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Depois de muito beber aqui na fonte, vou contribuir um pouco para a comunidade também! A viagem tinha como principal foco viver a atmosfera da Copa do Mundo de 2018 na Rússia, mas também teve boas passagens nos demais países, a maior parte do tempo com minha mulher.

Vou contar aos poucos, país a país (na Rússia, vou separar Moscou e São Petersburgo), passando algumas dicas de cada lugar.

A viagem teve de tudo um pouco, museus, comidas diferentes, circo, opera, translados de avião, ônibus, trem e barco, casamento pagão e muita cerveja.

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Letônia

O início da viagem foi muito bacana, ficamos de CouchSurfing na casa de um amigo que hospedei 4 anos atrás e aqui visitamos duas cidades: Riga, a capital, e Sigulda, a menos de 55km da capital.
Sempre que viajo, levo pouco dinheiro e procuro fazer saques durante o caminho, evitando andar com grandes montantes e também por julgar que vale a pena (as taxas de conversão no débito em geral são melhores que as taxas das casas de câmbio brazucas) e em Riga levamos um susto, pois o primeiro caixa não funcionou, mas no segundo tudo deu certo no ATM do Swedbank no segundo andar do aeroporto de Riga.

Nem tanta gente fala inglês, mas todos tem boa vontade em ajudar, se você fala russo, ajuda bastante. Os ônibus para o centro da cidade são o 22 e o 322, custando 2 euros.

Riga

Um detalhe do povo letão que chamou muito a atenção é o quão silenciosos eles são, mesmo em lugares com aglomerações, como é o Mercado de Riga, as pessoas falam em um tom bem abaixo do que estamos acostumados por aqui.

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O ponto alto do passeio em Riga foi a visita ao museu da KGB, onde foi possível ter uma ideia da crueldade com que foram tratados os cidadãos dos países bálticos durante o domínio soviético, com assassinatos e deportações para a Sibéria por motivos torpes, como estudar literatura francesa, por exemplo.

A última foto é da sala de execuções, sendo cada ponto amarelo o vestígio de uma bala. 

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O free walking tour (FWT) pela cidade velha é uma ótima pedida, o guia fala de vários detalhes da história desde a idade média, passando pelas invasões Suecas, Alemães e Soviéticas, mostrando detalhes como os impactos na arquitetura com a invasão sueca ou mais tarde com a conversão ao protestantismo.

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O último ponto do FWT é o local que registra onde passou a corrente humana em nome da liberdade, que uniu os três países bálticos e da qual participaram por volta de 2 milhões de pessoas (a população somada dos países era em torno de 6 milhões de pessoas à época) que se uniram pela liberdade des seus países na Cadeia Báltica, em 23 de agosto de 1989, pelo fim do domínio soviético na região. A cadeia teve em torno de 600km e uniu Estônia, Letônia e Lituânia, de Tallin a Vilnius, passando por Riga.

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Sigulda

 Em Sigulda a primeira parada foi no Museu/Castelo de Turaida, no qual fomos deixados por meu amigo. Lá na cafeteria do museu já é possível ver uma coleção de sinos bem bacana, que começou com o presente recebido pelo prefeito em uma visita à Alemanha em 1990.

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O castelo, construído em 1214, é bem bonito e tem uma série de exposições de como eram as tradições no tempo da idade média.

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Em Sigulda, as distâncias não são grandes, então fizemos todo o trajeto a pé mesmo por uns 5km até a estação de trem, por onde voltaríamos a Riga.

A próxima parada foi na maior gruta dos países bálticos, com incríveis (ou não) 12 metros de altura!! O turismo no local tem suas marcas e a mais antiga inscrição nas paredes é de 1664.

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Em seguida passamos numa pracinha com estas bengalinhas, que são o símbolo da cidade.

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E finalmente no castelo de Sigulda, de 1207, ao lado do qual acabaram de abrir uma bar da ótima cervejaria Valmiermuiza, provamos umas 5 ou 6 e todas muito boas!!

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@sheecko , li que Belarus exige expressamente o nome do país no seguro saúde, procede a info? Estarei indo para as bandas de lá em junho e pretendo usar o seguro do cartão e já me informei não ser possível colocar o nome Belarus nele...

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