Membros Este é um post popular. Ca Carneiro Postado Julho 7, 2018 Membros Este é um post popular. Postado Julho 7, 2018 Olá pessoal, tudo bem? Recentemente voltei da minha viagem de férias pela Europa, e como descobri o fórum justamente pesquisando sobre a viagem, e inclusive fiz um post aqui que me ajudou com muitas dicas e dúvidas, nada mais justo que retribuir com um relato de como foi minha viagem. Espero que gostem e que possa ajudá-los também! Se tiverem qualquer pergunta, estou à disposição para responder Pretendo focar mais nas informações que normalmente não encontramos nos blogs por ai, aqueles detalhes que nos fazem perder mais tempo durante a viagem, ou as dúvidas "bobas" para as quais não encontramos resposta facilmente... sobre as atrações de cada cidade eu vou falar bem por cima, sem explicar o que é cada uma, pois isso é fácil de encontrar. Uma contextualização antes de tudo... tenho 28 anos e optei por viajar sozinha, como fiz nas férias anteriores e já tinha gostado muito da experiência! Essa foi minha terceira vez na Europa, sendo a segunda sozinha. Viajar sozinha é uma experiência maravilhosa que eu recomendo a todos! Além de ter passado por lugares maravilhosos e me divertido muito, eu pude me conhecer melhor, entender o que realmente gosto de fazer, conhecer pessoas incríveis em lugares inusitados. Viajar sozinha é se abrir mais ao mundo, à troca de experiências, a enxergar as outras culturas com mais empatia, é aprender o tempo todo... é não estar exatamente sozinha quase nunca – a não ser que você queira, e esse poder de escolha me encanta! 💗 Sobre a escolha do roteiro: Eu queria muito ir pra Amsterdã desde as férias anteriores, e depois de tanta gente me recomendar Budapeste e Praga, eu dei um jeito de incluir tudo isso num roteiro. Alguns podem me questionar por que eu não passei pela Alemanha entre Praga e Bruxelas, evitando um vôo... Bom, eu pesquisei sobre Munique, que ficaria logisticamente bem localizada no roteiro, mas não me empolguei muito (quem sabe em outra viagem, em época de Oktoberfest). Berlim eu já fui há 8 anos atrás e não queria repetir agora. E outras cidades não me interessaram. Por isso pulei a Alemanha e fui direto pra Bélgica... a qual eu quaaaaase tirei do meu roteiro, e hoje sou muito grata por não ter feito iso! Roteiro planejado antes da viagem (claro que teve algumas pequenas modificações durante a viagem... vou contar sobre elas mais a frente): 5 2 Citar
Membros Este é um post popular. Ca Carneiro Postado Julho 7, 2018 Autor Membros Este é um post popular. Postado Julho 7, 2018 Planejamento (antes da viagem): Compras/reservas antes da viagem: Eu sabia que queria ir pra Europa e tinha ideia de algumas cidades, mas comecei a pesquisar o roteiro em detalhes bem próximo da data, e decidi que só compraria as passagens aéreas depois de fechar o roteiro, evitando adaptações desnecessárias, custos extras e deslocamentos internos. Por esse motivo, comprei as passagens de ida e volta pra Europa faltando apenas 1 mês pro embarque, e acabou saindo meio caro (R$ 4.383,00 com taxas, incluindo 2 malas despachadas). Voos KLM: Ida: Sao Paulo (GRU) – Amsterdam (AMS): 19:35 - 12:20 / Amsterdam (AMS) - Budapest (BUD): 14:25 - 16:20 Volta: Amsterdam (AMS) – São Paulo (GRU): 10:10 – 17:10 Precisei de um vôo interno e não compensou incluir nas passagens entre Brasil e Europa, então comprei separadamente direto no site da companhia aérea. Também achei meio caro porque precisei incluir uma mala despachada: Companhia Czech Airlines: Prague - Brussels: 17:40 - 19:10 Valor final: CZK 3619,00. Comprei no cartão de crédito antes da viagem. Total em reais: R$ 690,99. Conversão no cartão de crédito em Junho2018: 166,60 USD = R$ 649,53 + IOF (10,63 USD = R$ 41,46). Comprei também o ônibus de Budapeste para Bratislava pelo site da RegioJet. Valor: 11,90 EUR. O restante dos transportes deixei para comprar na viagem para ter mais flexibilidade de horários. A única atração que comprei antecipadamente foi a Casa de Anne Frank pois já sabia que os ingressos se esgotam muuuito rapidamente. Comprei no site oficial com cartão de crédito e paguei 10,50 EUR. Lembrete: para fazer as compras antes da viagem em sites internacionais o cartão de crédito deve estar habilitado para uso no exterior, caso contrário a compra é cancelada. Eu tenho conta no Itaú e fazia o aviso viagem no app pelo celular mesmo, super prático. Hospedagens: Fiquei em hostel em todas as cidades, exceto Bratislava pois me hospedei na casa de uma amiga brasileira. Optei por hostel por economia e pela maior possibilidade de conhecer pessoas e ter companhia a noite pra sair, e deu muito certo, fiz vários amigos!! Fiz as reservas de todos pelo booking.com, no modo "cancelamento gratuito" (pois isso me dá a flexibilidade de mudar de ideia e reservar outro lugar depois de reservar), depois de pesquisar muuuito tanto no próprio site, quanto no TripAdvisor, blogs e até aqui no mochileiros.com. Essa parte é meio chatinha e toma muito tempo, mas a consequência vale a pena: Gostei de todos os hostels! Meu “guia” impresso: Durante minhas pesquisas sobre as cidades que iria visitar, fui salvando as informações úteis e que me interessavam e, no final, montei um "livrinho" com tudo isso. Mandei imprimir em tamanho A5 e encadernar. Foi muuuuito útil durante a viagem, eu levei para todos os cantos e sempre parava para consultar o que eu tinha pra fazer naquele determinado lugar onde eu estava. Olhem como ficou uma gracinha (o passaporte do lado só para ter noção do tamanho... ficou um tamanho prático para carregar na bolsa todos os dias): Informações que incluí no guia: Datas em cada cidade, local de acomodação (nome, endereço, telefone, estações de transporte público próximas), forma de transporte do local de chegada na cidade até a acomodação e vice-versa, informações sobre o transporte público (quais tipos de transporte, valor, tickets para vários dias, se precisa validar, etc), informações sobre câmbio nos casos de moedas diferentes do euro, incluindo indicações de onde trocar dinheiro (em Budapeste e Praga), comidas típicas em cada cidade ou país (com foto e dicas de onde comer), principais atrações, incluindo explicação do local, dicas, observações que li em algum lugar e gostaria de lembrar na hora. No final do livrinho eu coloquei: passagens aéreas e de ônibus compradas antes da viagem, todas as reservas de hostels pelo booking.com, ingresso de atração já comprada antes (a única foi a Anne Frank House), seguro saúde e uma tabelinha "resumo" de todo o roteiro - essa que está no começo do relato (assim poderia bater o olho rapidamente e saber onde estaria em cada dia da viagem). Levei bastante tempo pra montar tudo isso, mas super recomendo preparar algo assim! Dinheiro: Levei 800 EUR em espécie e 1200 EUR no Visa Travel Money do Itaú. Ao final da viagem sobrou uns 200 EUR Andava com o dinheiro em espécie o tempo todo comigo, na doleira (as vezes até pra dormir!). É um saco, mas tinha medo de deixar nos lockers dos hostels, então era o jeito. Malas: Sei que essa discussão é antiga: mala ou mochila? Grande ou pequena? Despachar ou levar como bagagem de mão? Claro que isso tudo vai depender do estilo de viagem, da possibilidade de despachar malas em todos os vôos, e da preferência de cada um. Eu não tenho mochilão e não queria esse gasto agora. Também preferi mala para evitar o peso nas costas, e não acho assim tãaaao chato carregar a mala pelas ruas (eu fiz poucas cidades base, então não teve tanto deslocamento com mala. Se a viagem é mais corrida e tem muitos deslocamentos, aí pode complicar). Outro ponto positivo da mala, na minha opinião, é poder trazer mais coisas pra casa: eu não me preocupo com compras de roupas e tal, mas sempre trago coisas locais. Dessa vez trouxe 7 garrafas de cerveja, chocolates, queijo e stroopwafles. Só não trouxe mais coisas porque não cabia! Ah, também trago um copinho de cada cidade por onde passo. Coleção clichê, eu sei, mas eu gosto! Fotos abaixo das minhas compras e dos meu copinhos lindos 😍 Levei uma mala de carrinho média, uma mochila (que eu levei como bagagem de mão e usava todos os dias da viagem) e uma malinha de mão (essa preta na foto) que na volta eu despachei porque a mala de rodinhas passou do limite de peso hahahhaa Foto das malas quando estava indo pro aeroporto: Em breve o relatoooo mesmo... hahahah 5 Citar
Membros Este é um post popular. Ca Carneiro Postado Julho 7, 2018 Autor Membros Este é um post popular. Postado Julho 7, 2018 Agora o relato mesmo... Começando pelos vôos: Os dois vôos de ida foram tranquilos, saíram nos horários programados. Atendimento da KLM muito bom, comissários atenciosos, comida gostosa. No primeiro vôo passaram servindo bebida pouco tempo após nossa decolagem, depois serviram jantar, e café da manhã perto do horário de chegada, além de snacks durante a noite para quem estava acordado. Quando foram me servir o jantar a única opção restante era peixe, e a comissária falou de uma forma bem simpática "essa é a única opção, mas com certeza está uma delícia". De fato, peixe nunca seria minha primeira escolha num vôo, mas estava bem gostoso. Conexão de 2:05 h em Amsterdam: foi tempo suficiente. Passei pela imigração em Amsterdam super rápido, não fizeram muitas perguntas (apenas para onde eu iria e por qual motivo) nem pediram para ver qualquer documento. Depois disso já fui pro portão de embarque do próximo vôo e ainda fiquei um tempo esperando. Budapeste: 8 a 12 de junho Cheguei em Budapeste por volta das 16:10 no dia 08/Jun/2018. Assim que peguei as malas e saí na área de desembarque, vi uma loja da Vodafone. Já comprei o chip com 15 GB de internet, válidos por 30 dias e em todos os países pelos quais eu passaria. Custou 12500 HUF e paguei no Visa Travel Money (conversão para Euro no cartão = 39,15 EUR). O atendente falava em inglês e foi bem atencioso, respondendo a várias dúvidas que eu tive. Ele disse que o preço do chip em outra loja, fora do aeroporto, seria o mesmo. Não sei se é verdade, mas acabei comprando lá mesmo pela praticidade de já sair com internet. Eu usei internet a viagem toda, no começo realmente só para o que precisasse com receio de acabar o pacote de dados, mas no fim da viagem já estava usando o tempo inteiro e usei apenas 4 GB (em 19 dias!). Usei um ônibus do aeroporto até o centro da cidade, o 100E, e parou bem perto do meu hostel. O ticket custou 900 HUF e eu comprei com VTM no balcão de atendimento na área de desembarque. O ponto de saída do ônibus fica bem perto, logo que sai da porta do aeroporto. Achei muito prático e recomendo! Tem até um espaço pra deixar as malas, além de um letreiro indicando qual o próximo ponto e o destino final (fotos abaixo). Cheguei ao centro de Budapeste em mais ou menos 40 minutos. Hostel em Budapeste: Wombats City Hostel. Suuuuuper recomendo!!! Muito bem localizado - perto da Deák Ferenc tér (uma estação de tram, metrô e ônibus), perto de vários ruin pubs, muitos restaurantes e lanchonetes na rua do hostel, fácil de ir a pé para praticamente todas as atrações da cidade. Fiquei em um quarto feminino com 2 beliches - tamanho bom, um locker médio para cada pessoa (cabia uma mochila média, mas mala de rodinha não), luz individual e uma tomada por cama, ar condicionado, banheiro dentro do quarto que era limpo todos os dias. O hostel oferece café da manhã por um custo extra de 1000 HUF, e era até bem completo (vários tipos de pães, manteiga, nutella, queijo, presunto, sucos, cafés, frutas, etc). Também tem um bar no hostel, mas não posso opinar muito porque acabei não ficando lá. A cozinha era enorme e bem equipada. Também tem lavanderia no hostel, e eles cobram uma taxa para utilizá-la. Fotos do quarto e banheiro: O hostel oferece Pub Crawl saindo de lá, por 15 EUR, passando por 4 bares. No primeiro era open bar de cerveja por 1 hora, 3 shots estranhos e jogos com cerveja também inclusos. Nos outros era preciso comprar as bebidas. Acabava em uma balada onde poderíamos continuar lá por quanto tempo quiséssemos. Eu fiz o Pub Crawl na primeira noite e gostei bastante, foi uma boa forma de me “iniciar” na vida noturna da cidade, ter uma ideia de como funciona e tal. Eu estava um pouco cansada do vôo e quase optei por não fazer o pub crawl, mas fiz amizade com uma menina alemã no quarto logo que cheguei e ela me convidou pra ir, e achei que seria uma boa ideia já ir com uma cara “conhecida” hahahaha. Foi super divertido e nos demos muito bem! Foto da propaganda do Pub Crawl mostrando por quais bares passamos: Dinheiro em Budapeste: A moeda utilizada é o Forint Húngaro (HUF). Todos os lugares também aceitam euros, mas com uma conversão que normalmente não compensa. E como saber o que compensa, e qual a melhor forma de comprar as coisas em Budapeste? Vamos lá... Durante toda a viagem eu consultava um aplicativo chamado XE Currency – recomendo muito! Nele mostrava, em média, a seguinte conversão: 1 EUR = 320 HUF Nas casas de câmbio que eu consultei em Budapeste: 1 EUR = em média 300 - 310 HUF Taxa de conversão nos restaurantes e lojas (caso você opte por pagar a conta em EUR): beeeem ruim, em média: 1 EUR = 200 - 250 HUF As minhas opções para usar moeda local seriam: Sacar dinheiro no ATM: A maioria dos turistas usam caixa eletrônico (ATM) e sacam o dinheiro lá mesmo, da conta corrente. É uma maneira prática, mas para nós tem a cobrança de IOF (6,38%) + taxa de saque do ATM (por volta de 5 euros eu acredito, não fiz saque nessa última viagem) + taxa de saque do banco no Brasil (no meu caso é o Itau, R$ 10,35 por saque). Usar cartão de crédito: prático, converte automaticamente para USD na fatura, mas tem IOF de 6,38% e está sujeito à variação cambial até fechamento da fatura. Trocar EUR por HUF em casa de câmbio Usar o VTM Por fim usei as opções 3 e 4 combinadas, pois achei que valeriam mais a pena no meu caso: Já na primeira compra com VTM vi que a conversão no cartão de HUF para EUR estava em média 319 (muito próximo da cotação “oficial” e sem as taxas e perdas de casa de câmbio). A maioria dos lugares aceita cartão, então eu fui pagando tudo no VTM e não troquei dinheiro por vários dias. Apenas alguns bares e baladas aceitam apenas cash, e quando se paga em euro, eles dão o troco em HUF com uma conversão ruim. Isso aconteceu comigo uma vez, então essa foi a primeira forma de eu conseguir moeda local em espécie. Também é interessante ter moeda local para pagar banheiros públicos. Sendo assim, pelas cervejas e banheiros, troquei apenas 10 EUR, taxa de conversão era 1 EUR = 312 HUF, em uma casa de câmbio na Vaci Utca. Custos em Budapeste: Esses foram meus custos em Budapeste, assim dá para ter uma noção do quanto se gasta por lá. Claro que os estilos de viagens podem variar e cada pessoa tem prioridades diferentes, então levem isso em conta por favor Uma outra dica: durante a viagem eu registrei todos os meus gastos com o aplicativo Trip Coin. Bem fácil de usar, é possível inserir custos de diferentes moedas na mesma viagem, alterar as taxas de conversão, salvar fotos dos recibos, e ao final ainda exportar tudo pro Excel. Muito bom!!! TOTAL (EUR): 249,63 DIÁRIAS: 4 MÉDIA POR DIA (EUR): 62,41 (Já incluindo diárias! Bem barato) Continua Budapeste... 7 Citar
Membros Este é um post popular. Ca Carneiro Postado Julho 9, 2018 Autor Membros Este é um post popular. Postado Julho 9, 2018 Budapeste: impressões gerais e o que fazer na cidade Eu AMEI Budapeste! A cidade não é tão grande, dá pra conhecer muita coisa andando a pé, curtindo a vibe da cidade. Adorei o “skyline” da cidade... aprendi no Free Walking tour (que eu tento fazer em todas as cidades pois é uma forma barata e prazerosa, na minha opinião, de me familiarizar e aprender sobre a cidade) que o Parlamento e a Basílica de São Estevão têm a mesma altura (96 metros) para mostrar que ambos os poderes tinham a mesma importância na época em que foram construídos, e todos os outros prédios da cidade precisam ser menores que eles. Isso deixa a cidade muito linda, com os dois prédios se destacando mesmo de longe. Tem coisa pra fazer durante o dia e a noite. Como fui no verão, estava anoitecendo lá pelas 21h e isso me deu uma tranquilidade maior para aproveitar a noite, ir pra cama tarde, acordar tarde e ainda tinha muuuito tempo pra aproveitar o dia, e eu adorei essa combinação (acho que foi a primeira vez que aproveitei dia e noite assim de verdade). Amei os ruin pubs, são bares em prédios abandonados que trazem um visual muito legal. A localização do hostel contribuiu bastante, pois eu não tinha dificuldade de encontrar nada, tinha muito comércio no bairro, tudo muito perto. A cidade é barata comparando à países da Europa que utilizam euro, então dá pra comer bem, tipo refeição completa com bebida por menos de 15 euros. Me senti bastante segura na cidade, andava sozinha a maior parte do tempo, inclusive de madrugada e foi tudo tranquilo. No geral achei as pessoas muito simpáticas e prestativas e na maioria dos lugares todo mundo fala inlgês. A única vez que tive problemas pra me comunicar foi quando me afastei do “centro turístico” pra pegar o ônibus da RegioJet que iria pra Bratislava (vou falar disso mais a frente), lá realmente foi difícil encontrar alguém que falasse inglês para dar informações. Vocês vão ver nas atrações que eu descrevo a seguir que eu não entrei em muita atração paga, como museus, por exemplo. Acho que isso veio de um “trauma” das férias passadas em que eu me sentia na obrigação de entrar em todas as atrações que as pessoas comentam, porque já que estava na cidade TEM QUE IR né? E percebi que fiz muita coisa por esse motivo e não por realmente ter interesse. Então dessa vez eu simplesmente me respeitei mais e fazia somente o que tivesse vontade, e foi muuuito melhor! Percebi que eu ACHAVA que gostava de museu, mas não gosto da maioria deles – na verdade eu descobri que não gosto MESMO de museu de arte, e gosto de alguns de história e ciências. Descobri que eu gosto mesmo é de andar e ir conhecendo tudo por onde passo, aproveitando a vista, parando pra admirar, tirar fotos, etc. Não vou escrever exatamente qual roteiro fiz em cada dia... alguns foram mais intensos (tipo andar mais de 22km a pé :O) e outros mais tranquilos. Vou listar onde fui e colocar uns comentários que eu achei pertinentes. Eu fiquei em Budapeste 3 dias inteiros, além do dia da chegada (que só deu pra fazer o Pub Crawl a noite) e o dia de ir embora (que eu só tomei café da manhã no hostel e já sai). Deu pra fazer bastante coisa nesse tempo, e sem pressa, mas quem quiser ficar 1 dia a mais acho que dá pra preencher também. Atrações que eu visitei, com alguns comentários e fotos: Parlamento Hungaro: só vi por fora, não me interessei em fazer a visita interna porque achei caro e já visitei outros parlamentos. O prédio é realmente lindo, impressionante, imponente, cheio de detalhes! Shoes on the Danube: todo mundo sabe que é um monumento em homenagem aos judeus que morreram no rio, e vale a passada por lá. Fica bem perto do Parlamento – fica a dica para combinar os dois no mesmo passeio. Tram nº2 bordeando o Danúbio: passeio simples, rápido, barato e imperdível. Amei esse tram! Ele aí na foto passando perto do Parlamento: Ponte Széchenyi Lánchíd (Ponte das Correntes): a mais famosa da cidade, tem uma parte separada para pedestres. Castelo de Buda: não entrei em nada, só curti os arredores mesmo. A vista é linda lá de cima. Na foto abaixo, tirada da ponte das correntes, dá pra ver o “trilho” (seria assim que se fala?) do funicular e o complexo do Castelo: Igreja de Matias / Mátyás Church Fishermen’s Bastion, ou Bastião do Pescador: o lugar mais lindo pra tirar fotos (mas é lotadoooo de gente). Budapest Castle Hill Funicular: esse é um funicular (um trenzinho no morro, de modo simples hahaha) que o pessoal normalmente usa para subir até o Castelo de Buda. A entrada fica logo após atravessar a Ponte das Correntes, e o ticket custa 1200 HUF (bem mais caro que o ticket comum do transporte público na cidade = 350 HUF). Eu subi duas vezes até o castelo, mas em nenhuma delas usei o funicular. A primeira estava com o Free Walking Tour e fomos pelo morro mesmo, mas é um caminho bem tranquilo, qualquer um consegue fazer, não leva nem 15 minutos. Da outra vez eu sai do monte Gellért e fui até o castelo de ônibus (já tinha andado muito e queria chegar a tempo do por-do-sol... que eu não consegui ver, por sinal), que parou no bairro do castelo e eu subi o restante a pé. Como eu estava bem cansada e era fim do dia, resolvi pegar o funicular para descer o morro, para ser mais rápido e vivenciar a experiência. O “percurso” é bem rápido, mas é legal. E também pode ser bem útil para quem não quer subir o morro a pé, o único problema é que costuma ter uma fila na subida. O trenzinho parece ser bem antigo, veja a foto: Margaret Island: um parque no meio do rio, coisa mais linda!!! Fui caminhando desde o hostel, passando por outros pontos da cidade, até chegar na ilha. Ela é acessível pela Margaret Bridge, de onde inclusive a vista pro rio é linda (Parlamento de um lado, Castelo de Buda do outro). Cheguei na ilha no fim da tarde, caminhei um pouco, jantei por lá (hamburguer + cerveja) e esperei anoitecer pra ver as luzes da cidade (foto abaixo). Maravilhoso!!! Ah, pra quem gosta de correr vai uma dica: tem uma pista de corrida muito boa ao redor de toda a ilha, e vi muuuita gente correndo por lá. Fiquei triste por não saber disso antes e ter ido preparada pra uma corridinha nesse lugar lindo. Erzsébet tér (praça Elisabeth): uma praça bem central no lado Peste, onde fica uma roda-gigante e vários lugares pra comer. Só passei bem rápido por ali. Basilica Sao Estevao: a igreja é mesmo muito linda, mas infelizmente não deu pra entrar. Andrássy útca: é a rua com as lojas de grife de Budapeste. Óbvio que não entrei em nenhuma hahahah eu só fui caminhando pela avenida toda, no dia em que sai do hostel e fui a pé até a Praça dos Herois. É uma região bem bonita e calma. Casa de Ópera (Magyar Allami Operahaz): estava em reforma, então a vista por fora não era bonita (foto abaixo). Ainda assim era possível fazer o tour ou assistir a uma ópera, mas optei por não fazer nenhum deles. Praça dos Heróis (Hősök tere): não achei muita graça, sem contar que a praça estava cheia com umas estruturas, parecia que teria algum evento por ali. Parque Municipal da Cidade (Városliget): o parque é lindo, vale uma volta. Fui quase que direto para o castelo – tópico abaixo. Vajdahunyad Castle: a construção é bem bonita e é possível subir em uma das torres. Não é muito alta, mas é barato (400 HUF = 1,20 EUR) e vale a pena pela experiência. Também tem um museu, mas era segunda-feira e estava fechado. Váci utca: uma rua com bastante comércio. Mercado Central de Budapeste (Vásárcsarnok) / Great Market Hall (Nagycsarnok): dei uma volta por dentro, mas não me interessei em comer nada ali... já tinha experimentado Langos e outras comidas típicas, então no meu caso nada chamou a atenção, mas é um passeio legal. Também vende temperos, souvenirs, artigos para casa (tipo toalha de mesa), etc. Ponte da Liberdade (Szabadság híd): atravessei a pé e fui curtindo a vista dali, bem bonita! Igreja Rupestre / Igreja na Caverna (Sziklatemplom): estava fechada para visitação, vi apenas por fora. A construção na pedra é bem interessante. Monte Géllert-Hegy: eu optei por subir a pé, fazer paradas pra curtir o lugar e a vista... é uma área bem agradável. Estátua da Liberdade - (Szabadság Szobor) Cidadella de Budapeste: simplesmente a vista mais linda da cidade, imperdível! Banhos termais - Termas de Széchenyi: sei que há uma controvérsia entre ir nesse, que é o maior e mais famoso, mas também mais turístico e cheio de gente; ou ir em algum banho menor e mais frequentado pelos locais. Eu estava nessa dúvida e minha amiga alemã do hostel queria muito ir no Széchenyi. Nem pensei muito e decidi ir junto porque imaginei que essa era uma atividade mais agradável de se fazer acompanhada que sozinha. Apesar de realmente lotado, isso não me incomodou. São algumas piscinas externas bem grandes e várias outras internas, cada uma com uma temperatura diferente. Foi uma experiência bem legal e eu recomendo! Fui em um domingo por volta de 12h e fiquei umas 3 horas por lá. Ir pra Budapeste e não conhecer os banhos termais é um desperdício!! O que fiquei triste porque não consegui visitar: House of Terror: não me programei, não tinha certeza se iria, e quando passei em frente e seria cômodo entrar, estava fechado pois era segunda-feira. Grande Sinagoga (Dohány Street Synagogue): era perto do meu hostel e fui deixando pra depois, e acabei sem tempo pra passar lá. Palácio Sándor Praça Roosevelt/Palácio Gresham Transporte público: é possível ir a pé para praticamente todas as atrações, então só usei transporte público quando estava realmente muito cansada. No meu caso, não compensaria ter comprado o ticket de vários dias, mas isso vai depender do estilo de viagem de cada pessoa. Os tickets são comprados nas máquinas roxinhas dentro das estações de metrô e em alguns pontos de tram, e podem ser pagos em cash ou cartão (350 HUF cada). No ônibus é possível comprar o ticket diretamente com o motorista, mas é um pouco mais caro (450 HUF). Eu vi vários fiscais conferindo se as pessoas tem ticket, então fiquem espertos! Outro lembrete importante: sempre validar o ticket no início da utilização: nos trams e ônibus tem máquinas do lado de dentro, nos metrôs elas ficam na entrada das estações. Dica: a Linha 1 do metrô é bem antiga e interessante de se ver. Os vagões são pequenos, não tão altos. As estações também são super antigas, é uma sensação engraçada estar num transporte que é usado há tanto tempo. Foto abaixo: Recomendações: Comidas típicas: Langos: massa frita, com a cobertura que você escolher. Pelo o que eu entendi, o mais clássio é sour cream e queijo, e foi esse que pedi (foto abaixo). É gostoso, mas bem pesado. Só a massa é quente, eles colocam a cobertura fria mesmo e te entregam, então senti falta do queijo derretido por cima, mas ta valendo! É bem barato e tinha uma lanchonete vendendo langos em frente ao hostel, então foi meu jantar rápido e barato da primeira noite. Kürtskalács: é uma massa parecida com um pão, enrolado em um espeto de madeira, e assado no fogo. Depois é passado em açúcar, canela e acho que amêndoas também. Em todo lugar que eu pesquisei antes da viagem falava desse doce, e eu estava super empolgada, portanto não pude deixar de experimentar... e confesso que foi meio decepcionante, porque era duro, não tão fácil de comer. O gosto é bom, mas nada sensacional. Não sei se dei azar de comprar em um lugar ruim ou se todos são assim... Depois tentei novamente em Praga (com o nome de Trdelník) e achei muito melhor, mais macio, além de pedir um recheado com sorvete e Nutella Vou colocar as fotos dos dois abaixo para ser fácil de comparar heheheh O de Budapeste era enorme, dividi com uma amiga. O de Praga era grandinho, mas dava pra comer sozinha. Gulyás (goulash): não comi em Budapeste porque eles servem como uma sopa e estava calor, então não bateu aquela vontade... Comi depois em Praga, que é mais um prato mesmo. Mas vale deixar aqui como dica pra quem procura algo bem típico. No restaurante que eu indico abaixo tinha esse prato e outros bem locais, e eu adorei jantar lá. Dica de Restaurante Local: Getto Gulays: Comi um prato típico de carne + uma massa chamada galuska (parecida com o spatzle da Alemanha e outros países). Em cima da carne tinha um molho com bastante páprica. Bem saboroso, mas também pesado. O restaurante tem um clima agradável, com mesas na parte interna e algumas na rua, onde eu preferi ficar, pois era um dia com temperatura agradável. Os funcionários foram todos muito simpáticos! Fica no mesmo bairro do hostel e dos ruin pubs, então fica a dica pra quem estiver lá por perto ou preferir jantar antes de ir pros bares. Preço do jantar estar na planilha acima. Bares/Ruin Pubs: Szimpla Kert: o maior, mais conhecido e mais turístico, mas precisa passar por lá. O lugar é incrível! Um prédio antigo e muito grande, então o bar tem várias “salas” completamente diferentes entre elas. Você pode jogar pebolim em uma sala, depois dançar na outra, beber uma cerveja artesanal em outra... Sensacional! Ankerts: outro ruin pub bem legal, tem um espaço aberto bonito. Passei por lá rapidamente com o Pub Crawl e fiquei triste por não ter conseguido voltar. Fogasház: eu AMEI esse bar. Ele parece um labirinto, tem várias salas e de uma você chega na outra. Sério, facinho se perder lá dentro. Também tem duas pistas de dança, tocando estilos de músicas diferentes. No dia que eu fui tinha muuuita gente novinha, tipo 18 anos, e isso me incomodou um pouco... mas não sei se é sempre assim ou naquele dia específico. Ainda assim ache que vale conhecer! Deslocamento Budapeste – Bratislava: Ônibus Regiojet Como já comentei anteriormente, comprei o ticket pela internet antes da viagem, no cartão de crédito (11,90 EUR). Quem prefere ter mais flexibilidade, dá pra comprar com pouca antecedência também, mas talvez os preços subam. Sai do hostel com as malas e fui a pé até a estação de tram Deák Ferenc (5 min). Lá comprei o ticket na máquina (350 HUF) e fui procurar pelo Tram 49. Lá estava ele parado, aguardando para partir em breve. Entrei com facilidade, e como não estava lotado foi fácil sentar e ficar segurando a mala por perto. Fui acompanhando o percurso pelo Google Maps e desci no ponto “Kelenföld vasútállomás M”. O tram parou um pouco antes do ponto, não tinha nada quando desci. Andei um pouco e encontrei um lugar aberto, parecia uma casa de loterias, sei lá. Entrei e perguntei se sabiam onde era o ponto da Regiojet, e a mulher me indicou a direção com a mão (falando pouco inglês). Fui naquela direção e vi uma lanchonete. Entrei pra comprar água pra viagem e vi que a dona não falava NADA de inglês. Do lado de fora haviam algumas pessoas com malas, parecendo turistas, então perguntei se estavam esperando o ônibus da Regiojet, e eles estavam. Também tinham dúvidas de onde exatamente deveriam esperar e disseram que ninguém ali conseguia dar informações. Em frente a essa lachonete havia uma área grande, com vários ônibus estacionados (nenhum da Regiojet), e alguns motoristas andando entre eles. Fui até lá para descobrir onde esperar o ônibus, e novamente ninguém falava inglês... ai que nervoso!!! Andei entre os ônibus e encontrei umas “plataformas” ou pontos de ônibus, com banquinho e tal. Perguntei pra mais uma galera e eles estavam esperando o mesmo ônibus, então voltei na lanchonete e avisei o pessoal que deveríamos aguardar lá no ponto. Enfim, o ônibus chegou no horário, um funcionário desceu falando um pouco de inglês e começaram a guardar as malas no bagageiro, além de entregar uma etiqueta correspondente ao número da bagagem (da mesma forma que acontece nos ônibus no Brasil, pelo menos aqui em São Paulo). Embarquei no ônibus e sentei no lugar que estava marcado na minha passagem. Só de lá de dentro consegui reparar que o ponto estava indicado como A3, idenficação que estava no meu ticket e eu não havia encontrado até então – veja a seta vermelha na foto abaixo: Sei que o texto ficou grande, mas queria mostrar que não foi tão simples encontrar o lugar de onde partem os ônibus ou encontrar informações suficientes, então nesse tipo de deslocamento, tentem chegar com um tempo confortável de antecedência para evitar aborrecimentos. O ônibus era novo, bons assentos, com tv em todos os assentos. O funcionário deu várias informações em várias línguas lá daqueles cantos, e bem pouco em inglês. Ele passou em todos os assentos oferecendo café, capuccino e alguma outra bebida que agora não me lembro, tudo de graça. Pedi capuccino e pouco tempo depois ele trouxe as bebidas para cada pessoa que havia solicitado. A viagem foi tranquila e em 2:30 horas estava na Bratislava, o próximo destino da viagem. Foto do interior do ônibus: Em breve, Bratislava... 6 Citar
Membros anselmoportes Postado Julho 10, 2018 Membros Postado Julho 10, 2018 @Ca Carneiro Incrível, relato! Parabéns! Estarei em Budapeste no final de Setembro e suas dicas vão me ajudar muito! Obrigado! 1 Citar
Membros Ca Carneiro Postado Agosto 17, 2018 Autor Membros Postado Agosto 17, 2018 Obrigada, @anselmoportes, fico feliz que tenha gostado!! Não consegui ainda (correria pós-férias), mas em breve pretendo finalizar o relato das outras cidades por onde passei... quem sabe te ajuda em mais alguma hahah 1 Citar
Membros D FABIANO Postado Agosto 17, 2018 Membros Postado Agosto 17, 2018 Belo relato.Quais as outras línguas que falou que eles falam por lá? Citar
Membros Che Lly Postado Setembro 4, 2018 Membros Postado Setembro 4, 2018 Adorei! Quero ver a continuação, Bruxelas e Amsterdam explicadinho assim! 😉 1 Citar
Membros Ca Carneiro Postado Outubro 18, 2018 Autor Membros Postado Outubro 18, 2018 @Che Lly Aii obrigada, fico feliz Estou mega atrasada (a gente volta de viagem, volta vida, e esquece o resto né?), mas quero tentar completar o relato sim! 1 Citar
Membros Ca Carneiro Postado Outubro 18, 2018 Autor Membros Postado Outubro 18, 2018 Ahhhh eu não imaginava que escrever sobre a viagem levava tanto tempo e que, depois de voltar das férias, a vida volta ao normal e nunca sobre tempo pra isso. Mas prometo que vou tentar escrever mesmo que aos pouquinhos, até finalizar esse relato!! Vamos lá... Bratislava: 12 a 13 de junho Obs: foto provisória por motivos de – estou no aeroporto e, nas minhas fotos da viagem que estão salvas aqui, não acho nenhuma que tenha ficado boa. Vou tentar lembrar de baixar umas da GoPro depois e atualizo aqui Cheguei na Bratislava no meio da tarde, minha amiga chamou um Taxify (tipo Uber) pra me buscar na estação de ônibus e levar até a casa dela. Deixei minhas coisas e pouco depois saimos juntas para fazermos o Free Walking Tour. Eu fiz o convite, e ela disse que nunca tinha conseguido fazer o tour, mesmo morando lá há 2 anos, então ela topou. O clima estava ruim, bem fechado e logo começou a chover. Ainda assim o tour foi bastante útil, a guia era local e tinha muitas informações sobre a história e curiosidades da cidade. Para quem tiver interesse: http://www.befreetours.com O tour fica nos entornos do centro histórico, que é bem pequeno, então foi ótimo pra conhecer quase tudo em pouco tempo – útil pra quem visita a cidade como bate-volta também. Foto na famosa estátua, tirada durante o walking tour. O guarda-chuva é o charme hahah Quando acabou, nós duas caminhamos até o Castelo de Bratislava (esse da foto acima), tiramos algumas fotos, curtimos a vista lá de cima, passeamos pelo jardim do castelo, e descemos. É um local bem agradável, não tinha muitos turistas, dá pra ver boa parte da cidade e a UFO tower. Também é possível visitar o interior do castelo (vi em um blog que custa EUR 7), mas minha amiga disse que não é muito interessante, então pulamos essa parte. Tempo ruim no Castelo de Bratislava 😓 Caminho na volta do castelo, indo para o centrinho jantar. Já estava na hora de jantar e a chuva tinha dado uma trégua, então fomos comer em um restaurante que a Isa adora e conhece os donos. Nada como ter dicas de alguém que mora no lugar, né? Ela me recomendou comer um prato bem típico, e eu adorei (vou falar dele mais abaixo na parte de comidas). Depois do jantar tomamos um sorvete delicioso e fomos caminhando até a casa dela. O caminho envolvia atravessar a ponte UFO, a mais famosa da cidade, que também tem uma visita bonita. A cidade parece ser muito segura, nós fomos embora a pé já era meio tarde (acho que umas 23h) e foi tudo tranquilo. Ela comentou que costuma caminhar em qualquer horário do dia também. O centro histórico é lindinho, cheio de lojas e restaurantes e traz uma sensação de voltar no tempo. Durante o dia fica muito cheio de turistas que fazem bate-volta na cidade (como na foto abaixo), e a noite vai acalmando. Como parte da antiga Tchecoslováquia, a Eslováquia também tem uma cultura forte da cerveja, portanto nos lugares onde fiz alguma refeição, eu costumava pedir alguma cerveja local. Voltando ao relato... chegamos na casa da Isa e eu precisava decidir qual horário ir para Praga no dia seguinte. Como eu não havia comprado passagem ainda, tive essa flexibilidade – o que foi muuuuito bom nesse caso! Portanto, pense bem o quanto realmente vale a pena já ter todos os deslocamentos comprados com antecêdencia. As vezes uma pequena economia na passagem não compensa a falta de flexibilidade. Como nesse primeiro dia estava um clima chuvoso e a previsão era continuar assim no dia seguinte, eu decidi que se acordasse e visse sinais de chuva, já iria pra estação de trem rumo a Praga. Mas se estivesse sol, eu já tinha planos pra mais umas horas na Brastislava. Fico feliz em ter dado essa chance ao sol, que veio lindamente alegrar meu dia hahah Acordei cedo e fui então para o Hrad Devín (or Devin Castle), lugar lindooo e que recomendo fortemente! Vejam: Fui e voltei de ônibus, fácil e barato. Para saber como fazer isso, é só jogar o percurso no Google Maps e ele mostra qual linha de ôninus. Tem uma que para bem perto do castelo, só continuei a pé por uns 10 minutos. A entrada do castelo custa EUR 5 – a atração mais barata da viagem hahaha Lá na verdade estão as ruínas de um castelo super antigo, mas é bem impressionante imaginar como ele seria se ainda estivesse lá... além da vista que é linda de todos os lados. Eu cheguei lá por volta de 10-11h, e percebi que quanto mais o tempo passava, mais chegavam crianças em excursões de escola, o que deixava o lugar um pouco barulhento e também mais difícil para tirar fotos hahah então a dica é chegar cedo! Mais fotos... Hospedagem: casa de amiga Dinheiro: Euro, simples assim Custos em Bratislava: Transporte público Andei de ônibus e achei super prático e de boa qualidade. O ticket precisa ser comprado nessas máquinas, que ficam perto de alguns pontos de ônibus: Existem algumas opções de tickets dependendo do tempo que você precisa utilizar o ônibus. Como eu faria viagens curtas, comprei 2 de 30 minutos cada, no valor de 0,90 EUR cada um. Achei bem barato! Apesar da língua lá ser bem complicada, consegui comprar o ticket sozinha. Ah, as máquinas só aceitam moedas! Recomendações: Comidas típicas + Recomendações de restaurantes: Tem várias, é só dar uma olhada nessa seção dos menus. A Isa me recomendou um prato bem típico e eu adorei, mas é meio pesado/gorduroso: Se chama Halušky, é uma massa parecida com nhoque, com molho de queijo de cabra e bacon crocante por cima. Vejam a foto: RE:FRESH Music Club & Restaurant Ventúrska 267/5, 811 01 Bratislava, Eslováquia No almoço do segundo dia comi uma carne de pato com purê de batata, estava bem saboroso também: Restaurant Camel Bratislava I, 811 01 Staré Mesto, Eslováquia Bratislava: impressões gerais Sobre a Bratislava acho que é isso... passei praticamente 24 horas lá, e pude conhecer um pouco do centro e outra parte mais afastada, dois cenários bem diferentes nesse curto período de tempo. Acho que foi bem aproveitado. Não é uma cidade imperdível, mas como está localizada próxima de algumas outras que são incluidas em tantos roteiros, e por ser barata comparada à vários lugares da Europa, acho que vale a pena uma passadinha. Quebrar a viagem de Budapeste à Praga foi uma ótima ideia porque não curto deslocamentos muito longos (mais de 4 horas já acho demais). Também fica bem perto de Viena, dá até pra ir de barco. 2 Citar
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