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Oi pessoal! :D

O relato de hoje é pra contar um pouco sobre a região de Dunedin, na costa leste da ilha sul, aqui na Nova Zelândia. 

Dunedin é a segunda maior cidade da ilha sul, atrás de Christchurch, e a maior da NZ em extensão territorial. É uma cidade universitária (a University of Otago é a mais antiga da NZ e a terceira mais antiga da Oceania!) e com uma forte herança escocesa que se faz presente especialmente na arquitetura. Além da pegada urbana, Dunedin tem áreas incríveis em sua costa!

Meu marido e eu estivemos lá 5 vezes, sendo 4 bate-e-volta de Invercargill, onde moramos, e outra quando esticamos a viagem de Catlins para conhecer a Otago Peninsula – que você pode encontrar informações nesse relato aqui!).

Para facilitar, em vez de descrever nossos dias por lá vou organizar o relato de acordo com as opções do que fazer em Dunedin e região, ok?

 

NA CIDADE:

* The Octagon: é o ponto central e o coração de Dunedin. Nele ficam diversos bares, a St. Pauls Cathedral, o Town Hall e o i-Site (centro de informações ao visitantes). Tirando a nossa ida para Otago Peninsula, todas as outras vezes que estivemos em Dunedin partimos dele, que era o ponto final do nosso ônibus Invercargill-Dunedin. Em nossa primeira vez, o Octagon também estava sendo o local de diversos grupos tocando música escocesa. :)

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* Dunedin Railway Station: a famosa estação de trem de Dunedin é considerada o prédio mais fotografado do país e é um must-do:x Fica a uns três quarteirões do Octagon e é linda (e cheia de turista, obviamente). Aos sábados pela manhã (até por volta das 13h) rola uma feirinha dos produtores locais (Otago Farmers Market) no estacionamento da estação e lá você encontra docinhos, queijos, frutas, comidas. Havíamos lido sobre a possibilidade de encontrar o Hangi Maori lá (um prato típico maori com carne e vegetais cozidos no vapor, em um buraco), mas no dia que fomos não encontramos (e não sei dizer o motivo). :|

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* Toitū Otago Settlers Museum: fica próximo à estação de trem e tem entrada gratuita. Conta a história da região de Dunedin, desde os Maoris, a chegada dos europeus e o desenvolvimento urbano da cidade. É o museu mais antigo da NZ (sim, Dunedin é cheia dos títulos de “primeira” em alguma coisa ^_^) e dá pra passar bem umas horinhas por lá. Como todo museu aqui, é extremamente acessível, bem organizado e informativo.

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* Otago Museum: próximo à universidade, com entrada gratuita para as principais coleções. Lá tem um planetário também, mas pago. Há exposições permanentes sobre a fauna local, cultura dos povos do Pacífico, Maoris e sobre a história naval de Otago e a relação da região com o mar.

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* University of Otago: se você está em Dunedin, você precisa passear pelo campus da universidade, que é uma das mais bem conceituadas do país (ao lado da University of Auckland). De arquitetura escocesa, o lugar é imenso e lindo! ::love:: Não é difícil perceber a importância da universidade para a cidade, tem prédios e institutos espalhados por toda Dunedin (além das repúblicas estudantis, claro).

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* Igrejas: a arquitetura da cidade é muito legal e vale a pena conhecer a St. Josephs Cathedral, a First Church e a Knox Church, por exemplo. Todas elas ficam na região central, nos arredores do Octagon.

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* Dunedin Botanic Garden: um pouco mais afastado da região do Octagon, foi o mais longe que fomos a pé em Dunedin. Adivinha? Sim, foi o primeiro jardim botânico da NZ B|. Nâo tínhamos muitas informações sobre ele e seguimos pelo Google Maps, que nos levou para uma entrada bem discreta e que, em um primeiro momento, não nos chamou a atenção em nada. Nessa parte em que entramos não havia placa informativa e acabamos achando a parte principal do jardim botânico meio sem querer e aí sim vimos que ele é imenso. Existem várias trilhas para percorrer por lá, passando por diferentes coleções de flora. Fizemos apenas parte de uma, devido ao tempo. Minha única ressalva é que as placas com as indicações dos lugares por vezes são meio confusas. 

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* Reserve um tempo para caminhar pela cidade. As ruas são bem aconchegantes, cheias de lojas e volta e meia você encontra alguma construção legal (como o fórum da cidade, por exemplo) ou algum grafite bacana pelos muros (existe um mapa que você pode pegar no i-Site e que sinaliza todos eles!). Também prepare as pernas: saindo das 3 avenidas paralelas à estação de trem, a cidade é cheia dos morros (curiosidade: o porto de Dunedin e os morros são parte de um vulcão extinto). 

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* Pontos que não visitamos, mas que sabemos da existência e pode ser que sejam interessantes para vocês: Dunedin tem a Baldwin Street, que é reconhecida como a rua mais íngreme do mundo (fica mais afastada do centro, não rola de ir a pé) e o único castelo da NZ, o Lanarch Castle, que fica na Otago Peninsula (construído por Willliam Lanarch, um ricaço, para a esposa); se quiser visitá-lo morrem NZD 31 por cabeça. Outra opção, na região central, é o Chinese Garden (também pago). 

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COMER E BEBER:

* The Speight’s Ale House: em anexo à Speight’s Brewery, você pode optar pelo tour na cervejaria ou simplesmente ir pro bar. O destaque é a régua de degustação (embora nenhuma seja lá tão inesquecível assim e as de cidra sejam bem ruins! ::mmm:). Para comer, tem opção de prato principal ou lanche. Diego comeu uma carne que não lhe agradou muito, eu pedi um hamburguer que estava suficientemente bom.

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* Emmerson’s Brewery: minha favorita em Dunedin. Também tem a opção do tour ou somente o bar. A régua de degustação vem com 6 tipos de cerveja, mas é você quem escolhe os tipos (ponto positivo, pois você pode experimentar os estilos que mais te agradam!). A cerveja é mais gostosa que a Speight’s e o preço no bar é similar. O hamburguer é mais bonito que gostoso, rs.

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* A fábrica de chocolate da Cadbury era um ponto famoso em Dunedin, mas ela fechou as portas na cidade há uns 2 meses atrás (continuam só na Austrália).

 

NATUREZA:

* Tunnel Beach e St. Clair Beach (no sul de Dunedin), assim como Sandyfly Bay, Sandymount (Lovers Leap) e Taiaroa Head (em Otago Peninsula) são lugares imperdíveis e que eu já falei nesse outro relato.

* Moeraki Boulders: as famosas pedras esféricas no meio de uma praia ficam em Koekohe Beach, ao lado de Moeraki Village, distante cerca de 50 minutos de Dunedin. Alugamos um carro no centro e fomos lá em nosso mais recente bate-e-volta na cidade, neste final de semana. Para os Maoris, as pedras são cestas de mantimentos petrificadas que sobraram do naufrágio de uma grande canoa, chamada Arai Te Uru. Para os cientistas, são um complexo processo geológico similar à produção de uma pérola e que teve início há aproximadamente 60 milhões de anos. :x Explicações à parte, elas são inacreditavelmente redondas - dá uma impressãozinha de que se empurrar, rola. :D E sim, elas parecem ovos de dinossauros! :D

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Huriawa Pā Walk: a Huriawa Peninsula foi um verdadeiro achado, já que não é um lugar tão conhecido assim. Fica em Karitane, a meio caminho entre Dunedin e Moeraki. É uma trilha circular e que tem previsão de 40 minutos - como nosso tempo estava apertado, pois teríamos que voltar a tempo de pegar nosso ônibus de volta a Invercargill, fizemos em uns 30 minutos (mas daria para ficar um tanto a mais!). 

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Ah,

* Para quem tem interesse em comprar coisas durante as viagens, dizem que o shopping de Dunedin é uma boa opção. Como não é a nossa praia, não sei dizer a respeito! 

* Quem quiser acompanhar as fotos e as descobertas aqui da NZ, me sigam no Instagram @paty.grillo 

Até a próxima! ;)

  • Amei! 2
  • 1 mês depois...
  • Colaboradores
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Olá, pessoal. :)  

Vim fazer um update por aqui já que conseguimos ir mais uma vez para a região de Dunedin antes do nosso retorno ao Brasil. Fomos novamente naquele esquema bate-e-volta, indo até Dunedin com o ônibus da faculdade e lá pegando um carro alugado, o que nos deixou com uma janela de aproximadamente 4 horas para desbravar algum novo lugar pela costa de Otago.

Os lugares escolhidos foram dicas do site See the South Island e são poucos conhecidos – consequentemente você acha poucas informações sobre eles. Foram 4 pontos a partir de um único lugar: Purakaunui Beach, Mapoutahi Pa, Canoe Beach e The Arches, em Doctors Point. Todas essas belezinhas ficam há aproximadamente uns 30 minutos ao norte do centro de Dunedin.

A primeira coisa que tivemos que levar em consideração na hora de planejar o roteiro (e o melhor proveito possível de nosso tempo) foi a característica do The Arches. Explico: são basicamente dois túneis naturais nas pedras que permitem a passagem entre Doctors Point e Canoe Beach e que só podem ser acessados durante a maré baixa. Sabendo disso e vendo a tábua das marés, o prognóstico não era tão animador - não estaríamos lá no horário da maré baixa (embora o contrário também fosse verdade, não seria maré alta). o.O

Nossa (acertada) decisão foi ir direto à Purakaunui Beach/Mapoutahi Pa e de lá ver o que dava para fazer e se seria possível o acesso. Algo importante para quem deseja fazer o mesmo que nós é prestar atenção no Google Maps: se você procura por Doctors Point ele te leva a um lugar, por Purakaunui Beach ele te leva a outro e por Mapoutahi Pa ele sinaliza um lugar um tanto longe – e eu havia lido tanto no See the South Island quanto no site do Departamento de Conservação Ambiental daqui da NZ que a trilha para Mapoutahi começava no car park da Osborne Road. ::essa:: Coloquei o endereço manualmente (pela primeira vez na NZ!) e fomos. A estrada não é das piores, mesmo tendo um trecho não asfaltado, mas é estreita e precisa de atenção. O car park é relativamente pequeno, mas sinalizado (a estrada continua, mas dali pra frente só a pé ou com 4x4!). Dali a caminhada até Purakaunui Beach é de uns 25-30 minutos.

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Mapoutahi Pa é a pequena península à sua esquerda e você leva uns 15 minutos para subi-la e chegar até a ponta. A trilha é sinalizada por um pedaço de madeira laranja, com uma subidinha curta e resto do caminho praticamente plano, mas havia chovido um pouco antes (e mais um pouco quando chegamos) e o caminho na subida era só lama. Confesso ter dado uma boa escorregada no meio do caminho e ter voltado pro começo da subida. :$ Da península você vê Purakaunui à sua direita e Canoe Beach à sua esquerda.

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De volta à Purakaunui e próximo à trilha para Mapoutahi, você facilmente identifica o caminho pra Canoe Beach. Em 5 minutos você acessa a praia e, caso a maré esteja alta, em 5 minutos você atravessa toda a extensão possível, hehehe. ^_^ Demos sorte e, embora a maré ainda não estivesse totalmente baixa, já permitia acessarmos os The Arches e Doctors Point.

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Os lugares são incríveis e desenvolvi um caso de amor por Canoe Beach. :x As praias são praticamente desertas, a água em tons esmeralda e turquesa é um espetáculo e os arcos entre Canoe e Doctors Point dão um efeito lindo na paisagem. Ainda não estivemos em Cathedral Cove, na ilha norte, mas The Arches me lembrou bastante as tão famosas fotos que vemos de lá, embora suspeito que seja bem menor que o famoso lugar da ilha norte.

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A volta para Dunedin foi via Port Chalmers, com o visual da Otago Peninsula no caminho. Não tivemos tempo de parar em Port Chalmers, mas nos pareceu um lugarzinho bem gostosinho também.

De volta à Dunedin e com uns 15 minutos sobrando antes de nos dirigirmos de volta ao ônibus, ainda esticamos o trajeto para a famosa Baldwin Street, a rua residencial mais íngreme do mundo e registrada no Guinness World Records. Você não pode subi-la de carro (só quem mora ali, visto que não é permitido parar na ladeira) e subi-la a pé é, digamos, um cansaço que você pode dispensar - mas subimos, já estávamos ali. Hahahaha. ::mmm: Bem turistão. :P

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Essa foi nossa despedida da região de Dunedin. Ainda teremos algumas outras descobertas por aqui antes de retornarmos ao Brasil e em breve novos relatos virão. Aguardem cenas dos próximos capítulos. ;)

 

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