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O Cañon del Colca

 

Da primeira vez que fui ao Peru, em 2008, fui pra Arequipa louca pra fazer esse tour. Tive problemas e acabei não indo, então quando comecei a planejar essa viagem, decidi incluí-lo para finalmente ir pra lá.

 

Saímos por volta das 09h30 e nossa guia era muito boa! Infelizmente não me lembro o nome dela.

 

No primeiro dia se passa pela Reserva Nacional de Salinas y Aguada Blanca com muitas e muitas vicuñas. A gente já tinha visto tantas no Chile e na Bolívia, que nem ligamos muito pra elas :lol:

 

Chegamos em Chivay quase as 13h00, pagamos as entradas do parque e almoçamos. Quem ia ficar em Chivay ficou no restaurante enquanto nós fomos para nosso hotel em Yanque. Escolhemos o Tradición Colca e pudemos escolher por fazer uma mini caminhada até as ruínas de Uyu Uyu, onde dá pra se avistar a Puente Inca.

 

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A caminhada começou as 3 horas e o guia do hotel era bem legal. A caminha até as ruínas tem paisagens maravilhosas e se passa pela Plaza de Armas de Chivay, pelo Rio Colca e por uma ponte acima do Rio Colca. As ruínas não são tão grandes como qualquer outra no Valle Sagrado em Cuzco, mas são interessantes. Há também alguns túmulos abertos e vemos as ossadas das pessoas. A população ainda usa os aquedutos feitos pelos antepassados para levar água até um reservatório mais abaixo do local.

A caminhada acaba em umas piscina termais e se você quiser entrar, paga 5 soles. Não quisemos e voltamos para o hotel, passando novamente por Yanque.

 

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Yanque é uma cidadezinha bastante aprazível. Gostamos bastante.

 

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O hotel é fantástico. Voltamos e fomos pro Spa. Ele pra sauna e eu pra hidromassagem. ::otemo:: Antes do jantar teve uma dança folclórica local e a truta estava muito boa! Depois jogamos sinuca e cama...

 

Acordamos umas 06h30, tomamos café e fomos em direção a Cruz del Condor para ver o vôo deles. Chegamos a ver 10 condores voando. Bastante interessante. Mas pra mim o mais legal foi ver a profundidade do Cañon. Há também a opção de fazer outra caminhada, bem curtinha.

 

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Quem quiser, pode fazer esse passeio em um só dia, que deve ser bastante corrido ou ainda de fazer um trekking adentrando o Cañon. Nós não estávamos muito afim de tamanho esforço. Se você fizer esse mesmo passeio, nesse dia, tente sentar no lado direito do carro, assim você terá uma visão ótima do Cañon durante todo o caminho até o Mirador da Cruz del Condor.

 

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Almoçamos novamente em Chivay e andamos um poquinho pela cidade. Achei bastante feinha. Voltamos para Arequipa, parando no caminho.

 

Chegamos em Arequipa as 18h30, deixamos nossas coisas no hotel onde estávamos e fomos andar pela cidade. Fomos à Catedral e a Igreja San Agustin. Jantamos em um café na Calle Mercaderes ao lado do restaurante Manolo. Muito gostoso. Nesse dia eu estava passando meio mal. Não sei exatamente porque, mas minha pressão estava oscilando bastante e uma dor de estômago louca, que não era de gastrite.

 

Nosso ônibus para Nazca saia as 21h30, fomos ao hotel pegar nossas coisas e depois ao Terminal Terrapuerto pra pegar o ônibus. Já vi várias opiniões sobre a Cruz del Sur. O fato é que, é uma empresa muito cara em comparação a outras que possuem tanto conforto quanto. O diferencial é o serviço de bordo e isso é um fato. O cobertor, o travesseiro, o lanchinho, a possibilidade de comprar pela internet por um preço diferenciado... é sempre cheio de turistas. Aí fica a teu critério se você quer ou não pagar por isso.

 

Saimos no horário em direção e chegamos em Nazca as 06h30...

 

Gastos:

Almoço 1º dia em Chivay: 30 soles (cada)

Jantar 1º dia em Yanque: 30 soles (cada)

Almoço 2º dia em Chivay: 25 soles (cada)

Jantar 2º dia em Arequipa: 35 soles (cada) e com uma sobremesa maravilhosa!

Taxa de embarque Terrapuerto: 1,50 soles

 

Total: R$ 76,00

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Nazca

 

O conjugê tanto fez que topei escapar do roteiro e ir pra Nazca. Como disse antes, fechamos ainda em Arequipa o sobrevôo das linhas e voltaríamos no mesmo dia pra Arequipa.

 

Chegamos em Nazca as 06h30 da manhã e a pessoa da Aeropacas (http://www.aeroparacas.com/) já estava nos esperando na parada da Cruz del Sur. Como o céu estava com um nevoeiro pesado, fomos tomar café da manhã no hotel de um amigo desse cara e ele questionou se gostaríamos de fazer um tour com o pai dele pro Cemitério de Chauchilla, casas de confecção de cerâmica e casa de processamento de ouro. Topamos, já que a previsão de início dos vôos seria para 09h00.

 

O pai do moço chega em um Cadillac Azul. ::lol3:: Depois de andar pelo Valle Sagrado de moto, lá vamos nós pela Rodovia Panamericana em um carro antigão...

 

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Nossa impressão de Nazca, que foi só se acentuado a medida que íamos conhecendo é de uma cidade abandonada. O Cemitério é assim, um patrimônio riquíssimo abandonado. Enquanto se anda você vê uma quantidade enorme de ossos, tecidos e pedaços de cerâmica jogados para todos os lados além dos limites dos caminhos feitos para os visitantes andarem. As múmias estão bem preservadas apesar dos inúmeros saques que aquela área sofreu durante muito tempo. É interessante, mas não indispensável.

 

Depois disso, fomos ao aeroporto pra fazer o sobrevôo. Maneire no café da manhã porque sacode demais. Ficamos um pouco decepcionados porque não existe nenhum tipo de explicação, você sobre e o co-piloto fica gritando: ali é o astronauta, ali é a baleia, ali é o colibri etc etc etc...

 

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Desci passando muito mal! Achei que fosse ter um piripaque. Fui ao banheiro, joguei uma água no rosto, pus tudo pra fora e estava ótima! Havíamos deixado nossas coisas no escritório da Aeroparacas, que fica bem próximo ao terminal da Cruz del Sur, em frente ao Hotel Alegria. Quando terminamos o vôo, fomos a casa de cerâmica onde se tem uma explicação de como são feitas (e a mulher mostrando peças de cerâmica que ela tem que vieram dos túmulos de Chauchilla, achando que era o máximo e eu completamente enojada uma vez que ela estava ajudando os saqueadores a continuar com aquilo) e depois a um lugar onde se processa ouro. Ambos completamente dispensáveis. No final se vende cerâmica e peças de ouro a preços exorbitantes.

 

Comprei algumas coisas, andamos pela cidade e fomos almoçar no Hotel Alegria. Gostei bastante do hotel e se fossemos ficar hospedados, seria lá. Depois do almoço, nos jogamos no sofá que tem lá ao lado da piscina e dormimos por duas horas. Muito tranquilo, ninguém veio falar nada pra gente e ainda usamos a internet na faixa ::otemo::

 

Estávamos meio putos pois realmente achamos que antes do sobrevoo haveria algum tipo de explicação sobre os estudos das linhas etc. Eu sempre viajo com O Guia Criativo do Viajante e havíamos decidido ir ao Maria Reiche Centre e ao Planetário. Fomos primeiro ao Centro que fica duas quadras atrás do Terminal da Ormeño, seguindo a Calle Lima.

 

A Maria Reiche foi uma matemática alemã que estudou a vida toda sobre as Linhas. Ela morreu em 2008 e uma outra matemática austríaca que a acompanhou durante alguns anos, chamada Viktoria Nikitzi deu continuidade ao seus estudos e ainda criou novas teorias.

Quando chegamos ao Centro, o portão estava fechado, mas havia uma plaquinha indicando o horário e que deveria estar aberto. Batemos na porta e surge uma figura indescritível, com uma toalha na cabeça e a camiseta ao avesso. Entramos em um quintal de terra batida completamente bagunçado com alguns crânios jogados, livros, pedaços de madeiras, móveis...

Entramos onde seria o Centro, também bagunçado, com uma maquete de todas as linhas e uma mini-arquibancada. Começamos a conversar com ela e a todo o momento eu só pensava: Que mulher maluca!

Ela começou a nos explicar sobre porque as linhas existiam e a relação que há com lençóis freáticos, com calendário lunar para definição do solstício de verão e inverno etc. Brilhante! Foi muito bom...

 

A todo o momento ela reclamava sobre a globalização e o fato das Linhas terem virado algo puramente comercial, de terem destruído alguma delas, que ela tentou por diversas formas indicar os novos estudos sobre as Linhas e a relação com os lençóis freáticos e que antes de morrer a Maria era discriminada pelas autoridades locais etc. Nos pareceu uma mulher muito frustrada.

Antes de ir embora perguntamos o nome dela e ela é a Viktoria. Ela nos pediu para assinar o livro de visitas e falar sobre o Centro pras pessoas irem visitar e nos pediu um favor, levar um pedaço de madeira pra dentro da casa dela porque as pessoas queriam queimar.

 

Saímos de lá completamente arrasados. Uma mulher brilhante, com uma inteligência fora do comum vivendo daquela forma. Claro que ela poderia fazer mais pelo Centro, colocando na internet, parando de ser reclamona, arrumando a bagunça que é aquele lugar... Quando saímos, Maurício vira pra mim e fala: Conhecemos uma pessoa importante hoje... e aquela frase ficou na minha cabeça...

 

Se você for pra Nazca, visite o Centro. Vale MUITO a pena!

 

Depois fomos ao Planetário, que fica dentro do Hotel Nazca Lines e até agora me pergunto porque se chama Planetário. Você vê júpiter em um telescópio bem pequeno e entra em uma sala onde se projeta no teto fotos e as estrelas para se mostrar as algumas teorias sobre as Linhas. Se fala um pouco sobre as teorias da Maria (apesar do Planetário levar o nome dela) e algumas outras completamente estapafúrdias, como, por exemplo, que as linhas eram caminhos em rituais de dança. Oi?

Escolhemos a sessão em inglês (e que pééééssimo inglês) pelo horário. Há sessões as 19h00 em inglês e as 20h00 em espanhol.

 

Fomos para um restaurante na Calle Bolognesi para jantar e esperar dar a hora do ônibus e partimos de volta a Arequipa as 21h30.

 

Gastos:

Café da manhã: 6 soles (cada)

Tour: 30 soles (cada)

Entrada Cemitério: 5 soles (cada)

Almoço: 30 soles (cada)

Comprinhas: 98 soles

Maria Reiche Centre: 20 soles (cada) ah, e ainda ganhamos um livro e deixamos 10 soles porque não quisemos pegar o troco

Planetário Maria Reiche: 20 soles

Jantar: 32 soles (cada)

 

Total: R$ 155,00

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tentando voltar pra Bolívia...

 

Chegamos em Arequipa as 08h00 da manhã e fomos buscar minhas roupas que havíamos deixado em uma lavanderia, tomamos café da manhã e fomos pro Terminal Terrestre. A idéia era ir pra Puno a tempo de pegar o último ônibus pra Copacabana.

 

Compramos o ticket com a Julsa. O ônibus atrasou 01h30 e a viagem durou mais de 06h00. Chegamos em Puno quase as 18h00, ou seja, impossível ir pra Copacabana naquele dia.

 

A boa notícia era que em Copa estava acontecendo a festa da Virgem de Copacabana, ou seja, a cidade estava lotada e possivelmente não encontraríamos hospedagem. Estavamos cansados, afinal, já eram duas noites sem cama de verdade e nos jogamos no primeiro lugar que achamos pra dormir. Onde? Na rodoviária de Puno! Quarto com banheiro e TV. É melhor que o da Rodoviária de Arequipa...

 

Como não havia nenhum lugar para hospedagem em Copa, que era nosso plano inicial, decidimos ir pra La Paz. Namorado foi antes, para ter tempo de fazer algumas coisas que ele precisava e eu dormi mais um pouquinho. Sai de Puno as 07h30, passando pela fronteira completamente lotada e chegando em Copa ao 12h00. A passagem de Puno ja incluia o trecho até La Paz. Houve atraso e saimos quase as 14h00. Estava tudo cheio e até a travessia de Tiquina estava com uma fila imensa.

 

Cheguei em La Paz quase as 18h00. Fui pro Hostal Copacabana na Illampu e fui jantar com o namorado no Pollos Copacabana (segundo ele, o melhor frango do mundo). Mas comi hambúrguer :lol: Andamos um pouco pelo centro, voltamos pro hotel e me despedi...

 

Gastos:

Hostal em Puno: 35 soles

Ônibus Puno - La Paz: 30 soles

Almoço em Copa: 20 bolivianos

Balsa em Tiquina:

Táxi Rodoviária até hostal: 6 bolivianos

Diária Hostal: 77 bolivianos (quarto com banheiro privativo)

Jantar em La Paz: por volta de 20 bolivianos

Total: R$ 73,00

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mipocione, muito legal seu relato!!!!!

=D

uma dica pra quem vai pra uyuni:

Como já falei, fechei com a Colque Tours o passeio de 3 dias e gostei bastante da empresa.

(...)

Todo mundo sempre falou sobre esse primeiro dia como o mais frio, o mais tenso, o mais podre... é verdade rs

O acampamento é tenso. O banheiro um HORROR! O sistema de descarga é um balde com água, que deixa o chão molhado e um nojo depois de certo tempo. A minha roupa de cama tinha manchas de sangue. Ainda bem que segui o conselho da Gabi Tallamo e levei um lençol que foi essencial.

Por isso eu recomendo ir na pela Cordillera, já que ela tem um abrigo próprio na Laguna Colorada. Apesar do banheiro não ter ducha caliente e o banheiro não ser dos melhores, pelo menos é higiênico e os quartos são bem isolados, segurando um pouco o frio da da madrugada, com camas limpas (sem sangue e sem sujeira) e tem opção de alugar saco de dormir.

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Finalmente, La Paz.

 

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Domingo. Meus planos eram andar e conhecer a cidade nesse dia. Fechar os passeios na segunda, fazer Chacaltaya na terça, Tihuanacu na quarta e o downhilll na quinta.

Segui esse plano.

 

La Paz foi uma surpresa. Não imaginei que fosse gostar tanto da cidade. O trânsito é o mais caótico que já vi, muita gente na rua, subidas e subidas... mas fui com outra imagem na cabeça e, fiquei surpreendida. Gostei bastante. A Plaza Murillo, por exemplo, é muito mais bonita que a Plaza de Mayo em Buenos Aires.

 

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Em relação a segurança, é um fator mais psicológico. Eu sempre estou alerta com a bolsa e olhando pra trás pra ver se tem alguém estranho seguindo (paranoia mesmo), mas não vi e nem me senti insegura. Tem mais gente estranha na Praça da República durante o dia do que em La Paz a noite. Enfim...

 

Visitei o Museu Nacional de Arte (Comercio com Socabaya), o Museo de La Coca (Linares, 906. Fica dentro de uma galeria) e o Museo Nacional de Etnografia y Folclore. O primeiro tem obras bem bonitas do período colonial. O segundo é bastante interessante pra se conhecer a histórica da folha da coca e seu uso medicinal, super recomendo. O terceiro é muito grande e tem uma variedade incrível de peças de várias etnias. Mas até agora não entendi a primeira sala que era de um personagem de um quadrinho italiano.

 

A Calle Jaen é incrível com os museus, os cafés e as casas centenárias. Tem que se visitar. Não me interessei muito por entrar em algum museu (não sou lá mto fã de museus e igrejas) mas só andar por ela, já é um passeio e tanto.

 

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Depois de ver algumas agências, optei por fechar com a Chacaltaya Tours. Pra mim, um bom atendimento é o que define a compra. Queria fechar todos com a mesma pra conseguir um desconto, então fui na Colque, na Coca e aproveitei pra passar pelas famosas pelo Downhill, como a Extreme, Gravity e Madness.

 

As duas últimas tinham o preço do Downhill por 800 e 600 bolivianos respectivamente ::ahhhh::

Na Extreme fui muito mal atendida. As outras não me deram nenhum grande desconto e, na Chacaltaya (calle Sagárnaga, um pouco mais abaixo da Extreme) o desconto foi bom e o atendimento da Ivonne, excelente. Super recomendo. Especificamente sobre os passeios, comento tudo depois.

 

Pra comer, Pollos Copacabana (fast food de frango, tem em vários endereços), Fridolin (não é barato comparando com preços da Bolívia, mas super barato comparando com os preços do Brasil e com a qualidade que tem.) e El Lobo (na Illampu com Santa Cruz). O Alexander's Coffee é bom, mas o Fridolin achei muito melhor. Tá com fome as 3h00? O Café Ciudad, na Plaza dos Estudiantes é 24 horas.

Não gostei nenhum pouco do restaurante do hotel Torino. Tinha aquelas larvinhas de alface na comida. ::bruuu::

 

Caminhas pela Av. Mariscal (El Prado) é bem agradável. E continuar andando até a Plaza Albaroa também. Pode parecer, mas não é muito distante.

 

Pra compras, a região do Mercado de Las Brujas é ideal pois tem inúmeras lojinhas pra escolher. E sempre pechinche, fato!

 

La Paz tornou-se uma das minhas capitais favoritas da América do Sul.

Não tenho todos os valores gastos em La Paz. Perdi o papel onde anotava todos os dados ::putz::

 

Gastos:

Hostal Copacabana: 77 bolivianos (4 diária)

Tours pela Chacaltaya: 680 bolivianos (Chacaltaya + ingresso, Valle de la Luna + ingresso, Tihuanaco + ingresso e Downhill com bike superior)

Almoço no Fridolin: 42 bolivianos

Almoço no Alexander's Coffe: 47 bolivianos

Jantar no El Lobo: 35 bolivianos

Compras: 350 bolivianos

Ingresso Museu Nacional de Arte:10 bolivianos

Ingresso Museo de La Coca: 10 bolivianos

Ingresso Museo Etnografia: 10 bolivianos

Mini-van: 1,50 bolivianos

 

Total: R$ 377,00 (lembrando que os valores não são 100% fiéis, já que perdi alguns valores)

  • 2 semanas depois...
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Chacaltaya, Valle de la Luna e Tihuanaco

 

O passeio ao Chacaltaya é, definitivamente imperdível. Confesso que antes de ir, achava que seria meia boca. E que surpresa boa. A paisagem é alucinante. E o trabalho que dá pra subir é recompensando pela visão das nuvens no horizonte, parecendo que estão mais baixas que você, os picos nevados e os lagos coloridos. É incrível.

 

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Na Bolívia, foi onde mais encontrei com brasileiros. No hostel e nos passeios, sempre tinha algum. Pra Chacaltaya, tinha um grupo que merece destaque pelas muitas risadas que dei com eles. E, no hostel, um casal master bacana de Campo Grande. Gente linda, se estiverem lendo aqui, um beijo grande pra vocês.

 

Minha câmera nesse dia resolveu tirar férias, por isso usei meu celular pra dar uma remediada na situação.

 

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Pra quem chega em La Paz direto de alguma outra cidade mais baixa, aclimate-se primeiro antes de encarar o passeio. Não é fácil. Eu já vinha de altitude e ainda assim, senti um pouquinho, no final do passeio o efeito dom esforço. Leve também alguma coisa pra comer e beber, já que o dia é bem longo. Fizemos um pequeno piquenique lá em cima com Coca (em folha) e Coca (em líquido ::lol4:: ), biscoito e Pringles ::otemo::

 

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Quando fechei com a agência, já tinha a entrada inclusa, mas pra quem não tem, paga-se na hora, antes de entrar na casinha que, antigamente era uma estação de esqui. Aí é triste ver o efeito do aquecimento global. Quando meu namorado viu as fotos desse dia, ele ficou bastante impressionado, pois, 10 anos antes ele me disse que era tudo completamente coberto por neve.

 

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Depois de descer, você pode tomar um cházinho de coca e, volta-se pra estrada (sinistríssima) pra atravessar a cidade em direção ao Valle de La Luna. Esse passeio é dispensável. Só vale a pena por cruzar a cidade e se descer pra Zona Sul, que é uma La Paz a parte e, dependendo do seu roteiro, pode valer a pena pra se olhar por lá. O interessante desse parque é que é muito bem cuidado e sinalizado. Eu também tinha as entradas inclusas no preço da agência.

Você pode optar por dois caminhos, um de 15 e outro de 45 minutos. As formações geológicas são interessantes, mas, nem tanto assim. Voltamos para La Paz por volta das 17h00.

 

 

Tinha lido muitas coisas sobre Tihuanaco. Existe, inclusive, uma teoria que liga essa civilização à Atlândida, que teria sumido na água.

As ruínas são incríveis. A vastidão daquela civilização, a tecnologia empregada, aqueles monolitos incrivelmente grandes. É fantástico. O museu é bastante completo, com várias peças encontradas no local.

 

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O guia que nos levou era bom e explicou bastante coisa. O que eu mais achei interessante foi a questão do método contraceptivo que as mulheres daquela civilização usavam. Era uma chá que fazia com que elas não ficassem grávidas por 5 anos! ::ahhhh::

 

O valor da entrada também estava incluída no preço da agência, mas o almoço não. Você tem opção de comer por lá. Não gostei muito da comida, mas deu pra matar a fome. Voltamos pra La Paz por volta das 15h00. É altamente recomendável fazer esse passeio com guia. Caso você não se junte a alguma excursão, contrate algum na entrada do museu, onde se paga o ingresso também.

 

Gastos:

Almoço em Tihuanaco: 35 bolivianos

Docinhos em Tihuanaco: 2 bolivianos

 

Total: R$ 10,00

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indo até Coroico

 

Quando planejei as férias, não havia pensando em fazer o Donwhill. Pq? PORQUE TENHO PÂNICO DE ALTURA! ::lol4::

Só de imaginar ver aqueles abismos, eu já sentia faniquito.

Mas fui vendo fotos, lendo relatos por aqui e decidir tentar fazer o passeio. Foi o melhor de TODOS!

 

Saímos bem cedinho e fomos até La Cumbre, onde pegamos as bikes e começamos a descer. Faz bastante frio nesse comecinho.

 

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Neste momento, já estava em pânico total, pois tinha esquecido que o primeiro trecho era em estrada de asfalto, com outros carros e caminhões passando. Não tive o menor problema em sempre ser a última do grupo. Aliás, fiquei bastante contente com o fato do grupo que estava comigo e do guia nem encrencarem com isso, eles na verdade me incentivavam a continuar toda vez que parávamos. Mas isso não fez com que eu fosse mais rápido, só que fosse mais feliz ::otemo::

 

As fotos, o motorista do carro que vai "escoltando" atrás vai tirando pro grupo, o que é bom, já que fica bem difícil manejar a bike e ainda querer tirar fotos ::lol4::

 

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Após a descida na estrada de asfalto, pagamos a taxa pra entrada no parque e continuamos mais um pouco no carro. Depois de cerca de 15 minutos, voltamos pra bike e encaramos a estrada de verdade.

 

Pra quem não me conhece, prazer, sou Michele, medrosa, que aprendeu a andar de bicicleta com 12 anos, levou uma queda e só voltou a pedalar com 19. E ainda assim, só faz isso nas férias. Imaginam?

A estrada é bastante difícil (pra mim, exclusivamente pra mim) pois é cheeeeeia de pedras que fazem você chacoalhar tudinho e machucam bastante as mãos. Em vários momentos era extremamente difícil pra freiar.

 

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Paramos várias vezes no caminho pra tirar fotos etc. e por volta das 11h00, paramos pra comer um pouquinho. Durante todo o caminho eu estava em pânico realmente, tenho que admitir. A cada curva eu pensava "ai, eu vou morrer agora" ou "o que eu tô fazendo aqui". Voltamos a parar em uma espécie de posto, no meio do caminho, onde há um banheiro até que limpinho e fomos pra última (e mais difícil) parte. Quase desisti pois não aguentava mais freiar pq as minhas mãos estavam doendo muito... Quando achei que ia pedir pra sair, era a última curva. O pessoal já tinha chegado a alguns minutos ::prestessao:: mas bateram palmas pra srta. sedentária aqui por conseguir completar a prova do líder ::hahaha::

Foi a melhor sensação de todas! É muita adrenalina o tempo todo e, conseguir terminar aquilo foi uma conquista tão sensacional!!

 

Depois, fomos pro hotel onde se pode tomar um banho e almoçar. Não precisa levar toalha, pq eles dão lá. Era o mesmo hotel pra várias agências, como a Vertigo e a Madness. Estava um calor louco (aliás, você vai tirando as roupas no caminho) e dava pra encarar uma piscininha fácil.

 

Eu ia ficar em Coroico, então, depois do almoço, desci em Yolosa e peguei um táxi junto com duas pessoas do grupo pra cidade. Fiquei no Hotel Esmeralda e se me perguntarem, não recomendaria por vários motivos. Primeiro pq fiquei 15 minutos esperando que alguém sequer olhasse pra mim na recepção. Depois pq tinha confirmado a reserva e o quarto que seria meu estava em reforma e não tinha outro. Fizeram uma gambiarra qualquer e deram o quarto que eu havia pedido. Depois indicaram uma cobrança RIDÍCULA de 20% a mais pq eu estava sozinha. Discuti com o gerente, um alemão babaca indicando que a cobrança era sem noção nenhuma, já que não era um quarto compartilhado e se eu estivesse com outra pessoa pagaria o mesmo valor. Tudo em vão.

Os quartos são bons e o hotel é bem bonito. Fiquei chateada com a situação porque escolhi ficar nesse hotel pq havia sido bem recomendado por outras pessoas, inclusive no Guia O Viajante. Enfim... as vezes foi só comigo rs.

 

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No outro dia, voltei pra La Paz por volta das 14h00 em uma vanzinha compartilhada. Se não morri com o Donwhill, quase morri no táxi e o jeito maluco de dirigir dos bolivianos. ::lol4::

 

De volta a La Paz, no mesmo hotel pra aguardar o voo pro Brasil.

 

Gastos:

 

Táxi de Yolosa pra Coroico: 5 bolivianos

Táxi de Coroico pro Hotel: 10 bolivianos

Jantar no Hotel: 30 bolivianos

Diária Hotel Esmeralda: 180 bolivianos (com 20% abusivos)

Transporte de Coroico pra La Paz: 20 bolivianos

Taxa de embarque Terminal Coroico: 1 boliviano

Táxi até aeroporto: 50 bolivianos (chamado pelo hotel)

 

Total: R$ 75,00

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É legal ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'>

:arrow: Os andes em Santiago, Chile

:arrow: Reserva Eduardo Avaroa na Bolívia

:arrow: Salar de Uyuni, Bolívia

:arrow: Trilhazinha pra Uyu Uyi, Peru

:arrow: Maria Reiche Centre em Nazca, Peru

:arrow: A loucura de La Paz, Bolívia

:arrow: A paisagem indescritível no Chacaltaya, Bolívia

:arrow: Varandinha privativa com rede e visão privilegiada do Lago Titicaca, Bolívia

:arrow: Adrenalina a mil no Downhill até Coroico, Bolívia

 

Não é legal ::bad::::bad::::bad::

:arrow: Preços exorbitantes em San Pedro, Chile

:arrow: Estradas na Bolívia

:arrow: Falta de estrutura nos refúgios da Reserva Eduardo Avaroa

:arrow: Sobrevoo sem explicação nas Linhas de Nazca, Peru

:arrow: Passear sem aclimatação em La Paz

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