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18/01 – Córdoba e Sevilla

Acordamos cedo e novamente fomos tomar café da manhã na Cafeteria Mundidulce. Depois pegamos o carro no hotel e partimos para Córdoba. Seriam 200 Km por vias duplicadas e sem pedágio. No caminho abastecemos novamente o carro. Chegando no destino, deixamos o veículo no Aparcamiento Centro Histórico. 

Nota: Durante a viagem sempre que possível optamos por deixar o carro em estacionamentos pagos. O único lugar que não fizemos isso foi em Fátima, Portugal. Li que existem quadrilhas especializadas em roubo de bagagem de viajantes. Tomava o cuidado também de não deixar nada a mostra dentro do carro e o bagageiro com o tampão sempre fechado. Estamos em um lugar seguro, mas não é por isso que devemos baixar a guarda.

Começamos o passeio em Córdoba indo em direção às Murallas y Puertas de Almodovar. Do lado de fora das muralhas há diversos espelhos de águas cristalinas. Depois seguimos por diversas ruelas do bairro judeu, com as fachadas das construções pintadas de branco e detalhes em amarelos, até chegar à Catedral-Mesquita. 

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A Catedral-Mesquita é toda murada, ocupando uma área enorme. Parece mais uma fortaleza. O ingresso custa 10 euros por pessoa. O interior do templo mistura arquitetura mudéjar com cristã. Simplesmente espetacular. Diria que a Igreja mais interessante de toda a viagem. Dentro do templo há ainda um museu bem legal, com diversos artefatos antigos e tesouros sacros.

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Saindo da Catedral-Mesquita fomos almoçar no Bodegas Mezquita. Para o casal saiu por 30 euros com refeição e bebida. Não lembro exatamente o que comi, mas a comida é bem gostosa. Depois do almoço seguimos em direção ao Rio Guadalquivir, passando no caminho pelo Arco do Triunfo e avistando a Ponte Romana. Como o nome sugere, é uma ponte da época do Império Romano e possui quase dois milênios de idade.

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Voltando em direção a estacionamento onde estava nosso carro, passamos pela entrada do Alcázar de los Reyes Cristianos. Decidimos não entrar pois já vimos a Alhambra e iríamos ver o Alcazar de Sevilla. Mas para quem ficar pelo menos um dia inteiro em Córdoba com certeza deve ser um bom passeio.

Até Sevilla seria 145 Km. Paramos para abastecer mais uma vez. Chegamos na cidade ainda de dia. Nos hospedamos no Hotel Monte Carmelo, fora do centro histórico, mas numa área bem legal e perto o suficiente para fazer tudo a pé. Duas diárias saíram por 486 reais, pagas no Brasil.

Como havia luz do sol e a temperatura estava bastante agradável, saímos para dar uma volta. Cruzamos a ponte sobre o rio Guadalquivir, chegamos no Parque de Maria Luísa e depois na Praça da Espanha. E que praça. Ela é imensa. A mais bela que já vi. Para completar a beleza, o por do sol dava um tom dourado ao lugar. Ao redor do prédio que circula a praça há um painel representando cada província da Espanha. Ficamos bastante tempo tirando fotos das províncias que visitamos ou ainda iríamos visitar. 

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Cruzamos de volta o Rio Guadalquivir com a Torre del Oro iluminada ao fundo. Lanchamos na padaria Granier e voltamos ao hotel para descansar.

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Total de gastos no dia:

  • 5,60 euros de café da manhã na Cafeteria Mundidulce em Granada
  • 50 euros de gasolina
  • 20 euros para dois ingressos na Catedral-Mesquita de Córdoba
  • 30 euros de almoço no Bodegas Mezquita em Córdoba
  • 8,30 euros de estacionamento em Córdoba
  • 486 reais para duas diárias no Hotel Monte Carmelo em Sevilla (pago no Brasil pelo Hoteis.com)
  • 5,25 euros de lanche na Granier em Sevilla

 

19/01 – Sevilla

Sem café da manhã incluído na diária do hotel, fomos no Luckia Sport Café. Depois cruzamos a ponte do Rio Guadalquivir em direção ao centro histórico da cidade, passando ao lado da Torre del Oro. 

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A primeira atração paga da manhã foi o Real Alcazar de Sevilla. Duas entradas saíram por 23 euros. A parte edificada em estilo mudéjar é bem preservada e o jardim muito bonito. Como tinha visitado a Alhambra primeiro, o Alcazar não causou tanto impacto, mas não deixa de ser um lugar muito bonito e que vale a pena a visita. 

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Saindo do Alcazar fomos comprar o ingresso para a Catedral de Sevilla. Era a atração mais aguardada da cidade, principalmente pelo fato de ser a terceira maior do mundo, perdendo apenas para as basílicas de Aparecida e do Vaticano. Como faltava um pouco para a abertura, passamos antes numa cafeteria para tomar um café e fazer um lanche. Duas entradas custaram 18 euros. O lugar realmente é grande. Em seu interior há diversos artefatos sacros muito bonitos. Não deixe de subir na Giralda, acessada por dentro da Catedral. De lá se tem uma vista panorâmica da cidade.

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Almoçamos no Restaurante La Piemontesa - La Casa del Tesorero. O local é meio chique, mas os preços não são caros. De entrada veio uns pães junto com azeites misturados com manjericão e alho que estavam sensacionais. Os pratos principais também estavam gostosos.

Após almoçar, seguimos para o hotel. Minha esposa e as companheiras ficaram descansando e eu resolvi bater perna pela cidade. Passei pela Plaza de Toros de la Maestranza e segui para a Catedral de Sevilla para tirar umas fotos externas com mais calma. Depois visitei o interior do Arquivo Geral das Índias, com entrada gratuita.

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Fui em direção ao Rio Guadalquivir e vim caminhando por sua margem, passando novamente pela Torre del Oro. Na altura do Parque de Maria Luísa me encontrei com as companheiras de viagem. Prometi à minha sogra e sua irmã que iríamos fazer o passeio de charrete. O valor é 45 euros, dividido para três pessoas. Foi uma forma diferente de conhecer a cidade. A charrete faz um circuito pré determinado. Saiu da Praça de Espanha, passou por prédios próximos, como a Universidade de Sevilla, e seguiu para o centro histórico. Depois foi para o Parque de Maria Luísa e terminou na Praça da Espanha, com mais um por do sol espetacular. 

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Passeamos mais um pouco pelo Parque de Maria Luísa e depois voltamos ao hotel. De noite fui com minha esposa jantar, novamente no Restaurante La Piemontesa. Peçam a entrada de pães diversos. É muito boa.

Total de gastos no dia:

  • 4,40 euros de café da manhã no Luckia Sport Café em Sevilla
  • 23 euros para duas entradas no Real Alcazar de Sevilla
  • 5,50 euros de brunch em Sevilla
  • 18 euros para duas entradas na Catedral de Sevilla
  • 30 euros de almoço no Restaurante La Piemontesa - La Casa del Tesorero
  • 15 euros de passeio de charrete
  • 0,51 euros de água em Sevilla.
  • 40 euros de jantar no Restaurante La Piemontesa - La Casa del Tesorero

 

20/01 – Deslocamento até Lisboa

Hoje finalmente iríamos entrar em Portugal. Acordamos cedo e tomamos café da manhã na Confitería Asunción. Refeição para dois saiu por 6,40 euros. Acertamos o estacionamento do hotel, ao valor de 17 euros a diária e rumamos para as terras lusitanas. Antes de cruzar a fronteira paramos mais uma vez para abastecer, pois a gasolina em Portugal era bem mais cara que a da Espanha.

Nota: Antes da viagem pesquisei sobre as formas de pedágios existentes em Portugal para veículos com matrícula estrangeira. Não lembro das outras, mas a que mais me chamou a atenção foi o sistema da Easytoll. Nele você vincula o carro a um cartão de crédito e a cobrança do pedágio se dá de forma automática por meio de câmeras nas rodovias que utilizam o sistema. Nesses locais não existem praças de pedágios convencionais, com cabines. Mas para fazer a vinculação do carro com o cartão, é necessária entrar por lugares específicos da fronteira com a Espanha.

Segui pela rodovia A-49 e entrei em Portugal pela região do Algarve. Logo após a fronteira, há um centro de boas vindas e umas cabines onde é feita a vinculação do carro com o cartão de crédito. Por conta disso o deslocamento até Évora ficou um pouco mais longe. Seriam 333 Km, principalmente por estradas secundárias. Posso dizer que foi o melhor deslocamento de todos. Passamos por diversos vilarejos no caminho, estradas estreitas e paisagens bonitas. Quando pensei nessa road trip, inicialmente era isso que eu esperava.

Nota: Se você comprou um chip de celular, lembre-se de ativar o modo roaming para dados no aparelho, senão a rede de dados não funcionará ao mudar para um país diferente do original do chip. Fui perceber isso alguns quilômetros para dentro de Portugal. 

Em Évora, deixamos o carro no estacionamento Horta dos Telhais, localizado fora das muralhas da cidade e a 1 Km do centro histórico. Deixei o carro no local por conta das malas. A principal atração da cidade seria a Capela de Ossos. Mas a cidade de Évora, por si só, já vale a visita. 

Percorremos as ruas medievais e fomos direto procurar algum lugar para almoçar. Almoçamos no Restaurante Piparoza. Pedi um risoto de polvo, que era o prato do dia. Muito gostoso. Depois fomos aos passeios. Passamos pela fachada da Igreja da Graça e chegamos na Capela dos Ossos. O ingresso para duas pessoas saiu por 8 euros. Além da capela, há um museu no local e em seu terraço tem-se uma bela vista da cidade. 

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Outra atração que eu queria muito ver era o Templo Romano de Évora. Incrível como os romanos deixaram tantas marcas pela Europa e lugares próximos. Do lado do templo há uma praça com outro belo visual da cidade.

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Terminado o passeio em Évora, pegamos a estrada até Lisboa, em mais 136 Km. Mais uma parada para abastecimento. A gasolina em Portugal girou em torno de 1,60 euros. Pegamos também alguns pedágios, um deles antes de cruzar a enorme Ponte Vasco da Gama, sobre o Rio Tejo. É a maior ponte da Europa Ocidental.

Chegando em Lisboa pegamos um trânsito bem ruim próximo ao centro histórico. Reservamos pelo AirBnB um apartamento de dois quartos para três dias a um custo de 1140 reais, ou 570 reais de minha parte e da esposa. O local era bom, novo, na frente da Praça Martim Moniz, com padarias, restaurantes e estação de trem próxima.

Como recém tinha escurecido e a temperatura estava agradável, resolvemos dar uma volta pelas proximidades do apartamento. Aproveitamos e jantamos na Pastelaria Suíça, por indicação de um senhor português que nos viu conversando de comida na rua. A comida era um pouco cara para um lanche, mas gostosa e bem servida. Saiu por 24,45 euros para o casal.

Total de gastos no dia:

  • 6,40 euros na Confitería Asunción em Sevilla
  • 34 euros de estacionamento no hotel de Sevilla
  • 50 euros de gasolina
  • 8 euros para dois ingressos na Capela dos Ossos
  • 37 euros em almoço no Restaurante Piparoza em Évora
  • 12 euros de pedágio em Portugal
  • 570 reais por 3 diárias no Martim Moniz Castle View Flat (pago no Brasil ao AirBnB)
  • 24,45 euros de jantar na Pastelaria Suíça em Lisboa

 

21/01 – Lisboa

O dia de hoje seria dedicado a conhecer as principais atrações históricas de Lisboa. Tomamos café da manhã na Pastelaria Nata Fina, ao lado do apartamento. Depois pegamos um táxi na frente de um hotel próximo até a Torre de Belém, que custou 10 euros a viagem.

A Torre de Belém é localizada nas margens do Rio Tejo. O ingresso para duas pessoas saiu por 12 euros. Vale a pena conhecer o local por seu valor histórico e pelo visual que se tem do topo da torre. De lá, fomos caminhando em direção ao Padrão dos Descobrimentos e depois para o Mosteiro dos Jerônimos.

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O mosteiro é outra construção muito bonita. Pegamos uma fila gigante para comprar o ingresso e a todo momento vinham pessoas oferecendo alguma coisa para comprar. Foi o local com mais assédio ao turista que vimos durante a viagem. Duas entradas custaram 20 euros. O ingresso dá direito a visitar uma parte do mosteiro, em que se observa uma riqueza de detalhes nas colunas, paredes e teto do local.

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Do mosteiro pegamos um tuk tuk que nos levou próximo ao Castelo de São Jorge por 15 euros. Chegando lá paramos para almoçar no Restaurante Conqvistador. Pedi um prato com bacalhau. Comida muito boa. Com energia renovada, seguimos até a entrada do Castelo. Dois ingressos por 17 euros. O castelo é uma das construções que ficaram de pé após um grande terremoto que devastou Lisboa no século XVIII. Nele há um museu, pavões e uma linda vista da parte baixa da cidade.

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Saindo do castelo descemos várias ladeiras até chegarmos na Sé de Lisboa. É uma igreja em estilo românico datada do século XII. A entrada em seu interior é gratuita, pagando apenas a visita ao claustro. Depois chegamos na Praça do Comércio, uma grande área pavimentada com um monumento no meio e cercada por prédios antigos. Sinceramente, não me agrada esse estilo de praça. Gosto daquelas arborizadas ou ricamente ornamentadas, como a belíssima Plaza de España de Sevilla. Passamos pelo Arco e seguimos pela Rua Augusta, onde tomamos um sorvete e fizemos algumas compras.

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De noite jantamos em um restaurante na Rua das Portas de Santo Antão. Não lembro o nome do lugar, mas pedi uma carne de porco à alentejana que estava gostosa. A refeição custou 25 euros para o casal.

Total de gastos no dia:

  • 5 euros de café da manhã na Pastelaria Nata Fina
  • 10 euros de táxi até a Torre de Belém
  • 12 euros para duas entradas na Torre de Belém
  • 20 euros para duas entradas no Mosteiro dos Jerônimos
  • 15 euros de tuk tuk até o Castelo de São Jorge
  • 35 euros de almoço no Restaurante Conqvistador
  • 17 euros para duas entradas no Castelo de São Jorge
  • 9 euros de sorvete na Rua Augusta
  • 25 euros de jantar em Lisboa
  • 2,16 euros de compra em mercado de Lisboa

 

22/01 – Sintra

Tomamos café novamente na Pastelaria Nata fina e nos dirigimos a Estação do Rossio para pegar o trem até Sintra. Compramos os tickets em um terminal eletrônico usando cartão de crédito. Cada um saiu por 5 euros com direito a ida e volta. A viagem de trem é tranquila. 

Já em Sintra, pegamos um táxi até a primeira atração, que seria a Quinta da Regaleira. Duas entradas custaram 12 euros. É um local bem interessante, feito para ser explorado com calma. Ponto alto para a torre invertida, para dentro do solo, que depois nos leva a uma rede de túneis com um visual bem bonito ao voltar ao exterior.

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Depois ficamos aguardando um transporte até o Palácio da Pena. Conseguimos um tuk tuk por 20 euros. Chegando no palácio, a fila estava enorme para comprar o ingresso. Duas entradas com direito a subida até o palácio de ônibus custaram 29 euros. Como já era hora do almoço, resolvemos comer no restaurante dentro do palácio. A comida não era cara e era gostosa, mas não vinha muita coisa.

O exterior do Palácio da Pena estava com a coloração um pouco desbotada, mas não deixa de ser uma bela construção. Para mim o ponto alto é o interior. Normalmente nesses lugares históricos vemos apenas a estrutura do prédio, mas no interior do palácio temos uma mostra do mobiliário utilizado na época. Coisa fina. Como fica localizado num lugar alto, temos uma vista privilegiada em 360 graus. Podemos ver de lá o Oceano Atlântico e Lisboa.

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Pegamos outro tuk tuk até a estação de Sintra. Ainda era dia, então resolvemos ir ao Oceanário de Lisboa. Descemos na Estação do Oriente, a mais próxima. Aqui tivemos contato com uma parte moderna da cidade. É um baita contraste com seu centro histórico. Muito bonita. Aqui aproveitei para comer um doce de um food truck. Não sei o que era, mas era bom. Da estação até o Oceanário fomos caminhando por um pier beirando o Rio Tejo. Bom para pegar um solzinho, algo precioso no inverno.

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O Oceanário de Lisboa é bem bacana, com várias espécies de peixes, tubarões e outros animais aquáticos. Em algumas salas é simulado um microclima de algum habitat ao redor do mundo. Mas achei que ele seria bem maior. Mesmo assim não deixa de ser um bom passeio.

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Do Oceanário fomos em direção ao Centro Vasco da Gama. É um shopping grande e moderno. Lá resolvemos jantar. Fomos no Brasa Rio, um restaurante de comida brasileira. Pedi um arroz com pato e uma porção de feijão fradinho. A refeição saiu por 15,60 euros para duas pessoas. Bom preço e comida saborosa. Depois de bater pé pelo shopping, voltamos de táxi até o apartamento.

 

Total de gastos no dia:

  • 4,70 euros de café da manhã na Pastelaria Nata Fina
  • 10 euros em duas passagens de trem para Sintra (ida e volta)
  • 8 euros no táxi até a Quinta da Regaleira
  • 12 euros para duas entradas na Quinta da Regaleira
  • 20 euros de tuk tuk até o Palácio da Pena
  • 29 euros para duas entradas no Palácio da Pena
  • 20,80 euros de almoço no Restaurante do Palácio da Pena
  • 20 euros de tuk tuk até a estação de Sintra
  • 36 euros para duas entradas no Oceanário de Lisboa
  • 1 euro de doce em food truck de Lisboa
  • 15,60 euros em jantar no Brasa Rio, restaurante no Centro Vasco da Gama
  • 10 euros de táxi do Centro Vasco da Gama até nosso apartamento
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23/01 – Fátima e Porto

Tomamos café da manhã próximo do apartamento. Arrumamos as malas e partimos para Fátima. Inicialmente passaríamos primeiro em Óbidos, mas como já havíamos visitado as cidades muradas de Évora e Segóvia, resolvemos descartar o passeio. De Lisboa até Fátima são 126 Km. No caminho, um pedágio.

Deixamos o carro em um estacionamento público próximo da Praceta de São José. Visitamos todo o Santuário de Fátima e assistimos parte de uma missa que ocorria na Capelinha das Aparições. A não ser que a pessoa seja católica, não acho que seja um passeio imperdível.  

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Almoçamos em Fátima no Restaurante O Benfiquista. O dono é um cara fanático pelo Benfica e Roberto Carlos, muito simpático. Conversamos bastante sobre coisas do Brasil. A comida também era gostosa e tinha um preço muito bom. Refeição para duas pessoas com bebida incluída saiu por 24 euros.

Seguimos para Porto, em mais 195 Km pela frente. No caminho mais pedágio. Chegamos na cidade ainda com luz do sol. Fomos para o Hotel Ibis Porto Centro para deixar as malas e depois saí com minha sogra e sua irmã para conhecer um pouco da cidade. Passamos pela Igreja Paroquial de Santo Ildefonso, com a fachada de cerâmica, e depois pela Sé de Porto, em estilo românico igual a Sé de Lisboa. Como as entradas não eram gratuitas, resolvemos não entrar. Do pátio da Sé, podíamos ver ao longe a Torre dos Clérigos. Caminhamos até a Ponte Luís I, no Rio Douro, de onde apreciamos um belo por do sol.

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Depois me encontrei com minha esposa e saímos para jantar. Comemos no Restaurante Poveiros. Decidimos experimentar o prato Francesinha, típico de Porto. Veio muito bem servido. O garçom também nos deu uma dose de vinho da casa para provar. Não gosto de vinhos, mas esse era bem gostoso, doce, quase um suco de uva. 

Após a janta, saí com minha esposa para dar uma volta na cidade. Encontramos a Rua de Santa Catarina, um local cheio de lojas, mas já em fim de expediente. Batemos um pouco de pé e depois voltamos para o hotel.

Total de gastos no dia:

  • 7,30 euros de café da manhã em Lisboa
  • 24 euros de almoço no Restaurante O Benfiquista em Fátima
  • 22,20 euros de pedágio
  • 18,55 euros de jantar no Restaurante Poveiros em Porto
  • 111,80 euros para duas diárias no Ibis Porto Centro (Reservado pelo Hoteis.com)

 

24/01 – Porto

Na primeira diária do hotel, pagamos 6,90 euros a mais por pessoa para tomar café da manhã no local. Não era ruim, mas minha esposa encrespou porque o café com leite era só de máquina e ela não gosta assim.

Fizemos uma caminhada pela cidade, visitando a Torre dos Clérigos, mas sem subir nela, e depois descendo umas escadarias até chegar na parte da cidade às margens do Rio Douro. Visitamos o Palácio da Bolsa, em uma visita guiada de uma hora. Bem interessante o local, com salas e mobílias luxuosas e muita história por trás. Duas entradas saíram por 18 euros.

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Depois iríamos visitar a Igreja de São Francisco, que era próxima do palácio, mas minha esposa não aguentava mais ver igrejas. Uma pena, pois o interior do local parecia ser bem bonito. Daí seguimos até o Cais da Ribeira, onde pretendíamos almoçar. Os restaurantes do local possuíam cardápios com preços altos e qualidade duvidosa, então resolvemos procurar outro local na parte alta da cidade. Almoçamos no Café Batalha, ao custo de 22,70 euros para o casal.

Depois do almoço eu tinha programado de irmos a Guimarães conhecer um pouco da cidade e do castelo, mas as minhas companheiras queriam fazer compras. Voltamos para a Rua de Santa Catarina e ficamos um bom tempo lá. Com o dia quase encerrando, fomos até o Farol de Felgueiras apreciar o por do sol na beira do Oceano Atlântico. Pegamos um táxi até lá. Infelizmente o tempo estava fechado e chuvoso, então não deu para ver muita coisa. A região do farol é bem ruim de táxi, como o taxista que nos deixou lá já havia alertado. Felizmente havia Uber disponível. Uma viagem até a Sé de Lisboa saiu por 6,11 euros. Aproveitamos para ir novamente na Ponte Luís I. Eu queria tirar uma fotos noturnas do local.

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O jantar foi novamente no Restaurante Poveiro. Depois umas compras no mercado do lado do hotel, onde comprei um queijo da Serra da Estrela, feito com leite de cabra e tradicional de Portugal. Por fim, voltamos ao hotel para descansar.

Total de gastos no dia:

  • 18 euros para duas entradas no Palácio da Bolsa de Porto
  • 22,70 euros de almoço no Café Batalha em Porto
  • 8 euros de táxi em Porto
  • 6,11 euros de Uber em Porto
  • 21,85 euros de jantar no Restaurante Poveiro em Porto
  • 16,73 euros de mercado em Porto

 

25/01 – Salamanca e Madrid

Hoje seria o último dia de deslocamento de carro, primeiramente 350 Km até Salamanca. Acordamos bem cedo, acertamos o estacionamento do hotel e pegamos a estrada. Deixamos para tomar café da manhã no caminho, pouco para frente de Porto. Aproveitamos também para abastecer o carro pela última vez em Portugal. Colocamos o necessário até chegar na Espanha.

Voltando sentido Lisboa, mais pedágios iguais aos outros que já vimos. Deu 9,50 euros ao todo. Porém, quando pegamos em direção à cidade de Guarda pela rodovia A-25, conhecemos os tais pedágios sem praça convencional, funcionando somente por meio de câmeras. Foi para usar esse tipo de pedágio que vinculei o cartão de crédito à placa do carro quando entrei em Portugal vindo da Espanha. É só passar pelas câmeras que o valor é computado. Depois chega a cobrança na fatura do cartão proporcional à distância percorrida. O valor cobrado foi 12,71 euros.

Cruzando a fronteira e entrando na Espanha, aproveitamos a gasolina com menor valor para abastecer mais um pouco. Chegamos em Salamanca perto da hora do almoço. Estacionamos o carro no Aparcamiento Colon para percorrer a cidade a pé. Fazia cerca de 4 graus Celsius, e para piorar ventava bastante e as vezes caía uma garoa. A sensação de frio era a pior possível. Fomos direto procurar algum lugar para almoçar. Não achamos nada com preço atraente e que aparentava qualidade. E os que pareciam bons eram bem caros. Por fim acabamos comendo no Restaurante Doze. O menu do dia saía por 18 euros por pessoa, um dos mais caros que pagamos na viagem. Mas a comida era bem gostosa.

De barriga bem cheia, fomos explorar a cidade e enfrentar o frio terrível que fazia. Passamos pela Plaza Mayor, Universidade de Salamanca, Catedral de Salamanca e Igreja de Santo Estevão. Não entramos em nenhum dos lugares. Eram atrações pagas e não tínhamos tempo pois precisávamos devolver o carro no horário em Madrid. Quando voltar na Espanha quero dedicar um dia somente para Salamanca. É uma cidade muito bonita e merece ser visitada com calma.

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De volta à estrada até Madrid, mais 215 Km pela frente. Confesso que o corpo já estava cansado. Estava com bastante sono e as rodovias excelentes davam mais sono ainda.  Chegamos em Madrid perto das 17:00. O trânsito na cidade era intenso. Fizemos o último abastecimento do carro, dessa vez até completar o tanque para poder entregar o veículo na locadora. A entrega foi realizada na Sixt perto da estação Atocha. Deixamos o carro no estacionamento e um atendente foi recolher a chave. Não olharam mais nada no carro. Depois de cerca de 3400 Km percorridos, o carro conseguiu 16,6 Km/l de média, andando sempre na velocidade máxima da rodovia, com quatro pessoas e carregado de malas. Muito econômico.

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Fomos caminhando até o hotel, que estava próximo. O Hotel Mediodia fica de frente para a estação Atocha, um local bem movimentado. Pagamos 140 euros para duas diárias no quarto de casal.

Deixamos as malas e nos dirigimos ao Museu Reina Sofia, que ficava ao lado e tinha entrada gratuita das 19 às 21 horas. O foco era ver a Guernica de Pablo Picasso e que desse de Dali e Miró, mas havia muitos outras obras no Museu. Confesso que a maioria das pinturas achei sem propósito, um monte de linhas e tintas jogadas aleatoriamente na tela. Mas algumas pessoas chamam isso de arte.

Saímos do Museu e fomos jantar no 100 Montaditos localizado do lado do hotel. O local estava lotado. Havia lido antes de viajar que se tratava de uma rede com lanches a preços camaradas. Pegamos alguns tapas, bebidas e porções. Tudo deu 11,10 euros. Depois fomos descansar.

Total de gastos no dia:

  • 12 euros do estacionamento do hotel em Porto
  • 20 euros de gasolina em Portugal
  • 10,65 euros de café da manhã na rodovia
  • 31,61 euros de pedágio
  • 41 euros de almoço no Restaurante Doze em Salamanca
  • 5 euros do estacionamento em Salamanca
  • 52 euros de gasolina na Espanha
  • 140 euros por duas diárias no Hotel Mediodia (reservado pelo Hoteis.com)
  • 11,10 euros de jantar no 100 Montaditos em  Madrid

 

26/01 – Madrid

Acordamos e tomamos café da manhã no Rodilla, que ficava ao lado do hotel. Refeição bem barata, dando 3,65 euros para o casal. Nesse dia, minha sogra e sua irmã não quiseram nos acompanhar nas atrações. Preferiram andar pelas lojas das redondezas.

Saí a pé com minha esposa rumo ao Templo de Debod. No caminho passamos pelas Plaza de Oriente, Palácio Real de Madrid e Plaza de España. Essas duas sim são exemplos de praças bonitas, com jardins e bem ornamentadas. Na Plaza de España há uma estátua de Dom Quixote e Sancha Pança. O Templo de Debod era localizado no Egito e foi doado para a Espanha há algumas décadas. Foi construído originalmente no século IV a.C. 

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Voltamos ao Palácio Real de Madrid. No local havia um forte esquema de segurança. Dois ingressos saíram por 20 euros. Compensa muito a visita. A Armaria Real possui um vasto acervo de armaduras e armamentos espanhóis e de outras civilizações e o interior do Palácio é totalmente mobiliado. Infelizmente não se pode tirar fotos do interior.

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Saindo do Palácio fomos ao Mercado de São Miguel. Vários pratos bonitos em exposição, mas parecia uma versão espanhola do Mercadão de São Paulo. Resolvemos não comer nada aqui. Depois fomos à Plaza Mayor de Madrid, um quadradão de concreto rodeado de prédios e com um monumento no meio. 

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Perto da hora do almoço, fomos comer no Arrocería Daniela, um restaurante especializado em risotos e paellas. É um local meio caro, mas a patroa estava com muita vontade de comer um risoto, então resolvemos extravagar um pouco.

Resolvemos tirar o resto da tarde para descansar. Depois fomos ao Museu do Prado. Ele também tem entrada gratuita, mas das 18 às 20 horas. O Museu é imenso. Achei o acervo dele muito mais interessante que o do Reina Sofia. A maior parte eram pinturas de verdades, não rabiscos intitulados de arte. Também havia algumas escultas bem legais.

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Após, saímos para caminhar pela cidade para fazer algumas compras. Também tomamos um sorvete na Haagen Das e depois jantamos. Por fim, regressamos ao hotel para descansar.

Total de gastos no dia:

  • 3,65 euros de café da manhã no Rodilla
  • 20 euros para duas entradas no Palácio Real de Madrid
  • 55 euros de almoço no Arrocería Daniela
  • 0,90 euros de água
  • 10,80 euros de sorvete Haagen Das
  • 6,70 euros de jantar em Madrid

 

27/01 – Madrid

Último dia útil de viagem. Sem pressa para acordar, tomamos café da manhã novamente no Rodilla. Depois fomos dar uma volta pelo Parque do Retiro. Como todos estavam cansados, o passeio não durou tanto. Dentro do parque fomos apenas em direção ao Monumento a Alfonso XII. Seguimos para a Puerta de Alcalá e depois voltamos ao hotel.

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Fizemos o check out e deixamos as malas na recepção do hotel para poder fazer mais algumas compras. Lembram que disse que para andar nas lojas não há cansaço? kkk

O almoço foi no Restaurante La Negra Tomasa, de culinária cubana. A comida lembra um pouco a brasileira. Refeição bem gostosa. Como fomos os primeiros a entrar no restaurante, ainda tinha mesa livre, mas a maioria estava reservada. Depois do almoço passeamos em mais algumas lojas. Depois voltamos ao hotel, pegamos as malas e fomos de táxi até o Hotel Ibis Madrid Aeropuerto Barajas. A diária saiu por 59 euros Achamos melhor dormir perto do aeroporto pois nosso voo era cedo. 

De noite fomos num supermercado próximo do hotel comprar algumas comidas diferentes para levar ao Brasil e jantamos no Burger King, na pior refeição de toda a viagem. 

Total de gastos no dia:

  • 6,15 euros de café da manhã no Rodilla
  • 36 euros de almoço no Restaurante La Negra Tomasa
  • 30 euros de táxi até Barajas
  • 59 euros por uma diária no Hotel Ibis Madrid Aeropuerto Barajas (reservado pelo Booking)
  • 10,30 euros de jantar no Burger King

 

28/01 – Volta ao Brasil

Acordamos cedo e 5 da manhã pegamos o táxi até o aeroporto. Nosso voo para Guarulhos saiu pontualmente as 08:00 horário de Madrid e chegou as 15:30 no horário do Brasil. Ainda dormimos em Guarulhos para no dia seguinte pegar o voo até Chapecó e depois dirigir mais 200 km até a fronteira para enfim chegar em casa.

Total de gastos no dia:

  • 12 euros de táxi até o aeroporto de Madrid
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Contabilizando os gastos:

Ao fim da viagem, os gastos totais ficaram o seguinte:

  • Hospedagem: 1959 reais e 442,52 euros (aproximadamente 3802 reais) para 16 diárias
  • Passagens aéreas: 5600 reais do trecho internacional e 400 reais do trecho nacional (total de 6000 reais)
  • Seguro de viagem: 400 reais para duas pessoas 
  • Aluguel do veículo: 495 euros (aproximadamente 2062 reais)
  • Gasolina: 297 euros (aproximadamente 1237 reais)
  • Pedágio: 110,99 euros (aproximadamente 462 reais)
  • Estacionamento: 171,60 euros (aproximadamente 715 euros)
  • Total de gasto com o carro: 1074,59 euros (aproximadamente 4476 reais) 
  • Táxi e trem: 167,51 euros (aproximadamente 697 reais)
  • Refeições: 846,40 euros (aproximadamente 3526 reais)
  • Atrações: 347,60 euros (aproximadamente 1448 reais)
  • Outros gastos (mercados, celular, água...): 73,24 euros (aproximadamente 305 reais)

Os gastos com o veículo alugado foram sempre divididos por dois, correspondente a minha parte e de minha esposa. O gasto com gasolina e pedágio ficou abaixo da estimativa feita através do Via Michelin, bom site para ver valores de pedágios e gasto de combustível de acordo com a rota percorrida. O aluguel do carro ficou um pouco acima do planejado por conta do seguro extra que contratei. O gasto com estacionamento havia estimado apenas a parte dos hotéis, então o total também ficou um pouco mais caro. No fim das contas o gasto total que tive com o carro, já dividido por dois, ficou em 2.238 reais. 

O gasto com o táxi estava previsto de forma genérica. Como o valor dos percursos sempre eram divididos por dois, minha parte ficou em 348 reais.

Estimei um gasto com refeições de 50 euros por dia para duas pessoas, entre café da manhã, almoço, janta e lanches. A média para 16 dias ficou um pouco acima desse valor: 52,90 euros por dia.

Os gastos com os passeios também ficaram abaixo do planejado. Estimei em 200 euros por pessoa caso visita-se tudo o que havia planejado inicialmente. No fim o gasto foi de 173,80 euros por pessoa.

Somando tudo, a viagem nos custou 18 mil reais para duas pessoas, desconsiderando os gastos com coisas supérfluas que compramos.

Nota: Usei a cotação média do euro de 4,16 reais para 1 euro, que foi da quantia que levei em dinheiro

 

Sobre o roteiro:

No fim das contas conseguimos ver quase tudo que era imperdível no roteiro elaborado. Das atrações não visitadas que eu realmente queria ir estavam o Castelo de Guimarães, em Portugal, e o Sítio Arqueológico de Itálica, localizado próximo de Sevilla. O castelo não visitamos mais pelo cansaço do que por falta de tempo. Já a visita ao sítio arqueológico poderia comprometer o passeio em Sevilla ou chegaríamos muito tarde em Lisboa se eu tivesse encaixado ele quando deixamos Sevilla.

A cidade de Salamanca também merece um dia inteiro dedicado a ela. Se tivéssemos tempo provavelmente entraríamos na Universidade, Catedral e na Igreja de Santo Estevão. 

Em Barcelona com mais um dia visitaríamos o Parque Guell e o Castelo de Montjuic. Mas o planejado como essencial na cidade foi alcançado.

 

Deslocamento com o carro:

A ideia de se deslocar entre as cidades de carro era a versatilidade e liberdade que teríamos. Em parte isso foi verdade. Porém, o fato de termos um carro restringiu bastante a oferta de hotéis. Sem o carro provavelmente economizaríamos no fator hospedagem, além de não ter que pagar os estacionamentos, que eram bem caros.

Outro fator a favor do carro é que por viajarmos em quatro pessoas talvez economizaríamos com o transporte entre as cidades. Em relação a preço, para valer a pena usar o trem, teríamos que gastar até 270 euros por pessoa com as passagens. Mas o trem tem uma grande vantagem que o carro não tem: a velocidade. O trajeto entre Madrid e Barcelona que é de aproximadamente 600 Km, por exemplo, levava pouco mais de 3 horas de trem bala.

Hoje, se eu fizesse o mesmo roteiro, escolheria o trem para deslocamento mesmo se saísse mais caro, principalmente para não ficar com restrição na oferta de hotéis por conta do carro. Além de que provavelmente seria uma viagem bem menos cansativa. Alugaria um carro apenas para roteiros específicos, como uma viagem pelo interior em que a oferta de transporte público fosse escassa.

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  • Silnei featured this tópico
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Muito bom o relato, bem detalhado e inspirador para outros viajantes. Parabéns! São dois países que realmente têm muito a oferecer e até dá pra uma segunda viagem escolhendo outras cidades ou se dedicando mais ao que gostou.

  • Membros
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Adorei seu relato! Muito bem detalhado e informativo. Moro em SC tbm, em Joaçaba. Estamos planejando uma ida ano que vem para Portugal, Espanha e França, e tenho pensando em fazer Lisboa a Madrid de carro.

 

 

  • 11 meses depois...
  • Membros
Postado

Boa tarde. Estou me planejando para conhecer Espanha e consequentemente Portugal, e gostaria de saber é necessário visto para atravessar a fronteira? Ficarei 20 dias na Espanha. 

  • 2 meses depois...
  • Membros
Postado
Em 21/06/2019 em 12:48, Gizelle disse:

Boa tarde. Estou me planejando para conhecer Espanha e consequentemente Portugal, e gostaria de saber é necessário visto para atravessar a fronteira? Ficarei 20 dias na Espanha. 

Olá. Desculpa a demora em responder. Só vi a mensagem agora. Cruzar a fronteira entre Portugal e Espanha é quase como cruzar de um estado para outro no Brasil. Não há nenhum tipo de controle, a não ser em casos excepcionais, geralmente ligados a segurança interna.

Uma vez que é feita migração em alguns dos países do espaço Schengen (Portugal, Espanha e a maior parte da União Europeia fazem parte dele, além de outros países como Suíça), não é necessário realizar nova migração ao cruzar a fronteira entre eles.

  • 5 meses depois...
  • 2 anos depois...
  • Membros
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Esplendor de relato. EXCELENTE português (comum, elegante na simplicidade, o que é uma magia e muito difícil), escolhas do que dizer. Tirando viajar para o exterior com a sogra e "tia-sogra", pelo que entendi, rs, me identifiquei com tudo que vc escreveu.
Foi uma viagem ler sua viagem, conheço um pouco da/a Espanha, por isso revivi. Muito obrigado! 

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