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MANHATTAN

DOWNTOWN

Lower Manhattan fica a sul da Rua 14 até ao limite da ilha (na junção dos dois rios, a baía de NY). Aqui ficam o Financial District, Little Italy, World Trade Center, SoHo e o local de partida de ferry para Staten Island.

Wall Street: A maior bolsa do mundo e alguns bancos ficam nesta rua. Pertence ao que se chama o Financial District, pois a Bolsa, bancos e sedes de repartições públicas estão aqui sediados. O touro de Wall Street, da autoria de Arturo di Modica, foi colocado em 1989 em frente ao edifício do Mercado da Bolsa de Nova Iorque. A estátua representa a virilidade após a queda da bolsa de 1986, e encontra-se no cruzamento da Broadway com a Morris. É visitado como um amuleto e alvo de toques inusitados em busca de sorte.

Bowling Green: Casa atual do Charging Bull (o touro referido acima), um pequeno parque que fica a caminho de Battery Park. Vimos aqui um concerto fora do vulgar de gaitas de fole.

Trinity Church Wall Street: Engloba as igrejas Trinity Church e St. Paul Chapel. Ficam próximas uma da outra. A primeira, de estilo gótico, pode ser visitada em tour nos dias úteis, às 14h. A segunda celebrou 250 anos em 2016.

Memorial e Museu 11 de Setembro: Residem junto ao One World Trade Center, a torre construída depois do ataque e queda das torres gémeas em 2001, que também pode ser visitada. Aqui vão facilmente sentir um aperto no estômago e o coração partido. Os americanos colocaram toda a sua capacidade para homenagearem as vítimas e o museu é efetivamente impressionante, bem conseguido e motivo de orgulho. Tem testemunhos de familiares, de sobreviventes que não morreram por casualidades, de bombeiros, são expostos objectos que perduraram e mostrados vídeos do ataque e dos dias seguintes. Além de tudo isto, é construído junto às fundações das antigas torres, que se mantiveram. Deixamos-nos impressionar pelas caras e histórias de quem morreu. Ver a fotografia, saber o nome, a idade, a vida que tinham as vítimas, dá cara à tragédia e não permite esquecer. O espaço tem uma tremenda solenidade e sente-se que as pessoas respeitam o local. No exterior, o memorial são dois lagos gigantes, o negativo de cada torre, no exato local onde estas se erguiam. No seu contorno é possível ler o nome de cada pessoa falecida, sentir o constante movimento de água e deixar flores de homenagem. Preço: 24-44$

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Battery Park: Podem encontrar aqui um miradouro para a Estátua da Liberdade, o Castle Clinton e a estátua The Immigrants. Estão também aqui os pontos de acesso ao ferry para Liberty Island (ilha onde está a estátua) e Staten Island. Este último é particularmente importante, porque é grátis e uma alternativa ao cruzeiro da Circle Lines de que falámos em Midtown.

City Hall Park: O parque alberga os edifícios da câmara da cidade (City Hall) e a atual sede do Ministério da Educação, no edifício Tweed Courthouse, de 1881.

Brooklyn Bridge: é mais uma das imagens de marca da cidade e onde quase todos os turistas tiram a foto da praxe. Inaugurada em 1883, é um símbolo nacional. Nós aconselhamos caminhar também por baixo da ponte, na rua junto à margem do rio, pelo menos até Manhattan Bridge.

MIDTOWN

Empire State Building: Fomos a pé, descontraídos, gelados, chegámos e trocámos o nosso voucher pelo NY CityPass. Não estava lotado, mas está organizado para permitir uma espera QB agradável em dias de grande fila. Há maquetes, descrições e vídeos que explicam como tornaram o edifício eco friendly, o que se torna engraçado quando pensamos que estávamos no mês em que o novo presidente tomaria posse. Falamos nisso porque é mais uma contradição nos Estados Unidos, com um presidente e sua falange de apoio não acreditando no aquecimento global, e um dos edifícios mais icónicos do país defendendo e publicitando a redução das emissões de carbono, produzindo grande parte da energia que consome. Os decks são nos 86º e 102º andares. Pode ser visitado das 8h às 2h da manhã e de quinta a sábado há um saxofonista que toca das 21h à 1:30h. Preço: 37-57$. Com CityPass é permitido entrar uma segunda vez no mesmo dia e visitar o deck do 86º andar.

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Top of the Rock Observation Deck: O Rockefeller Center é mais um edifício extraordinário. Está a par com o Empire State Building (ESB) em termos de vista, só que este tem um deck aberto, no 70º andar, onde é possível sentir NYC, ver o ESB e ver as luzes de Times Square, se forem de noite, como nós fizemos. O deck tem três níveis, um fechado, onde é a loja, e dois ao ar livre (o último andar é no 70º). Os americanos são super organizados nas visitas a estes edifícios, vão ter filas que funcionam, zonas de espera confortáveis e funcionários eficientes. Abre às 8h e fecha à meia-noite. Preço: a partir de 36$.

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Times Square: Quantos filmes viram na vossa vida onde esta praça surge? Quantas vezes viram na TV a passagem de ano com a bola gigante? Times Square é a praça central da cidade. Há projecções gigantes por todo o lado, publicidade para todos os gostos e múltiplas cores. Há grupos de dança, animadores de rua, vendedores, entregadores de folhetos, gente que prega o fim do mundo, e muito mais teríamos para escrever. Basta parar nesta praça para sentir NY, com a Broadway ali tão perto, restaurantes por todo o lado, e grandes pontos turísticos a escassos metros. Se o vosso hotel/hostel/airbnb/etc for próximo, não se percam numa grande visita, porque terão que a cruzar múltiplas vezes.

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Broadway: Há diversas peças em cena nos vários teatros desta avenida, no designado Theatre District. Estão sempre em cena algumas delas, podem assistir às típicas, como CATS, Lyon King, The Book of Mormon, etc, ou às novidades. Os bilhetes não são baratos, mas é possível encontrar promoções para o próprio dia na TKTS. Nós dispensámos porque encontrámos uma forma de substituir o evento. Muitos dirão que fizemos mal, provavelmente, mas como pretendemos voltar um dia, não nos arrependemos de não ter ido.

Hell’s Kitchen: Vai da 8ª avenida até ao Rio Hudson. Se já foi um bairro problemático, agora não faltam restaurantes da moda e diversas zonas residenciais. Junto ao rio encontra-se a zona de embarque da Circle Line Sightseeing Cruises, cujo bilhete está incluído no NY CityPass. Fomos de autocarro desde Times Square até à paragem mais próxima (uma zona de construções pouco movimentada) e fizemos o resto a pé. A cidade tem sempre gente na rua, mas confessamos que andámos neste dia com algum respeito, por ser de noite e ser uma zona menos movimentada. O cruzeiro vale a pena, faz-se o percurso pelas pontes, tem guia, e no nosso caso, inverno, não estava muito concorrido. Como é ao final do dia não prejudica as típicas atividades “diurnas”. É uma bela forma de ver a Estátua da Liberdade e ter aquele primeiro impacto de que afinal é bastante mais pequena do que parece.

Sede da ONU: Do lado do East River fica a sede da Organização das Nações Unidas. Pode ser visitada de segunda a sexta-feira, mas os bilhetes têm de ser reservadoscom antecedência. Deve-se chegar uma hora antes da hora marcada para a visita (de 60 minutos) e tem que se ter um documento de identificação com fotografia. Preço: 22$

Grand Central Terminal: Provavelmente a maior estação do mundo. O edifício, além de muito bonito, é também imagem de marca de inúmeros filmes. Os seus relógios (o do ponto de informação e o da fachada da Rua 42), o candelabro, o mapa do Zodíaco pintado no tecto (renovado em 1990) merecem ser observados. Para além da estação tem um mercado, uma zona de restauração, um shopping, um clube de ténis, e recebe eventos. Nós ficámos aqui bastante tempo a aproveitar o momento.

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Biblioteca Nacional: Em plena 5ª avenida, no cruzamento com a Rua 42, fica a Biblioteca Nacional, no Edifício Stephen A. Schwzarman. Aberta em 1911, é a representação do livre acesso ao conhecimento e recebe milhões de visitantes, pois, mesmo as visitas “turísticas”, são grátis, às 11h e às 14h, de segunda-feira a sábado. Tours em grupo têm um custo de 10$ e devem ser marcadas com 8 semanas de antecedência. Os visitantes têm de ter em mente que estão dentro de uma biblioteca e que se encontram no meio de utilizadores das instalações que procuram silêncio para trabalhar. Há sempre exibições e exposições.

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Bryant Park: Fica nas traseiras da biblioteca nacional. Foi aberto em 1934, mas reestruturado em 1992 para o aspecto atual. Recebe mais de 1000 eventos por ano, diversos jogos e desportos podem ser ali realizados.

MoMa ou Museu de Arte Moderna: Mesmo que não gostem ou não entendam nada de arte, faz todo o sentido visitar o museu e observar obras de grandes artistas que são geralmente replicadas em livros. Há obras de Picasso, Matisse, Miró, Warhol, Monet, Cézanne e muito mais. É neste espaço que Marina Abramovic “expôs” A MINUTE OF SILENCE. Ela, sentada junto a uma mesa, e várias pessoas a sentarem-se em frente e ficarem em silêncio, juntos, inclusive o seu ex-marido Ulay. Fomos num dia de pay what you wish (sextas-feiras, das 16h às 20h, pagam o que quiserem para entrar). Claro que isto faz do museu uma espécie de local de entretenimento, mais do que um espaço de observação e análise de arte.  O segundo edifício do museu (PS1) fica em Queens e custa 10$. Preço: 25$.

UPTOWN

Central Park: Inaugurado em 1857. É obrigatório passear no parque. Nós assistimos a um pedido de casamento com mariachis. Pouco tem de natural, mas foi criado para destoar do ambiente envolvente de arranha-céus da cidade. São famosos os passeios de charrete pelo parque. Permite a circulação de carros em algumas zonas.

Museu Guggenheim: Tivemos azar!!! Estava grande parte do edifício fechado, para renovação de exposições, no dia da nossa visita. Cobraram menos, mas também não vimos grande coisa. Fica junto ao Central Park e a sua arquitetura (obra de Frank Lloyd Wright) salta à vista. Conseguimos assistir a uma visita guiada focada numa das exposições, mas mesmo assim não nos encheu as medidas. O dia de pay what you wish é aos sábados das 17:45 às 19:45. Não temos referido isso, mas em todos os museus somos obrigados a deixar no bengaleiro mochilas e passamos por uma revista, cujo grau de complexidade depende do local. Preço: 25$.

Museu Americano de História Natural: Aqui está um museu onde se pode ir uma semana inteira e de certeza que não se vê tudo. Gente, já vimos muitos museus de história natural por esse mundo fora e não há nada como este. Nada é comparável. Vêem-se famílias inteiras a visitar o museu. "Perdemos-nos" varias vezes um do outro porque escolhíamos caminhos diferentes. É impressionante o esqueleto da baleia pendurado, o space show, etc. Tem uma zona de restauração que é o caos, ou não fosse um local frequentado por MUITAS crianças. Pay what you wish disponível nas bilheteiras. Preço: 23-33$.

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The MET: Ainda há pouco tempo decorreu a gala deste museu, famosa pela quantidade de excentricidade entre os famosos que seguem o dress code à risca. Este é dos museus que não podem perder. É fantástico e completíssimo. Há concertos, esporadicamente, visitas guiadas, e possui inúmeros restaurantes e cafetarias. Está dividido em três edifícios espalhados pela cidade, na Madison Ave (The MET Breuer) e no Fort Tryon Park (The MET Cloisters).  Preço: 25$, neste momento só há pay what you wish para residentes de NYC, mas o bilhete é válido durante 3 dias.

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365 dias no mundo estiveram 7 dias em Nova Iorque, de 14 a 21 de janeiro de 2017
Classificação: ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ 
Preços: elevados
Categorias: cidade, cultura, música, arquitetura, compras, teatro
Essencial: Central Park, Guggenheim Museum, The MET, American Natural History Museum, Broadway, MoMa, Empire State Building, Times Square, 5th Ave, Brooklyn Bridge, Estátua da Liberdade, Top of The Rock, etc 
Estadia Recomendada: mínimo de 5 dias

 

www.365diasnomundo.com

 

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