Atacama e Machu Picchu 2008/2009

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Aqui é a parte final da muralha, se vc estiver em um tour que houver muita gente na parte central do muro, não se preocupe, venha para esse cantinho, que terá portais e vista e estará vazio, já que ninguém tem tempo hábil para visitar tudo, poderá tirar "n" fotos tranqüilo.

 

Chegamos o mais rápido possível no micro ônibus, estávamos tentando apagar a impressão de atrasados.....hehehehehe

 

Mas, alguém se perdeu, faltaram duas pessoas no micro ônibus e nós ficamos lá parados mais de 30 minutos esperando as pessoas, que afinal não sei se apareceram.

 

O pessoal se cansa ou vem com a intenção de arrumar "paquera" e simplesmente abandona o tour sem avisar o guia, que fica sem condições de prosseguir.

 

Detalhe, aqui vc será abordado por vários e vários vendedores de artesanato, terá ainda meninas vestidas a caráter com lhamas super charmosas para fotografar em troca de uma propina.

 

Não podemos opinar afinal aqui no Brasil no RJ, em SP, na BA há esse costume, ou vcs. acham que as fotos das Baianas na escadaria do Senhor do Bonfim (me corrijam se estiver incorreto o lugar) saí de graça uma fotita ???

 

Enfim, turismo tem isso e há quem goste e vá levar uma linda lembrança (a foto realmente deve ficar muito bonita) e há outros que não tem interesse em fotos assim, cabe o amigo estar sabendo que há e saber como irá proceder.

 

Depois disso o ônibus seguiu para a próxima ruína

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Q'enqo

Pelo que entendi, Q'enqo era um lugar de passagem, que deveria ser usado para uma passagem de fase, de criança para adulto, ou outro tipo de passagem, enfim, Q'enqo é um "labirinto" em uma pedra que é pequena e realmente confusa, mas não dá para se perder não, é só seguir em frente e depois passando por uma pedra e seguindo reto, são pequenos trechos de no máximo 10 metros, só que são estreitos e amigos que forem claustrofóbicos podem sofrer aqui.

 

 

 

 

Nesse trecho o guia explicou várias coisas e depois nós seguimos entrando por baixo de uma pedra, como se fosse uma pequena gruta, lá embaixo existe o que deve ser um lugar de ritual de sacrifício, não tenho certeza dessa informação.

 

 

 

 

 

Num outro grupo grande que estava a nossa esquerda e ficou para trás, o guia resolveu gritar com o nosso grupo, pq entramos primeiro na "gruta" e o nosso guia deu umas explicações lá dentro, o guia deles reclamou que era para dar explicações fora da gruta, ok!!!

 

Eu não resisti à hora que ele parou no meio da gruta para explicar o altar, logo que saímos.

 

Falei em alto e bom tom, ué, mas não era só para explicar fora da gruta ?????

 

 

A entrada da gruta e o altar de sacrifício:

 

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No entorno há essa mureta, que segundo nosso guia, poderia ter estátuas ou outras coisas que apontassem um ponto astronômico (Solstício, Equinócio, etc.) segundo o guia no alto dessa pedra (que passamos por baixo) haveria 3 ou 4 lugares que se uma pessoa ficasse em pé, nos dias de Solstício ou Equinócio seria banhado pela luz do Sol na cabeça, enfim, isso tudo se entendi bem, o que não posso afirmar com certeza.

 

 

 

Aqui também havia essa pedra que aparentemente não tinha significado nenhum, mas segundo o guia, num determinado dia de Solstício ou Equinócio a pedra refletia na outra pedra (a da gruta) a sombra perfeita de um Puma.

 

A Juliana não resistiu e soltou um riso e quase um novo FALA SÉRIO!!!.....hehehehehehe

 

 

 

A pedra que faz a sombra

 

 

E onde é que forma a sombra....hehehehehehe

 

Dúvidas, só indo ao vivo e a cores e vendo pessoalmente, eu particularmente acho que entendi mal....heheheheheheheh

 

 

Enfim, quem estava aproveitando era esse nosso amigo de asas

 

 

E o lugar onde teriam as tais estátuas ou outro objeto astronômico, no início se achava que era um lugar que permitiria espectadores, como um lugar para sentar, uma arquibancada, isso é claro se entendi direito....heheheheheheh

 

Subimos no ônibus, já que estávamos atrasados no cronograma, não foi nossa culpa!!!!

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Fomos agora para Pukapukara

Dessa vez o guia nem desceu do micro ônibus.....heheheheh

 

Explicou lá dentro mesmo, segundo o que entendi, Pukapucara, não é uma fortificação militar e sim um posto de reabastecimento e de comunicação, pois segundo o que ele contou (se bem entendi, veja bem tudo isso é o que acho que consegui entender do que contou o guia, posso estar completamente enganado, ok ?) há vários postos como esse com uma distância próxima de 30 km's, isso era feito para criar uma rede de comunicação, onde uma informação chegasse logo no seu destino, ou seja, cobrisse todo o território Inca.

 

A informação era dada para uma pessoa, um corredor, que corria até esse ponto e passava para outra pessoa e assim em seqüência até chegar ao destino.

 

Ali também seria um ponto de reabastecimento na jornada de viagens para os diferentes pontos do território Inca.

 

Ok, nós descemos e vamos lá fotografar.

 

Ah, as informações novamente podem estar incorretas, o fato é que depois de um tempo até o guia começou a falar mais devagar, mas mesmo assim, posso ter entendi errado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E aqui é um belíssimo lugar para tirar fotos do Vale e assim dá para imaginar como é o caminho de Juliaca para cá (já que ficou sem fotos na vinda e na volta).

 

Pois é, é assim mesmo, belíssimo, hora com povos, hora mais alto, hora mais baixo, hora mais espaçado, hora menos, hora tão solitário que vc só vê o verde em volta a estrada na frente por vários e vários minutos.

 

Lindo!!!

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Enfim, como vcs. podem ver já estava começando a escurecer e foi aí que nós chegamos no último destino do tour.

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Tambomachay

 

Nesse ponto o guia nos informou que haveria pessoas vendendo alpaca e outras coisitas mais e que não era aconselhável comprar lá, pois eles nos levariam em uma fábrica (na volta para Cusco) onde aprenderíamos as diferenças entre pele de Alpaca, Sintética, pintada, etc.

 

Nos alertou de que haveriam produtos falsos lá e nos Centro de Artesanato e que, como não havia controle, não haveria como encontrar as pessoas depois.

 

O Jim e eu nos entreolhamos, ambos quase rimos juntos com essa informação valiosa..... heheheheheheehehehehehehheheh

 

Enfim, tudo isso e ao menos nessa ruína ele desceu.

 

Já chegou avisando que seria necessário um voluntário para uma missão importante.....hehehehehe

 

Segundo o que me lembro ali, era um local de sacrifício.

 

 

 

 

Enfim, nós seguimos a pé um longo caminho, desviando dos vendedores e chegamos a esse lugar

 

 

 

 

 

 

Pelo que entendi ali era outro ponto e posso estar redondamente engano, seria o lugar de sacrifício, enfim, só sei que duas pessoas da nossa excursão rapidamente chegaram lá em cima, enquanto nós estávamos nos arrastando, eles subiram numa facilidade incrível, até o guia perguntou se eles eram de algum lugar com aquela altitude ou se estavam há muito tempo em Cusco.

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Infelizmente eu não lembro/entendi o que o guia falou desse lugar, lembro de uma brincadeira em relação à água, que existe uma lenda de quem tomar e molhar o rosto dessa água ficará com alguma coisa, aí ele falou, lógico do jeito que é fria essa água, o cara que molhar o rosto irá ficar literalmente com a expressão congelada.....hehehehehehehehehehe

 

Putz, não sei se entendi certo, mas acho que era isso mesmo.

 

O que me deixou surpreso é que a construção e a água ainda funcionam, estava lá escorrendo água e certamente não havia registro em lugar algum.....heheheheheheeheheheh

 

 

Agora era hora de enfrentar os vendedores de novo até o ônibus e olha eles não desistem fácil de quem for europeu.....hehehehehe

 

Ah, aqui estavam vendendo Choclo ou algo assim, uma delícia, segundo a patroa, eu não comi nada, por medo de dar problemas (e no final eu me f.... pq eu fiquei ruim e a patroa aproveitou bem.....hehehehehe)

 

Enfim, Choclo e o nosso famoso Milho Cozido, só que lá é grande, o bicho tem os grãos grandes, e não tem sal para passar não, eles dão um pedaço de Queijo, que parece na textura e na cor com queijo Minas, mas não deve ter o mesmo gosto.....hehehehehehehe

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Enfim, rodamos todo o caminho de volta até pararmos na tal fábrica e até o Jim estava rindo, olhando para mim, no final ele comprou alguma lembrança, era uma corrente de prata ou algo do tipo e nós só curiamos, tudo muito lindo, o material realmente é fantástico e existem realmente diferenças entre os materiais empregados nas roupas feitas com pele de verdade, sintética ou semi-sintética.

 

Mas, o preço amigo...... Nossa é lugar para Europeu e abonado.

 

Teve gente que comprou, a Juliana não parava de rir, a gente até tentou disfarçar, mas o preço era alto demais.

 

Depois o guia ainda fala para gente que tinha Té de Coca para nós, era só ir até o final da loja, cara, as vendedoras todas em volta da gente, olhando a gente pegando o Té de Coca, mas não levando nada...... Faz parte.

 

 

 

Chegamos a Cusco de noite, as fotos não ficaram boas, mas eram as luzes de Cusco.

Ah, faltaram alguns dados no relato de hoje:

 

Preço dos trens

 

Saindo de Cusco:

 

Backpacker - 48 dólares

Vistadome - 71 dólares

Hiram Bingham - 586 dólares (esse é só para os ricos, dos ricos, dos ricos....heheheh)

 

Diferenças, o Backpacker, é fechado, e tem apenas vidros laterais, por ser o econômico tem cadeiras viradas de frente uma para outra (o par) e são super hiper ultra mega blaster apertadas, ou seja, é super desconfortável.

 

Mas, é o mais barato.

 

Vistadome, tem serviço de bordo, gratuito, tem cadeiras espaçadas e vidros laterais maiores e no teto.

 

Hiram Bingham pelo preço vc imagina o que tem, tem até Trem-Moça, ou sei lá como chama a Aeromoça de trem.....hehehehehe

 

Preço sem desconto.

 

Saindo de Ollantaytambo:

 

Backpacker: 31-42 dólares

Vistadome: 43-60 dólares

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A outra coisa que faltou, são as maravilhosas fotos dos "pin's" que o Jim colou nos bauletos da moto dele, fantástico é pouco, um dia, quem sabe, terei 1/6 desses "pin's" colados na moto

 

 

E olha a mensagem que ele colou na moto dele....hehehehehehehehehehe

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grande abraço,

Putz hj eu estou esquecido....hehehehehe

 

Faltou o restinho da noite.

 

A Juliana tinha perdido as chaves do cadeado da sua mochila.

 

Queria serrar os fechos dos zíperes.

 

Oferecemos ajuda, pois tínhamos cadeado, chave de fenda, etc.

 

E o Jim também.

 

Brinquei de chamar de Toy's sobre as ferramentas que usamos nas motos.

 

O Jim carrega um alicate cheio de ferramentas, era um alicate de presença, estiloso e cheio de utilidades, parecia um canivete Suiço, só que beeeem vitaminado, me ofereceu de levar junto para ajudar a Juliana.

 

Cara, nem quis me responsabilizar por aquele alicate, falei para ele ir junto e depois irmos jantar.

 

Ele falou que não ia comer nada, já que ia ter que acordar 3h da madrugada para ir para o tour dele.

 

Fomos até o hotel da Juliana e vimos que o Jim estava pagando o mesmo preço que ela, só que o dela não ficava numa rua muito boa, no final das contas quem resolveu o problema do cadeado foi o funcionário do hotel, que falou que era super fácil resolver aquilo.

 

Até que demorou (2 minutos, incrível) e ele reconheceu que o cadeado era melhorzim......heheheheheh

 

Dureza foi a nossa cara no chão ao ver que um cadeado PADO bom, pequeno, mas bom, não dura nada na mão de quem sabe como quebrar.

 

O Jim ficou até mais assustado do que eu.....heheheheheheehehhe

 

A Juliana falou que ia guardar de lembrança, eu brinquei que dava para fazer um pingente (só não completei que era da mochila, né....heheheheheheehh)

 

O Jim se despediu e nós fomos comer num restaurante bacana que um amigo da Juliana que ficou 10 dias em Cusco recomendou e o lugar era legal, a comida era apimentada, mas boa.

 

O atendente ao ver que éramos do Brasil falou, O BRASIL É O MAIOR, aí eu brinquei, o Chile, a Argentina, enfim, nós tínhamos ouvido aquela frase em vários lugares, demora um tantim para cair a ficha....hehehehehehehehe

 

Mais cai.....heheheheheheheheeh

 

Putz, eu queria ter conseguido comer algo, mas o máximo que comi foram Nachos que ganhamos de brinde, a Juliana conseguiu ainda dois Pisco Sur na faixa.

 

Mas, estava mal e já era conseqüência da doença de Reis e a Febre que estava aparecendo.

 

Não quis demonstrar mais estava me arrastando nas ruas desde ontem.

 

E à noite fria de Cusco não ajudou.

 

O Bom é que conhecemos mais um lugar de Cusco e onde realmente ficam os restaurantes (há duas ruas deles) que funcionam até tarde.

 

Enfim, voltamos para o hotel e fomos dormir teríamos que pegar o trem das 6h50.

 

Agora sim, grande abraço

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Fala galera, blz ?

 

Primeiramente desculpem se houver algum erro nas informações que postarmos sobre o passeio de hoje, desculpem também a quantidade imensa de fotos e mais ainda, desculpem a quantidade de textos.

 

Hoje é dia de SIMPLESMENTE MACHU PICCHU

 

18/12/08 - Cusco - PE/Cusco - PE

 

Foi de Cusco à Cusco pq voltamos no mesmo dia....heheheheheheeheh

 

Acordamos cedo, a ansiedade era grande, afinal era a realização do projeto já pensado na volta de Ushuaia, a nossa expectativa era que fosse um dia mágico e ao menos ensolarado.....hehehehehehehe

 

Uma idéia fixa que sempre tive durante o projeto e apesar de ver e “desver”, era que na minha mente Machu Picchu seria mais alto que Cusco, um p... engano, que percebo ser mais comum do que se imagina.

 

Afinal Machu Picchu fica no alto de uma montanha, e realmente fica, só que essa montanha fica na parte baixa da serra, ou seja, Machu Picchu está a 2.300/2.600 m de altitude (não me recordo exatamente quanto), Aguas Calientes (cidade até onde o trem leva) está à 2.000 m e Cusco está à 3.000/3.600 m.

 

O trem realmente sobe uma parte do trecho e depois desce, saindo dos campos de altitude (vegetação) até o que é uma mistura de Floresta Amazônica/Campos de Altitude, se fosse para classificar, eu classificaria como faixa de transição.

 

E é bem assim, vemos a vegetação rasteira, com plantação de Milhos, Ervas (ao menos imaginamos que eram, pois produziam flores) e outras culturas.

 

Os povoados são pequenos e o trem que saí de Cusco saiu cedinho.

 

Enfim, o grande barato é poder ter o contato com inúmeras culturas, línguas diferentes dentro do mesmo espaço.

 

Pode-se ouvir o inglês dos americanos, o inglês dos Britânicos, o Francês, o Alemão, o Japonês e uma infinidade de outras línguas e é claro o Espanhol e o Português.

 

Enfim, chega de papo e vamos ao relato mesmo....hehehehehehe

 

Saímos do hotel 6h30 meio preocupados já que teríamos que estar adiantados para pegar o trem, paramos o primeiro táxi que vimos e olha que as ruas estavam completamente vazias.

 

Deixou-nos em frente à estação do trem para Aguas Calientes e foi rápido, mas deu um certo ziguezague para chegar, não sei se por causa das mãos das ruas, ou para não aprendermos o caminho......hehehehehehehe

 

Na frente da estação um mundo de gente, vendedores, turistas, etc.

 

Entramos rapidamente na parte interna da estação e passamos pelos funcionários que checam passaporte e passagem.

 

E novamente isso, na entrada do vagão que pegaremos.

 

 

 

Os assentos são demarcados e raramente fica um assento vazio, as cadeiras como já falamos são duas a duas e viradas uma para a outra, o espaço é pequeno, mal dá para ficar de pernas dobradas, sobretudo se vc for alto, no meu caso que não sou, tenho 1,80 m fiquei de pernas encolhidas para não acertar os países baixos do homem que estava na minha frente com o meu joelho.....hehehehehehehe

 

Era um casal de algum país que falava Espanhol, pelo sotaque arriscaria que eram da América Latina, o rosto também, mas não chegamos a conversar.

 

Não tivemos sorte nesse aspecto....hehehehehehe

 

Do nosso lado Italianos, um casal, em frente a eles dois alemães ou suecos não consegui distinguir

 

O vagão possui um banheiro, ou seja, uso misto e também tem dois funcionários, no caso do nosso vagão era uma Tremoça....heheheheheeh e um ajudante, que passam dando avisos e fazendo o serviço de bordo, no caso da viagem econômica, tudo é à parte, sendo que em algum momento irão te cobrar, isso antes de Ollantaytambo, detalhe importante, não esperem que tenha troco para uma nota simples como de 20 Soles (o nosso caso), isso causa um transtorno enooooooorme para os funcionários e vc terá que ouvir eles reclamando, afinal vc tem que ter moedas para andar de trem.

 

Outro detalhe importante o banheiro do trem só pode ser usado com o trem em movimento, afinal vc vai ter que "chacoalhar" dentro do banheiro para conseguir usá-lo.

 

O último detalhe e o mais engraçado é que a moça a Tremoça se achava o último biscoito do pacote, sei lá pq, vai ver ela achava que pq falava um inglês meia boca o pessoal ia ficar de olho nela, algumas pessoas pediram para tirar foto dela e ela simplesmente ignorava, até o Italiano teve que "suplicar" para a moça dar um sorriso.

 

No meu caso, eu estava esperando o banheiro ficar livre e para não cair, me agarrei nas duas "paredes" que formam antes do corredor e ela queria passar bem na hora, eu sorri, afinal isso é algo que os Brasileiros sabem fazer muito, os Peruanos também, mas ela não......

 

Soltou um: - Permisso por favor, com cara de poucos amigos e é claro eu tive que me agarrar em uma das paredes para não cair.

 

Ah, a viagem, enfim, o primeiro trecho é à saída de Cusco, putz como é demorado, o trem vai e quando vc acha que vai mesmo, ele volta.

 

Pois é, é um ziguezague terrível, o trem vai até uma parte e depois mexesse nos trilhos e ele volta e assim ele vai subindo.

 

Ah, Cusco nesse vai e volta apresenta a sua periferia, aliás, e como o trem incomoda, não é difícil ver as pessoas, crianças inclusive tampando o ouvido com a "gritaria" dos trilhos e do apito.

 

Enfim com vcs. a grande Cusco, pq o que conhecemos andando à pé é a Cusco para os Turistas, essa é a do povo de lá.

 

 

Vista do lado direito (adivinha que lado a gente pegou ???!!!!)

 

 

 

Vista do lado esquerdo (adivinha qual é o lado melhor durante toda a viagem ??????!!!!!!)

 

Quando comprarem as passagens escolham o lado esquerdo do vagão, as janelas terão as melhores vistas e não falo por causa da "grande Cusco", falo da visão do Vale, do rio Urubamba, etc.