Colaboradores Este é um post popular. Juliana Champi Postado Setembro 17, 2018 Colaboradores Este é um post popular. Postado Setembro 17, 2018 (editado) "At your own risk" será explicado no fim do relato! POR ACASO... ÁFRICA DO SUL Essa viagem pela África do Sul nasceu Europa, mas foi alterada por motivo de força maior (R$, kk) e hoje venho contar nossa aventura pelo quarto continente em que pisamos (só falta a Oceania)! Digo que ela nasceu Europa pq nos planos originais eu e o marido viajaríamos para o leste Europeu... uma viagem romântica, no verão europeu (agosto) pra comemorar nossos 10 anos de casados! Nesta viagem nosso filho João não iria nos acompanhar, combinamos de viajar só nós dois a cada 5 anos, reedição da Lua de Mel. Ocorre que o preço das passagens para a Europa estava ridiculamente alto, e não costuma rolar promoção pra Eslovênia, rs. E eu, overplanning que sou, estava meio nervosa sabendo que faltava só seis meses pra agosto e eu ainda não tinha passagens nem pra onde ir. Cotei outros destinos da Europa... tudo caro! Eu tinha menos de 5k pra comprar duas passagens, rs. Aí comecei a cotar destinos aleatórios... Rússia... Austrália... África... e achei passagens em preços bons para a África do Sul! Não estavam em promoção, estavam com preço pagável, coisa de 2 mil e poucos cada, saindo de Londrina, pela Latam. Eu nunca compro passagem saindo de Londrina pq sempre fica muito mais caro... mas desta vez como encaixava na grana que eu tinha disponível, e considerando que é bem melhor comprar a passagem inteira unida, a animação tomou conta de mim... “Marido... a Lua de Mel pode ser na África?”. Eu estava radiante! POR ACASO... COMPANHEIROS! Antes de fechar as passagens pra AS, conversei com o filho. Tá certo que era pra ser só eu e Gui, mas fiquei com remorso de deixá-lo pra trás em um destino tão diferente. As perguntas dele foram: vai estar frio lá? (Sim) Vamos acordar cedo todo dia? (Sim) Vai ter internet? (Não sempre)... “então mamãe, não quero ir não”. Confirmei se ele tinha certeza... que provavelmente íamos fazer safáris... e mesmo assim ele não quis. Quem leu meu último relato (CEARÁ, abril de 2018) viu que ele reclamou muito do frio do Japão em dezembro do ano passado (2017) e pediu pra ficar um tempo indo só pra onde fosse calor e tivesse água, rs! Ai essa adolescência... paciência! Mas aí temos um casal de amigos do peito... e desde o ano passado estávamos pentelhando eles pra viajarem conosco este ano! Eu tinha dito pra eles ano passado que se topassem ir pra Itália este ano nós desistiríamos do leste europeu... mas como eles iam se casar no início deste ano e estavam segurando grana, não toparam. Depois de comprar nossas passagens eu mandei “Tata... vamos pra África com a gente! Vai ser Lua de Mel de vcs tb... a gente precisa dirigir juntas na mão inglesa no meio da savana...” (obs. Nós duas somos biólogas!)... e depois de enrolar uns 2 dias, Thais e Ezequiel iam com a gente! Que feliz! PLANEJAMENTO O casal de amigos mora em Curitiba, então nos falávamos pelo whatsapp, pessoalmente quando dava e montamos uma pasta compartilhada no Drive. Foi a primeira vez que eu tive ajuda pra montar uma viagem, pois geralmente me encarrego de montar sozinha! Adorei! Decidimos que dividiríamos a viagem de 22 de agosto a 7 de setembro (17 dias) em 3 locais: Joburg (22 a 26 de agosto), Kruger (26 a 30 de agosto) e Capetown (30 de agosto a 7 de setembro). Queríamos muito fazer a rota jardins, mas achamos que ficaria corrido e ela ficou pra próxima! Com as datas decididas pudemos começar a pesquisar passagens internas, hospedagens, locomoção e etc. Documentação: passaporte, certificado internacional de vacinação contra febre amarela e seguro viagem Além do passaporte, é necessário o certificado internacional de vacinação contra febre amarela. Foi bem tranqüilo pegar, pelo site da ANVISA se preenche um pré-cadastro e na agência foi bem rapidinho pegar... cada cidade tem seu método. Embora não seja obrigatório, solicitamos seguro viagem do cartão de crédito (gratuito para platinum ou superiores). Não tenho coragem de viajar sem não, se seu cartão não oferece, procure comprar! Clima: inverno! Em agosto é inverno na AS, assim como no Brasil. É a melhor época para avistar baleias, mergulhar com tubarão e fazer safáris! E como a gente ama frio, achamos perfeito! Em Joburg pegamos dias ensolarados e noites frias, no Kruger idem, já em Capetown, o tempo muda a cada 5 minutos e faz vento com sol e chuva e frio e calor tudo ao mesmo tempo. Mais detalhes no relato da cidade. Deslocamentos internos: passagens aéreas internas e aluguel de carros Nossa passagem aérea foi multidestinos, chegamos por Joburg e saímos por Capetown, então tínhamos que decidir como ir de Joburg para o Kruger (26 de agosto), e como ir do Kruger para Capetown (30 de agosto). Depois de ler muita coisa e avaliar custos e liberdades, compramos passagem aérea pela empresa Mango (Lowcost da SAA) de Joburg para Capetown em 30 de agosto, e para o Kruger alugamos carro. Em Capetown tb alugamos carro pq não queríamos ficar dependendo de agências e queríamos andar muito pelos arredores! Então resumindo ficou assim: 22 de agosto – aéreo Brasil para Joburg 23-26 de agosto – a pé, de Uber e etc por Joburg 26-30 de agosto – de carro de Joburg para o Kruger 30 de agosto – de carro do Kruger para Joburg e aéreo para Capetown 30 de agosto a 7 de setembro – de carro em Capetown 7 de setembro – aéreo de volta pra casa. A passagem interna compramos direto pelo site da Mango (3200 rands para os 4, cerca de 200 reais por pessoa) e os carros alugamos na rentalcars. 110 dólares por 4 diárias em Joburg (Kia Rio automático na Bidvest Stnd – MUITO BOM) e 150 dólares por 8 diárias em Capetown (Ford Fiesta Ecoboost automático na Budget – MEIA BOCA). Sobre carros na AS: como alugamos os carros na rentalcars, site gringo, vem cobrado IOF. Diz que se alugar na rentacar, site nacional, não cobra, mas nem cheguei a ver. Outra coisa é que não coloquei nenhum adicional de seguro no site, e no balcão não odereceram nenhum outro seguro da empresa como de costume... e se vc tem um cartão platinum ou superior verifique se ele não oferece cobertura de seguro veicular. E por fim, preferimos gastar um pouco mais em carros automáticos pq ia ser a primeira vez que todos nós íamos dirigir na mão direita! Sobre a PID, há informações de que precisa e informações de que não precisa mas é bom ter. Pra não arriscar resolvemos fazer, até pq pretendemos usar de novo em breve. Mas não precisou. Devolvemos o primeiro carro muito sujo e com tanque pela metade, além de ter pedágios debitados... cobraram coisa de 50 dólares a mais no cartão. O segundo ainda não cobraram nada. Devolvemos limpo e com tanque cheio, e os pedágios foram pagos a parte. Mais detalhes sobre estradas, pedágios e direção na mão direita no relato de cada cidade. Hospedagens Muita pesquisa sobre melhores locais pra ficar depois, fechamos Joburg pelo Booking (hostel), no Kruger ficamos dentro do parque (detalhes no próximo tópico) e em Capetown pegamos uma casinha fofa pelo airbnb. Como sabíamos que a hospedagem dentro do Kruger ia ficar salgada, pegamos uma opção mega barata em Joburg, e deu tudo certo: Joburg: Westmoreland Lodge, quarto família (para 4) com banheiro privativo! 320 reais para 3 pernoites, que lindo! Cerca de 50 reais por casal por dia! Localização e internet ruim, mas por este preço valeu. Capetown: nossa casinha fofa, muito confortável e bem localizada, adoramos! Anfitrião super gente fina! Não foi baratinho, mas achamos um ótimo custo benefício! 2250 reais por 8 noites – 1125 reais por casal, o que dá uma média de 140 reais por casal por noite! https://www.airbnb.com.br/rooms/8403731 Gente, amo muito airbnb! Pra mim é como estar em casa, ter vizinhos, e ainda possibilita fazer algumas refeições em casa, ir ao mercado, e sentir mais o que é morar ali! Caso vc tenha vontade experimentar, faça o cadastro com o link abaixo que eu e vc ganhamos desconto na próxima hospedagem: www.airbnb.com.br/c/jcarneiro3 Kruger National Park: hospedagem, games e self-drive Ai, que trabalho que deu esse Kruger. Tanto pras hospedagens quanto pras demais atividades! Mas antes, vamos introduzir o tema “Safari na África do Sul”! Informações gerais têm em milhões de blogs, não tivemos dificuldade em “nos situar”, mas fazer as escolhas é que pega! Existem muitas formas e locais para se fazer safáris na AS, vários parques privados e nacionais, vários tamanhos, vários preços. O Kruger National Park é o maior da AS, com uma estrutura gigante, e foi a nossa escolha. Mas tenha em mente que na região do Kruger tem várias reservas privadas que podem oferecer experiências mais “private”, como dirigir off-road pelas trilhas, safáris de luxo entre outros. Uma boa opção, me pareceu, pra quem não tem dias suficientes para se deslocar até o Kruger, que fica a umas 5-6h de Joburg de carro (tb tem opções de aeroportos próximos), é o Parque Pilanesberg, bem menor, mas bem mais próximo de Joburg. Tenho amigos que fizeram safáris guiados por lá e gostaram muito, só não sei se tem opção de self-drive. Se a sua viagem não inclui Joburg, próximo a Porto Elizabeth, pra quem vai fazer a rota jardins, tem o Addo Elephant Park que tb é muito bem recomendado! Opções é o que não falta! O site abaixo é o site oficial de todos os parques nacionais da AS, mas já adianto que é um pouco confuso! https://www.sanparks.org/ Mas, como já disse, escolhemos o Kruger! E escolhemos ficar dentro dele! Lemos muito sobre os tipos de acomodação, a localização dos camps, as regras do parque e tínhamos decidido alugar a opção “family cottage”, casinha para 4 pessoas, em 2 camps diferentes, um no sul e um próximo ao centro do parque! Só que quando fomos fechar as opções de campings escolhidos já estavam esgotadas 4 meses antes da viagem!! Apesar de imenso, muita coisa esgota rápido e com bastante antecedência, então não marque bobeira! Depois de reavaliar tudo pegamos 2 bangalôs para duas pessoas cada nos camps de Skukusa (sul) e Letaba (centro-norte). O preço ficou mais ou menos o mesmo da “family cottage”, mas quem disse que a gente conseguia reservar pelo site? Dava erro. Pedimos ajuda do suporte e já pedimos pra incluir todas as taxas de entrada e conservação aplicáveis, e no fim das contas deu cerca de 2000,00 reais por casal para 4 dias. Salgadinho né? Achei... mas enfim. Eles mandaram a “carta de reserva” e depois de mais alguns erros conseguimos pagar, mas foi cobrado duas vezes no cartão e tivemos que ligar lá no Parque (pelo skype!)... depois de alguma demora tudo resolvido! *Sobre as taxas: tem taxa de permanência diária, taxa de permanência do carro, taxa de tudo quanto é coisa, só de taxa foi mais de 1000 reais desse total de 4000 para todos! *Sobre os camps: tem vários, vc vai ter que entrar no site, olhar no mapa e ver as características de cada um. O parque é mais “movimentado” ao sul, e o Skukusa é o maior e melhor estruturado... se vc quiser algo mais exclusivo fuja dele. Ao norte tudo fica mais vazio, inclusive tem menos bicho dizem... então é avaliar o gosto de cada um. Quando se verifica a distância entre um camp e outro parece pouco, mas como a velocidade é limitada a 50km/h, 150km podem levar muitas horas. Além do que enquanto vc se desloca dentro do parque vc vai parando pra ver tudo né! Pra quem quer baratear um pouco, dá pra ficar fora do parque, há opções de hospedagem mais em conta. A parte ruim é que não se pode fazer as atividades que começam antes de abrirem e depois de fecharem os portões, limitando um pouco a experiência. *Sobre os games: independente de ficar dentro ou fora do parque, vc tem a opção de fazer os games guiados ou por conta. Nós, dentro do parque, resolvemos fazer dos dois. Com alguma dificuldade e novamente tendo que solicitar ajuda do suporte já que não conseguíamos fechar direto pelo site, decidimos por 4 games: night drive (dia 26/08), sunrise drive (dia 27/08), morning walking e sunset drive (ambos dia 29 de agosto). Tínhamos outras opções antes destas mas algumas atividades no Skukusa já estavam esgotadas faltando dois meses! Mais uma vez, atenção aos prazos! Vantagens dos games guiados: carros abertos, experiência dos guias, liberdade para fotografar, conhecimento. Desvantagem: preço, embora não sejam caros... os drives são cerca de 75 reais e o walking cerca de 125 por pessoa. Vantagens do self-drive: liberdade de ir onde quiser (desde que se mantenha nos locais pré-estabelecidos), frio na barriga, baixo custo. Desvantagens: vc não sabe onde estão os bichos, é bom seguir os carros guiados, e só pode andar das 6h da manhã as 18h. O relato de como foi a nossa experiência com os games guiados e os self-drives está no texto por cidade. O que comprar antes Verificamos que algumas coisas poderiam se esgotar antes da nossa chegada, mas não queríamos ficar amarrando tudo antes de ir! Dentre todas as atividades, destacam-se o passeio por Robben Island em Capetown e o mergulho com tubarão em Gansbaai. *Robben Island: é difícil comprar esta atividade pro próprio dia, mas é possível comprar pro dia seguinte, tanto presencialmente no V&A Waterfont, de onde saem os barcos, quanto pelo site. Não é necessário apresentar o voucher impresso. Deixamos pra comprar lá na véspera, deu xerto. *Mergulho com tubarão: pode arriscar reservar lá ou comprar antes. O preço por pessoa é cerca de 150 dólares, bem caro... mas em poucos lugares do mundo vc pode ter esta experiência. Fizemos uma super avaliação de empresas que oferecem o passeio e acabamos deixando pra fechar lá. Um casal fez, outro não, mais detalhes em Capetown. Internet Chip local comprado na chegada em Joburg com pacote de dados de 5GB (500 rands) roteado nos 4 celulares com foco em deslocamentos, mas usamos muito já que a internet do hostel era ruim. Em Capetown compramos mais 3GB (150 rands). E como nos separamos um dia acabamos comprando um outro chip com 1GB de internet, mais 150 rands. Total internet 800 rands, cerca de 200 reais, 100 reais por casal. Money... que é good nóis num have! Levamos 2000 dólares por casal e cartão de crédito para eventuais despesas extras. Para efeito de conversão, tome-se que 1 real = 3,50 rands (já descontados taxas e tarifas de conversões) Trocamos dinheiro duas vezes, uma no aeroporto de Joburg que cobrou taxas absurdas e uma em um shopping de Capetown que foi mais honesto. Como apertamos bastante o orçamento em Joburg, acabou sobrando 500 dólares de cada casal. No cartão foram pagos a subida da Table Montain que é carinha, as entradas da Robben Island que compramos pela internet na véspera, UBER em Joburg e a Tata e Eze pagaram parte do mergulho com os tubas! Arrumando malas Tínhamos franquia de 23k por passageiro na internacional pela Latam e 20k por passageiro na Mango, então não tivemos problemas com peso pq gostamos de viajar leves! Mas era inverno... levamos roupas de frio e impermeáveis. Para os safáris pedem roupas de cores neutras e é bom ter calçado impermeável pq pode molhar. Chegou a hora! Embarcamos em Londrina com destino a Guarulhos, onde encontraríamos nossos parceiros de viagem, e pontualmente às 17:55, horário de Brasília, decolamos em direção à mamaafrica! (FOTO 1) FOTO 1: os viajantes - eu, marido Gui e amigos Thais e Ezequiel! CONTINUA... Editado Setembro 1, 2022 por Juliana Champi 8 Citar
Colaboradores Este é um post popular. Juliana Champi Postado Setembro 17, 2018 Autor Colaboradores Este é um post popular. Postado Setembro 17, 2018 JOHANNESBURG – JOBURG, OU JOZI Dia 23/08/2018 (Quinta-feira): Chegada pela manhã, Bairro Sandton, feira de artesanato (Maude Street, 20, das 9h-16h), Nelson Mandela Square. Voamos de LATAM internacional pela primeira vez, um voo de pouco mais de 10 horas entre São Paulo – Joburg. Apesar da comida ser honesta, e de não termos maiores problemas com bagagens e etc, evitaria novos voos pela cia se possível. O espaço entre poltronas é ruim, o entretenimento é ruim (especialmente para crianças) e as facilidades são poucas e insuficientes. O valor cobrado é igual ou superior ao de grandes companhias e não corresponde ao que já experimentei na Swiss, Emirates, KLM e etc. Mas sem maiores problemas, voaria novamente se pegasse promoções. Chegamos em Joburg na manhã do dia 23 de agosto, no aeroporto internacional (O.R. Tambo), e acabamos perdendo bastante tempo entre trocar dinheiro (evite trocar no aeroporto, taxa ridícula de alta), comprar chip de internet e estas coisas. Chegamos no hostel por volta das 12hs e tb tivemos que esperar um pouco para o término da limpeza do quarto. UBER aeroporto – hostel: 153 Rands Como já disse antes, o hostel é legalzinho e muito barato. Ficamos numa espécie de quartão que se assemelhava a um apartamento, com 2 quartos, cozinha, banheiro, limpo e honesto, mas a internet era péssima e a localização idem, gastamos uma grana com UBER. Talvez valha mais a pena pagar um pouquinho mais e ficar melhor localizado, mas para poucos dias foi bem ok! Deixadas as malas decidimos começar nosso passeio pelo Bairro Sandton, onde fica o complexo Madela Square. UBER hostel – Sandton: 198 Rands O Bairro de Sandton é um bairro nobre, com hotéis, bares e restaurantes de luxo. O complexo Mandela Square, além do shopping, praça, tb tem diversos restaurantes e ambientes de negócio. A estátua do Mandela está no átrio desta praça (FOTO 2). Bem pra turista ver e bem diferente da Joburg que conheceríamos melhor no dia seguinte! Andamos por ali e acabamos comendo num restaurante que não lembro o nome. Depois fomos passear por uma feirinha que tem na rua Maude, em frente ao Mandela Square... como era nossa primeira feira, ficamos bem de boa, mas os preços lá eram bonzinhos e dá pra negociar. Voltamos pra curtir um happy hour num bar chamado “Bootlegger” (FOTO 3), que tinha promoção de 50% off em determinados horários. FOTO 2: Mandela Square! FOTO 3: Banho ainda não teve mas a gente já tá bebendo! Bootlegger. Voltamos pra casa no fim da tarde (UBER 210 Rands) e fomos pro mercado (Rede Pick and Pay, tem no país todo) pra comprar comidinhas de fazer em casa mesmo e vinhos, afinal, estávamos cansados e com horários bagunçados. A África do sul está no fuso GMT+2, ou seja, cinco horas a frente do Brasil. Olha que fofura este vinho (Tall Horse) com código de barra de girafinhas! (FOTO 4). Aliás, amantes do vinho, vcs estão no paraíso na África do Sul. Vinhos que aqui no Brasil custam 60 reais por exemplo, lá custa 15. Este (Tall Horse) era cerca de 10 reais e bem bom! FOTO 4 : vinhos da noite! Depois de comer congelados e tomar vinho em xícara, os viajantes foram dormir! Obs. Valores de UBER para 2 casais, valores de refeição para 1 casal Gastos do dia casal: (inclui metade da hospedagem que ficou de ser paga no local e chip de celular com plano de dados) – 1100 Rands + 280 UBER. Dia 24/08/2018 (Sexta-feira): Centro (Free Walking Tour), Apartheid Museum. Acordamos um pouquinho mais tarde e com calma e conforme decidido na noite anterior, nos dirigimos ao “City Perk Cafe” (UBER 96 Rands), de onde saem os tour do “Jozi Free Walking Tour”, aqueles passeios a pé guiados por voluntários onde você paga o que quiser, se quiser. O City Perk (FOTO 5) é um café que fica no centrão de Joburg, e lá tomamos um café reforçado (153 Rands) e aguardamos o início do free walking! FOTO 5: City Perk! O Jozi Free Walking Tour tem página no face e foi MUITO bom. Além de nós 4 só tinha mais um americano. A Sethu foi nossa guia e manjava muito do que estava falando. Ela é da etnia Xhosa que fala uma língua de mesmo nome sensacional, com “clics” na fala (click spoke). O rolê é de cerca de duas horas pelo centro e se aborda principalmente assuntos ligados ao Apartheid, Mandela e arquitetura, sensacional. FOTOS 6 a 10 FOTO 6: Nós e a Sethu! FOTO 7: Um pouco do Centro de Joburg! FOTO 8: Brutalit Archteture! História nas fachadas! FOTO 9: Mais um pouco do centro! FOTO 10: Sethu linda! O passeio pelo centro foi uma catarse, aprendemos muito! Eu era classificada como “branca” e meus companheiros como “coloreds”, e isso fazia diferença. Meu cabelo escorrido podia ser alvo de roubo (!!!!!!!!) e essa onda lisa nunca sai de moda por lá! Elas são aficionadas pelo liso, usam perucas e tudo! E poxa, aqueles cabelos trançados são sensacionais!!!!!! Eles estão agora acordando pra riqueza e beleza de sua cultura, mas as cicatrizes do Apartheid ainda são muito vivas! O centro é complexo como o centro de qualquer cidade de milhões de habitantes, nada diferente de São Paulo por exemplo... onde tb não se pode ostentar máquinas fotográficas e celulares... o que se fala além disso é preconceito e terrorismo! A-M-E-I! Pagamos 75 Rands cada casal pra Sethu (valia muito mais!) e voltamos pro City Perk pra almoçar (300 Rands por casal, FOTO 11) FOTO 11: Almoço em City Perk! Do centro seguimos para o Museu do Apartheid de UBER (65 Rands), onde ficamos a tarde toda. A entrada do Museu é 95 Rands por pessoa. O que falar deste Museu? É lindo, é triste, é um tapa na cara, e mostra o quão fundo pode chegar a ignorância do homem branco! É uma aula de história. As fotos podem ser feitas apenas na parte externa, embora haja gente idiota fotografando onde não pode. Não vou me alongar e nem ficar colocando muitas fotos, TEM QUE IR. FOTO 12 FOTO 12: Apartheid Museum! A gente ri antes de entrar, mas lá dentro quase chora! Saímos do Museu pq fomos expulsos, rs (fecha as cinco) e tentamos ir num mercado diferente do que tínhamos ido anteriormente, perto de casa. Fizemos merda no caminho de volta, pois nosso bairro de subúrbio não era muito amigável pra se andar a pé a noite. Tivemos que pegar vários UBER, andamos um pouco em uma rodovia com medo, e acabamos num mercado meio sinistro onde vieram nos alertar de que ali não era seguro. Mas no fim conseguimos comprar comida e voltar pra casa sãos e salvos. Gastos do dia casal: 800 Rands + 180 UBER Dia 25/08/2018 (Sábado): Neighbourgoods market (9h-15h), Hotel Carlton Centre, Soweto, Nelson’s Mandela House, Orlando Towers A gente sempre avaliava na véspera o que faríamos no dia seguinte, e mesmo já tendo uma lista pré-selecionada de coisas a fazer constantemente mudávamos os planos. Planos existem para serem alterados afinal! Neste dia resolvemos começar pelo Neighbourgoods Market (FOTO 13), que tb fica meio que no centro. Este lugar é meio que um mercado municipal, mas não é muito grande. São apenas dois pavimentos. Em um vende essencialmente comida, no outro além de comida tb tem artesanato e artigos diversos. FOTO 13: Neighbourgoods Market Comemos vários coisas, os meninos tomaram chops locais, eu experimentei vinho orgânico (FOTO 14) e apreciamos os artesanatos. Aqui tudo é MUITO caro, MUITOOO, e pra dizer que não comprei nada, tarada que sou por meias, comprei uma meia da bandeira da AS por quase 30 reais... coisa que a gente só faz quando tá viajando, kk. E tb uns potinhos de porcelana desenhados, mas estes não foram caros. Ah, a vista do terraço vale a pena! (FOTO 15) FOTO 14: mesas coletivas em Neighbourgoods Market FOTO 15: Vista do terraço em Neighbourgoods Market De lá resolvemos andar de novo pelo centro onde tínhamos passado com a Sethu no dia anterior e subir no “TOPO DA ÁFRICA”, que foi o prédio mais alto da África por muito tempo, hoje superado por um edifício no Quênia se não me engano. Trata-se do Carlton Centre, que como muitos prédios do centro de Joburg, está vazio (especulação imobiliária e diversos outros motivos explicam). Custou 30 Rands por pessoa. A gente sobe até o andar 50 de elevador e de lá tem aquelas vistas panorâmicas comuns nestes tipos de prédio (FOTO 16). Interessante é ver a antiguidade do prédio... achei que valeu! FOTO 16: vista do TOP OF AFRICA. Quando descemos estávamos no umbigo do centro, com feiras quilométricas e camelódromos! Andamos bastante por ali, passeamos pelo “Fashion District”, que é uma parte lotadésima do centro especializada na venda de roupas e acessórios... foi interessante, mas MUITO lotado. Nada turístico, só locais. Tipo uma 25 de março. Cansamos de andar e estávamos de bucho cheio ainda... vamos pro SOWETO sozinhos? Vamos. No dia anterior a gente tinha tentado combinar com um amigo da Sethu pra nos guiar no Soweto, mas ele não podia. Vimos algumas opções pela internet mas todas muito caras! Mas tem muito, de bike, a pé, enfim! Conversamos com gente no mercado (Neighbour) e nos disseram que era sussa ir sozinhos, então partimos. Eu já tinha lido que era seguro, queria guiado pra enriquecer nossa experiência, mas não rolou, vamos sozinhos mesmo. A ida de UBER foi 200 Rands, fomos direto pra casa do Mandela (60 Rands por pessoa). A casa é pequena e carregada de simbolismo, mas nada de outro mundo (FOTO 17). FOTO 17: Casa do Mandela. Ao redor da casa tem kilos de barraquinhas vendendo coisas e algumas pessoas insistentes tentando guiar, tentando vender, enche um pouco o saco. Paramos em um restaurante próximo pra tomar uma cerveja e não deu coragem de comer, MUITO caro. E a gente nem tava com fome. Compramos umas poucas bobeiras por perto, Gui quis uma camiseta do Mandela, que era cara (175 Rands), mas toda camiseta era cara na AS, e decidimos ir pra Orlando Towers, outro lugar turístico do Soweto. 42 Rands de UBER até lá. As Torres ficamos no meio do nada, numa rodovia, e são antigas usinas termelétricas, a principal fonte de energia no país. Se vc andar pelas estradas vai vê-las o tempo todo. Estas estão desativadas, atualmente estão pintadas com temas de patrocinadores, e em seu interior são praticados esportes de aventura, como quedas livres e saltos de bungee jump (entre as torres). Fiquei tentada, mas era tudo muito caro. Não se paga pra entrar, as fotos ficam legais e lá tb tem um bar-balada. Tentamos ficar no bar-balada, mas o som estava MUITO alto, a gente não conseguia entender os garçons e não achei que eles estavam animados em nos atender tb. Depois de algum tempo desistimos. FOTOS 18 a 21 FOTO 18: Orlando Towers! FOTO 19: Eu e a parça! FOTO 20: A trupe completa! FOTO 21: Uma das torres por dentro, queda livre na rede! Aliás, apesar da cordialidade do povo sul-africano, o atendimento de garçons e pessoas dos aeroportos é ruim em média. Enfim, queríamos ir num mercado... tem algum aqui perto, perguntamos pra alguém. Com alguma dificuldade nos indicaram o “BARA MALL”, shopping que ficava a 500m dali, onde se encontrava o SHOPRITE, mercado local. Fomos caminhando pq nenhum UBER ia aceitar uma corrida tão curta, mas o caminho foi bizarro... por meio de rodovias cheias de gente e lixo, um lugar ermo. Não senti medo, mas era esquisito. FOTO 22. O mercado foi um capítulo a parte... FOTO 22: caminho para o mercado - SOWETO. Apesar do Soweto conviver com muitos turistas hoje, os turistas não vão no mercado deles... era como se fôssemos ETs ali... tinha muita gente e a sensação era estranha... as pessoas pararam pra nos olhar, crianças nos apontavam e diziam, olha, ingleses!!!! Fiquei um pouco intimidada, não sabia o que pensar, se seria hostilizada... mas nada aconteceu além dos olhares incisivos de MUITA gente, sério, filas inteiras olhavam pra nós! Fizemos uma compra maior pq no dia seguinte partiríamos para o Kruger. Tb compramos bebidas no Liquor shop e estouramos o orçamento de 1000 Rands diários... total do dia 1400 Rands + 295 de UBER por casal. Sobre o Liquor Shop: Na África do Sul é proibido vender bebida alcoólica no mercado, exceto vinho que é considerado produto agrícola!!!! Sempre ao lado do mercado tem uma “Liquor Shop”, que vende cerveja, whisky, amarula (muitas marcas, muito barato), licores e etc. Ela pertence ao mesmo dono do mercado, mas tem nome e horário de funcionamento diferenciado. Ninguém sabe explicar o porquê disso... é lei e pronto. Dizem ser coisa dos países da coroa (britânica) e não há informações na internet. Simplesmente não pode. E mesmo o vinho do mercado, depois de determinado horário, é gradeado e há dificuldade pra comprar em alguns locais. Fomos pra casa arrumar as coisas, no dia seguinte partiríamos para o Kruger! RESUMO JOBURG A cidade é grande, caótica, as vezes suja, as vezes linda. Não entendi como funciona o transporte público direito, mas de toda a nossa viagem, foi onde eu vi a ÁFRICA! A população é majoritariamente negra e as marcas do Apartheid ainda pulsam. Tem gente que ainda te olha de cabeça baixa, que ainda acha que é menos. É um choque. Estão acordando ainda... para sua beleza e sua força. Eu já admirava Mandela, agora sou apaixonada infinito! Ele e outros tantos iguais a ele que foram ignorados pela grande mídia! Gostei muito de Joburg! Gostei de conhecer! Muita gente pula Joburg, faz dela apenas uma cidade de conexão... mas a cultura da África do Sul está aqui! É fato que se vc tiver pouco tempo, é de se pensar uma estadia aqui... mas para quem tem tempo, fique uns dias! A cidade é perigosa tanto quanto as nossas... aliás, lá não se tem a violência que temos no Rio de Janeiro por exemplo. Podem até bater sua carteira, mas não vão botar uma arma na sua cabeça! Então este papo de insegurança bizarra não é real... é só ficar atento como ficamos aqui! Não usei câmera, só celular... por exemplo, mas foi bem de boa. Johannesburg... Joanesburgo... Joburg... Jozi... Vá! CONTINUA... 8 1 Citar
Membros Pedro Fogar Postado Setembro 20, 2018 Membros Postado Setembro 20, 2018 Ótimo relato, no aguardo do restante.. 1 Citar
Colaboradores Juliana Champi Postado Setembro 24, 2018 Autor Colaboradores Postado Setembro 24, 2018 Obrigada Pedro. To conseguindo escrever um pouco só nos fds. Citar
Colaboradores Juliana Champi Postado Setembro 24, 2018 Autor Colaboradores Postado Setembro 24, 2018 KRUGER NATIONAL PARK Dia 26/08/2018 (Domingo): Ida de carro por Nelspruit (R536), entrada por Phabeni Gate - Skukusa Rest Camp e Night Drive – Skukusa. Combinamos o check-out do hostel pras 7h da manhã e pontualmente deixamos nosso primeiro lar na AS rumo ao aeroporto, onde pegaríamos o carro alugado (UBER 150 Rands). Como já mencionado no início do relato, alugamos este carro pela rentalcars, locadora Bidvest. No balcão da empresa no aeroporto O.R. Tambo fomos atendidos com pouca vontade, e ficamos quase uma hora esperando que as atendentes resolvessem um problema do sistema delas... aparentemente a nossa reserva estava misturada com a de um outro cliente e foi um parto explicar que eu não era a Verônica!!!?? Tirando isso, pegamos nosso KIA Rio automático e partimos rumo ao Kruger National Park, no norte da AS. Não nos cobraram mais nada no balcão além da reserva já paga. Bloquearam 5000 Rands no meu cartão e me fizeram dar ciência de que eu estava “sem seguro”, mas eu tinha o do cartão de crédito. Fizemos uma viagem tranquila pela R536 (FOTO 23), passando por Nelspruit, rumo ao Phabeni Gate. A estrada é ótima, duplicada no começo e linda no fim. O único pedágio foi debitado na TAG que tinha no carro e cobrado depois. FOTO 23: nós na estrada na mão direita! 😬 Pra quem está indo pro Skukusa Rest Camp, tem um outro portão pra entrar, de nome Paul Kruger Gate. Ele é mais distante que o Phabeni... e acabamos optando pelo Phabeni pq a gente entra antes do Parque e já vai curtindo um self safari até chegar no camp. E dirigir na mão direita?? O marido saiu dirigindo do aeroporto de Jozi e eu respirando pré-parto na condição de navegadora! É MUITO estranho estar do lado esquerdo como passageira... fazer rotatórias ao contrário, virar do lado errado, enfim. Mas acostuma-se rápido. Foi divertido. Mas ficamos o tempo todo ligando o limpador de para-brisas ao invés de setas já que elas tb estavam do outro lado do volante! No caminho paramos em um posto pra comer (FOTO 24), e depois de novo, quase chegando, num grande shopping onde se lia “GAMERS CHECK” ou algo do tipo. Tinha lojas de roupas, equipamentos, mercado, enfim... nos preocupamos à toa na véspera em Joburg, tinha tudo aqui. Aproveitamos pra comprar mais bebidas, rsssss, e comprei duas camisetas de manga curta já que estava bem calor! FOTO 24: Forrando o bucho! Enfim chegamos ao Phabeni Gate (FOTO 25). Mostramos passaportes, reservas e aproveitamos pra comprar uns mapas (que são mais baratos nos camps, não compre nos portões). Foi tudo bem tranquilo. Era umas 15h, e estávamos radiantes... já íamos começar a ver os bichinhos rumo ao Skukusa. Tb estávamos preocupados pq os portões dos camps fecham as 18h e não sabíamos bem quanto tempo íamos demorar pra chegar no Skukusa, já que a velocidade máxima permitida dentro do parque é 50km/h nas vias pavimentadas e 40km/h nas vias secundárias. Viemos a saber, depois, que não é mega respeitada esta velocidade. FOTO 25: Phabeni Gate! ❤️ Enfim, rumo ao nosso alojamento já fomos avistando alguns bichinhos, como Zebras, Bufalos (nosso primeiro “Big Five”) e principalmente Impalas. Impalas foram os primeiros vistos bem de pertinho. FOTO 26... que emoção! FOTO 26: o primeiro bichinho a gente nunca esquece, Impala! Chegamos no Skukusa perto das 17hs e fomos atendidos com muita eficiência. Zero burocracia, foi só mostrar as reservas. Já estava tudo pago, alojamento, taxas, games, tudo certo. Já nos deram formulários para preencher (nome, endereço e assinatura) para o night drive que faríamos mais tarde, e pro sunrise drive que faríamos no dia seguinte. Explicaram onde nos encontrar e horários de partida. Fomos pros nossos chalés, nada de luxo mas muito confortáveis! Tinha uma geladeira e equipamentos de cozinha na “varanda” e uma churrasqueira na frente de cada chalé! Cama e banheiro tranquilos, ar condicionado e mosquiteiros. Muitos bichinhos (FOTO 27) e passarinhos visitavam o camp, que é todo cercado. Tem que estar dentro do camp das 18h às 6h, salvo se sair com os guias do parque. FOTO 27: bichinhos fofinhos do camp! Fomos conhecer o mercado e loja de Skukusa que tem de tudo, e com preços meio normais, então sem neura de comprar tudo pra levar. Tem tanta coisa fofa... ain! Mas vamos lá, comemos sei lá o que e nos preparamos pro nosso primeiro game! As 22h00 nos encontramos no local indicado e subimos no carro aberto que nos levaria noite a dentro pela savana! FOTO 28 FOTO 28: luz na cara de acabado da gente! O motorista e guia carrega uma arma pra eventuais problemas, pq afinal o carro é aberto mesmo. Ele tb tem treinamento sobre os bichos e uma visão além do alcance, rs, que zóio bão tem estes caras! Tb tem duas grandes lanternas que voluntários usam pra mirar na escuridão da noite... Conforme fomos andando, fomos vendo os bichos e o motorista parava pra explicar sobre eles. Como era o primeiro game de todo mundo no carro, a primeira parada foi pra falar de impalas (pq depois ninguém dá mais atenção pra elas, rsss, tem muito)... e depois girafas... e Kudus... vimos de relance as pernas de um rinoceronte, e hipopótamos... e depois de um tempo sem bichos, já estávamos até sonolentos... apareceram elefantes... FOTO 29 FOTO 29: os primeiros elefantes! E estávamos lá, vendo os elefantes fofos, com o carro parado e todo mundo em pé, quando o guia aponta pro nada e diz, “and there... two big lions” VEEEEEEIIIIIIII coração a mil, tinha dois leões a menos de cinco metros da gente! Todos no carro em um silêncio mortal, boquiabertos. Não pode usar flash e não miramos os “spotlights” na cara deles, então fotos nem pensar, tudo borrada, mas nada demonstraria a emoção daquela noite! Um dos leões começou a andar pro lado de dentro da mata, o outro veio pra estrada e caminhou ao nosso lado, e depois simplesmente parou, na nossa frente, sentou, e nos encarou. Depois da FOTO 30 abaixo, ele se levantou e deu mais uns passos em direção ao carro... eu dei uma bambeada nas pernas... ficamos muito perto, ele me olhou. GENTE, ver um bicho desses na sua casa, pra mim, foi um dos momentos mágicos da vida. FOTO 30: a foto não é das melhores em termos de qualidades, mas foi das melhores que capturei na vida! Depois dos big lions (a voz do guia tb vai ficar pra sempre na minha cabeça, era tipo a voz do Morgan Freeman) nada mais chamou atenção, e pouco depois da meia noite estávamos de volta no chalé, sabendo que se fôssemos embora no dia seguinte já teria sido maaaaraaa. Mas muito mais estava por vir! Gastos do dia: 900 Rands! 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Colaboradores Juliana Champi Postado Setembro 24, 2018 Autor Colaboradores Postado Setembro 24, 2018 Dia 27/08/2018 (Segunda-feira): Sunrise Drive e Self-Drive – Skukusa Acordamos pouco depois de ter dormido, rs, e pontualmente às 5h15 estávamos aguardando nosso carro para o nosso “Sunrise Drive”. Ainda estava escuro e as primeiras horas do game usamos as lanternas do carro. Vimos muitas girafas, Impalas, Kudus, Bufalos, Hipopótamos (dentro da água) e hienas! Foi bem legal! FOTOS 31 e 32 FOTO 31: Hienas! FOTO 32: Girafas lindas! 💗 De volta no camp umas 9h30 estávamos com muito sono, resolvemos tirar mais um cochilo até a hora do almoço. Fomos almoçar numa lanchonete do camp pq o restaurante nos pareceu caro, eu e Gui gastamos 160 Rands. Enquanto almoçávamos, muitos bichinhos... FOTO 33-35 FOTO 33: Pica-pau! FOTO 34: Macaquinho roubou um pão de alguém! FOTO 35: azul mais lindo! E descansados partimos pro nosso self-drive da tarde! Mais muito bichos lindos!!! MUITOS! E cara, muita sorte! DUAS LEOAS!!! Muito amor nesses gatos! Embora elas tenham ficado de costas pras fotos! FOTOS 36-42 FOTO 36: Kudu, o símbolo do Kruger National Park FOTO 37: Leoa fofaaaa FOTO 38: Búfalos imponentes! FOTO 39: Maravilhoso Lilac! FOTO 40: Não tem cara de dinossauro? FOTO 41: elefante por toda parte! FOTO 42: mais aves que lembram os dinos! Gente, são fotos infinitas... é tão lindo, tem tanto bicho... no guia que comprei tem um check list pra vc ir marcando o que viu e conhecendo os nomes dos que a gente não sabe, bem interessante. De volta ao lar tomamos banho e nos preparamos pra última noite no Skukusa. Fomos no mercado/loja e compramos, além de coisas para o churrasco (tinha carne de vários bichos diferentes), tranqueiras de viagem... os gastos do dia fecharam em 900 Rands! FOTO 43-44 FOTO 43: churrasco na savana! FOTO 44: o vinho nosso de cada dia! Dia 28/08/2018 (Terça-feira): Ida para Letaba Rest Camp – Letaba Dia de mudar de casa, deixamos o Skukusa cedo (deixamos a chave na caixa que tem destinada a este fim) e partimos rumo ao Letaba Rest Camp, no centro-norte do Parque! São aproximadamente 170km entre os camps, mas o tempo de viagem estimado no guia é de 6h, considerando paradas constantes pra ver coisas. E além disso tb paramos pra comer e fazer xixi em Satara, um outro camp pelo caminho, o que fez com que chegássemos em Letaba as 17hs! Mas teve muito no caminho! Era meu dia de dirigir, mas rapidinho eu desisti pq não tinha como dirigir e ver os bichinhos... marido voltou pro volante. Infinitas manadas de elefantes atravessando a pista, FOTO 45, com filhotes e tudo, amorzinho demais os elefantes. Aves se alimentando, MAIS LEOAS!!!! (muita sorte) e finalmente zebras (muito amor, só tínhamos visto de longe no primeiro dia) FOTOS 46-48, e a estrela do dia... o Baobá mais antigo do parque. FOTO 45: elefante!! 💙 FOTO 46: hora do lanche! FOTO 47: Enfim as amadas zebras! FOTO 48: Leoa! 💚 No mapa se pode ver que em raros espaços do parque vc pode descer do carro, por sua conta e risco, e o Baobá mais velho é um destes pontos. Pode não ser a mesma emoção pra quem não é biólogo, pra quem não é botânico... mas estar perto de um ser de mais de 1000 anos deveria emocionar qualquer um. Eu queria ficar ali olhando ela pra sempre! FOTO 49. FOTO 49: eu, a tata e o baobá lindo! muito amor envolvido! Mas eu a deixei na estrada... e como já mencionado, chegamos em Letaba perto das 17h. FOTO 50 FOTO 50: Letaba, lar doce lar! O Letaba é MUITO lindo... do restaurante se avista o imenso rio Letaba, quase seco na ocasião, muitos bichinhos, tudo é muito agradável. Tem piscina e tudo, mas não usufruímos. No Letaba a geladeira é dentro do quarto, tem cozinhas coletivas a cada 4 chalés, e como de costume, jantamos porcarias compradas no mercado regadas a vinho na nossa varanda. Tb visitamos o museu do elefante que tem lá (MUITO bacana) e compramos coisinhas no mercado/loja, menor que a do Skukusa, mas igualmente legal. Aí partiu naninha pq na manhã seguinte íamos madrugar mais uma vez. Gastos do dia: 860 Rands Dia 29/08/2018 (Quarta-feira): Morning Walking, Self-Drive e Sunset Drive – Letaba Não é todo dia que vc pode ver o sol nascer no meio da savana né, ainda mais a pé! Pois é, neste dia partimos as 5h15 do camp em carro aberto até um ponto em que descemos e fomos caminhar por cerca de 4 horas pela Savana. Nos acompanharam dois guias armados, mas só o rapaz falava, a moça era mais apoio técnico mesmo. O cara manjava muito de aves, que foram os principais bichos avistados, mas contava história de tudo. Tem uma hora que a gente para pra comer lanchinhos que eles levam, então se for o caso, não se preocupe em levar rango. Infelizmente não teve nenhum leão na nossa cola, hahahaha, apesar de termos visto muitas pegadas. O maior bicho que chegou perto foram girafas, os bichos mais relax da mata! FOTOS 51-54 FOTO 51: a trupe reunida na madrugada da savana! FOTO 52: leãozinho passou por aqui! FOTO 53: linda coruja de pálpebra ROSA! FOTO 54: de boas na savana! De volta ao camp mais ou menos 10h eu estava com muito sono, mas resolvemos fazer nosso self drive do dia antes do almoço pq a tarde tínhamos nosso último game, o sunset drive, às 16h. Foram mais bichinhos lindos, um outro ponto de descida magnífico e pela primeira vez nada de leoas, rs! FOTOS 55-59 FOTO 55: paisagem dos sonhos! FOTO 56: família de Hipos! Foto 57, opa, um crocodilo! FOTO 58: magnífica, queria uma, rs. FOTO 59: pra despedir da savana! Voltamos ao camp e almoçamos no restaurante lindo! Foram 240 Rands eu e Gui. Fomos descansar um pouco e Thais e Eze ficaram perambulando pelo camp, disseram que é bem grande e bem lindo mesmo! Depois da dormidinha, fomos bem cansados pro nosso último game, o sunset! Vimos muitas aves, elefantes, hienas, pequenos felinos, cachorro selvagem, mas foi o game mais “paradão”. É fato que a densidade de animais é menor no norte, mas gostamos muito de ter ficado estes dias no Letaba! FOTO 60 FOTO 60: último game! De volta pra casa jantamos um maravilhoso miojo e comidas enlatadas e arrumamos nossas malas pra partir muito cedo no dia seguinte, que seria tenso! Tínhamos que devolver o carro em Joburg as 13hs e pegar um voo pra Capetown as 15h! E estávamos a mais de 500k de Jozi! Gastos do dia: 240 Rands! CONTINUA... 1 1 Citar
Colaboradores Juliana Champi Postado Setembro 24, 2018 Autor Colaboradores Postado Setembro 24, 2018 RESUMO KRUGER De manhã era bem frio, de dia muito calor e de noite agradável! Foi uma das experiências mais lindas da vida, de verdade! Me lembro quando mergulhei pela primeira vez e me senti no Procurando Nemo... aqui me senti no Rei Leão, inclusive botamos a música no carro, kkkkkk!!! Ficar dentro do parque não é baratinho, mas vale muito a pena. Não tem essa de que ficar fora é a mesma coisa... só quem está dentro do parque tem estas experiências antes das 6h da manhã e depois das 18h... e tudo de mais legal ocorreu nestes horários restritos! Quem está fora só pode fazer os games das 6h às 18h, ou self-drive! Supondo que vc não vai passar a vida no parque e que tem opções de alojamentos até mais baratas do que a que pegamos, vale a pena o esforço pra ficar lá dentro. No nosso caso ficamos com orçamento bem limitado em Joburg por exemplo, mas valeu DEMAIS. Os games foram sensacionais e gostamos muito, mas poder dirigir pra onde quiser tb é sensacional, recomendo muito ir de carro! Não digo que vou voltar pro Kruger, que eu não sou de voltar, mas pra África, com certeza quero! É muita lindeza pra ver ainda! No próximo post: a surpresa do caminho de volta a Joburg e a sensacional Cidade do cabo! CONTINUA... 1 1 Citar
Colaboradores Juliana Champi Postado Setembro 26, 2018 Autor Colaboradores Postado Setembro 26, 2018 CAPETOWN Dia 30/08/2018 (Quinta-feira): Retorno a Joanesburgo, devolução do carro até 13h, ida a Cape Town (voo 15h). Eu estava bem preocupada com este dia, nosso voo era as 15h, a devolução do carro às 13h e nós só poderíamos deixar o camp de Letaba às 6h. Apesar de termos 7h para sair do Kruger e chegar no aeroporto de Joburg, nada podia acontecer no caminho, e não gosto muito desta pressão. Acordamos 5h, empaçocamos (isso, do verbo empaçocar, rs) nossas coisas no carro e antes das 6h já estávamos no portão, saímos pontualmente neste horário. Como estávamos ao norte do parque, saímos pelo portão Phalaborwa e seguimos pra Joburg pelo caminho que o google maps indicava. Quase 500km. E do nada, no caminho, a estrada começou a ficar sensacional... montanhas coloridas, paredões rochosos, cânions... meeeooo, estávamos na rota panorâmica! Antes de ir tínhamos visto que tinha esta rota, mas imaginamos que tanto na ida quanto na volta não teríamos tempo de andar por ela... e deixamos pra lá. E agora estávamos nela, sem saber e sem planejar! É linda demais... tem gente que passa até dois dias pela região, e imagino que tenha muita coisa linda pra se ver por lá... o gostinho que tivemos da estrada já valeu demais! VIDEO 1 e 2 PANORAMICA 5.mp4 VIDEO 1: trecho da rota panorâmica PANORAMICA 9.mp4 VIDEO 2: mais da rota panoramica Paramos pra um café rápido no caminho e no fim das contas conseguimos chegar sãos e salvos no aeroporto antes das 13h. Almoço 100 Rands. Tendo rodado 1282km em 4 dias, devolvemos o carro imundo e com meio tanque na Bidvest (que debitou mais 55 dólares no cartão, provavelmente da gasolina, limpeza e pedágios) e fomos atrás de fazer nosso check-in na “MANGO”, subsidiária da South African Airways. Deu tudo certo, apesar da pouca vontade do atendente da Mango, e as 15h10 decolamos rumo à Cidade do Cabo. Duas horas depois estávamos lá. Nos dirigimos ao balcão da Budget pra pegar nosso carro, um Fiesta Ecoboost marrom cocô horrendo, kkkkkk! Tb botamos mais 4Gb de internet no chip por 150 Rands cada casal. Internet não é das coisas mais baratas na AS não. E fomos pra casa. Combinei o check-in com o anfitrião pras 19h e chegando no endereço ele estava na porta nos aguardando. Anteriormente ele tinha nos dito que quem faria nosso check-in seria sua esposa Margareth, pois ele estaria na Australia, mas ele acabou voltando naquele dia e estava lá, exausto, nos esperando. Andrew e Margareth foram hiper fofos! Nos deram várias dicas e conversamos um pouco sobre a crise da água. Em Jozi e no Kruger tinha alguns avisos com relação a economia de água, e o tempo estava tão seco que os olhos ficavam irritados, a pele muito seca e o nariz chegava a sangrar. No kruger 99% dos rios pelos quais passamos estavam secos... Mas em Capetown a falta d’água era realmente uma ameaça e eu já tinha conversado com o Andrew ainda antes de ir. Na casa que alugamos existem 2 cisternas de coleta de água da chuva e esta água é usada nos vasos sanitários. Tb nos orientaram a tomar banhos rápidos (tem até aplicativo pra controlar o tempo se quiser) e a coletar a água do banho, enquanto a água não esquenta, pra usar nas privadas. A máquina de lavar tb deveria ser usada no programa rápido, sem maiores problemas. Quase todos os dias tomamos banhos dentro do tempo sugerido, só quando eu tinha que lavar os cabelos é que ficava difícil, rs. E a casa? LINDAAAAAAA! Queria morar. Dois quartos com suíte, uma sala e cozinha enormes, quintal... decoração super linda, com alguns quadros do próprio Andrew, que aliás, era nosso vizinho. Bairro tranquilíssimo, com vista da Table Montain, um sossego! Fomos logo num mercadinho perto de casa, bem diferente, com muita coisa orgânica, quase todo dia a gente ia lá ficar pirando nas comidas diferentes, kkkk... compramos comidas e bebidas e em casa fomos planejar o dia seguinte! A previsão do tempo tava péssima, com tempo instável todos os dias... e tinha algumas coisas que a gente tinha que fazer com tempo bom... compramos as entradas pra Robben Island no primeiro horário pela internet pra não correr o risco de chegar lá e não ter mais, seja o que deus quiser! As entradas da Robben Island são caras... 360 Rands cada um! Gastos do dia: 1000 Rands CONTINUA... 4 Citar
Membros debalves Postado Setembro 27, 2018 Membros Postado Setembro 27, 2018 Opa! Entrando aqui pra acompanhar! 1 Citar
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