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Salve salve,

 

Estive num esforço de tratar imagens aéreas com diferentes softwares que se propõem a solucionar o assunto do tópico, este que acabou ficando um tanto quanto distante recentemente. Retornarei com um feedback das últimas pesquisas.

 

Sobre o comentário do Juliano

E só pra desintalar uma coisa da garganta:Elvis Trivelin escreveu:O etrex vista por exemplo, se não me engano, é capaz de receber sinal continuamente de 12 satelites simultaneamente, enquanto o celular suporta 32.Na verdade, acima de 12 canais receptores, tanto faz ter 50 ou 500. Indifere. Ao final, 12 serão usados.absRetirado do site da garmin:Garmin eTrex Vista HCX Specification [...]GPS Performance - Receiver: WAAS-enabled, differential-ready, 12 parallel channel GPS receiver continuously tracks and uses up to 12 satellites to compute and update your position[…]Portanto no máximo 12, e não acima de 12!

Minha intenção naturalmente não foi deixar alguém engasgado ou coisa assim, mas observar aquilo que o site da Garmin apenas confirmou: 1 – apenas 4 satélites são necessários para calcular sua posição; 2 – a distribuição dos satélites pela órbita terrestre não permite a um receptor - em qualquer parte do mundo - monitorar mais que 12 satélites. Se o aparelho pode identificar mais satélites acima disso, simultaneamente, não faz diferença comparativa entre eles. Logo, a capacidade de visualizar mais satélites não é diapasão para a precisão do aparelho, mas um conjunto de outros fatores, como a capacidade de amplificação (interna) do sinal que a antena do aparelho possui, incorporando a onda curta em sua transmissão, a taxa (frequência) de atualização no monitoramento, e o tratamento dos dados. Em linhas gerais, sabe-se que os receptores para fins militares têm a melhor tecnologia de monitoramento, seguidos dos receptores comerciais específicos (agrimensores, geodésicos, etc) e, finalmente, os receptores de uso civil, e aí os instrumentos mudam conforme as séries. Do contrário, teríamos apenas uma série específica.

Para não ficar no “eu acho”, ou “comigo funciona assim” (“interessante é ver que algumas vezes os aparelhos dos outros seguem rigorosamente as especificações de fabricante e os nossos sempre superam aquilo que o fabricante coloca lá na página dele...”) resolvi consultar algumas fontes.

Primeiramente, foram enviadas mensagens hipotéticas – como abaixo – a 3 revendedores conhecidos de GPS;

 

Bom Dia,

 

Pretendo adquirir um aparelho com função de GPS para presentear um irmão que pratica trekking regularmente e me surgiu uma dúvida entre 2 possibilidades:

- Um GPS como o etrex 30 ou Map 62s;

- Um smartphone com valor equivalente com a função de GPS.

O objetivo é um aparelho que tenha melhor precisão na localização, altitude, temperatura, umidade relativa do ar.

Com R$ 1.000,00 disponíveis para a aquisição, o que vocês me indicariam?

 

Obrigado pela atenção

 

Da Maré GPS obtive a seguinte resposta:

 

“Quanto a escolha entre Gps e Smartphone, sem dúvida o gps é melhor pois além de ter uma precisão incomparável, é à prova d'água (IPX7)

 

Quanto ao desempate entre a série 62s e a nova dos Etrex, para o uso específico do seu irmão, com certeza o Etrex 30 seria o pedido, pois além de ter todas as funções do 62s (altímetro barométrico, bússola triaxial independente de sinal, etc) o Etrex (linha concebida pela Garmin para trecking) é pequeno, pode ser operado com uma única mão e possui dois sistemas de posicionamento: o sistema GPS americano e o Glonass e portanto, a precisão é maior (já testamos).

 

Veja as características técnicas em nossa loja virtual.

 

Quanto aos valores:

Etrex 30...........R$999,00

Map 62s..........R$1499,00

A vista desconto de 5% ou 3x sem juros no cartão.

De brinde: micro sd 4GB com mapas da Am Latina padrão tracksource.

 

Temos ambos a pronta entrega.

 

Estamos à disposição para mais esclarecimentos.

 

Att”

 

Paralelamente, uma matéria da revista Info de Janeiro de 2011 (há 1,5 ano apesar da evolução de nossa tecnologia) acrescenta outros pontos. Não vou divulgar o resultado de imediato, acesse o link para ver as conclusões.

 

http://informatica.hsw.uol.com.br/receptores-gps3.htm

 

Finalmente, me deparo com as declarações de um diretor da Tom Tom:

 

http://idgnow.uol.com.br/mercado/2012/04/12/smartphones-com-gps-nao-nos-assustam-diz-gerente-geral-da-tomtom/

 

Para não dizermos que trata-se de um blefe, lembremos que a própria Garmin variou sua produção de dispositivos com GPS integrado e inclui os Smartphones – sem eliminar os GPS’s dedicados.

 

http://www.garmin.com/us/products/onthego

 

 

Muito bem. As opiniões ainda convergem para o uso do GPS dedicado quando o assunto é a precisão numa contextualização in loco.

Quando colocamos GPS's mais completos a diferença tende a aumentar relativamente.

De minha parte, já tenho opiniões e conclusões suficientes para uma posição. De resto é por conta de cada um, de efetuar testes, de acompanhar a evolução dos aparelhos no mercado. A título de experiência pessoal, apesar do site da Garmin dizer que as pilhas do Oregon (193 g com pilhas) duram 16 horas (dado seu ecrã luminoso - que pode ser escurecido levemente a poupar mais as pilhas - e de bom tamanho), com pilhas recarregáveis duracell, por exemplo, já excedi as 16 horas das especificações do fabricante... e acabei por recarrega-las antes de que ele desligasse por falta de carga. Ainda farei esse teste, mas, enfim, 18 gramas a mais ou a menos não me fariam trocá-lo por um celular no atual momento. Não sou incomodado quando estou num determinado lugar e, munido de um cartão telefônico de 10 gramas, posso fazer ligações rápidas e diretas. Quando quero ir bem estruturado para acessar web e coisas mais, vou de carro e com notebook. Se um dia for mais viável um aparelho híbrido em tamanho confortável, estarei na loja comprando o meu.

É possível que a Garmin também venha investindo na linha de smartphones já de olho nessa possibilidade e não virar vítima do que ocorreu com a Olivetti, por exemplo. De todo modo, vemos que há lugar para ambos - até mesmo para um básico etrex 10 - barato e útil a fazer uma escalaminhada com um aparelho visivelmente mais fragil.

Então, ficamos assim: quem gostou do serviço de GPS do Smartphone do amigo ou da namorada , ótimo, muito bom! Compre pq irá ter vários serviços num aparelho. Quem achou que precisava de algo mais profissional e recorreu a um gps de linha mais sofisticada (Map62s, Oregon, Dakota, Montana), ótimo, muito bom! Irá ter suas expectativas atendidas.

E assim caminhamos.

 

____________________________

PS: Links interessantes:

 

Recursos comerciais comparados dos celulares offroad da Garmin:

https://buy.garmin.com/shop/compare.do?cID=145&compareProduct=75227&compareProduct=63349&compareProduct=63800&compareProduct=87774

 

Suporte a múltiplos canais por módulos gps:

http://multilogica-shop.com/m%C3%B3dulo-receptor-gps-66-canais-ls20031

 

Trabalho introdutório aos elementos que compõem o funcionamento do sistema GPS:

http://minx.com.br/manual_GPS.pdf

 

Sobre os tipos de antenas disponíveis e seu papel na acurácia do monitoramento:

http://www.geomatica.ufpr.br/docentes/ckrueger/pessoal/D_antenas.pdf

 

Sobre a precisão e o uso de GPS para cálculo de áreas em zona rural:

http://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/viewFile/503/pdf_292

http://www.scielo.br/pdf/eagri/v26n1/30113.pdf

 

Volto com alguns resultados de testes com programas para tratamento e envio de malha aerofotogramétrica aos GPS's.

 

Abs

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MAS (sempre tem um mas...), levando pilhas AA extras posso usar na lanterna, e isso me atrai bastante, mais de uma função do equipamento (nesse caso as pilhas).

Cara, aprendi a levar menos peso depois de muitas bolhas nos pés. ::putz:: Até penso em adquirir uma MSN hubba ou daquelas tents gringas que não chegam a 900g.

 

Quanto menos peso, mais liberdade!

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20120417190608.jpg 481.25 500 Legenda da Foto][ ][/picturethis]

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Temos um impasse aqui! hahahah

 

Quando eu disse que estava engasgado, não me leve a mal, é que eu disse uma coisa da qual tinha praticamente certeza, aí vc veio e disse outra, então fiquei com uma pulga atrás da orelha...

 

Bom, realmente não é necessário ter tantos satélites para obter a posição, o que eu quis dizer é que o celular tem maior capacidade de processamento de informação, que pode ser vantagem em determinados casos, em outros não. E sabendo que hoje temos pelo menos 3 sistemas de satélites de posicionamento (o americano GPS, o europeu Galileo e o russo Glonass) em breve teremos aparelhos capazes de se comunicar com os 3. O celular portanto ja estaria apto a processar esta enchurrada de informação (a processar, não captar, veja bem! Para isso necessitaria de mudança de hardware), enquanto os aparelhos dedicados precisariam de atualizações mais significantes. Mas enfim, deixemos isso de lado que não vem ao caso.

 

Concordo com vc quando diz que o aparelho dedicado é melhor que o celular para a realização da tarefa dedicada, neste caso localização. E deveria ser, afinal é um aparelho "dedicado"! Mas aí tem aparelhos e aparelhos...

 

E claro, se vc perguntar ao vendedor de gps qual é melhor entre o aparelho dele e um smartphone, ele vai dizer que é o aparelho dele... Além disso, o celular não tem barômetro (alguns ja tem na verdade), nem termometro, então obviamente o aparelho dedicado que possui estes itens vai dar estas informações de maneira muito mais precisa, não há parâmetro de comparação.

 

E quanto à precisão do posicionamento, pode até ser que o celular não tenha tanta precisão, mas para fins de navegação amadora em trilhas de fim de semana é bem mais que suficiente. Falo isto pq eu tenho um etrex "amarelinho", daqueles bem antigos, que não tem nem antena de alta sensibilidade. E mesmo assim usei muito ele, sempre me serviu bem, e ainda hoje uso ele em algumas situações, apesar das inúmeras limitações. Porém hoje, o smartphone o supera de longe quanto à funcionalidade. claro que isto se deve ao fato de que o celular é muito mais moderno. Já o etrex 30 é a última geração destes aparelhos, então é de se esperar que ele seja muito melhor que o celular. Mas respeito da antena, posso dizer que o meu smartphone não perde em praticamente nada para um etrex com antena de alta sensibilidade das séries anteriores. Já comparei com o etrex vista hcx de um colega e eles tinham aproximadamente a mesma performance em mata fechada, sendo que o celular mostrava uma acurácia de 4m enquanto o vista mostrava 6m quando estávamos no topo do morro do Vigia, aqui no Paraná. Aí supus que deveria ser pelo fato de o celular naquele momento estar sincronizado com mais satélites que o etrex (não lembro quantos...), mas posso estar enganado.

 

Quando eu comecei a falar disso (comparar aparelho dedicado com smartphone), eu queria expor ao usuario comum de aparelhos deste tipo (entenda-se usuario comum como as pessoas que vem aqui no forum perguntar qual o melhor aparelho de gps pra fazer aquela trilha no pico parana no fds por exemplo) que não vai necessitar de precisão milimétrica de posição e altitude e etc. Mas sim de algo que lhe indique o caminho correto pra chegar no topo. Antigamente o "amarelinho" podia até ser o sonho de consumo de alguns navegadores até experientes, e se hoje o celular é melhor, então com certeza serve perfeitamente a este propósito. Mas ainda perde no quesito robustez, pois o amarelinho é praticamente indestrutivel, e na duração da bateria, pois já consegui ficar mais de 48h com ele ligado. Cada um com seus pontos fortes e fracos.

 

Agora, com relação à este tópico, o smartphone é interessante por permitir vizualizar qualquer mapa que vc tenha e usá-lo para navegação sem ter que fazer muito esforço. E com relação a alguns aparelhos dedicados ele leva algumas vantagens, mas obviamente tem tambem desvantagens.

 

Acho muito interessante mostrar tb estas desvantagens, fazer esta discussão que temos feito com as vantagens e desvantagens de cada tecnologia, mas não leve para o lado pessoal, não quero chatear ninguém com isso, nem fazer ninguém trocar seu aparelho dedicado por um smartphone. Se a sua necessidade é pela precisão das medidas, robustez, pra fazer trabalhos de campo, etc, sua opção obviamente é pelo aparelho dedicado, ele deve ser melhor que o smartphone. Ao menos é o mínimo que se espera de um aparelho "dedicado".

 

Agora imagine a seguinte situação:

Vc é um aventureiro iniciante e tem aprox. 700 reais para investir num aparelho para navegação. Aí pode escolher um aparelho dedicado ou um smartphone nessa faixa de preço. Provavelmente a escolha seria pelo smartphone, pois apesar de aparelho dedicado poder ter algumas vantagens, principalmente com relação à precisao de medidas de posicao e altitude, o smartphone faz praticamente o mesmo serviço, sem grandes perdas de performance (considerando aquela trilha do fds), e ainda pode ter todas as outras funcionalidades do smartphone. Futuramente quando tiver mais experiência, pode ser que decida mudar pra um aparelho dedicado. Mas aí é pq suas necessidades mudaram. Mas tb pode ser que não goste muito da aventura e decida parar com a brincadeira. Aí o dinheiro nao foi jogado fora pois pode continuar utilizando o celular pra outras coisas normalmente.

 

E agora voltando ao tópico:

Estive conversando com alguns amigos meus (engenheiros de computação) a respeito dos aparelhos garmin, entre outros... Bom, existem maneiras de trocar o sistema operacional do aparelho, assim como acontece hoje com os smartphones, onde é possível instalar android, windows mobile, etc, inclusive algumas versões não oficiais, desenvolvidas pelos proprios usuários.

 

Pois bem, segundo me disseram, tem uns gringos tentando desenvolver um OS pra instalar nos garmin e permitir então que o usuário tenha liberdade "total" de fazer o que bem entender com o aparelho (se eu encontrar algum forum disso eu posto aqui). Não seria liberdade total pois é limitado pelo hardware, obviamente. Mas em teoria seria possivel comunicar diretamente com o windows ou linux, trocar aquivos e etc, e usar softwares personalizáveis de codigo livre, como no android. Ou seja, seria possivel por exemplo instalar o OruxMaps, que eu citei anteriormente, no aparelho Garmin, ou até mesmo desenvolver seus proprios softwares se tiveres culhões pra isso e usar então os mapas topográficos do IBGE digitalizados na tela do aparelho. Seria a solução de todos os nossos problemas!

 

Mas isso em teoria, pois pra isso acontecer alguem tem que desenvolver estes softwares primeiro. Sem contar que ao fazer a substituição do OS, perde-se a garantia do aparelho. Pode ser que, se isso der certo, a propria garmin compre estes softwares e os proximos aparelhos venham ja com ele, mas aí provavelmente vão implantar limitações, como ocorre com o proprio android oficial para cada aparelho celular. E muitos outros "pode ser"... Especulações a parte, até acho burrice da garmin não ter feito isso ainda...

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Tranquilo, Juliano! Falamos idiomas semelhantes agora ::lol4::::otemo::

 

Realmente essas restrições feitas pela empresa terão algum impasse algum dia. As restrições por meio de formatos reconhecidos pelo sistema operacional do aparelho vão se tornando anacrônicas à medida que você tem, do outro lado, um aparelho diferente e com acesso normal a dados – via internet – despontando como concorrente, enquanto aquele aparelho anterior continua forçando o usuário a pagar licenças cada vez mais opcionais e dispensáveis.

É possível que a Garmin tenha que ceder em algum momento e tornar a interação entre o dispositivo GPS e o usuário mais “livre”. Ou: que melhorem DEMAIS o serviço de imagens que vendem aos usuários, o que é improvável, e isso só se eles tivessem uma cobertura absurdamente precisa em lugares distantes de centros urbanos – que é o que nos interessa e no caso do Brasil eles não parecem (vide a resposta de e-mail enviada ao Getúlio) estar levando a sério.

 

No que tange à situação problema citada, sim, acho que em termos de custo-benefício, a quem não tem um celular bom e pretende trocá-lo e interessa ter GPS, a primeira escolha indicada seria um Smartphone e, no caso de já ter um aparelhinho humilde mas funcional e quer obter um bom GPS, poderia se perguntar duas coisas: quanto quero/posso gastar num aparelho?

 

Só citando um exemplo: quando comprei o meu, já há algum tempo, até me interessei pelo sistema AGPS. Eu tinha R$ 1.000,00 para resolver o que escolher, um celular relativamente bom, com 2 anos de uso e, numa promoção, vi anunciado um Oregon 450 por R$ 900,00 (isso só é possível trazendo de fora do Brasil, mas pagando cash) podendo ser parcelado em várias vezes. Em qualquer loja do segmento você vai vê-lo mais ou menos ou muito acima de R$ 1.000,00. Dadas as especificações do aparelho, por não ter a pretensão de usar internet 3G (já tentei e a decepção foi tanta (pagava R$ 80,00 mensais para ter um serviço muito ruim e a net nem era ilimitada) que estou aguardando a internet 4G – a um bom valor de serviço – em algum dispositivo híbrido – o que deve chegar no Brasil daqui a algum tempo - a custos acessíveis) não pensei duas vezes.

Se você tem um celular suprindo suas necessidades de maneira tranquila e quer gastar apenas R$ 250,00 ou não passando disso, pode optar por um etrex 10. Na faixa dos R$ 500,00 a R$ 700,00, a meu ver, a escolha do smartphone é conveniente, especialmente se você precisa trocar seu aparelho celular atual. Junta duas coisas numa só. Se pode gastar até R$ 1.500,00 pode pensar num daqueles modelos Garmin (Oregon, Dakota ou um Montana mais básico) do comentário anterior. Um pessoal (abastado!) que competiu no Rally dos Sertões ano passado, por exemplo, usava um Montana 650. O aparelho, no Brasil, bate no teto dos R$ 2.000,00.

Com 2 mil surgem outras opções para se levar num desses carros – como alguns computadores de bordo... ::hahaha::

 

Vlw

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Aproveitando o gancho do Otávio Luiz e as últimas do Mioto, depois de uma semana e meia batendo cabeça para obter uma forma boa - e segura - de integrar imagens aéreas ao GPS, tenho esse relatório-feedback:

 

Sabemos que existem 2 formas de enviar imagens do Google Earth para o GPS:

 

1 – Georreferenciar uma imagem no Google Earth, salvá-la como png, bitmap ou tiff e usar o Gimp para convertê-la a um arquivo .jpeg com resolução de 95 dpi – que será novamente georreferenciado no Google Earth e salvo como arquivo .kml/kmz e lido pelo aparelho após ser adicionado à pasta adequada do dispositivo Garmin (no Oregon aqui seria a pasta "CustomMaps" dentro da pasta "Garmin");

 

2 – Contratar o serviço da Garmin via programa Garmin BirdsEye, cuja licença de uso anual é de aproximadamente R$ 70,00.

 

 

Muito bem. Ainda há outras possibilidades em discussão:

 

1 – Gerar uma malha de imagens e salvar com a extensão .img – que nada mais é que a extensão utilizada pelo próprio dispositivo na sessão de ativar ou desativar mapa. Com ela você poderia simplesmente salvar uma malha de x imagens como se fosse um mapa ativável ou desativável. Já existiu isso? Sim e trata-se do programa Mapdekode – que a partir de um arquivo gerado pelo GTM Trackmaker permitiria exportar o arquivo .img prontinho para uso no GPS – sem a necessidade de demais programas.

Ao que tudo indica, o Mapdekode está descontinuado (se alguém tiver o programa abre-se a janela de possibilidades, dado que o projeto era gratuito e resolvia essa questão, além de simplesmente permitir gerar mapas sofisticados que os próprios arquivos .jnx para uso) e era obtido num site alemão (cacei trocentos links e nenhum funciona). Tenho enviado mensagens de grupo de usuários interessados no programa e aguardo alguma versão dele para postar – uma vez que ele era freeware.

 

2 –Já comentado aqui (mas com um detalhe), o Mobac 1.8 pode ser alimentado por imagens do Microsoft Earth View – que são bastante próximas do Google Earth em qualidade – nas áreas que pude verificar, e com zoom muito bom até para áreas mais afastadas. Juntamente a outro programinha, ele permitiria gerar um arquivo .jnx. Todavia, o método tem um problema com a Legislação: requereria a utilização de uma firmware alterada que retira a restrição da Garmin ao uso de arquivo .jnx. Resumindo: a extensão .jnx – que permite ter mais dados no arquivo que a extensão .kml – por ser de propriedade da Garmin, só poderia ser gerada a partir do BirdsEye, mas alguns usuários driblam essa restrição com essa firmware e podem salvar facilmente um conjunto de imagens amplo com a extensão .jnx e enviar o arquivo final ao GPS.

A primeira parte do feito está aqui: e a segunda não estou postando. Uma vez destravado o GPS para receber arquivos .jnx oriundos de outras fontes que não o Garmin BirdsEye, o problema estaria completamente contornado, e a maneira de usar quase tão prática quanto o uso do software original – e com imagens melhores.

 

Link dessa primeira etapa: http://whitericeteam.blogspot.com.br/2012/02/utilizar-imagens-de-satelite-em.html

 

Operando o Mobac: http://att-tutoriais.blogspot.com.br/2011/11/mobac.html

 

Em consulta por fóruns gringos e nacionais também tive conhecimento de programas de nomes – a alguns – desconhecidos e que fariam o pretendido. Estou tentando com eles e a medida que conseguir algum progresso, socializo aqui.

 

Abs

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Salve salve, trilheiros

 

Minhas buscas renderam resultados.

 

Conforme já dito anteriormente, ao problema do Mobac em revelar imagens áreas em escalas mais detalhadas, consegui muita coisa utilizando o Microsoft EarthView como servidor (na tela de escolha do próprio Mobac 1.8, consta das opções o servidor citado). Ele não chega a perder para o Google Earth quando nas cidades, pelo contrário, ele tem o RODOANEL DE SP, por exemplo, ATUALIZADO, enquanto o Google Maps ainda mostra as obras do Rodoanel, isso para citar alguns exemplos. No entanto, em algumas áreas - alguns testes foram feitos na Bahia - ele tem o nível de detalhe menos potente que o Google Maps, mas já pode ser apresentado como uma solução alternativa naquilo que Google Earth/Maps falham.

 

GOOGLE MAPS

20120422195231.png

 

MICROSOFT EARTH VIEW (reparem no quadro de opção à esquerda)

20120422195319.png

 

Mas igualmente importantes são esses 2 vídeos - que explicam minuciosamente como exportar as imagens compiladas pelo Mobac para o GPS. Quaisquer dúvidas, só mandar uma MP. Até - quem sabe - a solução definitiva!

 

 

  • Membros
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Elvis,

 

Bela contribuição. Eu, por exemplo, nunca havia tentado essa opção de servidor de Mapas. Fiz alguns rápidos testes e, em alguns lugares, é MUITO melhor que o BE, ainda que geralmente um pouco menos atual. Porém, só para exemplificar, boa parte da Serra Geral em SC não possui os mapas disponíveis. Não sei se é a lógica, mas parece que o foco para aquisição dos mapas é o povoamento. Vamos fuçando...

 

Abraços,

 

Mioto.

  • 3 semanas depois...
  • Membros de Honra
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Olá Pessoal!

 

 

Andei fora uns dias (viajando) e demorei para ler as últimas contribuições e discussões. Parabéns a todos! Estamos evoluindo bastante!

 

Elvis, as suas últimas intervenções trazem algumas possibilidades bem interessantes. Confesso que ainda não tive tempo de estudá-las mas realmente prometem uma solução interessante. Pelo menos para parte dos nossos atuais problemas. Confesso que já havia fuçado um pouco no Microsoft Earth View no início deste ano mas não me animei muito na ocasião com as imagens que vi em relação ao que existia no GE, mas na ocasião pesquisava áreas fora de cidades... Essas suas constatações abrem novas possibilidades e, pelo menos creio que devemos comparar com outras fontes de imagens para verificar a que melhor pode nos atender.

 

..................e usar então os mapas topográficos do IBGE digitalizados na tela do aparelho..............

Isso já é posível, é só usar os mapas do Mogeo:

http://www.mogeo.com.br

 

Quanto à questão das cartas topográficas do IBGE Otávio, lembrar que os mapas disponíveis no MOGEO apresentam os elementos topográficos, não possuindo os mesmos detalhes quanto aos elementos naturais e humanos das cartas do IBGE, ainda que estas estejam décadas desatualizadas. Mas é possível sim georreferenciar estas cartas usando o Trackmaker e gerar um mapa (imagem) para exportar pro aparelho de GPS (desde que este seja compatível com mapas e imagens). Dia desses, com tempo, escrevo um pequeno tutorial sobre isso aqui no Fórum.

 

Abraços!

  • 3 semanas depois...

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