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Por isso galera sem foto da triunfal entrada no Ferry, mas até que tiramos unas fotitas.....

 

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Estreito de Magalhães

 

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Ferry que ia

 

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Ferry que voltava

 

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O Luis foi correndo buscar alguma coisa que esqueceu na moto.

 

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O mar estava meio agitado, de vez em quando aparecem as toninas pulando para fora d'água, é bem bacana, como estava chovendo tiramos poucas fotos, mas dá para ver as manchas brancas (as pretas infelizmente nem pensar) delas nas fotos abaixo:

 

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O continente ficando para trás.

 

Dentro do Ferry, tem um belo de um PANCHO (cachorro quente) que custa apenas 5 pesos, o Renato já estava no segundo, e nós tivemos que comer as hamburguesas provavelmente maltratadas, pela sra. que ele ficou perturbando, dizendo que tudo era muito caro......hehehehe

 

De repente ele avisa, olha tem que pagar o Ferry lá embaixo, e avisou ao Luis para pagar uma parte da moto dele......hehehehehehehehe

 

Fomos nós pagar, não tínhamos pesos chilenos, tudo bem eles aceitam pesos argentinos, as motos pagam bem menos, acho que é 24 pesos argentinos, se não me falha a memória, difícil era terem troco, mas aí já são outros pesos.....hehehehehehe

 

Enfim, depois de vencida essa etapa, saímos correndo ali embaixo mesmo tem uma porta que dá no estacionamento, pegamos as motos e saímos já sem chuva em TIERRA DEL FUEGO.

 

Como queríamos acompanhar os amigos Curitibanos, não tiramos fotos do desembarque, nem nas placas (no final na volta estava uma p... chuva e ficamos arrependidos, vamos ter que corrigir isso....heheheheh).

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O Luis e o Renato tentaram nos colocar em comboio, a alegria deles era enorme, o Luis até saiu no acostamento e andou um tempo no rípio só para poder enfim andar no rípio (já que até ali só tinham pegado asfalto, vieram direto, sem parar em Punta Tombo e Península Valdés).

 

Como viram que não dava para nós acompanhá-los, desejaram sorte e foram embora, não quis correr o piso apesar de ser um tapete ainda estava molhado por causa da chuva.

 

Seguimos nosso próprio ritmo e foi o melhor que fizemos, o vento baixou bastante, dava para andar numa boa (em pista seca na faixa dos 110 km/h), mas com pista molhada, andamos a 90 km/h, não íamos ir tão longe para dar sorte para o azar, né ?

 

Depois de um tempo chegamos na tão famosa Cerro Sombrero (na verdade, a cerca de 10 km de lá) na verdade o asfalto da Ruta Chilena acaba exatamente num entroncamento para entrar para Cerro Sombrero.

 

Tanque ainda bem cheio (tínhamos muito combustível) nem precisamos abastecer em Cerro Sombrero.

 

Fomos enfrentar o tão temido rípio de TIERRA DEL FUEGO, tudo tranqüilo, mais ainda do que o de Punta Tombo e P. Valdés, como se fossem as estradas daqui da região que não são asfaltadas, um detalhe bacana, o rípio não forma barro, então a moto anda que é uma beleza.

 

O problema é que quando perguntamos ao casal da XT lá em Piedra Buena, pensávamos que o rípio seria de 130 km só depois de Rio Grande, o Renato até estranhou, pois na época que ele veio, o rípio começava em Rio Gallegos, estava asfaltado até Cerro Sombrero.

 

No final eu estava equivocado, mas como no mapa mostrava 3 caminhos possíveis, embora as placas indicassem San Sebastian na estrada de rípio que pegamos, resolvi voltar um trecho depois de rodar cerca de 35 km no rípio.

 

Voltamos um bom trecho e vi que o tráfego de caminhões e carros seguiam por aquela estrada.

 

Com cara de incógnita fomos em direção a San Sebastian.

 

O rípio dessa região é bem tranqüilo, é só ficar nas valetas formadas pelos pneus dos caminhões, chegamos num momento a andar a 60 km/h.

 

Mas, a média é de 40 km/h, frear aqui é bobeira a moto desliza mesmo, então quando estiver próximo de curvas desacelere, o cascalho se ajunta nesses trechos e as valetas somem.

 

Seguimos assim até San Sebastian/CH, onde pegamos uma fila enorme, para carimbar o passaporte, novamente a Aduana Chilena se mostrava confusa.

 

Um guarda que nos viu entrando, falou usted de motocicleta, siga-me, vá lá frente, tiene un guiché só para quem vai para Ushuaia.

 

O Guarda nos puxou e mais 3 pessoas da fila, quem não gostou foi o cara do guichê, que encrencou com um casal de Argentinos por causa do nome do filho ou neto, não entendemos direito.

 

Depois encrencou com um casal de Canadenses que estavam viajando com as duas filhas (impressionante, uma das meninas devia ter 2 anos no máximo, os canadenses realmente não param a vida por causa dos filhos....heheheheh).

 

Na nossa vez, encrencou por alguma coisa, não lembro bem a razão, pediu para falar 3 ou 4 vezes a ordem dos nossos nomes, como tenho nome comprido (4 nomes) acho que para eles facilitaria se vc houvessem pessoas com apenas 2 nomes (o nome e o sobrenome somente).

 

A patroa foi pior, o cara perguntou 3 x o nome do pai e o da mãe (lo nombre de su papa e du mama), e depois um supervisor a mesma coisa.

 

Engraçado a patroa tem 3 nomes (1 nome e 2 sobrenomes).

 

Depois disso foi fácil, liberamos a moto e os trâmites de aduana, tudo NO.....hehehehehehe

 

Pegamos a moto e seguimos até San Sebastian/AR, Aduana Argentina, dois guardas acharam que eu japonês, do RAPÓN, como eles falaram....hehehehe

 

Quando souberam que eu era brasileiro começaram as gozações, aca só tienemos torcedores de Lo Boca, se no torces por Boca, no autorizamos, deves voltar para o Chile....hehehehehehe

 

Foi uma gozação atrás da outra, até falar que era San Paulino, aí falaram tu no podes seguir viagem.....hehehehehehhehe

 

Feito os trâmites legais (tem um guichê também para o documento da moto, vão entregar um papel, o rapaz avisa guarde bem, pois vc vai precisar entregar na volta. OK! Guardamos bem).

 

Lá mesmo tem um informes turísticos, pegamos informações sobre Rio Grande e sobre Ushuaia, nos indicaram passar em Toulhin (o Renato já havia indicado uma Panaderia lá, que seria ótima).

 

Pegamos os documentos, e íamos seguir viagem.

 

Dica: Como na Aduana Chilena não havia banheiro (nas duas) aqui também havia, ou seja, banheiro somente nas Aduanas Argentinas.

 

Saindo da Aduana Argentina, confirmação de que tinha entendido errado, lá estava o asfalto (não tão bom, como os do continente), mas estavam lá.

 

Seguimos brigando um pouco com o vento (bem menos que no Continente) até Rio Grande.

 

Detalhe os informes turísticos de Rio Grande funcionam somente até às 17 hs..

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Tentamos ficar numa pousada chamada Puesto B & B, mas estava fechada, tocamos a campainha, mas ninguém atendeu.

 

Tentamos outra Hostelaria (putz cara era muito caro), tentamos vários hotéis e acabamos fechando com um na Av. San Martin (cara Rio Grande é uma cidade maior, se preparem, é de longe maior que Puerto Madryn).

 

Tem até Carrefour.

 

No hotel tinha internet (tudo bem que era um computador ao lado da recepção), ótima calefação e um quarto bem bacana, como pagamos em Efectivo, em dinheiro, eles deram um desconto.

 

Depois de nos instalarmos aproveitei e estiquei a corrente da moto, foram poucas vezes na vinda, e muitas na volta.....hehehehehehe

 

Comemos um super Lomito com muitas papas fritas (batatas fritas) em uma lanchonete, bacana, muito cheia, muitas crianças, as mães argentinas, não são como as nossas, que ficam de olho a cada passo do filho.

 

Uma mãe não parava de gritar o nome da filha, eu entendia, Labertina, Albertina, Labertina, Albertina e a menina nem deu bola, era a única mãe fazendo isso, as outras nem aí, as meninas correndo na lanchonete inteira, se esbarrando, esbarrando em tudo.

 

No final o nome da menina era AGOSTINA e a mãe era a única preocupada, a patroa ouviu tanto que sabe imitar a mãe falando até hoje, um dia peçam para ela imitar, fica perfeito, inclusive com sotaque....hehehehehehe.

 

O Garçom era muito demorado, pedimos no balcão, no final o cara, veio na mesa e avisei que já tínhamos pedido, o pedido veio, rapaz o Lomito aqui era enorme, pensei no maior prato que vc tem em casa, pois é o sanduba era maior do que esse prato.

 

Com a fome que estávamos foi ótimo, as papas fritas que havíamos pedido a maior, acabamos trocando por uma Papas Fritas Chica (pequena) putz prato pra ogro comer....hehehehehehehe

 

Voltamos para o hotel e para quentinho da calefação, as ruas muito frias e com vento.

 

Gastos:

 

 

Combustível:

 

Posto YPF - Rio Gallegos - 28,00 pesos argentinos = 18,06 reais

 

Hospedagem:

 

Hotel El Sur - Rio Grande - AR: 150 pesos argentinos = 96,77 reais

 

Alimentação:

 

Lanchonete Punta Delgada - CH: 39 pesos argentinos = 25,16

Lanchonete Rio Grande - AR: 38 pesos argentinos = 24,52

 

Outros:

 

Transbordador - Punta Delgada - CH: 24 pesos argentinos = 15,48 reais.

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13º dia - 15/12/2007 - Rio Grande - AR/Ushuaia - AR :geek: :cheers: :wink::D8) combeb04 ieba .clap :thumleft: ,10468 :iupi brrrrr dance al56 elt, iupi ,8133 :thumright:

 

Acordamos cedo, fomos os primeiros a tomar o desayuno, a vontade de chegar em Ushuaia foi tamanha, que até me perdi, fomos seguindo o GPS e em Rio Grande tem poucas placas, chegamos num bairro bem simples, que terminava no rípio.

 

Pensei putz, não é que tem rípio mesmo até Ushuaia.....hehehehehehe

 

Mas, vimos que algo estava estranho, resolvemos ter certeza disso, voltamos até a cidade, dei bobeira algumas vezes, andei até na contramão....hehehehehehehe, foi numa rotatória bem diferente que termina de forma esquisita, na faixa de quem vem e não de quem vai....hehehehe

 

Vencido o erro, como era muito cedo, poucas pessoas na rua e muito menos carros.

 

Fomos até um YPF, segunda bobeira que ia dando, sair sem abastecer a moto....hehehehehe

 

É gente, esse dia foi fogo, muita emoção e ansiedade para chegar.

 

No Posto uma turma enorme de motos iguais, várias BMWs amarelas, todas do mesmo ano vindas da Alemanha.

 

Costumeiro balanço de capacetes, fartamente retribuído, já que todos estavam olhando a minha pequena BMW.....hehehehehehe

 

Entramos na via e fomos voltando e tentando achar uma placa que indicasse o caminho certo, pois é nem perguntei no posto.....hehehehehe

 

Achamos o caminho certo e fomos nós, apanhando um pouco do vento, nada de diferente.

 

A paisagem foi mudando à medida que rodávamos na Ruta 3, Rio Grande ficou para trás e começamos a ver vastas fazendas com casas bem bonitas, cordeiros gordos, alguns tosados outros sem tosa.

 

Depois de um tempo as fazendas também ficam para trás e resolvo colocar a balaclava, está um Sol forte, mas um vento bem gelado.

 

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Aqui deve ter problemas de gelo e neve no inverno.

 

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A Ruta 3 aqui está boa, mas em alguns trechos aparecem buracos pequenas fissuras na verdade, nada que engula uma roda....hehehe

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A vegetação é composta por essas árvores completamente desfolhadas, e o pior foi comum termos visto campos inteiros dessas árvores completamente arrancadas, fica a dúvida, foi o vento ? Foi uma tempestade de neve ? Foi algum tipo de avalanche ?

 

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Seguimos nosso caminho na Ruta 3

 

Por incrível que pareça em alguns postos policiais, algumas pessoas abanaram as mãos para reduzirmos, achei íamos ser parados, mas em todas às vezes foi para simplesmente tirarem fotos da gente andando na Ruta 3, incrível como parece novidade para os hermanos.

 

Depois de um bom tempo andando, chegamos a Tolhuin, resolvemos entrar na cidade, já que o Renato nos fez aquela recomendação.

 

Andamos um trecho de 2 km de rípio, já estávamos acostumados.

 

Circulamos pela cidade e nada de achar a tal Panaderia, resolvemos ir embora, foi aí que meio sem querer avistamos ela.

 

Realmente gente vale a pena, parece uma padaria brasileira, tem inclusive aves brasileiras em um viveiro dentro da Panaderia (vimos Tucanos, Araras, etc.) não nos perguntem como foram parar lá.

 

Tem vários quadros com fotos do dono, ao lado de gente famosa que foi na panaderia ou ele conheceu.

 

Os pães e salgados são ótimos, valeu à pena, tomamos um belo de um lanche.

 

E ao mesmo tempo fiquei de olho na moto, muita gente parava e olhava o painel, olhava o mapa que estava na mala tanque, tirava foto ao lado da moto (pô era uma 250cc, mas cara, como o pessoal tirou foto da Fazer), e eu lá dentro meio preocupado com a situação, vai que alguém resolve levar um souvenir....hehehehe... ou até tirar uma foto mais próxima e lá vai a Fazer pro chão....hehehehehehehe

 

Enfim, comemos, saímos satisfeitos, foi aí que apareceram uns meninos curiosos, pediram alguma coisa não entendi, mas como um deles fez o movimento de acelerar, deixei.

 

Cara, o menino super alegre (adoro crianças curiosas), acelerou a Fazer até uns 4000 giros, o outro pediu, falei ok.

 

Pô o menino acelerou a Fazer até 8.000 giros, antes deu tirar a mão dele correndo, nem eu cheguei a girar a moto assim, nem quando estou andando.....hehehe

 

E lá se foram alguns km's de vida do motorzinho da Fazer....hehehehe

 

A patroa ficou indignada, o menino ainda queria acelerar mais, mas chegou outra moto (outra vítima) e lá foram eles correndo pedir para acelerar a moto, nisso saímos correndo.....hehehehe

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Fotos da praça central de Tolhuin.

 

Mais a frente na Ruta 3, fica o famoso Lago Fagano, muito bonito e enorme.

 

Infelizmente começou a chover e as únicas fotos que tiramos foram essas:

 

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Foram nossas primeiras fotos com as montanhas cobertas de neve (pelo menos os picos)....hehehehehehehe

 

Mais a frente encontramos o Lago Escondido, menor, mas igualmente charmoso, principalmente visto do alto da Serra no Paso Garibaldi, como estava chovendo ficamos sem fotos (na ida, pq na volta....heheheh).

 

A serra realmente é linda, o Gilberto, tinha comentado, fica concentrado na estrada, é fácil errar lá, pq vc fica querendo olhar os lugares.....heheheheheehheehhe

 

Realmente a Serra é linda, são varias montanhas com os picos cobertos por neve e a estrada é estreita, quase sem acostamento, do lado precipícios enormes, daqueles de filme mesmo....hehehehehe

 

Encontramos um casal de Bike aqui, tentamos cumprimentá-los, a moça que estava na frente, fez um esforço enorme para responder o abano de mãos.

 

Estava um vento frio com garoa e ela de bermuda e camiseta sem mangas, com o rosto completamente vermelho da força que estava fazendo, o rapaz umas duas curvas atrás olhou e nem arriscou um abano de mãos.....hehehehehe

 

Foram 3 casais que encontramos todos em diferentes pontos da Serra.

 

Diga-se de passagem, a descida é tão linda quanto à subida.

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A garoa meio que parou lá em Ushuaia, mas mesmo que estivesse caindo o mundo, não poderíamos deixar de registrar essa foto:

 

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Eu sei, eu sei, eu sei.... Muitas fotos do mesmo motivo, amigos tiramos muito mais, aqui ficaram as principais....hehehehehehe

 

Não fizemos como o casal Rauen, mas vivemos ali um momento único, depois de tantas dificuldades, é possível afirmar com todas as letras, valeu à pena, a viagem inteira valeu à pena.

 

Entramos na cidade, são alguns kms antes da Ruta 3, virar Av. Magallanes.

 

Fomos a vários albergues, hostelarias e pesquisamos muitos lugares.

 

O preço médio foi de 150 pesos por casal em quarto com banheiro privativo, só que sem cochera.

 

Em uma hostelaria, o quarto sairia 36 pesos por pessoa, com banheiro compartilhado, pô chegar a Ushuaia e ter que ficar num lugar com banheiro compartilhado não dava, já que pretendíamos ficar 3 dias....hehehehe

 

Fomos caçando até que chegamos numa Hostelaria que tinha um lugar para passar a moto e ela ficava tranqüila nos fundos da Hostelaria, era meio apertado, tinha um coluna no meio do caminho, foi preciso passar um lado do guidão de cada vez, mas deu certim.

 

Tivemos que desmontar a moto antes, nem pensar em entrar com Bauleto e alforjes.....hehehehehe

 

Moto guardada, fizemos o melhor que podíamos fazer naquele momento, fomos dormir à tarde inteira....hehehehehehe

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Como Ushuaia é bem lá embaixo, à noite cai só lá pras 23 hs., quando deu umas 20h30hs. fomos comer e aproveitar para conhecer a Av. San Martín de Ushuaia.

 

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Bem movimentada, né ? Pois é aqui tem congestionamento, mas é só nessa avenida....hehehehe

 

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Vista da Serra nevada que fica em volta de Ushuaia, o Sol estava forte, mas estava frio, tive que sair com a jaqueta.

 

Nesse dia resolvemos comer bem, fomos andando por toda a Av. San Martin (olhando as vitrines, pois aqui é zona de Free Shop) e ao mesmo tempo os restaurantes.

 

Queríamos comer o tal Cordeiro Fueguino, só que queríamos um Tenedor Livre, vai que o negócio é ruim....hehehehehe

 

Escolhemos um com cara de mais chique, entramos o preço era intermediário, o garçom nos atendeu e falamos que queríamos o Tenedor Livre e como não íamos andar de moto mais nesse dia, resolvemos tomar um vinho (foi a única vez que fizemos isso), pedi ao garçom para indicar um vinho mais doce e suave.

 

Depois disso, fomos nos servir, tinha pouquíssimas opções e o arroz era uma sopa, nem peguei.

 

Resolvi atacar a carne e o tal cordeiro fueguino, o sistema não era igual aos “tenedores livres” que conhecemos no caminho, o cara era que levava para nós na mesa, não podíamos nos servir a vontade.

 

Depois disso o cara ainda me trás o vinho, que nem doce era e era muito forte.

Pô eu não posso com muito álcool, tomei lá um copo e meio, a patroa até que mandou bem, mas mesmo assim metade da garrafa ficou, tentamos empurrar a carne, mas nem dava, era muito ruim.

 

Nisso chegou um grupo de moças (1 americana, 2 israelenses e 1 brasileira, agora vc se perguntou como eu sabia, né ???....heheh).

 

Pois é, a brasileira colocou a blusa na cadeira que estava sentada, a blusa caiu no chão, o garçom só não pisou pq estava difícil, mas nem fez questão de pegar ou avisar a moça.

 

Fiquei p... da vida, já não estava muito feliz, virei para a moça e falei, Mira su blusa. Ela agradeceu, como famoso Gracias, e eu De Nada.....hehehehehe

 

Ela virou vc é brasileiro ? Eu respondi rindo claro....hehehehehehe

 

Foi aí que rolou a minha vingança, sabendo que o vinho já estava pago e quem ia beber era o garçom, falei para a brasileira se ela não queria ficar com o vinho, já que já estaria pago mesmo, isso tudo o garçom ali, olhando a cena.

 

Ela se fez de rogada, Olha eu sou meio italiana, mas não bebo, vou ver com minhas amigas.... Sei, não bebe pouco, né....hehehehe

 

Perguntou em inglês e a Americana fez uma cara, falou, Thanks, I don't drink. E as israelenses, mais que prontamente abriram um sorriso e falaram Ok, thank you.

 

Cara, as israelenses encheram a taça, que o garçom teve que dar, e queria ver ele falar um a mais, nem se atreveu, e eu fiquei esperando.

 

Putz, foi de longe o pior atendimento em toda a Argentina, o fato dele ter quase pisado na blusa da menina me deixou fora do sério, nunca vi isso em lugar nenhum.

 

Fora os restos que ele trouxe para gente comer, a carne nem estava quente, como que um carne que saiu da grelha fica daquele jeito ???

 

Pior o cara teve coragem de falar no final, los serviços no estao inclusos.

 

Dei 4 pesos e o cara ainda achou pouco, pegou o dinheiro enfiou no bolso e nem agradeceu.

 

Faço questão de não indicar esse lugar para comemorem quando forem lá.

 

Se o fizerem estejam cientes de que o lugar é uma enganação, de Tenedor Livre no tiene nada.....hehehehehehehe

 

Saímos ainda bravos, primeira noite em Ushuaia e acontece isso, a patroa resolveu entrar numa panaderia para comprar uns doces, fiquei olhando, e de repente, apareceram o Luís e o Renato.

 

Pois é, foi surpreendente encontrá-los ainda ali, ainda mais aquele horário.

 

Estavam indo jantar, falaram que ficaram num hotel na Av. San Martin e que as motos estavam estacionadas na rua mesmo.

 

Falaram que tinham ido ao parque e tirado a foto tradicional, além de terem ido ao Cerro Martial, não fizeram o passeio de barco e nem foram no museu do presídio.

 

Contei sobre o carimbo no passaporte do Correo del fin del mundo, putz o Renato ficou com cara triste não sabia disso, e pior não iam mais para aqueles lados, no dia seguinte a meta era ir para Porvenir, atravessar de balsa e ir para Punta Arenas e seguir em direção ao Torres Del Paine.

 

A aventura, segundo eles ia começar agora, já que queriam fazer a 40 e depois a Carretera Austral.

 

Nos despedimos e avisei do fórum para eles, falei para eles entrarem para podermos trocar as fotos e para eles contarem como foi a viagem deles.

 

Rolou o Parabéns para todos, já que estávamos em Ushuaia, tanto eles, quanto nós e nos despedimos e torcemos para encontrá-los novamente no caminho.

 

Voltamos para a hostelaria e fomos dormir.

 

Detalhe bacana, mesmo sendo tarde, a casa de câmbio(fica na Av. San Martin) funcionava à noite até umas 21 hs, isso todos os dias.

 

Gastos:

 

Combustível:

 

Posto YPF - Rio Grande - AR: 30,00 pesos argentinos - 19,35 reais

 

Somente Nafta Super e o preço é o mesmo em todos os lugares 1,799

 

Hospedagem:

 

Hostelaria Mustapic - Ushuaia - AR: 180 pesos argentinos - 116,13 reais

 

Alimentação:

 

Panaderia Tolhuin - AR : 15,00 pesos argentinos - 9,68 reais

Restaurante Mouchito - Ushuaia - AR: 114,00 pesos argentinos - 73,55 reais

 

Repetindo só a informação, não recomendamos de forma alguma esse restaurante.

 

O Hotel é excelente, boa calefação, quarto bacana, vista linda, tem esse esquema de estacionamento, recomendamos, e avisamos se preparem arrumar lugar para se hospedar e que tenha estacionamento para a moto é complicado em Ushuaia, o hotel que os nossos amigos ficaram era um Hotel 3 estrelas e mesmo assim tiveram que deixar a moto na rua em frente ao hotel.

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14º dia - 16/12/2007 - Ushuaia - AR/Ushuaia - AR

Apesar de não precisarmos acordar cedo, não conseguimos dormir até mais tarde, aproveitei para não levantar correndo e arrumar as coisas.

 

Fiquei olhando as fotos que baixei no notebook, a patroa ficou dormindo até mais tarde, aproveitei e diminuiu a dimensão das fotos para poder colocar nos fóruns.

 

Cara foi bom não precisar sair correndo, finalmente, hj tinha jogo do Milan X Boca, infelizmente não tinha luz em Ushuaia.

 

Com isso ficamos até mais tarde enrolando e fomos tomar o café bem mais tarde.

 

Estávamos tomando café quando a filha da Dona da Hostelaria chegou, a Dona mesmo é uma sra. bem animada, que nasceu na Croácia, tem quadros mostrando a região onde ela nasceu na parte de cima da Hostelaria.

 

Um argentino perguntou para a moça como tinha sido o jogo, ela respondeu: Ah, infelizmente o Milan ganhou.

 

O hóspede perguntou: Vc torcia pelo Boca ?

 

Ela respondeu: No, no torço para lo Boca, nem para lo River, yo so queria que la equipe de Milan, no ganhasse, por causa de los brasileños.

 

Aquele rapaz, acabou com o jogo, aquele brasileño, ..... por suposto só podia ter nascido in Brazil .....heheheheheheeh

 

Cara, sem querer ela nos percebeu e pediu mil desculpas, acho que o sorriso no rosto estava estampado.....hehehehehe

 

Pior é que os guardas da Aduana Argentina, quando falei do Kaká, ficaram falando que o Kaká, não tinha jogado nada contra a equipe japonesa, que ia ser barbada, etc.....hehehehehehehe

 

Aproveitei e tirei umas fotos da vista da hostelaria:

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Desci feliz da vida e nos preparamos para irmos de Fazer até o final, ou seja, Bahia Lapataia, o final de la Ruta 3.

 

Não sabíamos bem o que nos esperava, já que os relatos falavam de muito rípio no caminho até Ushuaia e na verdade só tinha rípio na parte Chilena.

 

Mas, um pouco pra frente da cidade de Ushuaia, acabou o asfalto e foi rípio até o final.

 

Fomos guiados pelo GPS, tudo certim, não teve erro.

 

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A Ruta 3, entra através do Parque Nacional Tierra del Fuego

 

A vegetação é composta por espécies arbóreas, mas a diversidade é bem pequena, características do bioma Tundra, esse bioma tem abundância de espécies de árvores coníferas.

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O Parque é bem bonito e possui boa estrutura, tem aqui também acampamento e é possível vir com o seu motor home e ficar.

 

Seguimos direto para a Bahia Ensenada, onde fica o Correio do Fim do Mundo, queríamos pegar logo o nosso carimbo no passaporte e mandar vários postais.

 

Ao chegarmos lá, ficamos perdidos com tanta beleza, realmente é possível falar que estávamos dentro de um cartão postal.

 

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A Fazer foi logo ocupando um espaço, a patroa olhando o mapa que nos deram na entrada do parque.

 

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Muitos turistas de diferentes nacionalidades

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