Sal encrustado em rochas que parecem lunares e dunas gigantescas brilhando ao pôr do sol no Valle de la Luna, lugares jamais pisados pelo homem no Valle de Marte, uma vista surreal de montanhas intercaladas por outras montanhas na Piedra del Coyote, uma estrada com vento salgado e quente que termina na Laguna Tebinquinche, onde a vida parece não existir, mas existe. De repente, numa estrada que corta uma laguna seca, duas crateras cheias de água não tão salgada assim formam os Ojos del Salar. A surpresa maior fica com Toconao, a cidade vizinha que abriga o Valle de Jere - desconhecido até mesmo por alguns moradores de San Pedro – um oásis em meio ao nada, que foi habitado por alguns dos povos que deram origem a bandeira Wiphala e deixaram suas marcas nas rochas. Esses são os destinos mais bonitos e de estradas mais alucinantes de até 3000 pesos por pessoa para serem visitados ao redor de San Pedro.

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Há quem prefira mergulhar literalmente nas atrações naturais desse lugar. Para esses, existe a laguna Cejar por exemplo, onde é possível boiar em suas águas mais salgadas do que as do mar morto, por um preço que é tão salgado quanto ela (apenas a entrada é 15.000 pesos). Dispensamos também o passeio das Lagunas Altiplânicas - que custaria uns 80.000 pesos sem incluir as entradas – pois no caminho passamos por lagunas por toda parte e em todas as altitudes.

Ah, o céu: não é preciso andar mais do que 2 metros na rua – ou no quintal do hostel mesmo -para conseguir enxergar todas as constelações, planetas, galáxias, estrelas cadentes. Ele faz valer a pena boca e nariz ressecados da baixa umidade, do sal, do sol e do frio. No hostel, um hóspede tinha um telescópio. Conseguimos ver a Lua e vênus em questão de segundos.

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Voltar pelo mesmo caminho da ida dá uma perspectiva totalmente diferente de todos os lugares que havíamos passado. Leve tudo que quiser, pois na fronteira por Jama do Chile pra Argentina não fazem revista no carro. Pegamos um clima tão diferente que a estrada parecia outra. Mais vento, mais neve. Tivemos o prazer de ver uma raposa chilena e um tatu atravessando a rua. Só ficamos devendo a Vizcacha, que com certeza passamos por várias, mas não conseguimos enxergar nenhuma.

Na Argentina, há muita polícia rodoviária. Éramos parados em quase todas as saídas das cidades. Em uma das únicas duas vezes que pediram nossos documentos, demos carona a um policial – é bem normal pedirem carona nas estradas argentinas. Procuramos evitar por segurança, mas como era um policial, e íamos tocar direto até perto da fronteira, aceitamos.  Na outra que fomos parados, estava acontecendo um protesto de caminhoneiros: o policial pediu pra verificar os 2 triângulos e o extintor. Não é mito, levem!

Há muitos relatos de polícia corrupta na Argentina, mas é mais ao sul da RN 14 onde o país se aproxima com o Uruguai. Antes de ir, havia conversado com um amigo Argentino e evitamos a fronteira por Uruguaiana exatamente por causa disso. Como queríamos entrar mais ao sul do Brasil do que na ida, passamos por São Borja. Eles pedem apenas os documentos, não revistam o carro, e cobram uma taxa de 450 pesos ou 57 reais por pessoa.

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IR DE AVIÃO NÃO TERIA A MENOR GRAÇA. VÁ DE CARRO!

 

Resumo de infos mais importantes:

Dinheiro na Argentina

- Trocar reais por pesos na fronteira com a Argentina vale bem mais a pena do que no Brasil;

- Não troque dinheiro em Jujuy, a cotação é péssima;

Dinheiro no Chile

- Em San Pedro de Atacama a cotação de reais para chilenos é ótima (para setembro desse ano: 1 real = 150 pesos chilenos, sendo que em Santiago estavam pagando 1 real = 158 pesos chilenos);

- Não tem como indicar uma casa de câmbio, tem uma rua só pra elas e todo dia os valores mudam. O jeito é sair perguntando de uma em uma e negociar;

- Deixar para trocar reais para pesos argentinos (para gastar na volta) no Atacama não é uma boa opção, a cotação é bem ruim;

Carro

- Evite estacionar o carro perto das esquinas das ruas. Escapamos de um acidente que teria dado PT no carro por pouco. Como o hostel não tinha estacionamento, deixamos o carro parado na rua ao lado na vaga perto da esquina. Um motorista argentino foi fazer a curva e perdeu o controle, passou raspando por nós e bateu no carro estacionado do outro lado da rua, que ficou com o eixo dianteiro totalmente quebrado e teve que ser guinchado.

- Os itens obrigatórios são: extintor de incêndio e 2 triângulos. Cambão rígido, mortalha e etc é MITO.

- A gasolina tanto na Argentina quanto no Chile custa praticamente o mesmo que pagamos no Brasil, as vezes até um pouco mais caro. Mas como é bem mais pura que a daqui rende MUITO mais. Na Argentina, usamos sempre a Super e no Chile, sempre a 93. Essas são as mais baratas.

Documentos

- Identidade com menos de 10 anos de expedição ou passaporte, ou um ou outro, tanto faz

- Se o carro estiver no nome do motorista, apenas o documento do carro.

- Fizemos a PID (permissão internacional para dirigir), mas em nenhum momento foi solicitada

- Carta Verde: seguro obrigatório para o carro na Argentina. Não foi solicitada em nenhum momento também, nem na aduana.

- Soapex: seguro obrigatório para o carro no Chile. Não foi solicitada em nenhum momento também, nem na aduana.

Água

- É tirada de poços. Tomamos direto da torneira sem problemas, só recomendamos comprar engarrafada se a cidade estiver cheia – muita gente polui a água -. Custa cerca de 1800 pesos o garrafão de 6l.

 

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Carro: Fiat Uno 1.0 2016/2017

Km rodados: 5.500

270 litros de gasolina: R$1.300,00

Autonomia: 20km/l

Pneus Furados: 0

Troca de óleo feita antes da viagem

Gps usado: Sygic

Pouso mais caro/barato: 600 pesos por pessoa (Argentina) / 250 pesos por pessoa (Argentina)

Gasolina mais cara/barata: 862 pesos (Chile) / 38 pesos (Argentina)

Frase mais dita: “Olha essa estrada!”

Gasto: aproximadamente R$2200,00 por pessoa. Levamos apenas reais em dinheiro vivo. Usamos cartão de crédito Nubank apenas para reservar hostel e fazer o Soapex.

Duração: 20 dias

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Uma Dúvida: Gasto aproximado por pessoa: R$2200,00 -> esse valor com a gasolina?

  • 1 mês depois...
  • Membros
Postado

Ola, e em relação a documentação caso o carro fosse locado, mudaria muita coisa pra seguir essa viagem? E com uns dias a mais e mais um pouco de R$ dava pra descer ate o salar de Uyuni ne... É um roteiro a se estudar...

  • Membros
Postado

@Fil.sva Olá!

Então, além da tua CNH, a Carta Verde pra circular na Argentina e o Soapex pra circular no Chile, sei que vc precisa de um documento chamado "Permiso" que a própria locadora de carros faz pra vc apresentar nas aduanas. Não sei quanto custa, mas lendo alguns relatos parece que não fica muito barato.

Quanto a fazer a travessia do Atacama pra Uyuni, não recomendo ir por conta própria. A estrada é pra 4x4, e até guias experientes se perdem no salar. Não sou a favor de pacotes de viagem ou contratar tours, mas essa é uma exceção haha
No Atacama tem mil agências que vendem esse pacote. Dá pra pechinchar bastante!
Quando fui pra Bolívia, contratei um tour por lá mesmo pra fazer esse trecho e acho que fica até mais barato. Até hoje não descobri por onde o guia se baseia pra não errar o caminho, pq naquela região realmente não tem nada além de sal. 

 

Espero ter ajudado!

  • Amei! 1
  • Membros
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@Getulio Zborowski obrigada!!

Era um quarto compartilhado. Tinham 4 beliches (8 camas), e um banheiro dentro pras pessoas do quarto usarem. Ás vezes fazia um pouco de fila pro banho, mas nada fora do normal hahaha
Complicado teria sido se eu não tivesse levado saco de dormir e uma boa segunda pele, pois fez bastante frio de madrugada e a coberta que o hostel fornecia não deu conta.

  • Amei! 1
  • 1 mês depois...
  • Colaboradores
Postado

Show o relato! Me deu ainda mais vontade de fazer essa viagem!

Eu e minha esposa estamos planejando chegar até Santiago, passando pelo Deserto do Atacama num Palio 1.4 2009. Esse carro é meu desde 0km e tenho total confiança dele, além de estar pouco rodado (46 mil km).

O único problema é que ele não tem ar condicionado. Você acha que é válido fazer essa viagem sem esse equipamento? Com uns 5 mil reais dá pra fazer essa viagem de forma econômica, mas sem passar aperto?

  • Amei! 1

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