Colaboradores Gabriella Talamo Postado Agosto 16, 2010 Colaboradores Postado Agosto 16, 2010 (editado) Oi pessoal! Estou publicando apenas agora um relato de uma viagem inesquecível que fiz com a minha avó em abril de 2008. Porém, os créditos ficam todos para ela, que na época decidiu escrever o relato para a família, mas agora eu decidi resgatá-lo e dividir com vocês! Para quem ainda não a conhece a minha avó é uma mochileira nata! Está sempre viajando e com muita disposição para conhecer o mundo todo!!! Então, espero que aproveitem!! Relato escrito por Neusa Talamo! Natal Dia 01/04/2008. Viajar é uma delícia e quando a companhia é boa, melhor ainda. Dia 01/04 eu, Gabriella, e mais duas amigas tomamos um avião da TAM às 22h50 e fomos para Natal onde chegamos a 02h20. Um táxi já esperava para nos levar à Pousada Universitária lá na Ponta Negra. A entrada de Natal é muito bonita, com os Reis Magos e a Estrela de Belém e, por ser noite, foi um cartão de boas vindas muito prazeroso. Entrada de Natal Dia 02/04/2008. A Pousada Universitára é simples mas com uma excelente localização, na Ponta Negra, de frente para a praia e com uma bela vista do Morro do Careca. Morro do Careca visto da Praia de Ponta Negra, em frente à Pousada Universitária Após um café da manhã com frutas, sucos naturais da região, tapioca, carne moída (?), pão, queijo, manteiga de garrafa (!) e mais um montão de coisas fomos alugar um carro (Fiat Pálio) e começar nossa viagem cujo objetivo era conhecer o litoral potiguar. Percorremos a Via Costeira até o seu final, com o mar a nossa direita e as dunas a nossa esquerda. Muitos hotéis na orla marítima e comércio variado. Nosso destino era o Forte dos Reis Magos. Estacionamos o carro, adquirimos os ingressos e fomos caminhando por mais ou menos um quilômetro, debaixo de um sol pra ninguém botar defeito. Com uma extensão de 1.781,60 metros, 55 metros de altura e 22 metros de largura, possuindo na sua rampa duas faixas de tráfego, duas faixas de segurança e uma faixa de pedestre em cada sentido, a Ponte de Todos Newton Navarro sobre o rio Potengi é a maior ponte estaiada do Brasil e liga os bairros da Redinha, na Zona Norte da capital, ao de Santos Reis, na Zona Leste. Ponte de Todos Newton Navarro Guardando imponente a foz do Rio Potengi, a Fortaleza dos Reis Magos é o mais importante monumento histórico de Natal e se destaca pela sua beleza e pela sua imponência. Para chegar ao Forte dos Reis Magos atravessa-se uma passarela de onde se tem uma bela vista das praias. Possui formato de um polígono estrelado, onde estão distribuídos a capela, a casa de armas, o dormitório e a prisão. A Fortaleza hoje é um museu onde, além de poder conferir os alojamentos, as prisões, os canhões e uma capela com poço de água doce, que foram utilizados tempos atrás pelas forças portuguesas, também tem acesso ao marco do descobrimento do Brasil Lateral da Fortaleza dos Reis Magos Os Reis Magos Terminada a visita à Fortaleza resolvemos seguir para o litoral sul do Rio Grande do Norte. Pegamos a Rota do Sol, bem pavimentada e com pouco trânsito chegando a Pirangi, distante aproximadamente 20km de Natal, famosa pelo conhecido maior Cajueiro do Mundo, devidamente registrado no Guinness Book. O maior Cajueiro do mundo Visitado o cajueiro fomos almoçar no restaurante Marina Badauê, de frente para a praia. Comemos muito bem e com uma vista maravilhosa para o mar azul. Como eram apenas 15h resolvemos seguir para o sul e conhecer mais algumas praias. A primeira praia foi Búzios, praia de mar aberto, de águas cristalinas e revoltas. A beleza de Búzios é um atrativo por si só. Seguindo chegamos a praia de Tabatinga. Praia mista de enseada (cercada por arrecifes que barram as ondas e formam "piscinas" na maré mais alta) e mar aberto, boa para banho e caminhadas na areia durante a maré baixa. Do alto do Mirante dos Golfinhos, podemos ter uma bela visão da praia de Búzios e, ao final da tarde, dos golfinhos que vêm à costa brincar e em busca dos cardumes de peixes. Não vimos os golfinhos, o que foi uma pena, mas ficamos encantadas com a vista das falésias. Nesse mirante encontramos uma rendeira de bilro. É um trabalho muito lindo mas a rendeira já estava empacotando as suas mercadorias e não pudemos comprar nada. Falésias de Tabatinga A caminho da próxima praia fizemos um desvio e fomos conhecer a Lagoa de Arituba. Lagoa de água doce muito límpida, cercada por areia fina e branca de doer nos olhos. Lagoa de Arituba Ficamos apenas o tempo de molhar as pernas nas águas mornas e límpidas da lagoa e seguimos para Camarupim. Praia formada por grandes arrecifes em toda a sua extensão, formando uma série de enseadas. Seu grande atrativo é a Pedra Oca, uma gruta no meio dos arrecifes, que pode ser visitada na maré baixa. Como a maré estava alta não pudemos ver a gruta. O sol já estava despencando do céu (no nordeste o sol não se põe, ele despenca!) e por isso resolvemos regressar a Natal, mesmo porque a estrada Rota do Sol iria terminar na próxima praia – Barreta – que na realidade seria uma continuação de Camarupim. Chegando de volta a Natal foi o tempo de tomar uma chuveirada e sairmos pra jantar. Escolhemos um restaurante muito charmoso e com ótimo atendimento – o Cipó Brasil onde o forte são os crepes. Crepes do Cipó Brasil - huuuum Cipó Brasil e sua decoração típica Editado Agosto 16, 2010 por Visitante Citar
Colaboradores Gabriella Talamo Postado Agosto 16, 2010 Autor Colaboradores Postado Agosto 16, 2010 de Genipabu à Maracajaú Dia 03/04/2008. Depois daquele café da manhã a “la nordeste” começamos nossa viagem para conhecer o litoral norte. Atravessamos pela Ponte de Todos Newton Navarro, chegamos em Redinha às 10h e fomos direto ao ponto de locação dos bugues pra tratar um passeio às praias e dunas de Genipabu. Embarcamos no bugue do Luciano e seguimos em direção as dunas. Começando o passeio de bugue Genipabu é uma beleza que se renova a cada segundo. As dunas claras e luminosas são consideradas as mais altas do Brasil e o passeio de bugue por elas pode ser com ou sem emoção. Com emoção o bugueiro faz as mais emocionantes manobras radicais. Meu ortopedista quando soube que eu ia pro Rio Grande do Norte me disse: “Você nem pense em passar perto de um bugue!” Como eu sou obediente eu não passei perto – entrei rapidinho! Escolhemos o passeio completo e fomos logo em direção a praia de Genipabu. A primeira parada é no alto de uma montanha de areia para observar a lagoa e o mar. É um visual incrível com as dunas de areia muito branca e o mar de um azul profundo. Praia de Genipabu vista do alto das dunas Em seguida descemos uma duna de uns 50m, em manobra radical e chegamos à praia de Genipabu onde fizemos uma pequena pausa pra ver artesanato e tomar uma água de coco. Gabi e Juliana aproveitaram para entrar no mar enquanto Ivanira e eu descansávamos na sombra, nos hidratávamos com água de coco e forrávamos o estômago com espetinho de camarão. Eta vida boa! E gordurinhas se acumulando...................... Seguimos rodando até o local onde se encontram os dromedários. Em seguida, atravessamos de balsa o rio Ceará Mirim para a Barra do Rio, praia de pescadores com areia fofa e recifes que formam piscinas naturais. A balsa é rudimentar e leva só um carro e o balseiro a impulsiona com uma vara longa. O preço da travessia, ida e volta é de R$12,00. olha o dromedário!! travessia de balsa Depois da praia de Barra do Rio paramos em Pitangui e fomos a sua lagoa. É uma lagoa bonita mas o problema é que concentra um grande número de turistas. Ficamos o tempo suficiente para tomar mais uma água de coco, que o calor estava realmente brabo, e seguimos o passeio para as meninas experimentarem o “skibunda” e “aerobunda”. A fome apertou e o bugueiro nos levou para almoçar em Muriú. Aí a coisa complicou. O restaurante era uma beleza, de frente para o mar mas............o self service custava a insignificância de R$27,00 por pessoa! Era um belo self-service mas como nos realmente não comemos muito era um preço exagerado. Resolvemos deixar o almoço para mais tarde e seguir com o passeio. Foi aí que a coisa complicou. Tínhamos combinado o passeio completo mas o bugueiro disse que, pra fazer o circuito das dunas móveis, teríamos que pagar mais R$100,00. Como não concordamos fomos direto para o estacionamento pegar o nosso carro. Ficamos chateadas com a desonestidade mas fazer o que? Mas, de qualquer forma foi um belo passeio e aproveitamos bastante. Era nossa intenção passar a noite em Muriú mas resolvemos ir um pouco mais para frente. A BR 101 está bem conservada e quase não tinha trânsito. Com pouco mais de uma hora percorremos 40km e chegamos a Maracajaú as 16h30. Maracajaú, no município de Maxaranguape, é uma pequena Vila de Pescadores que conserva ainda as suas características originais, com suas jangadas aportadas sobre areias brancas e coqueiros à beira-mar formando um cenário paradisíaco . Fomos direto pra Pousada Porfino, frente ao mar, muito confortável e charmosa. A diária seria de R$130,00 mas fizeram por R$90,00. Baita desconto. Como não tínhamos almoçado fomos almojantar no restaurante ao lado da pousada. Um peixe da hora! Gostoso, bem servido e bem em conta. Desfeitas as malas fomos dar uma volta na praia antes do sol se por. À noite o dono da Pousada (Haroldo – muito simpático!) nos convidou para ir até um bistrô comer algum petisco. Fomos andando pela praia, sob um céu de mil estrelas. Infelizmente o bistrô estava fechado. Paramos então no restaurante do Hamilton e comemos PASTEL DE ARRAIA!!!!!!!!!! Muito gostoso. E assim terminou mais um dia. Citar
Colaboradores Gabriella Talamo Postado Agosto 16, 2010 Autor Colaboradores Postado Agosto 16, 2010 Maracajaú 04/04/2008 Levantamos às 6h porque contratamos o passeio de barco para ir aos parrachos (recifes em alto mar) e o café foi servido as 7h. Aproveitando que tínhamos tempo até a saída do barco fomo dar um rolê pela praia. Praia de Maracajaú As 8h depois de ouvir as instruções de como proceder ao chegar aos parrachos embarcamos em um catamarã e seguimos por 7km mar adentro até o destino, uma plataforma flutuante. São treze quilômetros de arrecifes de corais protegidos pela APA (Área de Proteção Ambiental). Todos os passageiros têm de usar coletes salva vidas por medida de segurança. Viajando com segurança Até a plataforma flutuante o catamarã gasta aproximadamente meia hora, navegando por águas muito claras. Passamos por um farol no meio das águas e por muitas jangadas indo e voltando da pesca . O farol e a jangada Ao se aproximar dos parrachos o catamarã diminui bem a velocidade e escolhe o melhor lugar para atracar na plataforma flutuante protegendo os corais. A vista é realmente muito linda. Através das águas muito claras podemos admirar uma grande e variada quantidade de peixes. Os funcionários da plataforma atiram restos de peixes como comida e as águas fervilham. Uma beleza! Gabi se preparando para mergulhar com snorkel Peixes Tudo bem – a água é convidativa, estou devidamente trajada para cair nela mas nem Cristo vai me convencer a isso! Quero é ficar sequinha admirando a paisagem e os peixes. De volta do passeio aos parrachos um bugue, indicado pelo Hamilton, esperava para levar-nos até a praia de Caraúbas que apresenta areia clara e fofa, mar de ondas fracas, recifes e falésias. Embora a maré estivesse alta o bugue nos levou pelas praias até Caraúbas. Praia de Carnaúbas vista de cima das dunas Seguindo o passeio fomos para Maxaranguape para conhecer o Cabo de São Roque. O Cabo de São Roque é o ponto mais perto do continente africano em nosso país, ou a esquina do Brasil. O visual da floresta de coqueiros ladeando a praia é deslumbrante. Subindo pelo caminho que leva ao Farol de São Roque, além de poder curtir o visual do coqueiral visto de cima, encontramos a "Árvore do Amor", duas árvores que acabaram se unindo e formando um visual muito bacana. Dizem que os casais que se beijam debaixo da árvore nunca irão se separar. Farol de São Roque Árvore do Amor Voltamos para Maracajaú para almoçar a lagosta que havíamos encomendado ao Hamiltom. Droga! NÃO ERA LAGOSTA!!!!!!!!!!!!!! Era lagostim mas estava muito gostoso. Terminado o almoço o bugueiro voltou para continuarmos o passeio, desta vez para o norte, para a Barra do Rio Punaú. Seguimos pelas praias e dunas até chegar ao alto de uma duna, diretamente em frente à foz do rio Punaú. Entre dunas e coqueiros, as águas do rio Punaú correm de encontro ao mar. Muitos comerciais de televisão já foram gravados nesse pequeno paraíso. Rio Punaú Enquanto “as meninas” desciam a duna para chegar ao rio eu preferi ficar descansando deitada na areia fofa e na sombra do bugue. Voltamos para Maracajaú, novamente pelas praias e dunas, com tempo de ainda curtir a um magnífico por-do sol. E assim terminou nossa visita a Maracajaú, considerada como o Caribe Brasileiro. Citar
Colaboradores Gabriella Talamo Postado Agosto 16, 2010 Autor Colaboradores Postado Agosto 16, 2010 Seguindo para São Miguel do Gostoso... 05/04/2008 Levantar cedo, fechar as malas, tomar o café, fechar a conta na Pousada e pegar o carro para seguir em direção ao nosso último destino no litoral norte – São Miguel do Gostoso. Nossa primeira parada foi em Pititinga, uma vila de pescadores. Para chegar a vila e a praia saindo da BR101 pegamos uma estrada de terra. A vila é muito pobre e o mar avançou destruindo muitas casas, obrigando aos moradores a deixar suas residências. Duas ruas e uma quadra de esportes já foram “engolidas” pelo mar. Uma tristeza só. Deixamos o carro estacionado na pracinha e fomos até a praia. Praia de Pititinga Casas destruídas pelo mar! Pegando o carro para seguir viagem..............atolamos na areia fofa! Ainda bem que apareceu um velhinho, que embora meio bêbado, deu instruções a nossa valente motorista e desatolamos ligeirinho. Nossa próxima parada foi em Zumbi. A praia de Zumbi, de beleza quase selvagem, é típica de vila de pescadores. Praia do Zumbi Fizemos uma parada pra tomar água de coco e fotografar a praia que é realmente muito linda. Gabi atormentou a dona do quiosque até que ela resolveu vender a cocada que estava tirando do fogo e ainda estava quente. Nossa próxima parada foi em Touros, considerada a esquina do continente. Quando os portugueses chegaram ao Brasil em 1501, na expedição de Gaspar de Lemos deixaram um marco colonial na praia do Marco, tomando posse da terra para Portugal. Essa pedra, mais conhecida como Marco de Touros, é considerada o monumento mais antigo do Brasil encontra-se hoje no museu da Fortaleza dos Reis Magos, em Natal. É em Touros que se encontra o Farol do Calcanhar. Este farol, localizado na Ponta do Calcanhar “Esquina do Brasil” tem 62 metros de altura e 298 degraus. Seu foco de luz chega a atingir 22 milhas náuticas o que corresponde a 132 km de distância ao longo do mar, iluminando aqueles que por ele navegam. É o segundo maior farol do mundo mas é o maior em atividade. Farol do Calcanhar Em Touros há também a IGREJA MATRIZ BOM JESUS DOS NAVEGANTES, construída em 1800, que ainda conserva traços coloniais e abriga a imagem do Bom Jesus dos Navegantes. È também em Touros que começa a BR 101. No Km 0 da BR 101 foi feita uma praça cujo projeto foi do arquiteto Oscar Niemeyer e deveria abrigar o marco de Touros. Infelizmente a praça está totalmente destruída e nem a réplica do Marco de Touros se encontra mais lá. Igreja matriz de Touros Início da BR 101 Agora, já não mais pela BR 101 e sim por estrada estadual, seguimos em frente e chegamos a São Miguel do Gostoso às 13h. Fomos direto pra Pousada dos Ponteiros mas escolhemos a Pousada Porto Trapiá (dos mesmos donos) para nos alojarmos. Antes de ir pra pousada almoçamos no restaurante Balica, da própria pousada. A Pousada Porto Trapiá está localizada frente à praia e seus chalés ficam no meio de jardins muito floridos. Chalés confortáveis tipo flat. Pousada Porto Trapiá Enquanto eu descansava Gabi e Ivanira foram tentar dar uma caminhada pela praia mas desistiram porque a areia era muito fofa e a caminhada ficava cansativa. Quando voltaram saímos todos para dar uma volta pela rua principal da cidade. Aproveitei e comprei pó de café e filtro de papel para poder fazer café no chalé. Pela primeira vez em seis dias começou a chover, mas nada que atrapalhasse nossa caminhada. Procuramos um lugar para jantar e acabamos parando no Madame Chita localizada a beira-mar, junto a Pousada dos Ponteiros. Lugarzinho acolhedor que inclusive tem máquina de café expresso (OBA!!!!!!!!!). É um misto de bar, cafeteria, creperia, lojinha. Fizemos um lanche, tomei meu expresso curto e fomos dormir. 06/04/2008 Levantamos cedo e Gabi fez um cafezinho para mim. Essa minha neta é jóia! As 8h fomos para a Pousada dos Ponteiros para o café manhã (muito farto) e em seguida tomamos a direção da praia de Tourinhos. Estrada de terra, com buracos e pequenos lagos em decorrência da chuva de ontem à noite. Chegamos a encalhar mas conseguimos prosseguir sem precisar da ajuda de ninguém. A estrada para Tourinhos atravessa propriedades particulares, passa por uma lagoa bonita e finalmente desemboca na praia. Nem uma casa, nem um quiosque, nada de nada. Gabriella se mandou atrás das formações rochosas que veio procurar. Levou a máquina fotográfica e com isso não pude fotografar a coisa mais linda que vi – tartaruguinhas recém-nascidas correndo para o mar. Muito lindas. Param, levantam a cabecinha pra escutar o barulho do mar e continuam correndo para ele. Um morador das imediações é quem fica atento ao nascimento das pequeninas e aí acompanha o trajeto delas até que elas adentrem o mar. Gabriella voltou carregando uma pedra enorme, muito contente por ter achado que queria. Ficou triste por não ter visto as tartaruguinhas. Por sorte uma retardatária apareceu e foi fotografada. Praia de Tourinhos tartaruguinha retardatária! A praia de Tourinhos é excelente para banho. As águas são calmas e mornas. De todas as praias que vi foi a mais legal. Ficamos um bom tempo dentro d’água e depois fomos em busca de uma sombra. Consegui que um rapaz fosse catar uns cocos pra matarmos a sede. Sem copo ou canudinho o jeito foi beber direto do coco. Realmente é uma pena que a praia não tenha nenhum tipo de infra-estrutura porque teria sido muito bom passarmos o dia nela. Se soubéssemos disso antes de ir teríamos levado lanche e faríamos pic-nic. Voltamos para São Miguel do Gostoso e depois de almoçarmos fomos ver a praia de Monte Cristo, que fica logo na entrada da cidade. Praia de Monte Cristo - São Miguel do Gostoso Chegando na Pousada fui tomar um café (feito pela Gabi) e começar a dar uma ordem na mala que amanhã cedo, logo depois do café, vamos seguir para Natal fazendo todo o caminho de uma estirada só. São Miguel do Gostoso 1 Citar
Colaboradores Gabriella Talamo Postado Agosto 16, 2010 Autor Colaboradores Postado Agosto 16, 2010 Pipa 07/04/08 Carregamos o carro, tomamos café, acertamos a conta e as 9h30 seguimos viagem. Chegamos a Natal antes de meio dia e resolvemos seguir direto para Pipa. Antes de chegar a cidade demos uma parada no alto da Baia dos Golfinhos para tirar fotos da praia e das falésias. Baía dos Golfinhos Em Pipa fomos direto para um restaurante na praia do centro. Ivanira, Juliana e Gabriella resolveram fazer um passeio de lancha até a Baia dos Golfinhos, passando pela praia de Cacimbinhas, do Madeiro e observando os golfinhos na baia. O passeio durou mais de hora e, enquanto isso, fiquei calmamente no restaurante comendo camarão frito. Uma delicia. Praia de Pipa Quando chegaram de volta Gabi e Juliana resolveram entrar no mar. Corajosas porque bem ali corria um canal que parecia um esgoto. Enfim, o que é de gosto.............. Resolvemos pernoitar em Pipa e fomos para a Pousada da Vovó. Pousada pequena que a vovó construiu para o neto. Ela mora em Brasília e é muito simpática e falante. Vana e Juliana foram descansar um pouco e Gabi e eu saímos para encontrar uma cafeteria para tomar um expresso. Pipa é um lugar alternativo e chique ao mesmo tempo, com artesãos de bijouterias e lojas de grife. A noite é muito movimentada. Há inúmeros bares, restaurantes, pubs, pizzarias, sorveterias, para todos os gostos. Enquanto caminhávamos caiu o maior toró. Passada a chuva encontramos Ivanira e Juliana e fomos jantar em um restaurante italiano. Após o jantar ainda continuamos a percorrer as muitas lojas até que o cansaço venceu e fomos pra pousada dormir. Citar
Colaboradores Gabriella Talamo Postado Agosto 16, 2010 Autor Colaboradores Postado Agosto 16, 2010 Baía Formosa a Natal 08/04/2008 Após o café da manhã resolvemos seguir para o litoral sul até Baia Formosa. Chegamos primeiro a Sibaúma, uma vila de pescadores e fomos fazer a travessia de balsa para chegar a Barra do Cunhaú. Barra do Cunhaú é uma vila de pescadores, com sua paisagem constituída por manguezais, enseadas e praias de mar aberto, Barra do Cunhaú é dotada de uma beleza selvagem e tranqüila. De Barra do Cunhaú sai vários passeios de barco mas não tínhamos tempo para fazê-los. Balsa de Sibaúma a Barra do Cunhaú Barra do Cunhaú Seguimos viagem e chegamos a Baia Formosa. Na estrada que leva à Baía Formosa, totalmente cercada por coqueirais e mata nativa, é possível sentir já o ar puro e começar a ver a natureza do lugar. Na chegada, o impacto visual da baía que originou seu nome. Dourada ou prateada, dependendo da hora do dia, suas águas formam um belíssimo cartão-postal. A partir daí, é uma paisagem mais bonita que a outra: praias desertas, rios encontrando com o mar, altas dunas, exuberantes lagoas de água doce e os incríveis atrativos da maior reserva de Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, a chamada Mata Estrela, tudo isso intocado, do jeito que a natureza criou. Estacionado o carro na pracinha fomos caminhar pela praia. Para conhecer todas as belezas da região tratamos um passeio de bugue para ir até Sagi. Seguimos pelas praias, passamos pelo farol e chegamos até o local onde são cuidadas as tartarugas. Baía Formosa Tartaruguinha! Nosso próximo destino foi percorrer uma trilha que atravessa a Mata Estrela, uma das últimas áreas de mata atlântica do Nordeste e a única do Brasil localizada sobre dunas. A Mata Estrela, que possui uma área de 2.039,93 ha entre floresta, dunas e 19 lagoas, desde 1993 passou a integrar a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Brasileira. Tombada pelo Estado, recentemente passou a integrar a RPPN - Reserva Particular do Patrimônio Natural, já que se trata de uma propriedade particular. Na Mata da Estrela encontra-se uma grande variedade de espécies florísticas nativas e, entre elas a Amescla, uma planta que exala um ótimo cheiro e tem propriedades medicinais. O bugueiro tirou um pouco da seiva dessa árvore e nos trouxe para sentirmos o aroma. No final da trilha chegamos a Lagoa Araraquara, mais conhecida como Lagoa Coca Cola, graças às suas límpidas águas de cor escura por causa de pigmentos das raízes das árvores e da composição mineral do solo rico em iodo e ferro. Lagoa da Coca-Cola Dizem que a água da lagoa tem efeito curativo mas acho que elas só serviram pra minorar o calor do sol. Finalmente chegamos a Praia de Sagi, última praia do litoral sul, fica na fronteira do rio Grande do Norte com a Paraíba. Praia totalmente selvagem, pequena e tranqüila ... Praia do Sagi Regressamos a Baia Formosa pelas praias e de lá rumamos para Natal, de novo para Pousada Universitária. Depois de nos tornarmos “civilizadas” fomos terminar o dia indo comer alguma coisa no maior shopping de Natal, o Midway Mall. Natal possui 23 shoppings sendo o Midway Mall o maior, tanto da cidade como do estado. A praça de alimentação é enorme e conta com 32 restaurantes além de várias lanchonetes, docerias e cafeterias. Citar
Colaboradores Gabriella Talamo Postado Agosto 16, 2010 Autor Colaboradores Postado Agosto 16, 2010 Natal de novo! 09/04/2008 Último dia de nossa viagem. Depois do café da manhã fomos encontrar a Roberta, uma natalense que conhecemos em Maracajaú, que se prontificou a nos ciceronear em Natal. Primeiro fomos para o bairro do Alecrim. O bairro tem como marca registrada o comércio de produtos populares, com sapatarias, lojas de tecidos, produtos agrícolas. Ivanira e Gabriella compraram castanhas de caju, doces e salgadas, além de outros tipos de doces. Depois fomos ao Mercado de Petrópolis, revitalizado pela prefeitura. Infelizmente as lojas estavam quase todas fechadas por ser hora de almoço. E por falar em almoço nós também fomos de novo ao Midway Mall para almoçar. Depois do almoço passamos pelo museu Câmara Cascudo. Como museu não é minha praia fiquei no carro. Depois fomos para o Centro de Turismo, um imponente casarão onde funcionou a cadeia pública, os destaques são os delicados bordados em renda de labirinto e os coloridos trabalhos em cerâmica. Centro de Turismo Despedimos-nos de Roberta e voltamos para a Pousada para fechar as malas e prepararmo-nos para a volta. Joelson, o dono da pousada ainda nos ofertou, além da diária free, um lanche de despedida. As 23h45 nos despedimos e rumamos para o aeroporto. Foram 8 dias de grandes descobertas e muita curtição pelo litoral Potiguar. Agora é voltar pra casa e ficar esperando uma nova viagem. 10/04/2008 De madrugada, os Reis Magos nos cumprimentaram e desejaram BOA VIAGEM E BREVE RETORNO! Tchauuu Citar
Membros Karoline_ Postado Agosto 22, 2010 Membros Postado Agosto 22, 2010 Sou de Natal mas estou há dois anos morando em São Luís/MA. Ler seu relato me colocou de um jeito muito especial de volta em casa, me fez relembrar, sem jamais ter esquecido, quanto a minha cidade é maravilhosa! Parabéns pelo relato! ah! Adorei ver uma vó mochileira.... quando eu crescer, quero ser assim! Citar
Colaboradores Gabriella Talamo Postado Agosto 23, 2010 Autor Colaboradores Postado Agosto 23, 2010 Sou de Natal mas estou há dois anos morando em São Luís/MA.Ler seu relato me colocou de um jeito muito especial de volta em casa, me fez relembrar, sem jamais ter esquecido, quanto a minha cidade é maravilhosa! Parabéns pelo relato! ah! Adorei ver uma vó mochileira.... quando eu crescer, quero ser assim! Obrigada Karol!! Sua terra é linda mesmo!!! Nós adoramos!! Beijos! Citar
Membros Wendellass2000 Postado Setembro 3, 2010 Membros Postado Setembro 3, 2010 Gabi, parabéns pelo relato, até eu que moro aqui não conheço vários destes lugares que vc falou e fiquei doido pra conhecer, kkkk. Parabéns e volte quando quiser. Bjs Citar
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