Ushuaia 2007/2008

[chinaf]

 

 

 

 

 

Esse já estava olhando curioso para nós.

 

Dentro do ninho do casal, olha o que vimos

 

 

 

E olha a distância que fiquei dele, muito perto, só não cheguei mais perto para não assustá-lo, mas daria sem problemas, eles olham de rabo de olho e logo continuam os seus afazeres.

[chinaf]

 

Aqui também tinha uma placa sobre guanacos, mais ainda não os tinhamos visto

 

 

 

Mais pra frente a trilha sobe e estamos numa região mais alta, incrível o tanto que eles andam até os ninhos.

 

 

 

 

Dali começamos a avistar a água, mas ainda está bem longe.

Editado Setembro 10, 2010 por Visitante

[chinaf]

 

 

 

Esse também ficou curioso com a minha presença, aliás eles estão acostumados conosco, tem uns que realmente nem notam a nossa presença, tem outras que ficam olhando curiosos....hehehehe

 

 

 

Imagine cada arbusto um ninho, cara incrível a quantidade.

[chinaf]

 

 

 

 

 

 

Esses filhotes ficaram super curiosos conosco, estavam praticamente na beira do caminho que andamos.

[chinaf]

 

 

 

Olhas os guanacos aí, no meio dos arbustos, tinham vários bandos espalhados nessa área, incrível como é imensa a área dessa pinguineira.

 

 

[chinaf]

Aqui encontramos um ovo, não sabemos se não conseguiram chocá-lo, ou se a mãe ou o pai, foi "selecionado" na água e o ovo ficou sem ser chocado, pode acontecer, é a natureza.

 

 

 

 

Depois de uma bela caminhada, conseguimos avistar a praia.

 

 

 

 

 

Olha a convenção de pinguins nessa região....hehehehehe. Rapaz se na entrada a gente ficou surpreso, imagine agora vendo tantos.....hehehehe

[chinaf]

 

 

 

 

 

Rapaz é longe pra chegar aqui, onde tiramos essas fotos, imagine para os pinguins com aquelas perninhas pequenininhas, como é difícil.

[chinaf]

 

 

 

 

 

 

 

 

Olha só a quantidade de arbustos, e isso segue até a gente não conseguir mais ver, nesse local é comum vermos gaviõezinhos voando, tentando se alimentar, cumprindo o seu papel Darwiniano.

[chinaf]

 

 

Voltamos para a moto, comemos nutris e bebemos água, esse gato bem amigo, comeu um pouco de um nutri que a patroa deu.

 

 

 

 

Esse pássaro é pouco arisco nessa região, anda praticamente em volta dos nossos pés, no Brasil os indivíduos dessa espécie, são bem maiores e são bem mais ariscos, não é comum vê-los andando tão próximo das pessoas, isso supondo que sejam a mesma espécie.

 

 

Colamos o nosso adesivo no gabinete de ferro, onde deixamos nossos capacetes, o guarda parque, ficou tão feliz que nos ofereceu um marcador de livros, com uma foto que ele tirou dali (prometo que escaneio depois), o cara já tinha ido ao Brasil num congresso de biologia Marinha que ocorreu em Santos, estava com a camiseta do congresso, perguntou se íamos torcer para o Boca....hehehehehehehehe

 

Falei si, claro, nosotros somos torcedores de lo San Pablo, ele riu e falou, nosotros somos campeones.....heheheheheheheeh

 

Perguntei se havia um outro caminho mais curto para irmos embora, ele falou não, não tinha pois o outro caminho era mais vazio e pouco conhecido, não valia a pena.

 

Putz, tivemos que refazer todo o caminho de volta, dessa vez com menos paradas, já que fui mais devagar e assim, evitei muitos trechos em que a patroa tinha sair da moto e andar.

 

Ao chegarmos na Ruta 3, já eram 3/4 hs. da tarde, resolvemos que íamos tentar chegar em Comodoro Rivadávia, fomos até uma cidade que era na verdade um posto de gasolina chamado (não riam....hehehe)Uzcudún, mas chamei de Uzcuzudun, Uzcuzudaum, etc....heheheheheheh

[chinaf]

Terrível, depois de comermos alguma coisa e abastecermos a moto, no posto/cidade, sim acá solamente tienemos isso, colamos um adesivo no Posto que era Shell e seguimos adiante, até ali o vento tinha nos dado uma trégua.

 

Mas, a medida que avançavamos o vento foi se tornando mais forte, passamos por outras cidade/postos e fomos em frente, sempre com a esperança de que o vento iria ceder.

 

Leigo engano, foi o dia de maior vento que tomamos em toda a viagem, a Fazer chegou a "fazer" incríveis 60 km/h, pois não havia como acelerar sem nos arriscarmos, as cidades que estavam no mapa, eram meras construções abandonadas (uma casa ou o que restou de um posto de serviço), não tinhamos onde parar, fiquei preocupado a hora que vi que já eram 19 hs, pouquíssimos carros na estrada, quase nenhum caminhão.

 

O vento era tão forte que impedia de olharmos num ponto fixo, fomos subindo até um platô, nesse momento me preocupei muito, pois em alguns trechos havia uns barrancos, que com o vento era difícil ver o fundo.....hehehehehehehe

 

Para manter a cabeça concentrada (nessa hora dá medo, bicho), ficava olhando o GPS e o mapa, como o GPS se atualizava, dava para entender o quanto faltava no mapa até o próximo ponto/cidade.

 

Fomos assim até o limiar da luz do Sol, por volta de 20 hs. chegamos no final do platô, haviam 10/15 caminhões parados enfileirados ao lado de uns morros (que são áreas de descanso protegidas do vento).

 

Começamos a descer dentro de uma serra, o vento diminuiu muito nesse ponto, pois ficamos protegidos pelas montanhas, sendo que entre as montanhas, voltavamos a sentir a força do vento, mas sem tanta violência.

 

Fomos assim até Comodoro Rivadávia, não temos fotos na vinda, por causa disso, não daria para parar, a moto com certeza iria cair e talvez nos derrubar.

 

Bicho deu muito medo, chegando em Rivadávia, nem tentamos ir nos informes turísticos, a patroa sabiamente já tinha pré selecionado via internet uns endereços de albergues/hostelarias/pousadas, todas ficavam na Av. Belgrado, infelizmente, não haviam vagas, e nas que haviam, queriam nos cobrar 180 pesos (cochera e desayuno não eram inclusos, sendo que a cochera não seria no local).

 

Fomos andando perguntando de hotel em hotel, até chegarmos no Comodoro Hotel.

 

Foi mais caro, mas já tinha tudo incluso e o preço seria de 20 pesos de diferença do outro que encontramos (que tinha qualidade infinitamente inferior).

 

Estacionei a moto no Hotel Austral (era o único com estacionamento) e voltei a pé até o Comodoro.

 

Foi bacana, tinha internet e era realmente muito bom, comemos no Tenedor Livre, que ficava na avenida ao lado do hotel à cerca de 5 minutos.

 

Rapaz, um vento forte, em frente ao hotel, o vento formava um redemoinho, papéis, sacolas, tudo que fosse muito leve voava.

 

Incrível a força do vento nessa região.

 

Comemos e torcemos para no dia seguinte o vento diminuir.

 

Gastos:

 

Combustível:

 

Posto BR(Petrobrás) - Trelew/AR - 25 pesos = 17,24 reais

Posto Shell - Uzcundú/AR - 25 pesos = 17,24 reais

 

Hospedagem:

 

Hotel Comodoro - Comodoro Rivadávia/AR - 218 pesos = 150,34 reais

 

Alimentação:

 

Posto Petrobrás (BR) - Trelew/AR - 10 pesos = 6,40 reais

Tenedor Livre - Comodoro Rivadávia/AR - 60 pesos = 41,38 reais

 

Outros:

 

Entrada Punta Tombo - 40 pesos = 27,59 reais.