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  • Membros de Honra
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Detalhe é uma Honda Indiana e segundo o rapaz, só existem 6 delas no Peru.

 

A moto é carburada, mas é incrível, tenho visto cada vez mais as fotos das motos indianas e sou obrigado a dizer, os caras entendem de designer.

Depois de muito tempo a carga na bateria ficou pronta, tiveram que deixar ela descansar um pouco e aí sim montaram na moto.

 

Tudo bem feitim que é para não dar defeito

 

Aproveitei e pedi para trocarem o óleo da moto, no caso, não tinham Yamalube no Peru e ainda bem que levei os meus "litrinhos".

 

O rapaz até riu quando eu falei que tinha que ser certim 1.350 ml, ele falou que tem escrito aqui no motor, putz nunca tinha reparado na tampa do motor da Fazer e realmente vem escrito.......heheheheheheheheeheheh

 

Trocamos o óleo da moto e fiquei tranqüilo, agora teria mais 5.000 km pela frente.

 

Moto montada o rapaz aproveitou ligou a moto, um susto um barulho esquisito, foi à primeira vez que tinha reparado (estava ruim até dias atrás e não tinha noção do barulho esquisito), depois descobri que era o "catalisador" da minha moto que morreu (só vim confirmar no Brasil), mas foi uma vergonha, o barulho redondinho da Fazer com aquele barulho horrível do escapamento.

 

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A moto ganhou até um adesivo da loja, está até hoje na moto e não pretendo retirar.

 

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O pessoal conferindo a moto de perto, realmente a Fazer é diferente para eles, já que as Yamahas daqui são do tempo das 2T.....heheheheheh

 

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Fica aqui a indicação da loja, aliás, atendimento nota 1000, já que fizeram o trabalho direitim, sem entregar o serviço pela metade, mesmo que essa tenha sido a vontade do dono da moto.....heheheheheheheheeheheheh

 

TATEPRO EIRL

Av.Jorge Basadre, B-17-A

(Agrupto. Santa Rosa)

TACNA

Telefax: 052-246495

Email: Josekaceres arrouba yahoo pt com pt mx

 

Gerente : José S. Cáceres Contreras

 

Amigos podem ir que o atendimento é de primeira mesmo.

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De lá fomos direto para as Aduanas, ao menos queríamos passar para o lado de lá da Fronteira e esperávamos conseguir fazer isso ainda de dia.....hehehehehehehe

 

A Aduana Peruana foi àquela situação já esperada, foram menos carimbos e o primeiro foi o mais fácil, foi o do passaporte, dessa vez carimbo no lugar certo.

 

A segunda era a da Aduana tinha que ter novamente a Relacion de Passageros e aí foi o bacana pedi para a patroa perguntar para o guarda da Aduana sobre o formulário e o mesmo nos forneceu de grátis, foi só preciso preencher os dados de onde éramos.

 

Ao contrário da Aduana Chilena, a Aduana Peruana nos entregou o formulário totalmente gratuito, não nos pediram para ir comprar com qualquer pessoa. .clap .clap .clap .clap .clap .clap

 

Aí foi que a porca enrolou o rabo, a Aduana estava cheia, uma fila é dos "muambeiros" chilenos que estavam voltando de Tacna, uma covardia, insultavam o funcionário da Aduana de todas as formas, não com palavras, mas com gestos, com tom de voz, reclamando e chutando (pasmem) a bolsa de outros chilenos.......

 

O rapaz até que estava agüentando bem e ainda teve que ouvir de uma Chilena que não era necessário aumentar o tom de voz, isso pq ela perguntou e ele respondeu da mesma forma como estava falando com todos.

 

Realmente dá para entender o mal humor, pois os "muambeiros" atravessam a Aduana o tempo todo para ir para a Zofra.

 

Na fila aguardando a minha vez, um baixinho (claro que era chileno) resolveu furar a fila e passou na minha frente, falei para ele que estava indo no mesmo lugar, apresentar o mesmo documento e que não estava certo o que ele estava fazendo.

 

O cara, falou um monte, falou que já tinha ido até lá e que falaram que ele poderia voltar direto, olhei para ele e falei, não, na minha frente não.

 

Aí ele olhou para o guarda e falou a mesma coisa o guarda olhou para mim e balançou a cabeça.

 

Fiquei p....., mas cedi, já que vi que aquilo não ia levar a lugar nenhum e não ia criar caso maior, por um lugar na fila, sabendo que era o próximo.

 

No final entendi a situação, o filho e a esposa dele passaram o tempo todo indo e vindo na fila (já que estava demorando) e perturbando o cara.

 

Até que na vez dele, o funcionário falou que faltava um documento que ele tinha que pegar lá na aduana chilena (putz, nem escondi o meu sorriso), mas, o cara falou mais um monte e brigou e falou que estava a horas lá, que ainda tinha que viajar e que o funcionário da Aduana Peruana tinha que dar um jeito.

 

Putz pensei comigo, o pessoal aqui no Brasil ia rir da cara do indivíduo, mas lá não foi o que aconteceu, o funcionário da Aduana Peruana, realmente deu um jeito.

 

No meu caso, o segundo cara que estava atendendo a fila dos Chilenos "muambeiros" e foi com quem conversei bastante na vinda, me reconheceu e falou, a sua é só a saída ?? Falei Si.

 

Ele pegou o papel carimbou a relacion de Passageros e me liberou, fiz questão de agradecer, apertar a mão dele e falar que daqui a alguns anos voltaríamos lá, que adoramos o país dele.

 

E o baixinho ficou lá, esperando, esperando......

 

Dai fomos para a Aduana Chilena hum., hum., hum., hum., hum., hum.,

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Primeiro que cheguei com outra postura, cansado de ser maltratado, não fiz questão de sorrisos ou algum comentário bacana, apresentamos o documento e lá não encontraram o carimbo do Peru (já que estava algumas folhas à frente) quando o rapaz percebeu, não escondeu o "sarcasmo" deve ter tirado muito os funcionários do Peru, já que ficavam falando entre eles e concordando, deviam estar chamando os caras de burro ou coisa pior.

 

Depois começou a tirar o sarro da gente, pq não sabíamos falar corretamente a cor da moto, embora estivesse no documento da moto a cor dela, lá vermelho se chama Rojo ou algo assim.

 

Depois foi a vez de passar na aduana, uma implicância, pq eu tinha que preencher o papel (verde claro), ok. Até preencho, só que não podia ser ali no guichê, tinha que ser numa mesinha lá atrás.

 

Ok, foi preciso pedir a caneta e a moça acabou cedendo, já que embora p... da vida, mantive a minha educação.

 

Cara, errei o preenchimento do documento na verdade, sempre achei que o número do documento (era o que estava escrito no papel) era o do do DPVAT, mas não isso era o número da PLACA da moto.

 

Ok, arrumado com ressalva.

 

Tudo carimbado e aí a parte da revista, cara tinha isso aqui, um cachorro cheirou a moto e ficou encantado com o alforge da direita (ué, natural tinha comida e tudo mais ali dentro) e até achamos que eram as balas de Coca (bala tipo soft) que compramos para presentear os parentes, perguntamos para a moça da aduana e ela falou que não tinha problema, no Guia de viagem é claro, na Argentina e no Chile são proibidos ROJAS DE COCA (folhas de coca) são tolerados, mas são proibidos.

 

Mas, ali eram balas Soft de Coca.

 

Enfim, tivemos que passar pelo detector de metais ou coisas do tipo, ok.

 

Só avisei que estava cheio de ferramentas da moto e de peças de reposição, de qualquer forma ainda reviraram as minhas "ceroulas" na mala tanque......heheheheheeheheheheh

 

Perdemos mais tempo na Aduana Chilena do que em todas as outras até agora.

 

Fora o pito que tomei pq deixei a moto ( no lugar que me indicaram ) só que no meio da via (como é no caso da Argentina) isso tudo pq me pediram para por a moto naquele local.

 

Enfim, cheguei à conclusão que Chile, só em caso de necessidade, não vou deixar de visitar o país, mas se houver outra rota, será a que irei.

 

Só entro lá se for realmente necessário, como no caso de conhecer a Carretera Austral (um projeto para o futuro).

 

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Por do Sol lindo na Aduana Chilena, as luzes lá ao fundo são de Arica.

 

Fomos até a belíssima Arica e achamos um ótimo hotel, não muito caro próximo a igreja de Eiffel (tem fotos no relato na vinda).

  • Membros de Honra
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Nos indicaram restaurantes e caixas automáticos (não tínhamos feito câmbio, acreditem na Aduana Chilena não há isso, nem caixa automático, uma porcaria.....) na Paseo Peatonal que ficava 1 quadra paralela a rua do hotel.

 

Nossa incrível a Paseo Peatonal, muita gente, organizada, limpa e com lugares muito bacanas para conhecer, tentamos sacar nos caixas automáticos e só conseguimos no do Banco Santander.

 

Detalhe só tínhamos Soles, Pesos Argentinos, dólares e Reais na carteira.....hehehehehehehehe

 

Já saímos com o tanque cheio de Tacna por conta disso.....hehehehehehehe

 

Com isso tínhamos algumas opções na Paseo Peatonal, mas acabamos indo no McDonald's, não queria arriscar, já que estava com sinais de melhora.

 

Comi um McNugget's e Papas fritas, ah, os sandubas são diferentes, mas o BigMac é o mesmo.....heheheheheheeheh

 

Na volta ainda vi uma senhora empurrando o carrinho (estilo o de pipoca) numa subida difícil, ela até teve que apoiar o carrinho no poste do telefone, pq não estava mais conseguindo subir a rua.

 

Enfim, o carinho era leve e puxei para ajudar ela, é, nós temos isso que se chama Solidariedade nos nossos genes....... Tá cravado no sangue de muitos brasileiros, às vezes a gente tenta ignorar, mas é difícil para a maioria, é uma doença mesmo......hehehehehehehehehe

 

Voltamos ao hotel e fomos dormir.

  • Membros de Honra
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26/12/08 - San Pedro de Atacama - CHILE / Salta - ARGENTINA

 

Acordamos cedo, mas não tão cedo, ainda estávamos no fuso de 3 horas....heheheheheh

 

O Roberto já tinha ido, eles tinham combinado de irem cedo para a Aduana, pois tinham falado que teria uma fila enorme para ir para a Argentina, achei super estranho, iam estar lá antes da Aduana abrir.

 

Nós levantamos e fomos até o Salon de Té (aquele mesmo do nosso amigo torcedor do Boca), foi legal que ele lembrou da gente e achou que estávamos esse tempo todo lá em San Pedro, falei que estávamos retornando de Machu Picchu.

 

O cara até se surpreendeu, ai falei que estávamos viajando de moto.

 

Enfim tomamos o nosso desayuno, perguntei para ele se já tinha decidido Bahia/Rio de Janeiro, ele falou que ainda não.

 

Tô achando que nem vai viajar para o Brasil....heheheheheeheheheh

 

Passamos nos mercadinhos e compramos com o resto dos Pesos Chilenos, Gatorades e Papas Fritas.

 

Voltamos para a pousada, pegamos as coisas, colocamos na moto e fomos até a Aduana Chilena.

 

Para variar a bagunça, ainda bem que nós temos prioridade no atendimento, os turistas que chegam de Van e Micro Ônibus tem que fazer fila à parte.

 

Demorou muito menos do que a Aduana Tacna/Arica e com certeza de San Sebastian/San Sebastian em Tierra del Fuego.

 

Mas, ainda assim o atendimento da Aduana Argentina é muito mais rápido.

 

Feito todos os trâmites (achei que ia ter problema, e quase teve o fato de ter anotado o nr. do DPVAT no lugar da Placa no formulário Verde), fomos liberados e começamos o nosso caminho de volta

 

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Km da Fazer no trajeto Arica/San Pedro de Atacama

 

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A Aduana Argentina estava longe

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A subida até a divisa Chile/Bolívia é enorme e a moto vem em 4a. marcha/3a.marcha, 5a.marcha muito raramente, mas é assim mesmo já que estamos numa 250cc carregadíssima.

 

Os pipocos logo voltam a acabar com o silêncio da subida, pouquíssimos carros/ônibus no trajeto.

 

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Seqüência de fotos tiradas na subida do Vulcão Licancabur (Chile/Bolívia).

 

O restante do caminho foi tranqüilo, na nossa mente passava a sensação de um misto de alegria/saudade, seria a última passagem nessa viagem por lugares acima de 4.800 m, no GPS na volta o mesmo ponto mostrou a altitude 4.815 m.

 

Em alguns pontos até bateu uma vontade de parar a moto e ficar ali um tempo, mas era necessário continuar, nosso destino estava longe e tínhamos que rodar por muitos trechos de curva ainda.

 

Perto da Aduana Argentina encontramos um amigo motociclista rodando com uma BMW, tirando fotos do mirante de Jama.

 

Acenamos e buzinamos para ele, mas seguimos nosso destino.

 

Na Aduana uma confusão enorme, cheio de turistas, ônibus, um mundo de gente.

  • Membros de Honra
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Fomos alertados pelos soldados que deveríamos ir direto para a moça da Aduana, ela fingiu que não, demorou para nos atender, enfim, foi difícil, muitos turistas até tentaram fazê-la nos atender na frente, mas que nada......heheheheheeheheheh

 

Nisso o nosso amigo da BMW chegou e conversou um pouco com a patroa (que foi "expulsa" da frente da moça da Aduana, segundo ela, tinha gente demais lá.....heheheehehehehehehehehh) que explicou para ele não pegar a fila dos turistas e ir direto na moça da Aduana (claro que tomou apito, mas ao menos não perdeu umas horas lá parado.....heheheehheh)

 

Enquanto isso voltei do guichê de entrada da moto, tudo computadorizado, só levei um papelzinho de entrada na argentina, que o pessoal da Aduana de Puerto Iguazu nem entregava.

 

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Fotos da moto do nosso novo amigo Ricardo Paz, um Equatoriano que estava indo para Buenos Aires ver a largada do Dakar.

 

Conversamos um pouco, já que ele ainda tinha que ir até o guichê de entrada da moto, falou que já esteve várias vezes no Brasil e nos indicou ir conhecer o Equador/Norte do Peru/Colômbia/Venezuela na próxima viagem, tudo com asfalto e alguns trechos de barco.......hehehehee

 

Ele é um Brazil Rider, já foi nos oferecendo a casa e tour na região onde mora.

 

Deixei um adesivo na moto dele, e ele não tinha percebido depois no caminho nos alcançou e trocamos mais umas conversas e combinamos de irmos nos encontrando no caminho, já que a nossa velocidade para ele, seria baixa de mais.

 

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Aqui ele teve que parar pq caiu à bolsa da câmera fotográfica dele......hehehehehehehehe

 

E foi assim o tempo todo, ele sumia lá na frente, depois aparecia em alguma curva tirando fotos dos lugares, estava maravilhado com a paisagem.

  • Membros de Honra
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Voltamos a nos encontrar um pouco antes do Posto de Susques

 

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Morro em frente ao Posto de Susques

 

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Deixei a moto na frente do Posto para ele nos avistar

 

Perguntei para ele se não ia abastecer, ele me falou que não tinha conseguido cambiar para Pesos Argentinos e perguntou com cara de incrédulo se tínhamos abastecido a moto ali......hehehehehehehe

 

Acho que ele ficou preocupado com a qualidade da gasolina....heheheheheh

 

Perguntei sobre a autonomia dele e depois perguntei para o frentista do posto, até Tilcara 170 km e até S.S. Jujuy 250 km.

 

Avisei-o e ia me oferecer para ao menos colocar uns 5 litros de gasosa só para garantir, já que tínhamos Pesos Argentinos e não ia pesar no nosso bolso......

 

Mas, antes disso ele confirmou a autonomia da moto dele e falou que ainda tinha 280/300 km's, ok.

 

Estava preocupado o mapa do GPS dele não tinha a estrada Jama/Purmamarca, assim como o mapa dele.

 

Até brinquei, mas esse mapa é uma antiguidade......heheheheeheheh

 

O mapa que ele carregava na moto(mala tanque), não tinha essa estrada também, falei para ele não sair do asfalto que não teria problema, iria seguir no plano, oscilando até um pouco antes de uma serra, que subiria até 4.170 m, e aí iniciaria os "caracoles" da descida até Purmamarca e o seu Cerro de Las Siete Colores, ele não conhecia, falei para ele não perder a oportunidade de fotografar, comentei do Salinas Grandes também.

 

E nos despedimos, ficamos comendo salgadinho lá no Posto e seguimos viagem.

 

Só paramos nas Salinas Grandes

 

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O Salinas Grandes é o Salar um pouco depois que se chega ao altiplano Argentino (isso para quem vem de S.S.Jujuy).

 

Como falei, tinha como entrar no salar, o importante era ficar na trilha deixada pelos carros, já que era o lugar que estava firme.

 

Fora dessa trilha há a possibilidade de virar uma mistura de sal com lama.

  • Membros de Honra
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Esse é o maior risco de quem se aventura no Salar de Uyuni, já que nesse caso o carro/moto pode atolar e é muito difícil retira-los de lá, há vários casos relatados de gente que acaba ficando no Salar à noite por conta disso e/ou problemas no carro e acaba congelando, já que Uyuni está no altiplano Boliviano, com temperaturas negativas à noite.

 

Enfim, no nosso caso o risco é menor, já que Salinas Grandes é infinitamente menor do que o Salar de Uyuni.

 

Subimos na moto e seguimos o nosso caminho.

 

Achamos que não íamos nos encontrar mais com o nosso amigo Equatoriano, e passamos por várias nuvens descendo os "caracoles" Argentinos até que numa curva antes de Purmamarca, lá estava ele novamente, deve ter esperado muito, já que paramos em Salinas Grandes.

 

Fiz sinal para ele seguir a gente, já que estava ficando tarde e não queríamos pegar a estrada à noite.

 

Ele logo nos alcançou fez sinal de negativo apontando o mapa (ou será que era o tanque) avisei ele para virar na bifurcação à direita e seguir em frente.

 

E vimos que ele fez isso, até que sumiu da nossa vista, já que nós só andamos até 110 km/h, ainda mais ali.

 

Paramos no primeiro posto de gasolina de Jujuy que era ao lado da estrada, tentamos ver se ele estava ali e como não vimos, fiquei com a moto na parte visível do posto para a estrada, quem sabe ele tenha se perdido entrando em Jujuy e poderia estar vindo ainda.

 

No caso ficamos ali, uns 30 minutos, como não o vimos seguimos em diante

Seguindo uma placa logo ao lado do posto havia outro caminho, a Ruta 9 para Salta, como me lembrava do GPS e do mapa apontarem a Ruta 33/9 como a vinda para cá, entramos ali.

 

Fiquei na dúvida, pq na minha mente o caminho era mais longe, mas seguimos assim.

 

O caminho foi atravessando povoados e a mata foi aumentando, no início ficamos maravilhados, como poderia ali ter essa vegetação.

 

E a estrada foi seguindo até virar uma pista única, mas de mão dupla, onde só passava um veículo por vez.

 

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Foi aí que lembramos que o Rauen tinha feito esse caminho na viagem dele e que ele tinha levado 3 horas.

  • Membros de Honra
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Ficamos preocupados, mas já estávamos ali e fomos seguindo por uma estrada cheiíssima de curvas e a luz do Sol foi diminuindo, diminuindo até que escureceu e nós fomos acompanhando um carro, onde ele acelerava, nós acelerávamos e foi assim, alguns sustos por haver bois na estrada, mas nada de perto do que vimos nas estradas do Chaco/Peru.

 

Passamos por vários povoados e começamos a ver as luzes no céu, estávamos chegando perto de Salta.

 

Fomos assim até Salta, a estrada termina exatamente numa paralela da Av. Sarmiento e é só seguir por ela que saíra no centro.

 

E fomos assim até lá, encontramos outro hotel para dormir, mais barato que o da vinda e mais aconchegante.

 

Sacamos Pesos Argentinos num caixa automático na esquina da rua do hotel e fomos comer, rodamos, rodamos a Plaza Mayor e acabamos comendo num lugar chamado Casa da Empanada, ou algo assim, tinha várias reportagens sobre a casa e o lugar estava cheio (sinal de comida boa) havia também várias caricaturas desenhadas nas paredes de personalidades da música, teatro, poesias Argentinos.

 

Eu fui de várias Empanadas a patroa de Lomo com Arroz e Papas Fritas.

 

Foi ótimo.

 

Voltamos até o hotel e fomos dormir assistindo Revelação :hein :hein :hein :thumbdown: :thumbdown: :thumbdown: já que só pegava o SBT, aliás ainda fiquei assistindo o CQC Argentino, muito engraçado, os quadros são os mesmos.

 

Grande abraço,

 

P.s.: Sei que tem gente que não gosta que elogie tanto a Argentina, mas uma estrada daquelas como a Ruta 9, seria perigosíssima aqui no Brasil, pois seria usada para desmanches, desova de corpos, "motéis", etc, e a estrada é absolutamente tranqüila, incrível.

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