Membros raphaelcamposandrade Postado Maio 17, 2018 Membros Compartilhar Postado Maio 17, 2018 Inicialmente venho convidar vocês a acessar meu blog... essa e outras viagens dentro de Minas Gerais estão relatadas lá em HD, com fotos e vídeos, segue o link: https://leoesdamontanhamg.blogspot.com.br/ Caros amigos (as), Gostaria de dividir com vocês uma boa experiência que tivemos no trekking Cachoeira das Ostras no distrito de Casa Branca. Saindo de BH, pegamos a BR 040 sentido Rio de Janeiro até o Posto Chefão, logo antes do posto já se pode ver uma placa indicando entrada para o Distrito Casa Branca a direita. Chegando no posto você irá virar a direita na primeira rua após o mesmo e seguir até a "Rua 1" pegando depois a avenida Montreal seguindo nela até a entrada de Casa Branca. É bem fácil localizar o distrito, basta seguir as placas. Chegando no distrito nós estacionamos o carro na praça principal, perto de alguns bares, restaurantes e pousadas e seguimos a primeira entrada a esquerda da praça já a pé em busca da trilha. Qualquer pessoa pode informar o caminho para encontrar a trilha, só que é aconselhável a contratação de um guia pois a trilha é bem difícil de ser seguida sem erros até a cachoeira. Seguindo essa rua Alameda Canela de Ema ela termina antes da entrada de um condomínio fechado onde ela encontra seu término viramos a esquerda e seguimos a estrada que logo se transforma em estrada de chão começando a aventura, depois de passar por um bar chamado sol e lua e uma oficina de reparo de veículos. A partir deste momento o contato com a natureza já é abundante, podendo ser vistas diversas plantas do cerrado, topografia de morros, fauna e flora típicas da região mineira. Vale frisar que o sol é muito intenso, pois não tem sombreamento de árvores sendo ideal que a trilha seja feita o mais longe possível de meio dia e sempre com protetor solar e equipamento adequado. Depois de seguir essa estrada de terra ela a cada passo se tornou mais estreita, até que no pé do morro ela se duplifica, devendo ser seguida para a esquerda, onde ela continua subindo morro acima. Nós nos perdemos andamos muito para o outro lado no meio do mato até descobrirmos que estávamos errados graças a dois trilheiros que encontramos também perdidos João e Matheus, eles estavam acompanhados por seu cachorrinho Scoob que já estava exausto e teve que ser carregado. Os três se juntaram a nossa turma e voltamos todo o caminho que erramos até o pé do morro A subida morro acima é complicada, sendo muito pesada e irregular, em alguns pontos é necessário a ajuda das mãos. O Scoob foi carregado praticamente todo percurso. Chegando no topo do morro achamos mais algumas pessoas perdidas e um casal que nos informou que deveria agora descer o morro através das pedras. A partir dali já dava para notar a presença da água. A descida é extremamente forte e perigosa, devendo ser feita com bota ou calçado adequado e com bastante cautela. O scoob novamente continuou no colo e tivemos um pouco de problema para transportá-lo junto com a água e as mochilas. Depois dessa forte descida já ouvimos o barulho da cachoeira e logo a frente nos deparamos com a maravilhosa queda d´água. As águas são claras, límpidas e extremamente frias, depois de toda caminhada exaustiva ainda tivemos dificuldade para entrar e suportar a temperatura. As pedras são curves e tem um aspecto muito singular, sendo o paredão do fundo ligeiramente marrom em contraste com o fundo dos poços que é verde cor esmeralda. Subindo um pouco contra a corrente pelas pedras se encontra um poço lindo, bom para repouso e banho, fundo de águas límpidas com uma bela queda de água e a possibilidade salto para os mais aventureiros, pela sua fundura e uma pedra que por si só já aduz a idéia de um trampolim. O local é muito bonito e sem dúvida apesar de pesada a caminhada se torna extremamente gratificante! Na volta a decida íngreme se torna uma árdua subida que em alguns pontos é praticamente uma escalada, mas chegando de novo no topo do morro tivemos a vista de o início de um por do sol dourado e brilhante, onde o sol reluzia nas folhas do cerrado, criando uma sensação de vertigem em meio o emaranho de tons de laranja em degradé com o verde da flora. * Distância da trilha: Nível médio * Localização da cachoeira: Nível difícil * Topografia: Nível regular / difícil Raphael Andrade "Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida." Sócrates Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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