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Salve, pessoal! Segue um relato de uma viagem breve que eu e minha esposa fizemos ao Peru agora na primeira semana de setembro, aproveitando uns dias livres que conseguimos. Foi tudo decidido muito rápido, mas acho que funcionou bem, pois pegamos dicas de amigos que tinham ido e que nos ajudaram bastante a decidir o que fazer.

Passagens 
Compramos as passagens no Submarino Viagens por pouco mais de R$ 1.500 por pessoa, com exatamente um mês de antecedência (compra em 1º de agosto, início da viagem em 1º de setembro). Em outros dias e horários conseguiríamos preços um pouco melhores - não parece ser impossível ir por R$ 1.300. Mas também pode sair mais caro (voltamos no sábado; se fosse domingo, passaria de R$ 1.700). Todas as pernas eram pela Latam, exceto a Lima-Cusco, que foi pela Peruvian.

A compra não foi confirmada no cartão, e tive que ligar para o Submarino para confirmar. Não sei sei por erro, forma de compensação ou algo parecido, mas eles nos alocaram na classe executiva na ida. Experiência nova e muito positiva.
 
Câmbio
Como tínhamos dólares guardados e lemos muitos relatos de pessoas que falaram que não valia a pena levar real (valia mais fazer câmbio de dólar aqui e refazer lá), decidimos levar. Em média o câmbio fica entre 3,25 e 3,30 soles por dólar (exceção ao primeiro câmbio que fizemos, no aeroporto de Lima, para ter algum dinheiro para chegar à cidade. Lá foi muito pior, foi coisa de 3,05, talvez menos).
 
Transporte
Em Lima usamos transporte público (Metropolitano) quando fizemos um deslocamento maior. Barato, rápido e seguro. Do aeroporto para Lima fomos de táxi (40 soles). De Lima para o aeroporto, de van da Quick Llama (15 soles por pessoa). Em Cusco, contratamos transfer junto ao cara que nos vendeu os passeios para ir e voltar do aeroporto (15 soles cada perna). De resto, só andamos a pé ou nos veículos dos passeios.
 
Hospedagens
Em Lima ficamos no hotel Suítes Larco 656. em Miraflores. Excelente localização, ótimo café da manhã, quarto limpo e amplo, cama e banheiros muito bons. Nada a reclamar. Recomendo bastante. Pagamos R$ 394 para as duas diárias (preço final em reais, sem IOF, reservado pelo Hoteis.com).
 
Quando chegamos a Cusco, ficamos no hotel Casona Quera. Também altamente recomendado. Pertíssimo da Praça de Armas. É um hotel simples (realmente é uma "casona"), mas limpo, com camas confortáveis, banheiro bastante ok, café da manhã bastante decente. Ainda ficamos em um quarto que tinha uma sacadinha, bem bacana. Pagamos R$ 257 para duas diárias, também pelo Hoteis.com - mesmo esquema, sem IOF.
 
Em Aguascalientes (Machu Picchu Pueblo) ficamos no Hostal Dalila. Como a cidade é simplesmente um dormitório, não colocaria nenhum problema nele. É extremamente simples e sem café da manhã. Porém, minha esposa achou sujo. Alguma coisa caiu debaixo da cama e estava cheio de poeira quando ela foi pegar. Além disso ela ficou com a impressão de que os lençóis não estavam muito limpos. Não recomendo, portanto. Pagamos US$ 20 (em dinheiro vivo na chegada) para uma diária. Reservamos pelo Booking.com
 
Voltando a Cusco, ficamos no Hatun Quilla, pois quando reservamos o Quera estava muito caro para estes dias. Também recomendo bastante. Mais um lugar simples e honesto, com cama ótima, banheiro decente. Perto da Praça de Armas, também. O quarto era bem amplo, com decoração simpática. O único porém é o café da manhã, que é bem mais ou menos: só pão, manteiga, geleia, café, chá e suco (refresco). Nem uma frutinha pra contar história. Reservamos pelo Booking e pagamos no próprio hotel (US$ 59 para duas diárias, pagamos com cartão de crédito).
 
Passeios em Cusco
Muita gente falou para não contratarmos os passeios no Brasil, e sim pesquisarmos por lá, já que há dezenas de agências. Preferimos adiantar, já que tinha boas referências de preços, e não me arrependi. Ganhamos um bom tempo e tenho certeza de termos pagado preços justos. Se não foram os mais baratos, foi bem perto disso. Fechamos tudo com a Mapis Explorer, empresa do Ronald. Ele é extremamente atencioso e atende por Whatsapp: +51 976 919 696. Nos posts relativos a cada dia escrevo os preços de cada passeio.
 
(Todas as fotos deste post foram tiradas com meu celular, um iPhone 5S. Portanto, são fotos ruins, mas é só pra dar uma ideia)
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Dia 1º - chegada a Lima

Partimos de São Paulo bem cedo. O voo estava marcado para 7h40, mas atrasou bastante. Embora tenhamos embarcado no horário correto, ficamos dentro do avião por muito tempo "esperando a chegada de um documento", segundo o capitão. Depois disso, voo tranquilo. Tomamos o café (minha esposa pediu refeição vegetariana - o procedimento é feito por telefone com antecedência - e foi atendida, apesar de o atendente dizer que não conseguiria) e dormimos - afinal, tínhamos madrugado. Depois que acordamos, pedimos petiscos e bebidas pois, afinal, estávamos na classe executiva e merecíamos.
 
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Vista da cordilheira dos Andes da janela do avião
 
Desembarque em Lima foi tranquilo, mas por causa do atraso na saída, perdemos o traslado que tínhamos reservado com a Quick Llama (https://www.quickllama.com/), van que cobra 15 soles por pessoa. Eles tentaram contato comigo, inclusive, e ofereceram de ir na van seguinte, que sairia dali uma hora depois de nosso desembarque. Conversamos com um taxista e negociamos o traslado por 40 soles. Decidimos ir com ele para ganhar tempo (afinal, seriam só 10 soles a mais) e foi tranquilo.

Deixamos as coisas no hotel e saímos para comer. Seguimos recomendação do TripAdvisor e fomos a uma cevicheria chamada Miramar, a poucos metros do hotel. Não foi muito caro, mas também não foi barato. Mas era bastante bom. É uma rede, e além de ceviche tradicional, tem também vegano, que minha esposa pediu e disse que gostou.
 
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Quem não gosta de ceviche bom sujeito não é

De lá, caminhamos por Miramar e Barranco. Ficamos umas boas horas batendo perna, descemos até o litoral (é uma escadaria de mais de 300 degraus) e voltamos para a região do hotel só ao anoitecer. A ideia era fazer um Free Tour, que chegamos a reservar, mas o pessoal não apareceu. Caminhamos sozinhos e acho que vimos o essencial. Jantamos em um restaurante vegano muito bom, mas um pouco caro. 

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Esses passeios de parapente estão entre os destaques, mas eu prefiro a segurança do chão
 
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Tempo fechado e água gelada no Pacífico: só os surfistas se arriscam
 
Dia 2 - Lima
 
Depois do café da manhã, saímos para um free tour pelo centro da cidade. É bem longe de Miraflores, e é preciso ir de ônibus (Metropolitano, que é a rede BRT). Mas tem um ponto de encontro às 10h na Avenida José Larco 375 (no Chefs Café). Há vários free tours em Lima, mas este é o único que roda no domingo. Foi muito bom, recomendo demais. Lemos relatos de que em alguns free tours de Lima há cobrança ostensiva para que se dê gorjetas de até 60 soles. Não foi o caso. O Fredy, que conduz o tour, sequer pede por dinheiro no final. Demos 20 soles e ele recebeu de bom grado. Ah, atenção: é importante ter dinheiro trocado para pagar o ônibus tanto na ida, quanto na volta (2,50 por viagem). 
 
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Free Tour visita destaques do centro de Lima, como este prédio, que é sede dos correios de lá

Depois do free tour, procuramos algum lugar para comer. O centro de Lima fica bem cheio e há muitos restaurantes caros. Depois de andar um pouco, encontramos um restaurante simples, com menus (entrada + principal) por 12 a 14 soles. Chama Ellen's House, e fica na Pasaje José Olaya, que é uma viela "gastronômica" (cheia de restaurantes caros). Em seguida demos umas voltas pelo Centro de Lima para fotografar com calma algumas coisas que vimos rapidamente durante o tour. Entramos em um espaço onde há um monte de lojinhas para turistas e experimentamos, sério, uns 10 ou mais tipos de bebidas com Pisco, feitas na hora, tudo de graça. Demos sorte pois na hora que entramos em uma loja chegou um grupo de americanos com seu guia e nos juntamos a eles. Infelizmente não peguei o nome do lugar, mas era perto da entrada da igreja que tem as catacumbas.
 
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Palácio presidencial peruano
 
Depois de rodarmos por bastante tempo no centro de Lima, voltamos a Miraflores de Metropolitano. Caminhamos até as ruínas de Huaca Pucllana, mas chegamos lá e estava fechado. Reabriria dali uns 50 minutos para o passeio noturno, mas decidimos não esperar, pois muita gente falou que não vale tanto a pena e estávamos com fome. Dali, caminhamos de volta ao centro de Miraflores e comemos e tomamos uma cerveja em um restaurante qualquer na rua Berlin, que tem boas opções com diferentes níveis de preço, o ideal é ir olhando para escolher.
 
Dia 3 - de Lima a Cusco
 
O voo de Lima a Cusco sairia às 14h, então só teríamos a manhã na capital. Queríamos visitar um mercado tradicional, e tem um que fica praticamente ao lado da estação do Metropolitano Ricardo Palma (que é a mais próxima do centro de Miraflores), o mercado de Surquillo. É impressionante como Surquillo e Miraflores, que são separados por uma avenida (a avenida do Metropolitano) são bairros totalmente diferentes. Um é cosmopolita, outro totalmente "local". O mercado segue essa mesma lógica. Visitamos barracas de frutas, verduras, flores etc, foi bem interessante. E foi uma visita diferente daquelas a mercados com potencial turístico. Algumas pessoas, inclusive, não são muito receptivas a gringos com câmeras e perguntas sobre frutas que pra eles são comuns. 
 
Do mercado, descemos a avenida Larco caminhando até o litoral. Passamos uns minutos no Larcomar, acompanhando a movimentação, e voltamos ao hotel para pegar as coisas e ir ao estacionamento de onde saem as vans do Quick Llama. Reservamos por Whatsapp, pagamos na hora e partimos. A viagem durou uns 50 minutos, eles passaram em hotéis e residências da região para buscar outras pessoas (se for essa opção, cobram 20 soles por pessoa).  Chegamos ao aeroporto, fizemos o check in e despachamos a bagagem - não era essa nossa intenção, mas os voos da Peruvian são muito restritos quanto à bagagem de mão. O voo atrasou muito. O aeroporto é confuso, e ainda teve uma evacuação do local onde estávamos por causa de uma bagagem que ficou perdida. O voo é bem rápido, cerca de 1 hora. 
 
Chegamos a Cusco com atraso por causa da demora na saída e o Ronald, da Mapis, estava nos esperando no aeroporto como combinado. Ele cobrou 15 soles pelo traslado, que foi feito em um táxi comum. É improvável conseguir um preço muito melhor que isso, e já estar com o serviço contratado te poupa da chateação de ter que lidar com o pessoal que aborda no aeroporto de Cusco, o que é bem chato. Chegamos no hotel, deixamos as coisas no quarto e acertamos os detalhes dos passeios com o Ronald. Pagamos um sinal e deixamos tudo combinado para os demais dias. De lá, demos uma volta pela cidade, respeitando as orientações de praticamente todo mundo: pegar leve no dia da chegada para não se dar mal com a altitude. Não tivemos problemas neste dia nem em dia nenhum.
  • 8 meses depois...
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Oi!

Estou planejando uma viagem para o Peru e vi que você contratou uma agência para os passeios.

Você ainda tem o contato da agência Mapis ou do guia Ronald?

Obrigada!

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