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Fala rataiczyk!,

 

Bom. Em primeiro lugar, obrigado pela contribuição. Acompanho com curiosidade e com bons olhos essa evolução recente de aparelhos de comunicação; sempre é válido saber de experiências de usuários com diferentes aparelhos.

 

Acredito que seja um assunto para um post específico, pois aí aparecem "técnicos" no assunto - que podem falar detalhadamente sobre os aparelhos e opções possíveis. Encontrei esse post no mochileiros que contem experiências e algumas controvérsias entre quem ainda não abre mão de um GPS de bolso - meu caso. Seria bobagem tentar defender uma tecnologia que visivelmente estivesse ficando ultrapassada pois a tendência da tecnologia é integrar funções, reduzir espaços, permitir maior segurança no uso das ferramentas, dar maior comodidade, etc, etc. Desde o computador, a máquina de escrever foi integrada e ficou restrita às delegacias, câmeras fotográficas e filmadoras têm começado a se tornar aparelhos de profissionais de áudio e vídeo (usuários leigos podem fazer excelentes filmes sem elas), bem como, agora, com o advento do tablet pc, a tendência é de fusão entre telefone, gps, microcomputador, tv - num mesmo aparelho. É questão de tempo. Compramos um aparelho hoje, e nos preparamos para sua obsolescência em poucos anos. Foi-se o tempo em que uma TV ficava em uma sala por 30 anos (aqui em casa, uma gloriosa Mitsubishi da Copa de 82 funciona impecavelmente até hoje)... ::otemo::

 

Em minhas férias costumo fazer travessias grandes e longe de cidades médias. Onde trabalho, fazemos alguns trabalhos de campo e o técnico agrimensor que trabalha comigo me disse uma vez: Opte pelo gps, pois a precisão ainda é melhor - especialmente em zonas rurais mais afastadas do centro de cidades, quando a sensibilidade do aparelho gps faz diferença em relação ao smatphone. Dentro das cidades o recurso das antenas incrementa o smartphone e o torna interessante. Enfim... como sempre, tudo se define na relação custo-benefício e é aí que o usuário deve ficar atento para fazer a melhor escolha. Com o advento da tecnologia 4G os smartphones têm novo incremento, mas é válido lembrar que os tablet pc's também estão aí - com gps - e com cada vez mais funcionalidades.

 

Eu usava um notebook em minhas primeiras viagens. Usava um bom cache no Google Earth e quando fiz uma viagem com colegas, não raro o sinal de gps do nokia de um deles nos deixava na mão e eu recorria finalmente ao cachê do Google Earth para um salve. Isso há quase 2 anos.

Fazer uma viagem de mochilão com notebook é inviável pelo peso e desde então, o Oregon 450 tem ajudado – embora ainda levando imagens impressas para ter maior dimensão dos lugares que venha a visitar. Se tornou um recurso indispensável.

 

Tenho interesse em gerar mapas a partir das rotas traçadas e relacionar malha hidrográfica com elas – o que faz necessário programas como Trackmaker, Google Earth e, dependendo do uso, ArcGis ou CadMap, estes últimos inviáveis de serem carregados num smartphone ou num tablet pc e, muito porcamente num netbook.

Entretanto, podendo exportar apenas as rotas, com informações atmosféricas, posso deixar a etapa do software para o velho note – em casa.

 

Quando atualizar meu celular vou fazer testes com as capacidades desse programa de importar alguns dados hoje importados pelo Oregon.

 

Por enquanto, o problema é especificamente de acesso a imagens do Google Earth. Neste caso, estou aguardando respostas de revendedores do GTM Pro e possivelmente fazendo um teste em algum deles semana que vem. Vou viajar este feriadão de Páscoa sem o recurso, mas com os mapas impressos.

 

A propósito, uma Páscoa de paz a todos!

 

___________________

PS: Sobre alimentação de energia, há carregadores solares (procurar direcional eletroeletrônica) que conseguem simultaneamente carregar notebooks, celulares, gps (se usar pilhas recarregáveis pode usar um carregador veicular da goldship – com o qual ele também é compatível) e que custam entre R$ 300,00 e R$ 400,00 e pesam aproximadamente 350g.

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Em minhas férias costumo fazer travessias grandes e longe de cidades médias. Onde trabalho, fazemos alguns trabalhos de campo e o técnico agrimensor que trabalha comigo me disse uma vez: Opte pelo gps, pois a precisão ainda é melhor - especialmente em zonas rurais mais afastadas do centro de cidades, quando a sensibilidade do aparelho gps faz diferença em relação ao smatphone. Dentro das cidades o recurso das antenas incrementa o smartphone e o torna interessante. Enfim... como sempre, tudo se define na relação custo-benefício e é aí que o usuário deve ficar atento para fazer a melhor escolha. Com o advento da tecnologia 4G os smartphones têm novo incremento, mas é válido lembrar que os tablet pc's também estão aí - com gps - e com cada vez mais funcionalidades.

 

Então, tenho usado o smartphone justamente em lugares onde nem sonho em ter sinal de celular, como trilhas e travessias na região da serra do mar aqui no Paraná. O sinal do gps dele é excelente, e como o processador do smartphone é bem superior à um gps de uso amador (não digo os profissionais, de agrimensura, mas os pessoais estilo etrex da vida), ele consegue processar um maior fluxo de informação de uma vez, por isso acaba trabalhando com mais satelites de uma vez só, aumentando a precisão. O etrex vista por exemplo, se não me engano, é capaz de receber sinal continuamente de 12 satelites simultaneamente, enquanto o celular suporta 32. Desta forma, é difícil o etrex conseguir acurácia melhor que uns 8m. Já o meu celular atinge até 4m facilmente. Isso independente de ter antena de celular ou não. Na cidade fica melhor ainda em função disso. E a antena dele, como eu disse antes, é de alta sensibilidade, muito semelhante às usadas nos etrex, ou seja, não perde sinal em mata fechada e nem mesmo dentro de casa.

 

O que eu quero dizer é que para uso amador, o meu smartphone tem se saido melhor que os aparelhos de gps tradicionais para esta finalidade, e por um preço mais ou menos equivalente, com a vantagem de ter funcionalidades para uso em trilhas e travessias, à pé, de bicicleta, modo navegador automotivo, modo nautico, etc, e alem de gps ser um smartphone, que permite ter inúmeros outros aplicativos úteis, câmera (que é legal, pois permite fazer um foto-waypoint), etc.

 

Lógico que para aplicações específicas como as que vc citou provavelmente não vai servir, mas um aparelho de gps convencional também não.

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O etrex vista por exemplo, se não me engano, é capaz de receber sinal continuamente de 12 satelites simultaneamente, enquanto o celular suporta 32.

 

Na verdade, acima de 12 canais receptores, tanto faz ter 50 ou 500. Indifere. Ao final, 12 serão usados.

 

O Oregon serve para aquelas aplicações que mencionei, exceto para editar alguma coisa in loco. Ou seja, o uso do computador, independente de ser GPS ou Smartphone é inevitável para aquelas funções. Se eu não me importasse com peso também, resolveria isso com notebook com GPS integrado. Mas como a última coisa que faria numa viagem seria ficar editando mapas vetoriais no meio da mata, deixo isso para o note bem guardado - em casa - assim que chegar de viagem.

 

Enfim, é assunto para um post específico sobre comparações entre GPS's e Smartphones. A linha etrex é a mais básica da Garmin para outdoors. A comparação entre um Garmin Etrex 20, por exemplo e um Smartphone - desses do James Bond - é interessante pelo fator custo benefício. Para a questão da precisão e como trabalhar em usos variados (que indifere a capacidade de informação processada dada a possibilidade de ativar e desativar mapas e recursos específicos pelos GPS's mais robustos) é muito conveniente um post comparativo. Proponho até que seja feito, pois assim auxilia os futuros compradores, muito embora receio que o papo fique estritamente técnico, mas ainda assim, interessante.

 

É uma idéia

 

abs

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ola povo do mochileiros. Me desculpe minha leiguice, mas sera que usando um ipad ching ling com android daria para baixar esses programas e usando um gps via usb?

 

Boa tarde, Crazy Guy!

 

Confesso não ter entendido bem a pergunta: você quer rodar programas como GPS Trackmaker, MapSource, GTM Pro, etc no ipad e plugar o GPS nele para câmbio de informações?

 

Minhas fontes gringas dizem que não é possível, infelizmente. Até ano passado - apenas PC e Mac. Agora, talvez isso lhe dê uma luz (ver também o vídeo ao final do tópico): http://www.portalgps.com.br/viewtopic.php?f=8&t=41234

 

Abs

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Acho interessante essa discussão sobre GPS-smartphone, pois tenho os dois, um Etrex Vista HCX e um HTC.

O GPS já tenho e uso a 1 ano, o smart chegou agora, e nem tive tempo (e vontade) de correr atrás de um GPS pra ele, visto que já tenho o Etrex.

Mas me atrai muito essa convergência, pois sempre levo o celular pro mato, p/ uso em emergências, dar sinal de vida para a família, etc... e levo o GPS com as trilhas.

O que acho que ainda define minha escolha pelo Etrex é o uso de pilhas, pois a bateria do smart não vai durar 3/4 dias.

E um carregador solar não me atrai muito, quero levar cada vez menos coisas e não mais...

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Caríssimos,

 

Já tenho boa parte de SC (litoral e serra) mapeada com o BE. De fato há trechos em que a coisa fica revoltante. É o caso, por exemplo, da região da Serra do Panelão, antes de Urubici (para quem vai de Floripa). A imagem sequer pode ser chamada de imagem, é um lixo.

 

Também notei que o georreferenciamento das imagens, em alguns casos, deixa a desejar. Ex. na BR-282, proximo a Floripa, você trafega por uma pista e o cursor (seta) do GPS te mostra em outra (e não me digam que é exagero ::quilpish:: , porque com as imagens do MOBAC a precisão era incrível).

 

Porém, tive uma GRATA SURPRESA com o BE. Uma região, uma só, tem imagens melhor que a do GE (mais definidas/atualizadas). E é justamente uma região que me interessa bastante: a região da borda da serra geral entre o canyon do espraiado e a BR-282. Os Morros Boa Vista, Campo dos Padres, Jesuítas, do 50 e outros estão com melhor definição que no GE. ::otemo::

 

Por enquanto é isso. Minha opinião sobre o BE: pelo preço e pelo que propicia acho que vale a pena. Mas por enquanto, na falta de algo melhor. Essas outras opções que estamos discutindo aqui podem, muito facilmente, desbancar o serviço da GARMIN, se é que já não desbancaram.

 

Abraços,

 

Mioto.

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Bom, já que a conversa pendeu pra esse lado, vou continuar a discussão aqui.

 

Acho interessante essa discussão sobre GPS-smartphone, pois tenho os dois, um Etrex Vista HCX e um HTC.

O GPS já tenho e uso a 1 ano, o smart chegou agora, e nem tive tempo (e vontade) de correr atrás de um GPS pra ele, visto que já tenho o Etrex.

Mas me atrai muito essa convergência, pois sempre levo o celular pro mato, p/ uso em emergências, dar sinal de vida para a família, etc... e levo o GPS com as trilhas.

O que acho que ainda define minha escolha pelo Etrex é o uso de pilhas, pois a bateria do smart não vai durar 3/4 dias.

E um carregador solar não me atrai muito, quero levar cada vez menos coisas e não mais...

 

Fazendo um comparativo com o Defy e o etrex vista hcx:

Peso:

Motorola Defy > 118g com bateria (bateria 32g, logo só o aparelho 86g)

etrex vista hcx > 156g com bateria (cada bateria 25g, mas como usa 2 pilhas, total 50g, logo só o aparelho 106g) (considerando pilhas AA recarregaveis sony)

 

O smartphone nesse caso leva uma pequena vantagem

 

Duração da bateria

Defy > 20 ~30h , com gps ligado, como eu citei anteriormente (dados que eu mesmo obtive na prática)

etrex > 25h , dados do fabricante

 

Os dois aparelhos tem duração aproximadamente equivalente da bateria.

 

Preço

tanto o Defy quanto o etrex vista hcx tem preços semelhantes hoje no brasil, em torno dos 700 reais.

A bateria do smartphone custa aproximadamente 35 reais, mesmo valor de 4 pilhas sony, portanto custa o dobro das pilhas.

 

Se considerarmos uma travessia de 4 dias, supondo que caminhamos 12h por dia, tempo em que o aparelho permanecerá ligado, em 4 dias vamos precisar de 48h de bateria, ou seja, 2 conjuntos de baterias (2 x 25h). O smartphone tera entao 86 + 2x32 = 150g e 35 reais mais caro, enquanto o etrex tera 106 + 2x(2x25) = 206g sem custo adicional. Dá pra ver que a cada conjunto extra de baterias o etrex vai aumentar 18g a mais que o celular. Portanto quanto maior o tempo necessário de uso, mais vantajoso em termos de peso acaba sendo o smartphone (nesse caso o Defy).

 

Mas vejam bem: não estou dizendo que o etrex é ruim nem quero fazer ninguem trocá-lo por um celular, mas analisando friamente, com a tecnologia que temos hoje o meu celular para a minha utilização está sendo mais vantajoso que o aparelho de gps. Vale mais a pena comprar um celular que pode ser utilizado como gps sem grandes perdas de performance que comprar um gps que nao pode ser utilizado como celular.

 

Agora com a chegada da nova linha dos etrex, eles já tem a vantagem de poder usar o sistema de satelites russos (que não sei se já está em pleno funcionamento ainda). Aí depende de cada um analisar suas necessidades.

 

 

E só pra desintalar uma coisa da garganta:

 

O etrex vista por exemplo, se não me engano, é capaz de receber sinal continuamente de 12 satelites simultaneamente, enquanto o celular suporta 32.

 

Na verdade, acima de 12 canais receptores, tanto faz ter 50 ou 500. Indifere. Ao final, 12 serão usados.

abs

 

Retirado do site da garmin:

 

Garmin eTrex Vista HCX Specification

[...]

GPS Performance

- Receiver: WAAS-enabled, differential-ready, 12 parallel channel GPS receiver continuously tracks and uses up to 12 satellites to compute and update your position

[…]

 

Portanto no máximo 12, e não acima de 12!

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MAS (sempre tem um mas...), levando pilhas AA extras posso usar na lanterna, e isso me atrai bastante, mais de uma função do equipamento (nesse caso as pilhas).

Também acho que num futuro próximo os celulares baterão os aparelhos de GPS para trilhas e travessias, é a convergência ganhando mais uma. Mas ainda existirá os aparelhos de GPS cartográficos, etc...

PS1: Eu queria comprar o Defy (por ele ser a prova d'água), mas estava muito caro, por isso acabei ficando com o HTC. Seria uma coisa a menos pra proteger na mochila.

PS2: Mioto, show de bola que a região da serra geral do BE tem boa imagem, vamos precisar!!! ::otemo::

  • Membros de Honra
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Olá Moçada!

 

Interessantes as discussões...

 

Rataiczyk, gostei muito da comparação entre GPS e Smartphone. Particularmente vou fazer uns testes com o meu Razr e ver como se sai, depois posto aqui mais algumas impressões a respeito. Sópergunto se já testou na prática o seu carregador solar, pois já comprei dois desses e até hoje não me convenci de sua eficiência, deixaram em condições reais de uso muito a desejar no carregamento de um celular convencional, quanto mais de um Smartphone, que literalmente "chupa" bateria como balinha de hortelã e demanda amperagem mais alta para carregar... ::hahaha::

 

Otávio, sempre querendo reduzir peso. Rsrs! :mrgreen: Mas concordo que a questão das pilhas é relevante. Também ficaria com a opção do aparelho com pilhas (GPS) por causa da compatibilidade com outros equipos, como as lanternas, mas devemos reconhecer que os argumentos do Rataiczyk são bastante plausíveis.

 

Mioto, bom saber sobre a qualidade das imagens da borda da SG - confesso que baixei boa parte da região mas ainda não tive tempo de analisar com calma.

 

Abraços!

  • Membros
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Pois é Getulio, por isso cabe a cada um analisar suas necessidades... Como minhas lanternas e outros apetrechos não usam pilhas AA fico com o celular.

E também se eu nao tivesse nem celular, nem gps, e tivesse que escolher um pra comprar, escolheria o celular, pois mesmo que tenha o gps na trilha acabamos por levar o celular tb por segurança.

Quanto ao carregador solar, não é tão grande coisa assim realmente. Ele na verdade é uma bateria de maior capacidade que a do celular e permite carregar o mesmo umas 2 ou 3 vezes. Daí tem um painelzinho solar embutido que leva o dia inteiro (se tiver sol) pra carregar metade da capacidade do carregador. Portanto é suficiente pra manter a carga do celular por alguns dias, se levar carregado de casa. Mas se a trip for muito longa, o carregador vai perdendo carga, e vai ser dificil recuperar toda essa carga novamente só com o sol, então ...

A verdade é que eu comprei ele pois custou 10 dolares no dealextreme... Mais barato que uma bateria nova! Aí, pelo preço, foi um ótimo investimento.

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