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Primeiramente gostaria de agradecer ao altíssimo arquiteto do universo pelas oportunidades e tornar o ser humano melhor para si e para o mundo!!!

Agradeço também a parceria dos meus irmãos @darlyn, @beatrizz e Reges por terem decolado junto para mais essa aventura, dando assim inicio ao meu relato do majestoso PICO PARANÁ: Saímos de Chapecó-SC no dia 31/05/18, não lembro exatamente a hora pois a ansiedade de deixar a civilização era grande. Viajamos a noite toda com a nossa motora faca na bota Beatriz, chegamos em Campo Grande onde fica a fazenda do PP e descansamos até amanhecer ali mesmo dentro do carro, ao clarear o dia sai do carro para contemplar o amanhecer onde já dava pra ver os primeiros raios de sol nos morros em volta do Camping, foi onde conheci o Luan, filho do casal que cuida da fazenda a mais de 20 anos, pessoal super gente fina, onde nos deu algumas instruções e nos ofereceu café e pães de queijo (deliciosos), depois de tomar nosso café, fizemos nosso cadastro e demos inicio a trilha por volta das 9:00h do dia 01/06/18, logo de inicio já mostrou que não seria fácil, subida ingrime e com o peso da cargueira dificultava um pouco mais, minha primeira experiência em montanha. 

Chegamos ao morro Getúlio onde ali paramos para apreciar o visual e dar uma recuperada nas energias, seguimos então a trilha e chegamos no primeiro ponto de água, a "bica", e que água meus amigos!! Reabastecemos nossas garrafas e demos sequencia até chegarmos na bifurcação que vai pro Morro Caratuva ou Pico Paraná.

Durante a trilha encontrávamos algumas pessoas voltando do PP falando que o amanhecer tinha sido coisa de outro mundo, isso só aumentava nossa vontade de continuar, depois de passar o segundo ponto de água a trilha começa a ficar mais difícil com muitas raízes, pedras e alguns pontos com cordas e grampos, isso faz com que o ritmo diminui e o esforço aumenta gradativamente. 

Depois de 4 horas e meia caminhando na maioria das partes de mata fechada chegamos ao A1(Primeiro ponto onde é possível acampar) e se deparar com a grandiosa montanha do PP, essas horas vc esquece de todas as dores, do peso que vc esta carregando, de qualquer outro pensamento e a emoção toma conta, realmente é de encher os olhos e o coração, ficamos ali um tempo sem saber se aquilo era verdade ou um sonho, o silencio tomou conta. Depois de nos recuperar emocionalmente paramos para almoçar o nosso precioso miojão com vista para o PP, ow coisa boa, melhor miojo da vida!! 

Recuperamos as energias e seguimos a diante, onde encontramos um pessoal falando que ainda o pior estava por vir, e realmente estava, a parede de grampo do PP, vento forte, o visual em volta lindo demais, a adrenalina a flor da pele, passamos pelos grampos com um pouco de dificuldade e com muito cuidado até chegarmos finalmente ao A2(Segundo ponto onde é possível acampar), largamos as cargueiras de lado e ficamos apreciando tudo aquilo que nos cercava, montamos nossas barracas pois já estava anoitecendo e o frio aumentando junto com as rajadas de vento que eram fortes demais, ficamos com medo de que nossas barracas voassem morro a baixo, encaminhamos tudo e fizemos nossa janta, daale miojo dnvo hahaha essas horas vc não se importa com nada, só agradece por estar vivendo ali aquele momento. Bebemos um vinhote do Seu Armelindo Biazus (meu nono) e fomos descansar pois estávamos precisando depois de quase 7 horas de trilha.

A noite não foi tão fácil assim também, as rajadas de vento era de assustar e fazia com que a gente acordasse de tempo em tempo.

No dia seguinte a intenção era de chegar ao cume do PP, levantamos fizemos nosso café e contemplamos um nascer do sol magnifico, de um lado a neblina cercando as montanhas, os raios de sol dando vida e iluminando o dia, até q a chuva deu as caras, tivemos que voltar para as barracas e esperar a chuva diminuir, assim que ela acalmou desmontamos o acampamento e achamos melhor não subir no cume, pois o vento estava realmente forte e a neblina tinha tapado toda a montanha, já não conseguíamos ver o horizonte. No caminho de volta pegamos chuva quase o tempo todo, a vegetação molhada fazia com que a gente se molhasse ainda mais, a trilha mudou completamente sua forma, precisávamos ter mais atenção onde pisávamos pois as pedras eram escorregadias. Fui me distanciando dos meus colegas pois cada um tinha seu ritmo e não podíamos parar pois se não o corpo quente esfriava e a sensação era de estar congelando. Paço a paço voltamos para o ponto de inicio na fazenda do PP, não paramos para almoçar, descemos direto num ritmo um pouco mais rápido pois já não parávamos para apreciar os lugares. 

Cheguei ao ponto de partida por volta de 12:30 exausto, com os pés, joelhos e quase todas as juntas doloridas, mas com o coração transbordando felicidade e a alma renovada por saber que tinha completado a missão. Larguei a cargueira no chão e deitei ao lado dela com os olhos lacrimejando de tanta emoção, não conseguia falar nada apenas refletir. Fui me recuperando até que o Darlyn também chegou e na sequência a Bea e o Reges, já estava preocupado com eles pois estavam demorando um pouco. Após todos se recuperarem almoçamos na base, comemos tanto e mesmo assim a fome parece que não passava kkkkk.

Subir uma montanha exige mais que força física, é força psicológica, pode parecer loucura, talvez seja, mas é assim que a gente consegue realmente dar valor para as coisas mais simples da vida, nos superarmos, saímos da zona de conforto, buscamos aquele algo a mais, nosso universo é lindo e vc não precisa ir mto longe para perceber isso, a beleza das coisas está no espirito de quem as contempla, se desapegue do bem material e você enxergará a vida com outros olhos. Vida longa pra todos nós!!!!

Thanks god. Surprised me again!!

 

 

 

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Legal em ler seu relato é que, enquanto lia, ia imaginando as cenas. Mas é isso aí. Nunca voltamos os mesmo de uma pernada, mesmo que seja com chuva, ou tempo aberto. Sempre há um aprendizado. Bora pra próxima com tempo firme, porque esse ano vou acampar no cume..kkk

  • 3 semanas depois...
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Boa noite, em outubro irei para pico parana eu e uns amigos. Mas nunca fomos ao parana, somo de porto alegre. Gostaria de ajuda em algunas duvidas.

Decidimos encarar 13 hrs de onibus poa>curitiba, mas chegando em curitiba existe uma duvida sobre o transporte, existe algum tranporte que faça esse trabalhoo curitiba>pico parana, ou teremos que pegar outro onibus ao desrino?

Sei q falta bastante tempo, mas quero deixar tudo planejado ja.

E se alguem tiver algumas dica sobre o local ou a viagem sera bem vinda.

  • 4 meses depois...

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