Membros Saia da Zona de Conforto Postado Maio 7, 2018 Membros Compartilhar Postado Maio 7, 2018 A cachoeira Casca D’Anta é considerada um dos principais cartões postais da Serra da Canastra. A maior queda do rio São Francisco e a sexta maior do Brasil impressiona por seus 186 metros de pura força e beleza. Localizada no Parque Nacional Serra da Canastra, possui acesso por São Roque de Minas (8 km da cidade até a portaria que dá acesso a parte alta), por São João da Serra da Canastra (1 km do povoado, também dando acesso a parte alta) A outra opção de acesso é através do distrito de São José do Barreiro (9 km do povoado, dá acesso a portaria da parte baixa, onde se localizada o poço da cachoeira). Optamos por essa última opção, em que conhecemos a parte baixa da Casca D’Anta, por vários motivos. Os principais foram: Havíamos visto várias fotos do local e a queda principal foi o que mais nos chamou a atenção; Não tínhamos tempo suficiente para conhecer os dois pontos no mesmo dia – e aproveitar cada um deles; Estávamos hospedados em São João Batista do Glória, a aproximadamente 80 km. Fizemos o percurso até a cachoeira por uma trilha que atravessa a parte alta da Serra, o que apesar do trajeto mais demorado vale muito à pena para quem estiver de 4x4 ou moto Caminho até a Casca D’Anta A região é pura beleza para todos os lados. Cada caminho que passávamos nos deixava extasiados. Gastamos aproximadamente 2 horas e 30 minutos nos 80 km de trilha. Além de alguns trechos necessitarem de maior atenção e velocidade mais reduzida, aproveitamos cada quilômetros de tranquilidade e paz que toda aquela imensidão verde nos proporcionava. Já próximo a São José do Barreiro, distrito anterior ao Parque Nacional Serra da Canastra, há sinalizações. Além disso utilizamos um mapa da região e o GPS. E por que o nome Casca D’Anta? Não há nada comprovado, mas dizem que o nome é devido a uma espécie de árvore que havia em grande quantidade no local, a árvore Casca D’Anta (Drimys winteri). Já o nome da árvore foi dado por suas propriedades medicinais cicatrizantes. Segundo pesquisadores, a anta (animal) se esfrega no tronco dessa árvore para curar ferimentos superficiais. Chegada ao Parque Nacional Casca D’Anta Na entrada do Parque há um estacionamento e a portaria em que se paga a taxa de visitação. A taxa paga é para conservação e preservação do Parque. Este enorme patrimônio natural está sob a gestão do ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Dentro do Parque há estrutura de banheiros e mesas para quem quiser descansar ou fazer um lanche. A trilha até o poço da cachoeira é de nível fácil e não muito longa. Chegando à cachoeira há um mirante em que se vê a grande queda de frente (sentado e na sombra!). É possível chegar embaixo da queda da Casca D’Anta? Não é possível. A força da água impede que se chegue até embaixo de sua queda. Em nosso caso, nem mesmo próximo ao poço conseguimos ir. Para nos refrescarmos no rio São Francisco descemos por uma trilha que da acesso a um trecho do rio já bem mais embaixo da queda, sendo possível apenas ouvi-la ao fundo. Fortes chuvas haviam ocorrido em dias anteriores, o que aumentou a força da água. Ao nos aproximarmos do poço, a força da queda e do vento era tão forte que ficamos totalmente molhados estando ainda a pelo menos 30 metros da cachoeira. Nos seguramos em pedras e ficamos por ali, sentindo todo o poder da natureza. O sentimento foi indescritível. Será uma daquelas histórias que contamos sem nenhuma foto para comprovar e que apenas vivenciando se entende de verdade. Fica uma ótima dica de passeio para você acrescentar em seus causos. Veja mais fotos e outras matérias em: https://saiadazonadeconforto.com.br/cachoeira-casca-danta-um-mergulho-no-rio-sao-francisco/ Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Posts Recomendados
Participe da conversa
Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.