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Seguindo pela rua abaixo do farol, chegamos ao Rio da Prata, mais referências lusitanas, lindas de se ver

 

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Depois disso voltamos de moto até a igreja que fica na parte central e encontramos essas relíquias, são de longe os carros mais antigos que vimos na viagem, porém não estavam no lugar que mereciam, será que tinham dono ???

 

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Meio cansados e saudosos, nos despedimos da área central, ainda vimos o senhor italiano circulando por essas bandas, seguimos até a Av. do Porto e abastecemos a moto no posto ANCAP.

 

Seguimos até o outro lado da cidade, onde buscamos uma referência “espanhola”, muito mais recente.

 

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La Plaza del Toros

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De lá temos uma vista bonita do Rio da Prata e da cidade, sobretudo da parte histórica

 

Nessa área que tiramos essas fotos, ficam os condomínios fechados.

 

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Detalhe bacana, aqui é liberado o uso do capacete, são tantas scooters andando para cima e para baixo, com senhoras, crianças e rapazes, todos sem capacetes e alguns com o limite excedido (4 passageiros), a polícia não se preocupa com isso.

 

Além disso, é possível alugar essas scooter em várias lojas que ficam próximo da igreja, não me recordo o preço (falhei nisso....hehehe), mas pelo tanto de gente que vimos nessas condições arriscaria a dizer que não é caro, não.

 

Tentamos tirar uma foto do trânsito de Colonia, mas ficaram horríveis, foi no dia anterior e a foto exigiu exposição prolongada, pois já era tarde e não queria usar flash's, afinal quem é que ia gostar de ser fotografado por turistas....heheheeheheheheheh

 

Pegamos a Ruta 1, e fomos voltando os trechos que pegamos em reforma, já estavam quase prontos, para quem ia, já estava sem trechos de rípio (algo em torno de 500 m para quem voltava).

 

Almoçamos em um posto ANCAP que ficava as margens da Ruta 1, eu estava com a camisa do SPFC com o nome do Lugano nas costas, fiz questão de usá-la nesse dia, foi bom pq isso nos

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ajudou com os Uruguaios que ficavam curiosos com a moto, mas reconheciam ali a referência também.

 

Nesse tempo chegaram alguns argentinos que provavelmente seguiam para Punta del Este, vale lembrar que em vários lugares de Colonia existiam placas aos argentinos, dizendo que lá eles eram bem vindos.

 

Acredito que isso seja em alusão ao problema das fábricas de papel e celulose, enfim, pegamos nossas coisas e seguimos viagem.

 

Passamos por Montevideo, dessa vez, não pegamos as ruas centrais, chegando lá, seguimos margeando todas as praias, por uma av. beira "rio" e saímos novamente na Ruta 1 B, interessante falar que no trecho entre colonia del sacramento e essa região, vimos que a paisagem tem mudado, vimos a presença de grandes campos de Eucalipto e Pinus (característicos de lugares onde há indústrias de papel e celulose).

 

Depois de Montevideo (dessa vez não nos perdemos.....heheheheh), seguimos pela Ruta 1, que é duplicada e conta com duas faixas, paramos novamente em um Posto ANCAP, aproveitamos e nos abastecemos novamente de refrigerante (ainda não achei Guaraná) e pude observar uma moça que abastecia uma VESPA, acreditem, ela tinha até o tubinho com óleo 2T para misturar no tanque, muito bacana ver uma funcionando.

Continuamos pela Ruta 1B, até virar Ruta 1 novamente e seguimos tranquilamente, de vez em quando "atropelados" pelos carros com placas pretas que estão acostumados a andar forte na estrada.

 

Nos despedimos desses carros e suas placas, na bifurcação que une a Ruta 9 com a Ruta 1, próximo a Pan de Azucar.

 

Mais a frente, aproveitamos para descansar um pouco.

 

Tirei algumas fotos do entorno

 

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Pneu da Fazer "misteriosamente" sem marcas(slick mesmo), ficaram "em algum lugar" no caminho....hehehehe

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Continuamos pela Ruta 9, paramos naquele posto ESSO em Rocha, queríamos encontrar novamente com a moça que nos atendeu tão bem na vinda, foi super atenciosa conosco.

 

Infelizmente devia ser o dia de folga dela, não conseguimos falar com ela, queríamos entregar um adesivo, mas no posto uma surpresa, o atendente da loja de conveniência, fala português, com sotaque, mas português mesmo.

 

Aproveitamos para tomar um gatorade e comprar uns chocolates, nesse meio tempo, cheio de brasileiros na loja.

 

Um dos carros estava tentando abastecer com "Diesel", só que não conseguia, pois como já sabem diesel no Uruguai é o Gas Oil.

 

Pois bem, o frentista conseguiu explicar ao dono do carro, enquanto isso um dono de outro carro que estava acompanhando ele, perguntou para mim, em portunhol, o que faziam com os pneus velhos (na verdade era praticamente português), falei que era brasileiro (ele se surpreendeu) e falei que seria mais fácil conseguir essa informação numa loja da Pirelli ou da Michellin, que tinha logo a frente na ruta 9.

 

Aproveitei e vendo que eles estavam tão perdidos quanto nós no começo de nossa viagem, avisei para eles que seria bacana trocarem reais em pesos uruguaios ali em Rocha, pois tinham 3 pedágios para frente e acreditava que não aceitavam reais.

 

O cara achou bacana a informação o que estava abastecendo o carro, não ???!!!! Falou que tinha perguntado para um frentista e ele tinha falado que aceitavam.

 

Enfim, perguntou de novo para outro frentista para confirmar a informação, é claro que o frentista não entendeu nada, e respondeu SI.

 

Ai ele me perguntou se eu não tinha pagado o pedágio em pesos, falei que moto não pagava pedágio, por isso não sabia se aceitariam ou não.

 

Ele preferiu arriscar, mas antes de sairmos do posto, vi ele entrando na loja de conveniência e comprando pilhas e pedindo o troco em pesos uruguaios.

 

Gente, nós sabemos o apuro que passamos por não termos "cambiado" o dinheiro antes de Rocha, pois ali, naquele posto a gente fica com a falsa impressão de que reais são aceitos em todo o Uruguai, grande engano.....heheheheheheheehhe

 

Seguimos viagem e resolvemos visitar um dos fortes que vimos na estrada na vinda, antes de cruzarmos a fronteira definitivamente com o Brasil.

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Um dos guardas pediu uma "contribuição" para o forte, podia ser qualquer valor, mas ele pediu um real, mais gente entrou, mas nós brasileiros fomos convidados a pagar.

 

Como estava bem cansado eu preferi ficar no estacionamento e olhar a moto, falei para a patroa para tirar bastantes fotos.

 

Estava cansado mesmo gente, não foi por conta da “contribuição”.....

 

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A patroa também estava cansada tirou essa bateria de fotos e voltou para a moto, segundo entendi da história, aqui foi assinado o tratado entre Portugal e Espanha que deu o "Uruguai" para a Espanha (provavelmente estou bem equivocado nessa informação, mas o legal é isso, daqui a pouco a gente descobri direitim a história certa e todo mundo fica sabendo, mas antes todo mundo fica curioso como eu.....hehehehehe).

 

Chegamos à Aduana, eram poucos km de distância, fizemos os trâmites, recebemos os últimos carimbos e seguimos para o Chuy/UR, paramos numa gomaria e perguntamos sobre o pneu da Fazer, o cara falou que só no Brasil que acharíamos esse pneu.

 

Atravessamos a Av. Brasil para o Chui/BR e paramos numa moto peças, nos indicaram uma loja que fica na Av. Brasil - Chuy/UR chamada Milenium da Pirelli, lá eu encontraria o tal pneu.

 

Como era mais tarde, estava fechada.

 

Nos hospedamos em outro hotel, muito melhor do que o Hotel Bianca (que tem placas espalhadas em Chui) e mais em conta, 40 reais.

 

A moto ficou estacionada numa rua próxima em um estacionamento fechado, com meia dúzia de labradores (sim, eram uma graça, tinha caramelos, pretos e chocolates).

 

Fomos comer no Parrilada Jesus (quem já foi conhece a história do muy bien.....hehehehe)

 

O garçom um senhor de bigodes que fala muy bien toda hora, super simpático, se surpreendeu com a camisa, leu o nome do Lugano e falou, nossa, é do Lugano ? Parece a camisa do SPFC. Nossa é essa mesmo.

 

Não sei se ajudou (provavelmente não), mas ele ficou feliz, avisou outros funcionários, Mira la camisa de Lugano.

 

Caras, nada como estar com a camisa certa na hora certa, vai eu ir com uma camisa de um time alvinegro, ninguém ia notar.....heheheheheheheehhee... Não tem projeção internacional......heheheheehehehehehehehhe

 

Enfim, depois de muita paciência, comemos(mas ainda não encontramos o Guaraná) e demos uma volta para reconhecimento das lojas do Chuy/UR, rapaz é de ficar com o queixo caído com a qualidade e com os preços (mesmo para aqueles que estão acostumados, como é o nosso caso, com a Santa Ifigênia, 25 de Março e Stand Center na Paulista).

 

Gastos do dia:

 

Combustível:

 

Posto ANCAP - Colonia del Sacramento - UR - 305,00 pesos uruguaios = 29,05 reais

Posto ANCAP - Atlantida - UR - 250,00 pesos uruguaios = 23,81 reais

 

Hospedagem:

 

Hotel - Chui - BR - 400,00 pesos uruguaios = 38,10 reais

 

Alimentação:

 

Posto ANCAP - Ruta 1 - UR - 50,00 pesos uruguaios = 4,76 reais

Posto ANCAP - Atlantida - UR - 50 pesos uruguaios = 4,76 reais

Posto Esso - Rocha - UR - 20 pesos uruguaios = 1,90 reais

Parrillada Jesus - Chuy - UR - 400 pesos uruguaios = 38,10 reais

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26º dia - 28/12/2007 - Chuí - BR/ Camaquã - BR

 

Amigos, acordamos cedo, na verdade por causa do calor dormi menos do que o necessário, mas dormi, a notícia triste é que estava chovendo forte, a chuva que fugimos na Argentina e no Uruguai nos pegou em Chuí.....hehehehehehe

 

Fomos tomar o desayuno no Mariella (ou Marianela a patroa é que sabe....hehehe), lanchonete que acredito funciona 24 hs. no Chuí, é bem simplesinho, mas bem baratim.

 

Pãezinhos com marmelada, margarina e suco (sim, suco, não jugo) de Abacaxi (não tinha de naranja, nem de laranja....hehehe).

 

Voltamos para o hotel e tínhamos que sair até as 10 hs, fui correndo buscar a moto, mesmo debaixo de chuva e fui lá na Millenium.

 

O Pneu traseiro da Fazer custou 178 reais, muito em conta, tendo em vista que paguei algo em torno de 230/240 reais em SP.

 

Não tinham a vacina para pneus (gosma verde), o pessoal até perguntou se funcionava, falei para eles, que em Puerto San Julian tinha visto um prego no pneu da moto, não baixou nem um tantinho o pneu, chegamos a Chuí e não vi mais o prego, deve ter gasto até o fim....hehehehehe

 

Peguei a moto e voltei para o hotel, à patroa perguntou para a dona como funcionava, ela falou que se pagássemos mais 20 reais, poderíamos ficar lá o tempo que precisássemos.

 

Tudo perfeito, guardei a moto e pedi para os Labradores para cuidarem dela ....hehehehe.

 

Nunca vi tanto Labrador junto (8 ou 10, com 2 filhotes, uma graça....hehehe).

 

Fomos às compras, amigos é de ficar bobo, primeiro com a qualidade, esqueçam a 25 de Março, o Stand Center, etc.

 

Estamos falando de Chineses de primeira linha, nem precisamos nos preocupar com falsificação (quem compra nesses lugares em SP, já conhece as falsificações que são bem grosseiras, mas existem).

 

Objetos adquiridos:

 

01 Relógio Casio de ponteiros para mim (o meu quebrou um pouco antes da viagem)(48 dólares).

01 Babeardor Elétrico Philishave de duas lâminas que pode ir para a água (78 dólares).

01 Câmera Sony DSC - W80 para a patroa (239 dólares, acho que foi isso)

01 cartão de memória (marca desconhecida por nós) para a câmera da patroa 2 Gb

01 cebolar V3 Black (o item mais caro, que nós achamos), custou 400 reais por ele vir desbloqueado, como era de origem Argentina (produzido em Tierra del Fuego, quem diria.... hehehehehehe) se mostrou de excelente qualidade, bateria dura mais de uma semana, não sei se o similar brasileiro(o que é vendido para nós aqui no Brasil, é claro, os exportados não tenho dúvidas) tem tanta qualidade.

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