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Vista do quarto da hostelaria.

 

Resolvi baixar as fotos no notebook, para não perde-las, caso acontecesse da máquina dar algum problema, enquanto isso a patroa resolveu deitar na cama, quando dou por mim, tá ela lá dormindo profundamente......hehehehehe

 

Cara, a viagem até ali tinha sido incrivelmente cansativa, mas só quando paramos é que percebemos.

 

Aproveitei entrei na internet, atualizei as informações nos fóruns e postei algumas fotos (poucas)....hehehehehhehe

 

Quando dei por mim, já estava bem tarde, saímos correndo (nem tínhamos almoçado ainda, só comido alguns Nutrys), fomos as lojas e comer.

 

Como eram 19h00, as lojas já estavam fechadas (era Domingo) e os restaurantes não estavam aberto, resolvemos ir ao famoso Museu do Presídio.

 

O Museu do Presídio é o próprio presídio, que foi construído pelos presos que aqui vieram cumprir suas penas, aliás construíram muitas outras edificações da cidade, além de terem que derrubar árvores e coletá-las, por isso que existe o trajeto do trem lá no Parque Nacional Tierra del Fuego, onde ainda existe uma área aberta pelos presos.

 

O nome Ushuaia é um nome indígena, dá para imaginar que aqui viviam índios ? Pois é nesse frio que deve fazer, existiam índios, existem registros fotográficos no Museu que mostram esses índios vivendo completamente nus, em algumas fotos estavam usando apenas uma pele para se proteger do frio.

 

Infelizmente esses índios não existem mais, resultado da chegada dos europeus, o pessoal menciona que existem uns poucos descendentes que vivem na cidade, mas sinceramente devem ser como os nossos índios das cidades grandes.

 

Se vcs tiverem interesse pela história de Ushuaia dêem uma olhada nesse link:

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ushuaia

 

ou se preferir o site de Ushuaia:

 

http://www.ushuaia.com.ar/

 

Enfim para chegar ao presídio, é só percorrer toda a Av. San Martin que se chega à base Naval da Marinha Argentina, subindo duas quadras se entra pela portaria e está lá.

 

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Aqui também fica o hospital naval.

 

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Nesse pátio encontramos algumas réplicas dos presos e dos guardas

 

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O barco que transportava os presos até aqui

 

Dentro do museu/presídio, também temos o museu marítimo, o museu Yamaná (os indígenas que viviam em ushuaia) e o museu de arte de Ushuaia, tudo junto, pagamos a taxa para entrar e fomos conhecer os museus:

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No museu marítimo encontramos várias réplicas dos barcos de exploradores que aqui chegaram, uma das réplicas é de uma das naus de Magalhães, existem placas com tradução para os idiomas de inglês e português (sim, tienemos placas con lo português, pero esta muy confusa, tienemos impressão que los dizeres foram gerados por un traductor de computador.... hehehehehehehe).

 

 

No mesmo museu temos aqui uma réplica de como era a cultura Yamaná, bem pequena essa parte, por sinal

 

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Em outra parte desse museu ( que é composto por 3 salas conjugadas) encontramos réplicas do Beagle (o barco que trouxe Darwin para essa região) e dos barcos de Scott e de Asmundsen (para quem não conhece os aventureiros que tentaram chegar primeiro ao Pólo Geográfico Sul o Polo Magnético é em outro local, também na Antartida).

 

Asmundsen(um norueguês) teve sucesso na empreitada e chegou primeiro que Scott (um britânico) fincando a bandeira da Noruega no Pólo, infelizmente as escolhas do Capitão Scott resultaram num verdadeiro desastre para sua expedição, culminando com a morte de sua equipe e dele.

 

Outro barco famoso é o Shackleton, que naufragou em plena Antartida, tendo que deixar seus homens em uma ilha durante 18 meses(está informação pode estar imprecisa), sendo que esse Capitão, nunca abandonou seus homens, tendo escalado e percorrido vários kms até conseguir ser resgatado por um navio baleeiro e tentado por diversas vezes resgatar seus homens.

Somente conseguindo após esse período de 18 meses, temendo pela vida de seus homens, os encontrou com vida, todos admiraram que aquele capitão nunca os abandonou.

 

Ainda hoje muitos tentam refazer o caminho feito por Shackleton, com equipamentos modernos e roupas especiais, somente alguns conseguem completar todo o percurso.

 

Mais detalhes sugiro a leitura de um livro baratim, que se chama Antartida (da Editora EDUSP) o autor é Ulisses Capozolli.

 

Ou os livros que vieram dos diários de Robert F. Scott, Ernest Shackleton e recentemente o de Darwin.

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Enfim, o museu do presídio, aqui nessa ala, bem quentinha e iluminada, temos acesso a algumas celas, que contem algumas réplicas dos prisioneiros da época, bem como suas vestimentas e suas histórias:

 

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Depois desse trajeto, saímos no prédio central, que na verdade é uma ligação de várias alas do antigo presídio, temos aqui a Panaderia e o acesso a uma ala que virou o museu de arte, bem como uma réplica fiel à como era o presídio, mal iluminada e super gelada, a vida dos que vinham para cá devia ser muito dura e poucos deviam agüentar:

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Ala com acesso às celas

 

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Cela

 

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Vista do andar superior não arriscamos subir, as escadas de ferro, não eram muito confiáveis.

 

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Banheiro e chuveiros.

 

Gente tem que ir lá para entender como o frio é penetrante.

 

Voltamos e visitamos o segundo andar, da ala "quentinha e iluminada", nesse segundo andar, tem dados sobre pesquisas científicas e fica um museu com a fauna da região, com diversos exemplares empalhados:

 

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Pôster com vários tipos de espécies de pingüins.

 

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Olha o tamanho desse pingüim ao lado da patroa.

 

A guarda veio nos avisar sobre o horário, que tínhamos apenas 20 minutos, isso com um gatinho em mãos, que vive no museu, tentei tirar uma foto e o gato fugiu para uma sala fechada.

 

Perguntei sobre a cela do Gardel, pois é, o Renato tinha me falado que C. Gardel ficou preso nesse presídio, duvidei, a guarda, deu um leve sorriso e falou, dizem que Gardel esteve mesmo preso aqui.

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Pesquisei na internet não há menção a prisão de Carlos Gardel aqui em Ushuaia, mas é divulgado pelo museu.....hehehee

 

Saímos do museu e tiramos umas fotos do lado de fora:

 

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Aqui é muito bonito, seja com céu azul ou com neblina.

 

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Esse cachorro gostou da gente, nos seguiu até o restaurante que comemos lá no meio da Av. San Martin....heheheheh

 

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O que sobrou do trem original dos presos

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Enfim depois de sairmos dos Museus fomos jantar/almoçar.

 

O cachorro como dissemos nos seguiu até a porta do restaurante, viu que não dava para entrar, foi embora (coitado....hehehe).

 

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Nesse dia comemos super bem, rapaz, os chineses ficaram até tristes....hehehehehe

 

O churrasqueiro do restaurante colocou um pedaço enorme de Cordeiro Fueguino para a patroa, cara sobrou carne, a moça que recolheu a comida, olhou até triste, mas putz comemos muito bem.

 

Tudo o que fomos maltratados no outro restaurante, nesse tivemos em fartura, comida, atendimento e simpatia.

 

Na Argentina fica um pratinho ao lado da parte onde o churrasqueiro atende, para deixar a sua "propina" (gorjeta), lá eu garanto ficou 5 pesos e com direito a sorriso e muchas gracias......hehehehehehe

 

Depois disso voltamos toda a Av. San Martin, olhando o preço das lembranças, até investigamos os preços dos cartões postais.

 

Numa loja que tinha os mais bonitos, perguntamos quanto custava, mostrei 2 cartões, a moça falou 2 pesos, pegamos uns 10, ela queria cobrar 2 pesos por cada um, não aceitamos, ué, perguntei duas vezes, 1 em castelhano e uma em inglês, nas duas nos tinham informado que era 2 pesos por dois.

 

Deixamos tudo lá, compramos um chocolate e saímos perguntando em tudo que era banca, em algumas o mesmo preço e em outras 3 pesos.

 

Cara, se tiver cara de americano/europeu se preparem, enfiam a faca, igualzinho eu quando vou na Santa Ifigênia (com a minha cara de oriental....heheheh).

 

Também olhamos possíveis lembranças, o triste aqui é que é zona de Free Shop, então é voltado a vendas para os Argentinos, e é mais fraco nas lembrancinhas.

 

Sendo uma zona de Free Shop, uma coisa que me chamou a atenção foram as câmeras fotográficas, tinha uma Nikon D40X com um kit de SuperZoom, desses bem grandes, que custava 3.349 pesos argentinos, algo em torno de 1800/2000 reais, daria para conseguir um desconto de 10% talvez em efectivo (espécie), a mão coçou bastante, mas desistimos de comprar, ia sobrar muito pouco dinheiro para o restante da viagem.

 

Gastos do dia:

 

Hospedagem:

 

Hostelaria Mustapic - Ushuaia - AR: 180 pesos = 116,13 reais

 

Alimentação:

 

Chinos - Tenedor Livre - Ushuaia - AR: 80 pesos = 51,61 reais

 

Outros:

 

Entrada Parque Nacional Tierra del Fuego : 40 pesos = 25,81 reais

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15º dia - 17/12/07 - Ushuaia - AR/Rio Grande - AR

 

Ficamos pensando ontem em ficar mais um dia, mas seriam mais 180 pesos no orçamento, pensamos um dia a mais poderia ser um dia de Sol, poderíamos tentar subir até o Cerro Martial e fazer alguma compra com tranqüilidade, já que ainda teríamos que comprar lembrancinhas e teríamos que encaixar na nossa bagagem, ou seja, amassar, apertar, espremer até caber dentro dos alforjes, malas tanque.....hehehehehe

 

Fomos tomar o café da manhã, acabei esquecendo de comentar, nessa hostelaria, pagamos as diárias somente no último dia, na verdade pagamos ontem para a filha da dona, ela ainda nos permitiu ficar um tempinho à mais, até às 12 hs., mas a patroa achou que não seria bom, acabamos saindo correndo, lá pelas 10h15.

 

Ah, o desayuno aqui é meio liberado, tem uma mesa que ficam as torradas, pãezinhos e as médias lunas, tem manteiga e geléias de sache e tem suco e café.

 

Tudo à vontade, mas não abusamos.

 

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Adesivo no Fin del Mundo.....hehehehehe

 

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Km dá moto, começamos a volta.

 

Fomos às compras, na Av. San Martin já com a moto e sua bagagem.

 

Detalhe importante, lá tem pessoas que cuidam dos carros (flanelinhas) que andam com colete e chapéu da cooperativa, se bem me lembro foi o único lugar na Argentina que vimos flanelinhas, não cobraram da moto.

 

Outro detalhe importante e pena que não foi registrado.

 

Um Argentino e seu jeep estacionando, na Argentina é comum vermos os carros com pára-choques e paralamas com detalhes.

 

Explicação, o pessoal lá dá ré sem dó, empurra o carro de trás e depois empurra o da frente.

 

Assim mesmo, a pessoa que estava dirigindo o Jeep deu ré até o parachoque dele entrar para dentro, depois fez o mesmo com o carro da frente, até conseguir parar o carro dele, no espaço criado.

 

Portanto amigos, se vierem com o seu carro se preparem psicologicamente, pois vai ser esse o tratamento dado pelos hermanos....hehehehehehehe, é cultural mesmo.

 

Feito isso, encontramos uma lojinha que tinha pingüins de pelúcia (pois é não ia comprar um Mickey Mouse para trazer para os sobrinhos), bonés e gorrinhos com detalhes de Ushuaia.

 

As camisetas são mais caras, embora tenham a malha bem mais grossa, porém caras demais.

 

Aliás, resolvi comprar os postais numa lojinha praticamente em frente ao Correio da Av. San Martin.

 

Sabe quanto custava ? 1 peso por 10 postais.... hehehehehehehehehehehehe.

 

Pois é achei que estava errado, que era 1 peso por postal, quando vi que era só isso, comprei logo 20, já que a patroa ia enviar os dela também, tudo bem que eram mais simples, mas o que vale nessa hora é a intenção e o carimbo do correio.....hehehehehe

 

Falando em carimbo, conseguimos o carimbo no passaporte aqui, portanto fica a dica, infelizmente se o Correio do Fim do Mundo estiver fechado quando vc vier, peguem o carimbo no Correio de Ushuaia, não é o pingüim como já vi fotos, mas é simpático (depois escaneio).

 

Feito isso, fomos atrás da última foto "padrão" de quem vai a Ushuaia.

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Vcs. já estavam estranhando a falta dessa foto, né ? hheehehehhe

 

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Navios no Porto de Ushuaia, águas bem calmas e infelizmente ainda sem o céu azulado.

 

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Foto tradicional que vi em todos os relatos de viagem, a placa fica na Av. Maipú (paralela de baixo da Av. San Martin) escondidinha num estacionamento de carros.

 

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Alguém perdeu uma luva ?

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Depois disso e de termos abastecido a moto, fomos até o antigo aeroporto, li em um relato que lá seria o melhor lugar para fotografar Ushuaia e a Serra atrás (não sei, ainda acho que não era o melhor ponto, precisamos voltar lá para tentar achar outro....heheh).

 

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Aqui aparece o trajeto na mata que o teleférico leva até o Glaciar Martial

 

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Nessa foto dá para ter uma noção de como é a distribuição das casas em Ushuaia.

 

Na hora de irmos embora, estava frio, a nossa surpresa foi encontrar um cara extremamente alto numa calçada, parado, com bermuda e camiseta, só podia ser Europeu (mas dos países beeeemmm frios), estava indo embora também, pois estava com a mochila.

 

Ficamos com vontade de conhecer o Mirador de Beagle, mas acabamos desistindo.

 

Fizemos o contorno da rotatória da entrada de Ushuaia, não fomos parados pelos guardas e nos despedimos da placa de Ushuaia.

 

No caminho conseguimos tirar fotos da Serra, já que dessa vez não estava chovendo.

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No final da subida da serrinha, encontramos o Paso Garibaldi, o lugar é o mirante mais bonito do Lago Escondido, que margeia a Ruta 3 mais abaixo.

 

Na ida estávamos com chuva nesse trecho e não paramos, mas na volta, só faltou o céu azul.....heheheheheh

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