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13 horas atrás, Daniel.Lima6 disse:

Diego, vou levar diamox tb mas ainda não comprei. Queria saber como vc fez uso do medicamento, tipo, já começou a usar no primeiro dia? Usava todo dia? 1 por dia? Outra coisa (desculpe se em algum momento do tópico você falou sobre isso, já li tantos que as vezes confundo), seu roteiro tinha Huaraz incluso?

@Daniel.Lima6 E ai cara? Obrigado por acompanhar aqui...

Sobre Diamox: O ideal é primeiro ver se é tranquilo pra vc usar. Tem gente que não pode tomar alguma composição do medicamento. a automedicação nunca é aconselhável. (aquele momento de conscientização)  ahahahaha.

Tomei 1 comprimido um dia antes da viagem e 1 no dia da viagem. Fui tomando 1 por dia pela manhã, mas depende muito do organismo tbem, pq teve dia que não tomei e fiquei de boa. Com o passar dos dias a aclimatação vai controlando. Em passeios mais altos, tipo chacaltaya eu mascava folha de coca e tomava chá tbem para ajudar.

Meu roteiro não tinha Huaraz, deixei para fazer ano que vem junto com Equador e Colombia. Ia sair muito do roteiro e ia perder alguns dias que faria diferença em outros lugares.

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@Diego Moier Parabéns pela coragem e por dividir sua jornada conosco, acredito que não tem melhor forma de retribuir o que os outros fizeram por nós, do que, repassando o conhecimento adiante, espero poder fazer o mesmo quando voltar do meu mochilão em Setembro/Outubro. Mano, pelo que acompanhei dos seus relatos e corrija se estiver errado, você levou todo o dinheiro em espécie tanto dólar quanto real,  não precisou de nenhuma instituição bancária, ou tinha/pesquisou algo nesse sentido para qualquer tipo de emergência? E mantinha todo o dinheiro junto com os documentos sempre junto de ti na mochila de ataque? E, acho que é a ultima, como é a segurança principalmente na Bolívia, sei que estava sempre acompanhado ou em grupo, mas se por acaso ficasse sozinho, qual sua percepção? Acho que viver no Brasil meio que traumatiza a gente nesse sentido e também nos deixa mais ligados, enfim. Mais uma vez parabéns e vida longa, abraços.

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18 horas atrás, Wesley Felix disse:

@Diego Moier Parabéns pela coragem e por dividir sua jornada conosco, acredito que não tem melhor forma de retribuir o que os outros fizeram por nós, do que, repassando o conhecimento adiante, espero poder fazer o mesmo quando voltar do meu mochilão em Setembro/Outubro. Mano, pelo que acompanhei dos seus relatos e corrija se estiver errado, você levou todo o dinheiro em espécie tanto dólar quanto real,  não precisou de nenhuma instituição bancária, ou tinha/pesquisou algo nesse sentido para qualquer tipo de emergência? E mantinha todo o dinheiro junto com os documentos sempre junto de ti na mochila de ataque? E, acho que é a ultima, como é a segurança principalmente na Bolívia, sei que estava sempre acompanhado ou em grupo, mas se por acaso ficasse sozinho, qual sua percepção? Acho que viver no Brasil meio que traumatiza a gente nesse sentido e também nos deixa mais ligados, enfim. Mais uma vez parabéns e vida longa, abraços.

@Wesley Felix muito obrigado pelo feedback e por acompanhar essa experiência. Que tu faça uma ótima trip e avisa quando postar para que a gente possa acompanhar.

Eu esperava gastar um pouco menos na minha viagem, mas com os contratempos precisei fazer um saque em cusco, mas de imediato levei todo dinheiro. 

Tinha a mesma preocupação que você e por isso fiquei com minha doleira 24h por dia (junto ao corpo mesmo) dormia c ela e quando precisava tirar para banho diário ou para outras coisas, tipo os banhos termais, sempre ficava perto de mim. 

Meu unico medo era alguem pegar sem eu ver, principalmente pq conheci muitos grupos e por mais que se tornassem amigos, vc nunca conhece ninguem de verdade.

O resto foi super de boa em todos os lugares. Fiz varias coisas sozinho e o unico medo era alguem roubar na "maciota" e nunca a mao armada ou em bando de moto igual aqui no Brasil. 

Sacar lá sempre é desvantagem, as taxas são altas, mas se vc se sentir mais seguro e queira fazer isso, faça... segue o coração. Lá vc vai ter como sacar de boa na maioria dos lugares.

Sempre pergunte a um morador se aquele lugar é seguro, nunca deixe a doleira longe de vc e nunca confie em outros turistas nesse sentido... fora isso vai na paz e aproveite. 

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Em 08/07/2018 em 10:15, Diego Moier disse:

@Wesley Felix muito obrigado pelo feedback e por acompanhar essa experiência. Que tu faça uma ótima trip e avisa quando postar para que a gente possa acompanhar.

Eu esperava gastar um pouco menos na minha viagem, mas com os contratempos precisei fazer um saque em cusco, mas de imediato levei todo dinheiro. 

Tinha a mesma preocupação que você e por isso fiquei com minha doleira 24h por dia (junto ao corpo mesmo) dormia c ela e quando precisava tirar para banho diário ou para outras coisas, tipo os banhos termais, sempre ficava perto de mim. 

Meu unico medo era alguem pegar sem eu ver, principalmente pq conheci muitos grupos e por mais que se tornassem amigos, vc nunca conhece ninguem de verdade.

O resto foi super de boa em todos os lugares. Fiz varias coisas sozinho e o unico medo era alguem roubar na "maciota" e nunca a mao armada ou em bando de moto igual aqui no Brasil. 

Sacar lá sempre é desvantagem, as taxas são altas, mas se vc se sentir mais seguro e queira fazer isso, faça... segue o coração. Lá vc vai ter como sacar de boa na maioria dos lugares.

Sempre pergunte a um morador se aquele lugar é seguro, nunca deixe a doleira longe de vc e nunca confie em outros turistas nesse sentido... fora isso vai na paz e aproveite. 

@Diego Moier Não precisa nem se preocupar quando eu for postar, pois você será, com certeza, um dos nominalmente citados na parte dos agradecimentos (spoiler) kkk.

Mano dicas preciosas as suas, principalmente pra quem é meio desligado tipo eu, vou viver agarrado à doleira (ela a mim na verdade) e de olho aberto, realmente não da pra conhecer ninguém por mais bacana que possa parecer. E é bom saber que em relação a violência da pra ficar mais tranquilo, apesar de crer que nós brasileiros nunca relaxamos totalmente em relação a isso (e confesso que ri, mas é realmente triste) quando você falou do "bando armado de moto", mas na minha região quase não ocorre esse tipo de abordagem, nessas horas a gente lembra que têm lugares no nosso país mais violentos que outros e acaba que a gente entra em um tipo de paranoia mesmo). Mais uma vez obrigado irmão pela atenção e tmj, abraço.

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22 horas atrás, Wesley Felix disse:

@Diego Moier Não precisa nem se preocupar quando eu for postar, pois você será, com certeza, um dos nominalmente citados na parte dos agradecimentos (spoiler) kkk.

Mano dicas preciosas as suas, principalmente pra quem é meio desligado tipo eu, vou viver agarrado à doleira (ela a mim na verdade) e de olho aberto, realmente não da pra conhecer ninguém por mais bacana que possa parecer. E é bom saber que em relação a violência da pra ficar mais tranquilo, apesar de crer que nós brasileiros nunca relaxamos totalmente em relação a isso (e confesso que ri, mas é realmente triste) quando você falou do "bando armado de moto", mas na minha região quase não ocorre esse tipo de abordagem, nessas horas a gente lembra que têm lugares no nosso país mais violentos que outros e acaba que a gente entra em um tipo de paranoia mesmo). Mais uma vez obrigado irmão pela atenção e tmj, abraço.

@Wesley Felix ahahahaha vlw camarada.

No início eu fiquei muito atento, mas no final já fiquei mais relaxado, até pq a grana tava mais curta. kkkk

Nós brasileiros realmente nunca relaxamos. Sempre ficava de olho.  Mas vai na paz que tu vai fazer uma viagem massa e tranquila (Ou não kkkkk).

Amanhã devo começar a postar sobre Cusco. Obrigado por acompanhar! :D

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10 horas atrás, Diego Moier disse:

@Wesley Felix ahahahaha vlw camarada.

No início eu fiquei muito atento, mas no final já fiquei mais relaxado, até pq a grana tava mais curta. kkkk

Nós brasileiros realmente nunca relaxamos. Sempre ficava de olho.  Mas vai na paz que tu vai fazer uma viagem massa e tranquila (Ou não kkkkk).

Amanhã devo começar a postar sobre Cusco. Obrigado por acompanhar! :D

@Diego Moier(Ou não), agora me deu três tipos de arrepio kkkk, acompanhando aqui até o final 🧐

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Aee Diego, relato ta mto bom

Sobre as lagunas de San Pedro queria saber o q vc achou comparando elas com as lagunas do passeio de Uyuni. 

Andei lendo que fica meio repetitivo fazer as lagunas de San Pedro já que muita gente diz que as de Uyuni são mais bonitas, ainda mais agora que Piedras Rojas tá fechado. Compensa fazer esse passeio ou se ja tiver vindo do salar já ta de bom tamanho?

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Em 17/07/2018 em 20:18, Rezzende disse:

Aee Diego, relato ta mto bom

Sobre as lagunas de San Pedro queria saber o q vc achou comparando elas com as lagunas do passeio de Uyuni. 

Andei lendo que fica meio repetitivo fazer as lagunas de San Pedro já que muita gente diz que as de Uyuni são mais bonitas, ainda mais agora que Piedras Rojas tá fechado. Compensa fazer esse passeio ou se ja tiver vindo do salar já ta de bom tamanho?

@Rezzende Realmente são muitas lagunas, fica um pouco repetitivo sim, mas em Atacama, mesmo fazendo Uyuni eu faria as Altiplânicas.

Tem vários critérios:

1- As paisagens mudam e é uma sensação diferente.

2 - Não estamos falando de só ir, chegar na laguna e tirar uma foto. É a vegetação, os animais, as paisagens do caminho, o clima.

3 - Em Uyuni vc tá numa maratona de 3 dias, lagunas, lagunas, lagunas, frio, cansaço. Lá em Atacama você vai ter a oportunidade de voltar para o hostel descansar, sua vibe é outra. Mesmo que seja repetitivo é sempre muito válido você enxergar as coisas de uma outra forma. 

As escondidas são lindas. Se for para eliminar, tira a Cejar e o Geiseres. Claro que isso é muito particula, é só uma visão do que eu realmente curto.

Eu particularmente acho que Atacama não pode deixar de fazer: Vale da Lua, Salar de Tara e Altiplânicas.  

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CAPÍTULO 12: 19-20/05: Meta de vida alcançada: Conhecer Cusco

Finalmente aqui estou, eu Cusco. Uma das cidades mais esperadas de toda a viagem e também a mais visitada da América do Sul.

Não vou me estender muito na parte histórica de Cusco, pois se você está planejando ir para lá provavelmente já conhece a importância de Cusco e sua cultura e história.

Meus objetivos principais em Cusco seriam: Conhecer o Vale Sagrado e Machu Picchu, mas como tinha deixado alguns dias de folga, pesquisei minhas possibilidades e deixei de stand-by para ver o que seria viável.

Resumão sobre Cusco:

Cusco (Não Cuzco) é considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, está a 3.350 metros de altitude no sudeste do Valle Sagrado. Devido a altitude elevada quem vai de imediato para lá sente um pouco. Já estava bem aclimatado, então não foi problema para mim.

Sinceramente acho um desperdício limitar Cusco a Machu Picchu. O antigo império andino e a influência colonial espanhola têm muito a oferecer. Por mim ficaria uns 10 dias em Cusco, mas os dias que fiquei foram bem satisfatórios. Em quéchua Cusco significa umbigo do mundo. Os incas acreditavam que Cusco era o centro do mundo.

  • Chegando em Cusco (19/05):

Cheguei a falar no capítulo anterior que fizemos a proeza de chegar em Cusco sem nenhum soles e que a bonita da Cruz del Sur te deixa na garagem deles e não na rodoviária principal. Depois fui descobrir que a rodoviária era próxima dali.

Começamos a caminhar em direção a praça principal.  Apesar do cansaço, fome, sem grana e uma mochila pesada nas costas, estar em Cusco, andando por aquelas ruas compensou qualquer perrengue. Andando até a praça principal levamos uns 15 minutos. 

No caminho encontramos uma casa de cambio e trocamos R$ 100.00 (0.80 por real). Era o dinheiro para pagar uma água, hostel, algo para comer, etc.

R$ 100,00 = 80 soles. 

A praça de Cusco é maravilhosa. Chegamos ali, sentamos no banco até nos situar. O clima estava ótimo, sem calor, sem frio, sem chuva. A ideia era achar um hostel que tinha perto do Loki, porém achamos um no meio do caminho e foi lá mesmo que ficamos (Que também é perto do Loki).

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  • Hostel em Cusco:

Chacana Del Conde

Valor: 20 soles - Quarto para 6 pessoas com banheiro dentro do quarto: (Sem café da manhã) / 25 Soles (Com café da manhã);

Endereço: Meloc 420;

Valor para uso da cozinha: 5 Soles;

Lavagem de roupa: 4 soles / Kg;

A estrutura do hotel não é maravilhosa, o chão é de madeira e faz alguns barulhos quando você anda pelo hostel, mas nada que atrapalhe dormir. 

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Umas fotos que achei perdidas na Internet

Ser não me engano o outro que a gente estava procurando era o Andrea, mas desistimos quase chegando lá. Não aguentávamos mais e só queríamos nos jogar. Pelo preço, foi no Chacana Del Conde mesmo. No quarto tinha apenas uma brasileira, mas nem criamos muito vínculo, acho que nossa cara não estava para fazer novas amizades.

Se perceberem no mapa, o hostel não fica longe da praça, porém é subida e cansa mais.  

Tomei um banho e fui dar uma volta pela praça. Já estava bem frio, então não demorei muito. Estava morto e só pensava em dormir.

Comprei um cachecol das senhoras que ficam pela praça por R$ 20,00. Ela aceitou real. 

Lembram do Guilherme né? de SPA? (Você que está acompanhando desde o início). Ele chegaria no outro dia às 7 da manha. 

Gastos:

Agua 1L: 4 Soles.

Hostel: 20 soles.

Lanche: 3.75

Cachecol: 25,00 reais.

  • Segundo dia em Cusco (20/05):

Quando acordamos no outro dia não tive coragem para fazer nada, então a manhã foi morgação total. Guilherme chegou e resolvemos ficar no mesmo hostel. Fomos almoçar, caçar as agências para fechar os passeios e trocar mais grana.

Fomos abordados por diversas pessoas por todos os lugares para fechar os passeios, porém a abordagem não foi legal. Teve uma hora que juntaram umas 5 pessoas em cima da gente tentando convencer e com preço muito abaixo do que a gente tava vendo nas agências. Preferimos não brincar com a sorte. 

Neste dia infelizmente eu precisei tirar uma grana no banco e levei uma facada de IOF sinistra e o valor do dólar saiu a mais de 3.80.

Conselho de amigo: Se puderem evitar essas transações bancárias, evitem. Sei que é complicado para alguns, mas a melhor coisa é já levar toda grana em espécie. 

Gastos:

Almoço: 11.50 soles.

Supermercado: 9.40 soles

Sorvete: 2 soles.

Agua e banana: 5 soles

2ª diária do hostel: 20 soles. 

Não vou ficar dando dica de restaurante, pois eu fui nos mais baratos sempre, e a comida era a mesma coisa (Sopa de entrada, arroz, batata frita e frango). Tem tantos restaurantes que ficar escrevendo sobre isso é quase inútil.

Um dia quem sabe eu viaje e consiga postar aqueles pratos exóticos e gourmet e indicar o restaurante com nome francês para vocês. 

Fechamos nossos passeios com a Macchu Picchu Reservations. Nosso pacote foi: 

- Humantay (Transporte ida e volta, Café da manhã, Almoço, e guia): 70 soles + 10 soles de entrada. 

- Machu Picchu by Car (Transporte até Hidrelétrica ida e volta, almoço, hostel em aguas Calientes, Janta, Café da manhã, ingresso para Machu Picchu e guia): 90 dólares.

- Vale Sagrado: (Transorte ida e volta, almoço e guia): 70 soles. + Boleto turístico parcial: 70 soles.

Explico mais a frente sobre tudo (Machu Picchu, trilha, boletos, etc). 

  • Detalhes da agência Macchu Picchu Reservations:

Endereço: Plaza Regocijo, Portal Nuevo 270.

Horário: Aberto ⋅ Fecha às 21:00

Telefone: +51 974 217 700

A agência é bonita e chama a atenção, mas isso não significa que seja sinônimo de perfeição. Mais para frente explico os problemas, mas que não foram tão significativos. Para mim fechar com essa agência foi OK e o preço valeu. 

Passeios fechados, hostel OK, ficamos vagando pela cidade. No outro dia já faríamos a Humantay. Neste dia resolvemos sair a noite e ver o que tinha de bom para fazer. Achamos o Mama África.

  • Mama África

O Mama Africa é um bar e danceteria dos mais animados de Cusco. Fica em frente a praça das armas e geralmente enche.

Endereço: Portal de Panes 109 3th Floor.

Geralmente em frente aos pubs e bares ficam umas pessoas oferecendo cortesia e pulseira para conhecer o local e beber. Um dos promoters de lá nos deu a pulseira para entramos e conhecer o local. 

No dia que fomos estava tendo aulão de salsa, merengue, sei lá. Não sei o que era aquilo.

Foi legal, mas não consegui ficar muito tempo. Bebi uma cerveja que me deu uma dor de barriga sinistra. Mas ficou tudo bem para o outro dia pela glória. Imagina fazer trilha com dor de barriga. Acho que foi a cerveja e o fato de eu comprar uma carteira de cigarro e fumar quase toda na noite. 

Gastos:

Cigarro: 10 soles

Cerveja: 23 soles

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Fotos horríveis quenemdeveriaterpostadoestamerda  do Mama África

 

  • Gastos totais

Cotação: 1 real = 0.80 soles.

Supermercado (Agua, banana, comida)  18.40 Soles.

Hostel: 40 soles.

Lanche: 3.75 soles.

Cachecol: 25,00 reais.

Almoço: 11.50 soles.

Sorvete: 2 soles.

Cigarro: 10 soles

Cerveja: 23 soles

Total em Soles: 108.65.

Toral em reais: R$ 152,82.

Gasto parcial da viagem: R$ 4.095,97..

 

Próximo capítulo: 21/05: As cores incríveis da Humantay.

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CAPÍTULO 13: 21/05: As cores incríveis da Humantay.

Desculpem pelo sumiço. Deu uma embolada no meio de campo na minha vida, mas nada como o tempo para fazer tudo se normalizar.

Fazer esse mochilão mexeu um pouco comigo e com tudo que vinha acontecendo antes da viagem. Você começa a entender melhor as pessoas que te cercam, suas atitudes e começa a perceber realmente quem importa e quem se importa.

Tudo normalizado, aqui estou para falar um pouco de uma dos melhores momentos da viagem que é a Laguna Humantay.

  • Detalhes do passeio:

Agência: Machu Picchu Reservations. 

Valor: 80 Soles.

Entrada: 10 Soles. 

Duração: 4 horas da manhã às 19 horas. 

Inclui: Café da manhã e Almoço. 

A Humantay fica nos pés da montanha Salkantay que está a 6.200 metros de altitude. A lagoa está a 4.630 metros e é passagem para quem faz a trilha Salkantay com destino a Machu Picchu. 

localizada na província de Anta, no distrito de Mollepata, próxima ao povoado de Soraypampa. No trajeto passa pelo povoado de Izcuchaca, Ancahuasi e Limatambo onde há alguns sítios arqueológicos. 

Inicialmente a dica principal que dou é: Não faça esse passeio assim que chegar em Cusco. Fique pelo menos uns dois dias na cidade para se aclimatar e não passar mal. Ignorar essa adaptação é um erro e você pode se dar muito mal. 

Confesso que eu fiquei impressionado com tudo, desde o início da trilha até a chegada na lagoa. Acho que o esforço para chegar até lá torna tudo mais encantador que dá vontade até de chorar. A paisagem é incrível e quando chega na lagoa e vê aqueles tons de azul, verde cristalino é uma sensação maravilhosa. 

A lagoa é abastecida com o desgelo da montanha e por isso já pode imaginar que é muito gelada. desaparecerá. Uma pena né!

  • Como chegar na Humantay?

Eu fechei esse passeio com a agência que falei no capítulo anterior (Machu Picchu Reservations), porém há outras opções: Os que optam fazer a trilha Salkantay, quem quer ir por conta própria contratando um carro ou pelos coletivos.

Por Agência: 

O passeio é vendido por diversas agências e dura o dia inteiro. A van te pega às 4 da manhã aproximadamente e volta por volta das 19h para Cusco. A agência que contratei não era tão pontual então saímos aproximadamente de Cusco umas 5 da manhã. O tour incluiu transporte, café da manhã e almoço.

O primeiro trecho é com estrada asfaltada, porém com muitas curvas, descidas e subidas chegando até Mollepata que é o ponto onde as pessoas param para comprar suprimentos. O guia aconselhou comprar capa de chuva, mas não quis, pois achei desnecessário. Comprei apenas uma água por 5 Soles. 

Neste lugar paramos para tomar um café da manhã. Dessa vez não quis exagerar, pois fiquei com medo de passar mal por conta da altitude.

A entrada custa 10 soles e é pago em Mollepata a parte do valor da agência. O guia pediu para todo mundo assinar uma folha, saiu e pagou de todo mundo, ou não, sei lá. Não fiquei muito preocupado com isso. Queria mesmo era chegar na lagoa. 

Após isso fizemos mais 1 hora de viagem até Soraypampa que já está a 3.900 de altitude. 

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Por fim iniciamos o trekking. Uma caminhada de aproximadamente 2km. É um pouco inclinado. Demorei quase 2 horas para chegar até a lagoa e 1 hora e 20 minutos para descer. Fui bem devagar, pois ficava muito cansado. Não fiz a Rainbow Mountain, mas dizem que é pior um pouco, porém mais curto o caminho.

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Chegou em um momento que fiquei tonto várias vezes, minha vista escureceu, faltou muito ar e tive que parar, sentar e me recompor para conseguir chegar até o final. Confesso que em alguns momentos eu andava automaticamente, mas tava quase desmaiando.

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Caso não consiga ir à pé, há a possibilidade de alugar cavalos, inicialmente eles custam 60 soles, mas vai diminuindo a medida que o caminho vai ficando mais curto. A Angéllica contratou um cavalo. A ideia que tive é que os donos dos cavalos ficam alí parados, tipo agorando o sujeito, igual Urubu esperando o animal virar carniça, kkkkkk. 

Com certeza todos estão olhando para sua cara e pensando: "Perde o ar!", "Perde o ar!", "Perde o ar!" e você lá com cara de zumbi, sem uma saliva na boca, sem um ar no pulmão e aquele cavalo olhando para você com a cara mais tranquila do mundo convidando: "Venha a mimmmm, venha a mimmm". Não desisti e continuei meu caminho até a luz.  

Ver a Salkantay junto com aquela paisagem é maravilhoso e mais perfeito ainda é começar a ver aquela água cristalina de pouco a pouco. 

 

Esqueci as fotos e subi até um ponto mais alto, onde fiquei admirando aquela coisa incrível e quanta energia boa estava rondando por ali. Muitas Apachetas tornavam o cenário ainda mais lindo.

Segundo o site conectandooser: "Apachetas são montes de pedras que os povos indígenas dos Andes construíam por dois motivos:

1º para marcar e sinalizar o caminho no deserto.

2º eram altares sagrados construídos para os deuses incas.

Além de marcar geograficamente o caminho, a apacheta possuía um significado simbólico: uma orientação espiritual, um local sagrado de descanso para outros viajantes do deserto, onde eram deixadas oferendas para seus ancestrais pedindo boa sorte no caminho, proteção e uma boa colheita e agradecendo à Pachamama (mãe terra) por cuidar tão bem deles".

Depois tirei algumas 7645387873873 fotos  e logo nosso guia nos convidou a fazer um ritual com ele.

"A principal oferenda ritual chama-se k’intu que compreende três folhas de coca (ou seis ou nove, ou mais, múltiplos de três), sendo que a maior folha é dedicada aos Apus, espíritos da natureza protetores representados nas montanhas e picos andinos. Os Apus (que em quéchua significa “Senhores”) são respeitados e invocados nos rituais. Entre eles estão: Apu Salcantay, Apu Ausangate, Apu Willkamayu, Apu Sawasiray, Verônica, Putukusi, Machu Picchu, Huayna Picchu, entre outros. A segunda folha, mediana, é dedicada à Pachamama, Mãe Terra, nutridora, provedora da vida. E a terceira folha, de menor tamanho, representa a humanidade. Essas folhas são consagradas com um pequeno sopro ou com o hálito, que significa o sopro de vida que todos temos dentro de nós" (Fonte: xamanismo.com).

No final essas folhas de coca são colocadas embaixo de uma Apacheta. 

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Humantay e o ritual k’intu

Finalizando, o grupo se juntou para fazer o caminho de volta. 

Na descida levei alguns escorregões e uma queda de bunda. Força bastante o joelho, mas é bem mais tranquilo do que a subida. 

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De lá fomos até a aldeia de Mollepata, paramos para o almoço e retornamos para Cusco, chegando em torno de 19h. 

Por conta própria:

Tem uns coletivos que levam até Mollepata que saem da Avenida Arcopata, em Cusco. O valor custa aproximadamente 15 soles. Depois é possível conseguir carona em caminhões que seguem a Soraypampa ou pode-se contratar um carro que custa aproximadamente 130 à 150 soles. Nem cheguei a pensar nessa hipótese, então não tenho muito o que falar ou dicas para dar. 

Trilha Salkantay:

A trilha tem o objetivo de chegar até a cidade de Macchu Picchu e tem um percurso de 74 quilômetros com duração de 5 dias.

O ponto inicial desta trilha é o mesmo para quem irá passar apenas o dia para conhecer a laguna. A chegada será após uma caminhada de três quilômetros, a partir de Mollepata.

  • Dicas para quem vai fazer a Humantay: 

- Masque folhas de coca, chá e se possível tome remédio contra o mal da altitude. Conforme já disse, se puder faça uns 2 dias depois da chegada em Cusco. Aclimatação é essencial; 

- Levar: Roupa para frio, sapatos de trekking confortável, chapéu para o sol, óculos de sol, protetor solar, lanche (Confirmar se a agência oferece café e almoço), água, roupa cômoda, bastões de trilha de possível, casaco e luvas para o frio. 

  • Restrições:

- Não é permitido para gestantes.

- Idade mínima de 12 anos.

- Não é apto para pessoas com problemas cardíacos.

Desculpe gente, mas impossível não postar zilhões de fotos desse lugar. Prometo que nos próximos posto menos fotos. ahahah

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  • Gastos totais

Cotação: 1 real = 0.85 soles.

Agua: 5 Soles.

Passeio Humantay: 80 Soles.

Entrada Humantay: 10 Soles.

Total em Soles: 95 Soles. 

Toral em reais: R$ 111.76.

Gasto parcial da viagem: R$ 4.207,73.

 

Próximo capítulo: 22-23/05: Trilha da Hidrelétrica, Aguas Calientes Subida a pé e a chegada em Machu Picchu. 

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