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Desbravando o velho continente: 16 países em 35 dias.


Caio Vicente

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Quem nunca sonhou em conhecer a Europa? Quem nunca sonhou em visitar lugares como Itália, França, Alemanha, Suíça, Espanha, Portugal e dezenas de outros países surreais desse pedaço de mundo? Sempre tão presentes em livros, filmes, séries, artigos e principalmente no imaginário dos viajantes, desde os tradicionais até os mais aventureiros, e comigo não poderia ser diferente. Depois de tanto planejar e esperar pela oportunidade perfeita, finalmente o dia chegou. 

Como todos dizem, a viagem começa antes mesmo da partida, no planejamento. Foram meses estudando passeios, trajetos, transportes locais, acomodações e imaginando e vivenciando cada aventura para que eu conseguisse otimizar o tempo disponível (exatos 35 dias) e conhecer o máximo de lugares possíveis. Até que então, finalmente cheguei na ambiciosa e desafiadora “Jornada dos 16 países”. Apesar do tempo curto, eu não poderia ser mais agradecido por ter tido a chance de passar pelo menos um dia nos lugares que sempre almejei conhecer.

Tomado pelo sentimento de gratidão, me aventurei por Marrocos, Portugal, Espanha, Inglaterra, Bélgica, Holanda, França, Suíça, Alemanha, Áustria, Croácia, Eslovênia, Itália, Vaticano, Grécia e Turquia. 

Vivi todos os dias intensamente. Experimentei o legítimo Pastel de Belém em Lisboa, admirei as curvas e cores da sempre jovem e pulsante Barcelona, tomei chuva em Londres como se fosse nativo, apreciei o verdadeiro chocolate Belga, aproveitei Amsterdã em todos os seus aspectos, me encantei e chorei diante da magnifica Torre Eiffel, cheguei no topo da Europa subindo os Alpes Suíços, completamente congelado, mas deslumbrado com tamanha beleza. Como o topo não foi o limite, não parei por lá. Bebi cerveja até não aguentar mais na legitima e animada Oktoberfest em Munique, me aventurei na densa natureza da Croácia, explorei uma das maiores cavernas do continente europeu em Postojna na Eslovênia, conheci os encantos de Veneza e voltei no tempo entre as ruínas de Roma e de Atenas. Caminhei pela cratera do vulcão em Santorini, mergulhei no incrivelmente gelado e azulado mar de Egeu e, enfim, expandi minha concepção de mundo tendo contato com uma cultura tão diferente na Turquia. 

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E durante toda a jornada aprendi a lidar melhor com o medo, afinal de contas, estava viajando sozinho por países que nem sequer falava a língua local. Perdi ônibus, trem e facilmente acabava me perdendo. Dormi noites em aeroportos e rodoviárias, mas independente da situação, estava agradecido por poder estar vivenciando a experiência mais doida da minha vida.

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 E para minha feliz surpresa, descobri que sou mais corajoso do que esperava, superando todos os desafios diários e entendi que quando realmente se está disposto a fazer algo, o universo conspira a seu favor. As coisas simplesmente acontecem!

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Mas sem dúvidas, o melhor de tudo da jornada foi ter a chance de ver que o mundo é bom, muito diferente da imagem que muitas vezes é transmitida pelas mídias sensacionalistas. Ter a chance de ver que, para cada pessoa que quer o mal, existem outros milhares que querem o bem. O mundo é generoso, é receptível e acolhedor, as pessoas te ajudam por apenas quererem ajudar, sem esperar nada em troca. Quantas vezes estive perdido e alguém aparecia para mostrar o caminho, perguntar se eu estava bem ou se precisava de algo. 

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Claro que em um breve relato jamais poderia expressar como foi transformador cada lugar que passei e as pessoas que conheci pelo caminho mas posso dizer que valeu muito a pena. E se tiver a oportunidade de viajar, vá sem hesitar, vá com medo, sem dinheiro, sozinho. Não deixem que os “obstáculos” te impeçam de se aventurar. Prezados, o mundo está aí só esperando criarmos coragem para desbravá-lo.

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@D FABIANO De maneira geral em todos os lugares que passei o inglês era bem usado, o que me ajudou muito já que eu estava sempre com o Google tradutor de prontidão, principalmente nos momentos de check-in rs.. O fato de ter muitos brasileiros na Europa também acabou me ajudando bastante.. Acabei encontrando com muitos pelo caminho que me ajudaram muito. 
Caso tiver outras dúvidas estou a disposição para responder com o maior prazer! Abraços.

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@D FABIANO No próprio aplicativo do Google Tradutor tem uma funcionalidade que você tira foto de algo que esta escrito e ele consegue visualizar o texto e te passar a tradução. Isso ajudou muito, assim como o fato de eu já possuir o roteiro definido de cada dia (até porque tive pouco tempo em cada lugar e queria aproveitar o máximo rs).

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Olá @Monique k Rosas! Eu ainda estou escrevendo o relato todo, só que ainda vou demorar um pouco para publicar por causa da correria do dia a dia. Mas posso te passar os detalhes antes dessa loucura sim, como roteiro, valores de passagens, quantos dias fiquei em cada lugar... e até mesmo te ajudar com dicas de planejamento :) 

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Ah blz. Eu espero. Não é algo p agora rsrs, só curiosidade. Pois achei q vc fez muita coisa em pouco tempo e quero saber mais.

Mas fico no aguardo 😉

47 minutos atrás, Caio Vicente disse:

Olá @Monique k Rosas! Eu ainda estou escrevendo o relato todo, só que ainda vou demorar um pouco para publicar por causa da correria do dia a dia. Mas posso te passar os detalhes antes dessa loucura sim, como roteiro, valores de passagens, quantos dias fiquei em cada lugar... e até mesmo te ajudar com dicas de planejamento :) 

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3 horas atrás, Raissa Miranda disse:

Caio,

Estou pretendendo fazer o mesmo, porém pretendo ficar uns 2 meses mochilando.

Você teve que mostrar na imigração as passagens internas compradas na Europa, ou comprou somente quando chegou la?

Me intrometendo no assunto...

Geralmente eles não pedem para ver as passagens internas, só pedem para ver elas se estiverem desconfiados de alguma coisa, e neste caso apresentar as passagens internas ajuda a provar e convencer os agentes de que você realmente só quer fazer turismo e não ficar morando lá ilegalmente.

Mas tem um outro porem, dependendo das cidades que você for visitar, a distância é enorme, e você tem que ir de avião ou trem de alta-velocidade para não passar 2 dias inteiros dentro de um ônibus só para chegar na próxima cidade do seu roteiro. 

Mas passagens de avião e trem de alta-velocidade e compradas em cima da hora costumam ser 3x ou 4x mais caras do que passagens compradas 60 ou 90 dias antes. Em muitos casos, até mesmo ônibus costuma ser mais caro comprado na véspera do que comprando 2 ou 3 semanas antes.

Ou seja, em teoria é possível comprar lá, mas você tem que estar ciente de que provavelmente será muito mais caro do que se tivesse comprado com antecedência.

Mas mesmo que assuma este custo adicional, e deixe para comprar lá, é muito recomendável já ter reservas de hospedagem e passagens compradas para as 2 ou 3  cidades seguintes sempre que for passar numa imigração, seja de qual país for.

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