Colaboradores felipenedo Postado Setembro 2, 2010 Colaboradores Compartilhar Postado Setembro 2, 2010 (editado) Olá amigos! Após um pouco mais de um ano dessa maravilhosa viagem resolvi finalmente escrever o meu relato. Espero de verdade que de alguma forma possa ajudar / motivar / entreter / relembrar o pessoal desses incríveis lugares. Após decidir que gostaria de conhecer essa parte da América do Sul, em grande parte por causa das histórias de amigos meus que fizeram, pelo menos uma parte desse passeio, como o Jean e o Léo, e o Eduardo (Malavasy), mas principalmente pelas fotos que vi dos lugares que visitaria, acabei montando um roteiro muito parecido com o que o Mala montou. Quando olhei no mapa me parecia óbvio o trajeto. O único problema é que o cara é pior que eu para guardar os detalhes das coisas... Então mais uma vez vim para o Mochileiros atrás dos detalhes que eu precisava. Só que esse trajeto era bem menos divulgado que outros... Então tome pergunta na galera! O resultado disso é que tenho muito que agradecer ao pessoal do fórum... Me ajudaram muito! Obrigado mesmo! :'> No Chile acho que as coisas são mais tranqüilas... Qualquer um que despencar lá, mesmo que marinheiro de primeira viagem se vira bem... Já no Peru e principalmente na Bolívia é bom ter informações de qualidade antes de carimbar o passaporte, pois existem grandes chances de uma coisinha ou outra dar errado. Não é nada de mais também, salvo raras exceções que vemos aqui no site... Todos foram, curtiram e voltaram... Uns com mais histórias, outros com menos lugares visitados do que poderiam, uns com o budget estourado, outros com uma coisinha ou outra na saúde para se recuperar, mas todos voltam com ótimas fotos, histórias e principalmente lembranças. Minha viagem estava programada para durar 24 dias, mas acabou que durou 25 por conta de umas pedrinhas que topamos pelo caminho... Nós (eu e minha namorada, Débora) passamos pelo Peru, Bolívia e Chile. O roteiro foi: São Paulo – Lima – Nazca – Cuzco – Arequipa – Puno – Copacabana – La Paz – Iquique – Calama – San Pedro de Atacama – Salar de Uyuni – San Pedro de Atacama – Calama – Santiago – São Paulo Os trechos de avião (além dos óbvios) foram: Cuzco – Arequipa; La Paz – Iquique; Iquique – Calama; Calama – Santiago. O trecho Iquique – Calama eu fiz pela Sky Airlines. Tive que fazer tudo por e-mail, pois o site não aceitava pagamento de cartão brasileiro. O preço para estrangeiros não era o mais barato, mas mesmo assim ficou muito mais barato que qualquer outra opção. Os outros trechos eu peguei uma espécie de passe da América do Sul da Lan. Dava direito a 3 trechos e o preço era praticamente o mesmo que comprar do site chileno. A única obrigação era que os trechos de ida e volta (SP – Lima e Santiago – SP) fossem da Lan. Eu já ia comprar da Lan mesmo, então tranqüilo! O resto foi de ônibus. Para quem gosta de um texto mais bem elaborado, eu recomendo a leitura do relato do Evandro: atacama-e-salar-de-uyuni-em-11-dias-t34757.html Nos conhecemos em San Pedro e fizemos uma parte da viagem juntos. Uma ótima companhia de viagem! Ele escreve muito bem e tem como pegar mais detalhes da viagem, pelo menos desse trecho que fizemos juntos. Bom, vamos ao que interessa! 16/05/2009 – Dia 1 – São Paulo / Lima Chegamos em Lima na hora do almoço. Apesar de não ter muita coisa (nada) que queria muito conhecer lá, claro que queria o mais rápido possível deixar as coisas no hostel e correr bater perna na cidade para usar bem as pouco mais de 24 horas que tinha programado para ficar lá. Seguindo o conselho de muitos aqui no site, não fiz reserva em nenhum hostel... Apenas anotei o nome do meu favorito, baseado em depoimentos aqui do site, e também de alguns outros só por desencargo de consciência. Estatisticamente eu não posso ser considerado um cara “sortudo” para essas pequenas coisas do dia a dia... Então claro que essa pousada estava cheia bem nesse final de semana. Como iria ficar só uma noite lá, achei depois que deveria ter reservado, principalmente para não perder tempo. Esse lance de não reservar nada antes, para mim é meio furada, principalmente para lugares onde se tem o tempo contado ou não se tem como negociar melhores preços... Não foi o único lugar que me arrependi de não ter feito reserva antes. Também já logo que chegamos lá, o taxi que era para ser $ 45 (Onde $ é dinheiro local) acabou sendo $ 60, pois um quarteirão antes passamos a avenida onde muda o preço na tabela. Claro que eu sei que essas coisinhas acontecem com todo mundo todo dia, mas comigo é bem mais que 2 X 1 a proporção como verão a seguir! Ainda bem que é só nessas coisinhas de nada! Bom, pousada cheia e já de cara a notícia... Em 2 dias iria ter um “Paro” em Cuzco que deve durar 2 dias... Quão ruim é isso, perguntei... “Se você vai conhecer o Vale Sagrado e Machu Pichu, é bastante ruim”, a menina da agência de turismo que fica dentro do hostel me respondeu... Aí caiu minha ficha... Eu estava tentando reservar o trem para Machu Pichu no dia que estaria lá e não estava conseguindo... Bem nesse dia não tinha vaga e nem nos próximos. O que aconteceu é que o pessoal que tinha marcado o trem para esses dois dias estava sendo remanejado para os outros dias... Bem os dias que estaria em Cuzco....... O que rolou então foi que a menina da agência fez o dono da agência ir lá falar com a gente. Ele nos pegou e nos levou até uma pousadinha razoável que tinha mais ou menos perto dali e depois nos levou até a sede de sua agência, em uma galeria de Lima. Ele parecia ser a nossa única esperança de conhecer Machu Pichu nessa viagem. Não queria nem pensar em não conseguir ir até lá... O cara fez umas 10 ligações até que conseguiu com uma agência de Cuzco uma possibilidade de nos colocar no primeiro trem que sai lá de Cuzco mesmo para Aguas Calientes. Era só uma possibilidade ele disse. Se não desse certo disse que nos devolveria o dinheiro. Bom, não tive dúvida... Fechei lá mesmo e gastei bem mais que gostaria. No final, foi a melhor escolha daquele dia! Quando cheguei lá em Cuzco, vi que não teria nenhuma chance de ir para lá se não fosse por eles! Bom, deu tudo certo e fui para Machu Pichu!!! A idéia era fazer o tour do Vale Sagrado e não voltar para Cuzco. Sair de Ollantaytambo direto para Aguas Calientes. Dormir lá e subir para Machu Pichu no dia seguinte. Essa é a maneira mais proveitosa e barata de ir até lá. É uma sugestão do pessoal aqui do site. Não foi o que pude fazer... Por causa dessas mudanças o cara me arrumou um ônibus para Nazca no meio da madrugada, para eu ter tempo de chegar a Nazca, fazer o sobrevôo e no mesmo dia embarcar para Cuzco e chegar na manhã seguinte antes do fechamento das estradas. E assim foi... Em Lima, o que deu para fazer foi andar pelo bairro de Miraflores, passear um pouco no Shopping de Miraflores e fazer uma espetacular refeição em um restaurante do shopping com vista para o Pacífico. Comi ali o meu primeiro Cevice. Primeiro de muitos... Finalmente meu primeiro momento de alegria extrema na viagem!!!! Viu só! Caminhando por Miraflores!!! Rua da Pousada A Pousada! Shopping Miraflores Primeiro Cevice Primeiro Pisco! Esse eu não sei se ainda era o primeiro!!! 17/05/2009 – Dia 2 – Nazca Acordamos muito cedo e conforme combinado um motorista foi nos buscar para nos levar até a saída do ônibus para Nazca. Fomos de Cruz Del Sur, em um ônibus muito bom. Muito bom mesmo! Nem sei o preço, pois estava no “pacote” que acabei fechando com o cara da agência. Para entrar no ônibus todos passam por um detector de metal e um cara passa filmando (sim, com uma filmadora) um a um. O ônibus tem internet wi fi, uma sala com um computador, serviço de bordo e ótimas poltronas. Tinha 2 motoristas e o banheiro era só para xixi. Para opção 2 tinha que pedir para encostar e fazer na estrada!!! Não tinha nenhum infeliz com música alta ligada e o DVD só começou a passar depois das 10 da manhã. O ônibus não parou para pegar ou descer passageiro em nenhum lugar fora das oficinas deles. Ficamos bem tranqüilos com as mochilas no porta-malas, já que tinha visto muitas histórias de roubo das mochilas. O ônibus também tem alerta de velocidade que quando o motorista passa dos 90 Km/h, toca um apito alto em todo o ônibus. Isso inibe o motorista a ficar acelerando por aquelas estradas. Apesar de ter me acordado umas 2 vezes, achei ótimo aquele negócio! Quando chegamos em Nazca, já tinha um pessoal nos esperando e já logo nos levou até o aeroporto. Fizemos o sobrevôo... Muito legal!!!! Muito mesmo! Eu odeio avião... Aqueles então, faziam parte de muitos dos meus pesadelos! Mas na hora só queria fazer o vôo e ver as figuras! Foi muito bom! Minha namorada teve que usar aqueles saquinhos da poltrona, mas fora isso, foi tudo bem!!! “ahora por la izquierda...” E tome saquinho de vomito!!!!!!!! Depois fomos passear na cidade e usar a internet... Não tínhamos pousada lá, então o jeito foi arrumar alguma coisa para passar o tempo até a hora do ônibus. Uma especial atenção para essa foto abaixo... É o teclado da Lan House de lá!!!!!!! No mínimo era de um PC XT. Não fomos ao cemitério que tem lá que o pessoal costuma visitar. Não estava nem um pouco a fim de ver múmias e essas coisas... Já me bastavam as que andam e falam... Algumas pessoas comentam que não é necessário fazer o vôo, pois dá para ver umas figuras dos mirantes e tal... Olha só, se alguém vai até Nazca e não faz o sobrevôo, no mínimo perdeu tempo... Para ver 2 ou 3 figuras de cima de um mirante no meio da estrada, é melhor nem ir para lá... Veja as figuras aqui na internet... Bem melhor! Ir até Nazca para isso... Mirante Fala sério... Na hora marcada, embarcamos para Cuzco no trajeto que mais me assustava. É uma estrada bem complicada e que o motorista tem que ter muita responsabilidade, pois ali errou, já era. Nessa hora achei muito bom estar com uma companhia tão boa... Acaba que passa uma tranqüilidade maior, apesar de saber que é só sensação mesmo. 18/05/2009 – Dia 3 – Cuzco Depois de um pouco mais de 14 horas, chegamos em Cuzco. Pedimos para o taxista nos levar em alguma pousada perto do centro, pois já sabíamos que não teríamos muito o que fazer lá por causa da greve, então queríamos ficar perto do centro para pelo menos poder andar por lá com mais facilidade. Ele nos levou para o Hostel Casa Grande. Nada de mais, mas estava bom. Só um pouco caro para o que oferecia (não muito, só a localização mesmo). Pagamos US$ 30,00 por dia o casal. Nesse dia fizemos o city tour, pois o city tour não saia da cidade e então não tinha problema da greve, que fechava só as estradas e as linhas de trem. Assim já resolvia uma coisa e iríamos ver o que rolava nos outros dias. Achei legal o City Tour, mas no final começa a cansar um pouco... Fica tudo muito parecido. Mas vale a pena! City Tour 19/05/2009 – Dia 4 – Cuzco Nesse dia fomos até as agências para ver se teria como fazer o passeio do Vale Sagrado... Claro que não! Então, o negócio foi andar pela cidade para lá e para cá! Andamos muito esse dia. Senti então pela primeira vez os efeitos da tal altitude. Tinha hora que o melhor era ficar quieto e se concentrar na respiração!!! Cuzco Andamos bastante... Por todas aquelas ruas, praças e depois no mercado municipal... Aquele mercado é coisa de louco! Que coisa zuada! Assim que chegamos, pára um caminhão desses normais, não era desses frigoríficos, e um cabra me pula lá de dentro com um baita leitão nas costas e sai andando no meio da galera levando o leitão para o Box que iria vendê-lo. Aquilo não era nada para o que nos esperava dentro do mercado... Todos os caras deixam as carnes expostas em cima do balcão... Sem proteção, sem refrigeração, sem nada. É inacreditável a quantidade de moscas que habitam aquele lugar. Numa guerra de insetos, a infantaria de borrachudos que mora na Ilha Bela (Quem já foi lá sabe do que estou falando) fica ridicularizada perto do exercito de moscas daquele mercado... Sei lá, um trilhão, quem sabe... Do lado de fora, um cara que entregava botijão de gás (só isso), parou a moto que nem o nariz dele ali na frente do mercado... Adivinha... Moto no chão e botijões pela calçada! Amazing! Ah, tem uns caras vendendo ovos de codorna em um carrinho com as próprias codornas dentro do carrinho! O camarada enfiava a mão lá e te dava o ovo! Imagino que ele cozinhava ali também, mas não posso afirmar!!!! Nesse dia em um momento cola um cara jovem e bem vestido que já lança em alto e bom tom: Hey amigo, Marijuana? Dei uma risada, balancei a cabeça e seguimos, assim como ele atrás de clientes! Como não me interessei, não posso informar aqui o preço para os adeptos!!! 20/05/2009 – Dia 5 – Cuzco Nesse dia, mesma coisa. Fomos até as agências na esperança de fazer o tour para o Vale Sagrado. Nada feito. Pelo menos no final desse dia recebemos a confirmação da dona da agência que o cara de Lima contatou que seria possível fazer o tour para Machu Pichu no dia seguinte... Era a notícia que eu precisava! Esse dia fizemos umas compras e passeamos um pouco de manhã. De tarde já estávamos cansados e sem muito mais o que explorar, então ficamos no hotel assistindo TV, dormindo um pouco e navegando na internet. Hotel Enquanto estávamos na praça principal pela manhã, sentados em um banco apenas curtindo o movimento, percebi um cara saindo de uma obra ali nas lojas que cercam a praça. O cara me sai com dois baldes e vai em direção a fonte no meio da praça... Estando no Peru, já logo saquei o que viria e lancei mão de minha máquina!!!! Dito e feito, o cara pegava água para o cimento da obra na fonte da praça principal da cidade!!! De noite, em busca de trocar algum dinheiro, encontramos esse empresário do ramo, já com uns 12 ou 13 anos... De experiência? Não, de idade mesmo... Acho que os negócios não vão bem, pois ele chorava bastante! 21/05/2009 – Dia 6 – Machu Pichu Acordamos bem cedo e estávamos pronto antes do horário combinado. Como não estávamos certos se tudo correria bem em relação ao nosso passeio, ficar esperando o pessoal naquele frio não foi nada agradável. O pior é que os caras atrasaram muito! Eu olhava para o relógio e já estava quase na hora do trem sair e nada dos caras... Eles chegaram muito depois do combinado e saíram que nem uns loucos para a estação do trem... Quando chegamos o trem já estava partindo... As plataformas para o pessoal passar já haviam sido retiradas e alguns vagões já estavam até fechados... Corremos e conseguimos entrar. Foi por muito pouco essa! Os caras da agência me deram um monte de papel e na correria eu entreguei tudo para o cara que estava lá para conferir as entradas. Só que ali também estava a volta e ele não me devolveu nada. Quando eu percebi que não estava com a volta, fui até o cara e disse que eu tinha entregado tudo para ele e que ele por favor verificasse que meu ticket de volta estava lá e me devolvesse. Ele já teve a primeira reação que grande parte dos Peruanos e Bolivianos que cruzei tem: “Não, para mim não entregou nada”. Ali eu vi que teria problemas. Eu insisti bastante com ele... Falei, falei, falei... Bom, já tinha desistido... Já estava pensando no que iria inventar para conseguir embarcar no trem de volta, mas não seria fácil, pois o trem estava completamente lotado e provavelmente voltaria assim também. Depois de um bom tempo, o cara me volta com meus papeis e me entrega o ticket de volta. Nem acreditei que ele se deu o trabalho de procurar... Mas me salvei dessa! O caminho até lá é bem agradável. Não estou acostumado a andar de trem e curti muito a viagem. Em Aguas Calientes já fomos para a fila do ônibus que nos leva até a entrada de Machu Pichu. Eu vi aqui no site que tem um pessoal que prefere subir a pé e tal... Eu não recomendo isso a ninguém... Se quer economizar os US$ 6,00 (acho que é isso que custa o trecho), faça isso na volta, que pelo menos é decida e você já gastou a energia lá dentro! Na ida eu considero uma economia bem porca. Machu Pichu estava lotada!!! Era o primeiro dia de visitação desde a greve. Nos outros dois dias anteriores só chegaram lá os caras da trilha inca. Não tinha para onde ir que não tinha um monte de gente. Quase nenhuma foto sem um desconhecido junto!!!!! Tava tranquilo, viu?!?! Uma pena em Machu Pichu, que das ruínas que vemos, não sobrou muita coisa das construções originais dos incas, que mostram como aquele povo era avançado, mas sim um monte de pedras irregulares recolocadas por um monte de peruano sem noção que os caras arrumaram lá para remontar o lugar e continuar tendo como atrair os turistas... Mesmo assim, é espetacular o lugar. Avistar a cidade ali de cima é extraordinário... Impossível não ficar criando historinhas na cabeça de como era a vida deles ali. Lugar lindo! Quando eu fui para o México, escutei uma história muito pior sobre o que fizeram nas pirâmides de Teotihuacán. Essa história carece de confirmação, mas o guia falou que quando os caras descobriram as pirâmides há uns 100 anos atrás, eles para acelerar a retirada das coisas (terra, grama e até arvores crescidas) que estavam por cima das pirâmides, usaram dinamite para acelerar o processo... Aí, já sabe o que aconteceu... Pedrinha e cimento para remontar o negócio!!! Lá se vê menos das pedras originais - grandes, lisas e perfeitamente encaixadas - do que se vê em Machu Pichu, mas da mesma forma é um lugar lindo! Se alguém não entendeu do que estou falando... Inca... Cerca Frango... Um pouquinho de cada... Bom, no fim, gostei muito de lá e nem me importei mais em ter gastado tanto para conhecer o lugar. Valeu cada centavo. 22/05/2009 – Dia 7 – Cuzco / Arequipa Nosso vôo para Arequipa saia por volta da hora do almoço. Tínhamos conseguido fechar no dia anterior um passeio para um dos lugares do vale sagrado... Pisac! Achei ótimo isso, pois assim conheceríamos um pouco do que a greve nos privou. E também o cara iria nos deixar no aeroporto depois. Ótimo negócio! Tentei isso em umas 3 agências e a diferença de preço que achei foi brutal... Não lembro o nome da agencia que fechei, mas não era ali na praça principal, era em uma rua lateral. Foi a metade do preço das outras. Saímos muito cedo para dar tempo de conhecer o lugar e chegar na hora ao aeroporto. Andamos por tudo lá. Muito bom! Quando saímos de lá ainda tínhamos algum tempo, então o motorista nos levou a dois lugares que foram sensacionais, e para quem gosta, não pode deixar de ir. Foi muita sorte termos ido para lá, pois curtimos muito Pisac e esses dois passeios extras! Primeiro um lugar onde mora um pessoal que faz aqueles “crochês” deles (Mil desculpas, mas não sei o nome da técnica deles). Lá eles têm um pasto para Lhamas e Alpacas que podemos ir lá alimentar os bichos. Dos próprios bichos eles retiram a lã que usam. Aí eles nos mostraram as formas de fazer as roupas, tudo artesanalmente e em pequenas máquinas que ajudam a separar os fios. Depois nos mostram de onde eles obtêm as cores que tingem as roupas... Foram nos dando alguns materiais e íamos colocando em um pedaço de papel. Tinha uma das cores que era uma espécie de pulgão espremido que dava a cor (o vermelho, imagino!). Muito legal! Não tinha nenhuma cobrança obrigatória, eles não tentaram em nenhum momento empurrar algum produto deles para nós e eu só dei uma contribuição para eles no último minuto que estava lá, e a mulher que estava nos atendendo fez tudo com a maior boa vontade, mesmo sem saber se iria ou não receber algo (Apesar de que todos davam uma ajudinha para eles lá... Claro que ela devia imaginar que sim). Fiquei encantado com isso... Nada comum nessa viagem esse tipo de atitude. Se soubesse antes de lá teria feito todas as compras de lembrancinhas lá, apesar de não saber bem tudo que tinham lá para vender. Na verdade eu acho que eles trabalhavam mais com encomendas para as lojas da cidade... Não sei mesmo o que se comprava lá ou não. Nota 10 para o lugar e o pessoal! Depois fomos a um pequeno zoológico particular de um cara muito gente fina. Também não tinha pagamento obrigatório. Só contribui com o que você quer. O próprio dono fez o passeio com a gente lá. Outras pessoas estavam fazendo com o pessoal dele que trabalha lá. Quando ele viu que éramos brasileiros e que entendíamos um pouco dos bichos e que curtíamos muito, ele mesmo veio fazer o tour com a gente. Ele disse que curtia brasileiros (Não quis nem perguntar por que!!!!!!). É um lugar onde ele reabilita animais que tiveram problemas ou sofreram maus tratos. Ele sustenta o lugar sem nenhuma ajuda do governo. Se pode entrar em todas as jaulas. Só na do Puma que não pode... Mas tudo bem, eu nem queria! ãã2::'> Ele conta a história de cada animal de lá... Porque está lá; quem levou; se tem chances de voltar para a natureza... Essas coisas. Os dois Pumas, por exemplo, eram de um circo que não conseguiam mais usá-los, pois eles ficaram muito agressivos. Lá tivemos nosso primeiro contato com os Condores. Depois os veríamos na natureza no Canyon Del Colca. Esse casal de Condores foi levado para lá porque foram envenenados por moradores ignorantes que acham que eles podem atacar o rebanho deles. Esses condores não serão reintroduzidos, assim como os Pumas, mas ele contou que depois de uns 3 anos que eles estavam lá eles tiveram um filhote e esse filhote foi levado para a natureza. Sensacional esse bônus que tivemos nas últimas horas de Cuzco! Eu curto muito essas coisas. Foi realmente um dia especial da viagem! No roteiro original, era só um dia para acordar tarde e ir direto para o aeroporto... Como são as coisas... Arequipa: Em Arequipa, por recomendação do meu amigo Léo, ficamos na Posada de San Juan. A pousada é bem localizada e bem arrumadinha também. Só que o pessoal que trabalha lá é um bando de idiota... A mulher da posada veio dentro do meu quarto discutir porque ela achou que eu estava devendo 60 centavos para ela! É sério, foi lá no quarto, entrou e meteu a boca em mim. Isso porque eu paguei em dólares e ela depois fez o cambio, pois queria os Soles naquela hora. Só que a infeliz fez a conta toda errada e chegou a conclusão que eu estava devendo 60 centavos para ela. Não acreditei... Para não dar continuidade naquela palhaçada eu abri minha carteira, contei minhas moedinhas e paguei a mulher. Ensinar matemática para ela seria muito mais trabalhoso... Óbvio que não recomendo o lugar. Contratamos o passeio para o Canyon Del Colca e fomos passear um pouco pela cidade. Muito bonita, pelo menos por onde andamos! ........... Editado Setembro 14, 2010 por Visitante Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores felipenedo Postado Setembro 3, 2010 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Setembro 3, 2010 Olá amigos. Vou viajar agora no feriado, mas no final de semana que vem eu volto para acabar de contar as histórias! Valeu. Abraço, Felipe Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores felipenedo Postado Setembro 14, 2010 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Setembro 14, 2010 23/05/2009 – Dia 8 – Arequipa / Chivay Fechamos o passeio para o Canyon Del Colca com uma agência arrumadinha lá na praça principal (Plaza de Armas). Escolhemos uma das opções mais caras, também por recomendação do Léo, pois não estava a fim de embarcar nessa com aqueles carros todos estourados que vimos por lá. A diferença no passeio é o hotel que fica, o que está incluído e o carro que vai. Acabamos então ficando em um hotelzinho melhor no passeio, o que não é grande coisa no fim... Tinha água quente o dia inteiro pelo menos... Mas também tinha um letreiro luminoso que parecia que estava dentro do quarto! Fueda... A van realmente era boa comparada com as que vimos por lá, mas não era uma Sprinter, conforme os caras da agência tinham falado. Não reclamei, pois entrei na van e vi que era aparentemente confortável. O principal problema era o motorista... Ele socava o pé no acelerador... Todo mundo com muito medo na van. As curvas na parte de contramão da pista sem absolutamente nenhuma visão do que vinha do outro lado... Até que uma hora uma mulher não agüentou e reclamou... O cara ficou puto... Diminuiu um pouco e depois voltou a correr... Aí vira e mexe o pessoal reclamava. Ele diminuía um pouco e voltava a correr. O outro problema era que quando ele estava devagar, ele começava a querer dormir ao volante... Que foda... Quem conhece lá sabe como é a estrada... Passou reto numa curva ali e já era... Encontra o Criador! O nosso hotel era o mesmo que o pessoal da agência levava o pessoal para almoçar. Tinha um corredor onde uma galera do restaurante e do hotel passava... Ali também ficavam os banheiros... O masculino não tinha porta... Dá uma olhada onde ficava o mictório do banheiro... Claro que todos tinham que usar os vasos... Nesse dia fomos para as piscinas aquecidas que fazem parte do passeio... Muito bom! Estava um frio insano do lado de fora e aquela água mega quente... Claro que escolhi uma piscina e de lá não saí até a hora de ir embora! Depois a janta com danças típicas que também estava incluído no meu pacote. O pessoal que pegou umas opções mais baratas teve que pagar essa janta. Claro que eu fui um dos caras que eles levaram para dançar lá na frente... Levo um jeito para dança que vocês não têm nem idéia... 24/05/2009 – Dia 9 – Canyon Del Colca / Arequipa / Puno Fizemos o passeio conforme planejado. Conhecemos os povos no caminho do Canyon, tiramos fotos e conseguimos ver diversos Condores quando chegamos ao Canyon. Muito bonita a região e muito bom o passeio. Ah, e sem surpresas! Canyon Os Condores Em uma das paradas do passeio... Eu e meu rebanho!!!! A única parte ruim foi a volta... Lá íamos nós de novo naquela estrada com aquele inconseqüente imbecil... Antes de sair, nos reunimos e chamamos o cara... Falamos que não queríamos que ele corresse e tal... Aparentemente ele tinha ficado até mais tarde na "agitada" noite de Chivay e certamente estaria com sono. Bom, lá vamos nós pela estrada com ele... No comecinho ele até tentou dar uma aceleradinha, mas viu que estávamos começando a comentar e diminuiu... Então o cara me começa a dirigir com um fiozinho de olho aberto só... Maldito! Quando surge uma idéia brilhante de uma menina que estava com a gente... “Coloca um CD meu para o cara dar uma acordada...” Ah, todos acharam ótima idéia! Pedimos para ele colocar e já nos aprontávamos para cantar ou chacoalhar o carro para o desgraçado não dormir... Meu, quando começou a tocar o CD, eu olhei para a cara da Débora e começamos a rir tanto!!! Falamos: Agora fudeu!!!! Já logo a primeira música me vem: Voyage, Voyage..... (Sim, Voyage Voyage do Desireless – ) Se o cara não tinha dormido até aquela hora, a mina tinha feito o que faltava para o cara apagar ali mesmo!!!!!! E quando me chega a segunda música do CD... Elton John!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Então começa: It’s no Sacrifice.... no Sacri fa fa ice, It’ no Sacrifice at all ( http://www.youtube.com/watch?v=ndzHqFv9Mdo ) Não conseguíamos parar de rir... A mina olhou para nossa cara com aquela cara de: fiz merda, né?!?!?! Tadinha, estava bem intencionada... Logo pedimos o CD de volta e decidimos conversar bem alto para ver se o cara não dormia! No fim, chegamos vivos... Na agência onde tínhamos deixado nossas coisas, eu reclamei com a menina do motorista... Falei um monte... A mina ligou para alguém logo depois que reclamei... Fiquei com medo de ser para o motorista e ele querer me pegar de porrada depois lá na agência! Mas acho que naquela altura ele já deveria estar dormindo... Como estava tarde, fechei com ela já ali mesmo uma pousada em Puno e o passeio para as ilhas flutuantes na manhã seguinte. O preço que ela me fez era bem parecido com o que tinha previsto gastar pelo que tinha visto aqui no site. Então já fechei logo. A grande vantagem era que o cara da pousada iria nos buscar na madrugada na rodoviária para nos levar até a pousada. Como tinha lido que Puno era um lugar bem zoado, achei que valia a pena. Jantar na Plaza de Armas Ah, o Cevice!!! Cuy Vam' bora! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores felipenedo Postado Setembro 15, 2010 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Setembro 15, 2010 25/05/2009 – Dia 10 – Puno / Copacabana Na madruga o vovozinho estava lá nos esperando para ir até a pousada. Pagamos um quarto por um único motivo, um banho quente! Mesmo porque teríamos poucas horas para dormir até a saída para o passeio. De madrugada não vimos nada, mas de manhã a realidade da cidade se mostrou... Zoada é apelido! Essa praça foi o único lugar que consegui tirar uma foto de Puno... O resto é uma desgraça! Quando saímos no barco, rezei para o casco do barco ser bem resistente, pois o lago ali perto da cidade é nojento! Verde, cor de bolor... Queria muito conhecer o Titicaca, mas ali ele não impressionava muito não. Quando chegamos nas ilhas o lago já não estava tão sujo e as ilhas são bem interessantes mesmo! É uma experiência bem diferente estar lá. Por isso, e só por isso, recomendo esse passeio! O pessoal de lá é bem zoado também... Vi uma galera aqui do site achando legal que o pessoal convidava para dentro das casas e tal... Meu, bando de exploradores! Só queriam saber de quem queria gastar com eles... Umas 2 mulheres me chamaram e quando disse que não iria comprar as coisas porque não tinha dinheiro, mudaram a cara, o tom de voz e falaram alguma coisa na língua deles que certamente não eram elogios a mim e a minha família... Dei risada! E o pior de tudo é que não tinha dinheiro mesmo! Estava contadinho o dinheiro peruano para almoçar em um restaurante bem baratinho que encontramos na cidade e irmos para a rodoviária! Logo que chega lá tem uma explicação sobre o povo de lá e tal... Que ridículo! Os caras me sacam uns bonequinhos e um monte de apetrechos, como se fosse um teatrinho infantil e ficam simulando o “bravo povo navegando pelo lago” e “o homem caçava e a mulher cozinhava”....... Não estava acreditando que estava ali sentado presenciando aquilo. Quando então eles oferecem um passeio naqueles barcos feitos também de Totora que vai de uma ilha para a outra por $ 5,00. Todos embarcaram imediatamente... Eu já olhei para a cara da Débora e disse: "eu ou você vamos ficar sem almoço hoje..." Bom, fomos nessa e depois íamos pensar no que fazer. Desse outro lado eu fiquei andando por tudo lá... Deu para tirar umas fotos e ver algumas aves interessantes... Foi legal. Na ilha flutuante depois da papagaiada toda com os fantoches, eles soltam uma ave linda que eu não descobri a espécie e ela vai lá e come os peixes originais do lago, que eles mostram no meio daquele teatrinho ridículo. Peixes que estão ameaçadíssimos de extinção... Tem gente lá que falou que a situação dos peixes é feia! Os peixes que foram introduzidos no lago estão acabando com a população dos peixes originais de lá. Mano, os caras são muito sem noção... Nessas situações, cada indivíduo é importante... Esses peixes fazem parte da vida deles... Da história deles... Do “show” deles. Era só mostrar também os outros peixes que habitam lá agora e deixar o pássaro comer esses... Mas não... Aquele sábio povo não consegue pensar nem nisso... Afinal, é só um peixe...... Acabou, acabou.............. Faz as contas... O pássaro comeu uns 3 ou 4 peixes na nossa apresentação. Multiplica isso pelo número de apresentações em um dia. Imagina quantos peixes são comidos só por essa ave em um ano... Outra coisa legal desse passeio para nós foi que conhecemos a Gracila (que também é forista aqui) e acabamos fazendo alguns dias da viagem juntos pela Bolívia. Ótima companhia! Putz, na volta do passeio, os caras do ônibus que devolvem o pessoal nas pousadas não sabia mais em que pousada tinha pegado quem. Aí eles iam perguntando um a um... E quem disse que eu ou a Dé tínhamos olhado o nome de lá?!?!?! Na esperança do cara não ser um peruano padrão (dos que eu cruzei, claro), respondi: Na mesma que me pegaram!?! Mas não funcionou! Sorte que eu vi um casal no ônibus que eu achava que estavam lá no hotel com a gente e perguntei para eles... Deu certo! Era Posada do Abuelo! Acho que foi o próprio vovô que nos levou para a rodoviária, já com a Gracila junto com a gente. Lá tinha que pagar uma taxa de $ 2,00 para embarcar... Eu tinha só um!!!!!!!!!!!!!!!!!!. O cara foi muito gente boa comigo. Ele já sacou $ 1,00 e me deu para pagar a taxa! Abuelo é abuelo! A Gracila já havia inteirado o nosso almoço e o vovô pagou metade da minha taxa de embarque... Que pobreza! Atrasamos bastante para sair esse dia, pois uns brasileiros que embarcaram nesse ônibus ficaram um tempão com a polícia de Puno porque tiveram uma mala roubada. Pelo que entendi, eles reclamaram com a companhia de ônibus e os caras não quiseram fazer nada e então foram até a polícia de turistas que existe lá. Eles viajavam por uma companhia que quando falaram o nome me lembrei de já ter visto aqui no site como uma das mais caras depois da Cruz Del Sur, mas não me lembro o nome agora. Os caras da polícia deram 24 horas para a mala aparecer ou eles iriam pagar, se não me engano, US$ 100,00 para eles. A demora foi porque eles estavam lá no balcão da companhia pegando os dólares! Claro que não aparece mala roubada! Mas pelo menos tiveram uma parte do prejuízo reembolsada. Então, quem tiver problemas lá no Peru, pelo visto esses caras da Polícia de Turistas não estão lá a toa! Muito legal isso! :'> Copacabana Chegamos no início da noite e o ônibus já pára na porta de um hotel que os caras têm algum acordo... E funciona... A grande maioria do pessoal do ônibus ficou nesse hotel, inclusive nós. Ele era legalzinho e tinha uma vista bem bonita do lago. Tivemos que trocar de quarto porque nosso chuveiro não esquentava, mas foi só isso... Sem maiores problemas. Fomos então jantar... E aí começou a maior seqüência de problemas intestinais que nós sofremos em nossas vidas... Enquanto estive sobre solo boliviano a maior preocupação que podia ter era sempre ter papel higiênico por perto, não importava o que tivesse que fazer para tal! Andamos pelas ruazinhas e achamos um lugar cheio de hippies e um Bob Marley rolando no estéreo... Resolvemos que ali que iríamos jantar! Esse era o clima de Bolívia que buscávamos!!!!! O dono era um argentino que já morava lá há muito tempo... Bem louco o cara! Ele tinha tatuado no braço o contorno geográfico da Argentina e da Bolívia pintados nas cores das respectivas bandeiras! Pedimos os pratos e quando chega a comida, o cara deixa o prato da Dé um pouco longe dela... Ela puxa o prato e vai desgrudando um teco de macarrão a bolonhesa de baixo do prato dela que sabe Deus há quanto tempo estava lá. Nenhum de nós pediu macarrão! Bom, fingimos que aquilo era normal e poderia acontecer em qualquer lugar e mandamos ver na comida! Não sei a Gracila, pois não tínhamos intimidade ainda para falar dessas coisas, mas nós pagamos o preço por isso! 26/05/2009 – Dia 11 – Copacabana / La Paz Contratamos o passeio para a Ilha do Sol direto como o pessoal do barco, na beira do lago. O Lago Titicaca em Copacabana é realmente mais bonito do que em Puno. O cara não avisa, mas eu perguntei das cobranças que os “locais” fazem na ilha e o cara que vendeu o ticket falou que iriam me cobrar $ 10 na parte norte e $ 5 na parte sul. Até aí, tudo bem... Já sabia aqui pelo site que não teria muito como escapar disso. O caminho até a ilha é lindo e o lago lá da ilha é mais lindo ainda! Quanta beleza! Vale muito conhecer a ilha e principalmente fazer o trekking da parte norte para o sul, ou vice-versa. Agora esse negócio da cobrança de “pedágios” na ilha, os caras estão abusando... Cheguei pelo lado norte e já se vão 10 bolivianos, mas pelo menos lá tem as ruínas... É assim que eles justificam a cobrança. Aí você sai andando para o lado sul e tem um cara e uma mulher te cobrando. É no meio do nada essa cobrança. E a “coitadinha” da tribo que estava nos cobrando teve que interromper a conversa para bater um papo no celular... Lá eles chamaram aquela parte de “Caminho Eterno dos Incas” ou algo do gênero. Bom, lá se foram mais 5 bolivianos. Eu achei que esse já era o último... Andamos um pouco e tinha uma casinha com uns 4 caras que conferiam se tínhamos pago esses 5 para a mulher do celular. Uns 100 metros depois já tem outro orelha seca cobrando mais 5 para você entrar na parte sul... Aí eu perdi controle... Tirei todos os tickets que estavam no meu bolso, mostrei para ele e saí andando... Ele veio atrás e tentou entrar na minha frente para me parar. Aí me curvei para ficar da altura daquele toco de amarrar jegue, engrossei a voz, e disse bem claro para ele que não ia pagar, indo em direção a ele... Pela cara dele, não tinham muitas pessoas que fizeram isso antes!!! Bom, ele saiu rapidinho da minha frente e disse que todos estavam pagando, que a tribo dele era outra e que lá na frente me cobrariam por isso. Eu disse que então pagaria para as pessoas lá na frente e fui embora. Minha namorada e a Gracila vieram rapidinho atrás de mim. Lá na frente ninguém me cobrou nada e ficou por isso mesmo. O único problema é que o barco na volta pára em um lugar que não sei bem o que é, onde o pessoal pode descer para tirar umas fotos. Acho que é tipo um museuzinho ou uma ruína... Não sei bem, pois não quis descer. Mas a Gracila desceu e não pôde entrar, pois precisava do recibinho desse último infeliz. Ainda bem que no lugar não tinha nada de interessante. A galera desceu e em 3 minutos já estavam de volta. Eu sei que 5 bolivianos não é nada, mas o abuso dessa galera que incomoda. Não tem um banheiro, nem nada. Eles simplesmente se acham no direito de cobrar dos turistas para andar sem oferecer nada. Como é pouquíssimo dinheiro, principalmente para europeus e norte americanos, a galera vai pagando. Então eles juntam um pessoal, fazem um recibo (todos tinham), e vão cobrando da galera. Nessa altura, ainda nas minhas primeiras 24 horas de Bolívia, meu amor por eles já era incrível!!!!! Na volta compramos os tickets de ônibus para La Paz, fizemos umas compras e embarcamos rumo a La Paz. La Paz Chegamos tarde da noite em La Paz... O caminho até lá é chato... Tem até uma travessia de balsa que não pode ir dentro do ônibus... Tem que descer e pagar (claro) um barquinho para te atravessar... Aí tem que andar por umas ruas escuras e passando na frente de uns bares desses de bebuns até encontrar o ônibus do outro lado. Quando chegamos, pegamos um taxista que foi bem tranqüilo, pois tinha um pouco de receio disso lá naquele horário. Ele nos levou até um hotel na Calle Sagarnaga e ficamos lá mesmo. Era um hotel mesmo... Ficava parede com parede com uma das companhias dessas mais famosas que fazia o Downhill... Acho que a Xtream. Tinha uma agência de turismo dentro do hotel. 27/05/2009 – Dia 12 – La Paz Fomos cedo à agência e descobrimos que os passeios para o Chacaltaya estavam lotados... Fomos a outra agência na mesma rua e também estava lotado... E eu indo na de vocês de não reservar nada!!!!! Eu teria que ir ao Chacaltaya nesse dia, pois no outro eu faria o Downhill. Então acabamos conseguindo fechar com uma das agências um tour privado para o Chacaltaya... Nossa, ficou muito mais caro que o normal... Mas pelo menos poderia conhecer o famoso Chacaltaya! Após alguns telefonemas, uma briga entre as mulheres das agências que tentavam nos convencer a fazer o tour privado com uma e não a outra e alguma demora, chega o taxista que faria o tour com a gente. O cara andava a 15 por hora com o taxi... Chegamos lá e não tinha ninguém... Sei lá onde foram parar todos esses tours que estavam lotados... Bom, pela demora do cara , já deviam estar em casa de volta... Realmente lindo o lugar. Uma vista incrível e paisagens incríveis. Depois fomos para o Vale da Lua. Nada a ver com o Vale da Lua do Atacama... Eu curti o lugar... Realmente incrível as formas e contornos do lugar! O único mal era que já existem casas praticamente dentro desse lugar... Os caras não estão nem aí, vão construindo e ninguém faz nada... Igual aqui!!!! Na volta o motorista passa por uns bairros mais nobres de La Paz, que realmente eram bonitos, mas nada de mais. Chegando no hotel, nos despedindo do taxista e tal, agradecendo muito pelo passeio com ele e todas essas coisas, ele já lança... “Então, agora vocês tem que me pagar $ 100,00” Que???????????? Como assim?????? “É que já passou da hora do almoço e o que estava pago era só até as 12 horas...” Eu já fiquei puto, comecei a pegar minhas coisas e falei com pouquíssima educação que não iria pagar nada, pois isso não era o que tinha combinado com a agência... Não tinha nada de horário e se ele queria mais que fosse cobrar da agência. Ele disse que não, que eu tinha que pagar, que não era assim......... Quando ele viu que eu não ia pagar mesmo ele disse então que pelo menos pagasse o almoço dele... Só que aí, já era tarde meu amigo... Se tivesse falado isso antes, na boa, certamente eu teria pago... Só que quis dar de espertão, se fode! Para vocês terem uma idéia, no meio do passeio, o cara vê um lugar onde os caras lavam o carro da galera (uma espécie de lava-rápido, mas no meio da rua e com uma mangueira e bucha só) e me pára lá com a gente dentro do carro sem falar nada... Olha para a gente e manda... “Vou lavar o carro”. Desce, fala com os caras e os caras começam a lavar o carro com a gente dentro no meio do passeio... Não podia acreditar naquilo... Depois que eu percebi... Ele estava enrolando para poder lançar essa da hora do almoço... Que desgraçado... Depois também parou para calibrar os pneus na maior calma do mundo e quando paramos para comprar água, ficou um tempo lá conversando com os caras... Bom, ficou sem nem gorjeta. De noite fizemos compra nas lojinhas que eram bem pertinho do hotel... Um monte delas! É aquele Mercado das Bruxas. Mas na verdade é na rua mesmo, então não é bem um mercado! 28/05/2009 – Dia 13 – La Paz Esse era o dia do tão esperado Downhill pela “Estrada mais perigosa do mundo”, a Ruta de la Muerte! Era a estrada antiga que ligava La Paz a Coroico e pelo número de cruzes na beira da estrada, foi a última estrada de muita gente. A Débora não fez esse passeio e foi com a Gracila ver as ruínas perto de La Paz. Ela gostou do passeio. Eu fechei com uma agência qualquer na rua do hotel mesmo o passeio... Percebi que era tudo muito parecido. Os preços também. Eram 3 tipos de bicicleta. Eu peguei a intermediária. Chegando lá, adivinha se me deram a que escolhi... Claro que não! Eles levaram a básica... Falei um monte para a mulher que estava lá... Eles tinham uma bike reserva que era a mais completa... Ela então falou para eu trocar por aquela para não ir reclamar na agência quando voltasse. Topei e beleza... A companhia que fiz o Down Hill foi a Chacaltaya Tour. Estava um frio de rachar esse dia... Para se ter uma idéia, tinha uma Inglesa que não agüentou de frio na parte de asfalto ainda e pediu para ir na van... A inglesa não agüentou!!!!! Vários trechos do asfalto estavam congelados... O cara que era o guia não estava nem aí para o pessoal... Ele não falou nada... Pegou a bike e se jogou naquela estrada a milhão... Um Israelense que estava conosco foi na cola dele... Eu não me arrisquei... Não andava de bicicleta havia algum tempo e preferi dosar a velocidade em alguns trechos piores. A mulher vinha com a van atrás... A mulher era uma anta... Não conseguiu tirar quase nenhuma foto descente dessas que eles gravam no CD e nos dão e não conseguia passar uma informação correta da região quando estávamos no carro... Inacreditável... O legal dela é que ela era a cara daquela Marlene Matos do Pânico na TV!!!!!!! Irado!!! Ainda bem que eu levei uma máquina e consegui tirar duas ou três fotos no caminho... O Downhill foi insano! Ir para La Paz e não fazer o Downhill é fora de cogitação... Façam!!!! O visual da selva, dos abismos, das curvas é impressionante. E a adrenalina é 100% do tempo! Extraordinário! Não pretendo voltar para a Bolívia e especialmente para La Paz, mas se um dia voltar, não vou pensar nem meia vez antes de fazer novamente o Downhill. 29/05/2009 – Dia 14 – La Paz / Iquique / Calama / San Pedro de Atacama Saimos logo pela manhã em direção ao aeroporto. Foi nossa despedida da Gracila, que ficaria mais uns dias por lá, antes de retornar ao Brasil. Nesse dia eu voei de La Paz para Iquique... Sacaram???????????????? Sacaram????????? Não? Deixa eu tentar explicar melhor... Eu saí disso........ Para isso....... Ok, não ficou claro... Então vamos lá de novo: Saí disso... E cheguei nisso!!!!!!! Iquique Quando chegamos em Iquique... Nossa, que alegria! Mal lembrava de como se parecia a civilização! Deixamos nossa bagagem no aeroporto com a uma moça da Sky Airlines e pegamos um taxi até a cidade para passar o dia. Acidade é bem longe do aeroporto, então o taxi sai caro, mas não encontramos muitas opções ali... A cidade é linda! Andamos pela praia, fomos até o famoso shopping Zofri, onde almoçamos (a Dé se esbaldava com sucos e salada, opções impensáveis na Bolívia), e depois caminhamos muito pela orla da cidade. Um espetáculo! No final da tarde voltamos para o aeroporto e rumamos para Calama. Calama / San Pedro de Atacama Em Calama, encontramos o pessoal do transfer Lincancabur e fomos para San Pedro. O nome da pousada que tinha anotado pelos relatos aqui do site, o cara nem conhecia, então falei a segunda opção: Hostal El Monte. Pontos fracos do Hostel: Muito longe do centrinho. Tinha hora que dava uma preguiça de ir para lá, principalmente depois de alguns passeios mais cansativos... Pontos fortes: Bem limpo; Os donos são muito gente fina e preparam o café da manhã e deixam em um saquinho para quem sai muito cedo. De todos os dias que estive lá, só um o passeio começava em um horário que dava para tomar café na pousada. Todos os outros começavam muito cedo e sorte que tínhamos essa regalia! Tem Wi Fi de graça. O preço é justo. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores Wesley R Oliveira Postado Setembro 17, 2010 Colaboradores Compartilhar Postado Setembro 17, 2010 Ae parabens pelo relato; Continuo aguardando as aventuras pelo atacama... Tb to escrevendo um relato cheguei de la semana passada. abrs meu link 26-dias-sozinho-chile-bolivia-peru-t47152.html abrs Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores felipenedo Postado Setembro 17, 2010 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Setembro 17, 2010 Valeu Wesley! Espero que o pessoal esteja curtindo! Ah, e estou gostando dever seu trabalho de divulgação do seu relato!!! É isso aí! Propaganda é a alma do negócio!!!!!! Abraço, Felipe Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores felipenedo Postado Setembro 17, 2010 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Setembro 17, 2010 30/05/2009 – Dia 15 – San Pedro de Atacama Nessa manhã fomos fechar os passeios, inclusive o do Salar, e caminhar pela cidade. Os passeios em San Pedro fechamos com a Maxim. Fechamos os seguintes passeios: 1 – Salar do Atacama, Vale da Lua e Vale da Morte (½ dia) 2 – Geysers El Tatio (½ dia) 3 – Ojos Del Salar e Lagunas Cejar (½ dia) 4 – Salar de Tara (1 dia) 5 – Vulcão Lascar (1 dia) 6 – Termas de Puritana (½ dia) Como fizemos todos esses passeios, conseguimos um desconto muito bom! Tem que chorar até não agüentar mais nesses casos! Eles abaixam bem os preços. Também fechamos o passeio do Salar de Uyuni, pela Cordillera Tour. Esse ficou US$ 150, retornando para San Pedro. No El Monte No Restaurante do dia a dia! (Olha o Brutus alí!!!) San Pedro Fomos então nessa tarde para o primeiro passeio. Estava ventando muito esse dia, o que prejudicou um pouco... No vale da morte, por exemplo, nem descemos da Van. Nesse dia já conhecemos o guia Victor. Ele acha um barato ser citado aqui no Mochileiros! Lá no Vale da Morte, um guia desceu com a turma dele no meio daquele vendaval e passou pelo Victor e disse: Você tem que fazer tour em Santiago!!!! Só vi o pessoal dele sendo arrastado pelo vento... Foi engraçado! Depois o Vale da Lua e o pôr-do-sol. No fundo o passeio é legal, mas nada de mais se comparado com os que ainda estavam por vir, então, quando forem fazer, façam esse primeiro, pois os outros são bem mais legais! Salar do Atacama Vale da Morte Vale da Lua De noite, passear pela cidade e comer bem! Foram assim todas as noites! Jantei a maioria dos dias no restaurante Adobe, se não me engano. Tinha lareira na parte de dentro, na entrada, e lá na parte de trás, que é aberta. Sempre pedia uma das opções de “prato do dia” do cardápio, que eram bem em conta, fartas e muito gostosas. O atendente era o Brutus (Sim, aquele do Popeye!!!) 31/05/2009 – Dia 16 – San Pedro de Atacama Fomos ao El Tatio nessa manhã. Frio de -8° e o humor da Débora proporcionalmente negativo! Nesse dia conhecemos o Evandro (o do relato com link lá em cima!). Ele nos acompanhou por alguns passeios no Atacama e fez o Salar de Uyuni com a gente. Ótima companhia! Gente finíssima! Tomamos um bom café da manhã quando chegamos lá e aguardamos o nascer do sol para curtimos o espetáculo. Nesse dia não vimos água jorrando a 2 metros de altura, mas vimos que esse lugar é lindo e vale muito a pena a visita. O fenômeno é muito interessante e o lugar todo fica especial. Não tive coragem de entrar nas águas onde o pessoal se banhava... Que frio!!!! Na volta paramos em um povoado que só vale mesmo para usar o banheiro (Ainda com os efeitos da Bolívia). De tarde embarcamos no passeio que mudou meu conceito a respeito de lugares bonitos. Agora para eu achar que um lugar é bonito, esse lugar tem que se esforçar muito! Os lugares que visitamos nesse passeio são: Lagunas Cejar e de Piedra, Ojos del Salar e Laguna Tebinquiche. Em nossa primeira parada, podemos entrar em uma lagoa que de tanto sal, não nos deixa afundar... Poucos corajosos se aventuraram... A água estava congelando! Nesse eu decidi tentar, mas não rolou... Uma pena. Quando a água seca, fica muito sal grudado no nosso corpo! Depois os Ojos Del Salar. Lá também podia entrar, mas não vi ninguém que se arriscou. Ali a água é doce. Até uma Alpaca consegue tirar fotos iradas naquele lugar! Depois o pôr-do-sol na Tebinquiche. Incomparável. Nunca vi nada igual... Nem parecido... Foi um momento para se refletir sobre a vida... Havia poucos Flamingos, mas ajudaram a embelezar mais ainda o lugar... Pena que não tinha um botão de “pause” para aqueles momentos... Ali o chão é só de sal... Uns torrões! Em determinado momento, tinha um idiota caminhando pela lagoa, fazendo ondas e estragando o visual e as fotos... Dessa vez não agüentei e fui falar com o cara. Bom, ele parou e foi para o outro lado... Ah, vai se catar! Quer ficar passeando com o pezinho dentro da água, enche uma piscina regan em casa e molha o pé lá........ Tem um pessoal muito tosco... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores cris_unb Postado Setembro 17, 2010 Colaboradores Compartilhar Postado Setembro 17, 2010 Bem legal seu relato...adoro ver as fotos de Machu Picchu e relembrar a viagem maravilhosa que fiz! Agora, em uma das fotos, vc quis mostrar a mistura de diferente tipo de encaixe entre as pedras, dizendo que as pedras com acabamento melhor eram incas e as mais "toscas" eram obra da reconstrução. O que nos foi passado pelo guia (e claro, não é nenhuma fonte científica) é na verdade, em várias construções se notam essa diferença de acabamento que marca dois períodos diferentes da civilização inca. Eu não lembro direito, mas se não me engano, eles chamavam um tipo de acabamento de imperial e o outro de pré-imperial, mas não tenho certeza. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores felipenedo Postado Setembro 17, 2010 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Setembro 17, 2010 Oi Cris! Um guia explicava que muitas pedras de lá no decorrer dos anos foram levadas para Cuzco pois Cuzco era a capital do império e tal... Não sei bem... Eu sei que tem muita reconstrução em todas as ruínas que fui... Claro que não fui em muitas, mas as que fui, tinham... Agora não me lembro se foi em Pisac ou em Machu Pichu que até cimento tinha em alguns lugares!!!!!! Acho que foi em Pisac. Imagino que eles não tinham cimento naquela época!!!! Na Ilha do Sol, na Bolívia, tinha umas que só faltava a massa corrida!!!! Mas tudo bem... Os lugares são lindos assim mesmo... Mas que seria melhor o original, seria! Abraço, Felipe Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores felipenedo Postado Setembro 17, 2010 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Setembro 17, 2010 Oi de novo Cris! Olha essa foto que eu achei... (Tenho tanta foto que as vezes me perco aqui ) Não diminui muito o tamanho da foto para ficar mais claro. É em Machu Pichu. Se alguém me falar que isso foi feito por um Inca, o conceito desse povo comigo vai cair de forma vertiginosa! Essas são em Pisac... Essas também... Estou bem longe de ser um especialista nesse assunto, mas sei lá... Estive lá e vi 2 coisas completamente diferentes... Coisas que se encaixam perfeitamente com o que era o povo que habitava lá; e o que é atualmente........ Sei lá, imaginando o que rolou nesses lugares no passado, nem acho tão difícil assim acreditar que estamos em alguns momentos diante de algumas reconstruções e não da obra original. Mas, de novo, continuam sendo lugares espetaculares! Voltaria lá com certeza para ver tudo de novo! Mas pode ser outra coisa também... Sei lá! Quem sou eu para querer saber o que rolou nesses lugares há tanto tempo atrás!!!!! As vezes não sei nem o que rola dentro da minha própria casa!!!! Abraço, Felipe Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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