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@xexelo

Muito obrigado pelas dicas!

Também pretendo levar algo no carro comprado em Corrientes/Resistência (nosso pernoite), mas certamente faremos algumas paradas para banheiro e, se encontrasse alguns lanches "frescos" pelo caminho, seria melhor. Mas pelo visto não deve ter muita coisa mesmo! haha!

Boa a dica de falar a cidade do próximo destino. E vamos levar tudo o que é solicita sim, certamente.

E excelente essa dica de "desviar" por Taltal, parece ser um trecho belíssimo. Vou considerar isso no roteiro! A propósito, você chegou a passar pelo Parque Pan de Azúcar antes de Chanaral?

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2 horas atrás, Elder Walker disse:

@xexelo

Muito obrigado pelas dicas!

Também pretendo levar algo no carro comprado em Corrientes/Resistência (nosso pernoite), mas certamente faremos algumas paradas para banheiro e, se encontrasse alguns lanches "frescos" pelo caminho, seria melhor. Mas pelo visto não deve ter muita coisa mesmo! haha!

Boa a dica de falar a cidade do próximo destino. E vamos levar tudo o que é solicita sim, certamente.

E excelente essa dica de "desviar" por Taltal, parece ser um trecho belíssimo. Vou considerar isso no roteiro! A propósito, você chegou a passar pelo Parque Pan de Azúcar antes de Chanaral?

Não fui a este parque colega. Eu estava já voltando para o Brasil e estava com os dias contados.

De uma olhada no meu relato de viagem ao Atacama: 

 

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Arequipa a Chivay 159 Km

A estrada até o pedágio de Patahuasi é o mesmo da vinda até Arequipa, a partir dali segue-se a esquerda e por um trecho curto tem grandes depressões na pista até a entrada de uma fábrica para depois normalizar o pavimento. Em Patahuasi já estamos a 3978 m e seguimos subindo até o recorde de altitude desta viagem que foi de 4910 m acima do mar. Neste local fica o Mirador de los Volcanes que tem placas mostrando todos os vulcões que se pode avistar na região quando o tempo esta aberto como no dia em que estivemos lá. Interessante dizer que quando estávamos lá tinha uma grande nuvem sobre nós e nevou fraquinho por alguns segundos.

Mais a frente a estrada já começa a descer até Chivay que fica a 3600m. Tem um mirador muito bonito antes da cidade. 

Na entrada da cidade tem uma central turística e lá eles vão te cobrar 40 soles adiantado se vc quiser ir no Mirador de los Condores no Vale do Colca.

Em Chivay vale a pena ir nas termas de La Calera pois o preço é bem em conta 15 soles apenas para ficar o dia todo se quiser.

Combustível foi R$ 60,00 mais ou menos. Pedágio 3,90 soles.

arequi a chivay.jpg

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Chivay a Cusco por uma estrada alternativa 410 Km

 A estrada de Chivay a Cusco, sem passar por Juliaca de novo é em grande parte de terra, uns 200 Km. Não tem postos de gasolina entre Chivay e Espinar.

O Inicio da ruat 34E é de um asfalto irregular e com muitos buracos que vai pelo fundo do vale do Colca até  Callali, dali em diante até Espinar (Yauri) tem pequenos trecho de asfalto. Ao sair do  vale a ruta começa a subir novamente as montanhas com curvas em série. Deve-se ter muito cuidado nesta região pois o transito de caminhões é grande. Chega-se novamente até 4800 m de altitude. Pegamos mais uma leve nevasca la em cima. Passa-se pelo lado da represa de Condoroma, muito bonita.

Depois de pegar o trecho curto de asfalto a estrada fica tomada de caminhões seguindo em sentido contrário a sua maioria e se o tempo estiver seco terão grandes nuvens de poeira quase impossíveis de se enxergar o que vem na frente. Isso só vai acabar depois de uma mina já perto da cidade de Espinar. Depois dessa cidade ainda tem um curto trecho de terra e finalmente se volta ao asfalto que seguirá até Cusco. Após Espinar a ruta se chama 34F. Depois da cidade de El Descanso, vira a ruta 34G e segue para Sicuani passando antes por um lindo lago e paisagens de tirar o folego.

De Sicuani em diante pegamos a ruta 3S que vai direto a Cusco passando por diversas cidadezinhas entre elas a capital do pão Oropesa e Choquepata a capital do Cuy (uma espécie de porquinho da india muito admirado na culinária local). Evite chegar a Cusco no horário de rush como nós chegamos, o trânsito é péssimo, vimos um acidente acontecer bem na nossa frente, ainda bem que sem feridos.

Custo de combustível, mais ou menos R$ 150,00 e não tem pedágios.

Para os que pensam em ir por esta rota eu achei ela mais adequada a veículos mais altos. Dá para ir com um carro baixo como o meu, mas tem que se ter muito cuidado. A parte de terra é boa, mas tem alguns lugares com grandes irregularidades na pista. Esta rota diminui em 200 Km o caminho a Cusco.

chivayacusco.jpg

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Cusco a Ollantaytambo 97 Km

No caminho do vale sagrado a estrada é simples, um pouco estreita e cheia de lombadas por todos os lados. Passa por dezenas de cidadezinhas e atrações históricas das mais diversas. Fomos as ruínas de Pisac e a minha recomendação é de uma tarde toda no lugar pois as atrações são extensas e ainda tem a feira da cidade que dizem ser enorme e que não deu tempo para ir.

Até Ollantaytambo a estrada é boa, mas muito travada com inúmeras curvas e cidades, deve-se ter muito cuidado nesta região e é difícil você conseguir passar de 60 Km/h. Na cidade tem as outras ruinas que eu acho que devem ser exploradas com uma tarde toda, pois alem da grande área ao fundo da cidade, nos arredores dos morros tem outra construções que parecem ser dignas de visitação. Nós só ficamos na principal pois choveu no dia.

Gasto com combustível em torno de R$ 36,00 e não tem pedágios. O custo de uma entrada para dois dias de Pisac, Ollantaytambo, Chincheros e Moray é de 70 soles. Desse fomos nos 3 primeiros e recomendo. Gostaria de ter ido nas salinas de Maras, mas o tempo estava curto.

 

 

cusco a ollan.jpg

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Excelente dicas Marcelo. Quando fui ao Peru, conheci dois brasileiros que foram até Puno saindo direto de Tacna, pegaram um bom trecho de estrada de chão, mas deve ser semelhante ao que vc pegou de Chivay a Cusco.

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Em 07/04/2018 em 16:00, hlirajunior disse:

Excelente dicas Marcelo. Quando fui ao Peru, conheci dois brasileiros que foram até Puno saindo direto de Tacna, pegaram um bom trecho de estrada de chão, mas deve ser semelhante ao que vc pegou de Chivay a Cusco.

Ola Hebert, obrigado.

Acho que devem ter errado o caminho então pq por asfalto só por Moquegua. Ou não pesquisaram bem. Eu para me preparar pesquisei bem os trechos que iria fazer para não dar zebra. Mesmo assim ainda atolei na Bolívia. Ha!!! E ouve outra errada na Argentina, mas essa foi por causa do meu companheiro de carro que o GPS enganou perto de Termas del Rio Hondo.

 

Abraço

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Ollantaytambo a Cusco 73 Km

O caminho de Ollan a Cusco tem um trecho que é o mesmo de ida até lá. Em Urubamba vira-se a direita e sobe a montanha. Estre trecho de estrada como comentado antes tem muitas cidadezinha e vilas em volta e por isso muitas lombadas, fora as curvas fechadas por ser em montanha. Então anda-se a no máximo 60 e que for mais que isso estará arriscando a vida.

Neste trecho a estrada se chama CU-1185 e passa perto das salinas de Maras e de Chincheros. Recomendo a parada em Chincheros, é muito interessante.

A entrada em Cusco por esta estrada é bem ruim, cheio de buracos, transito péssimo no final de tarde e como sempre os motoristas loucos de plantão, tomem cuidado. 

A dica é usar a avenida que circula a cidade para só perto do seu destino final entrar nela. É melhor do que entrar por aquelas ruazinhas estreitas e confusas.

Combustível gasto foi de mais ou menos 26 reais. Não tem pedágios.

ollan-cusco.jpg

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Cusco a Desaguadero 534 Km

Neste trecho a estrada é boa e passa, como sempre, dentro de diversas cidadezinhas com muitas lombadas. Como toda estrada entre montanhas ela é sempre muito sinuosa. Também passa por dentro de Juliaca que penso ser a cidade mais mal sinalizada e mais mal arrumada do Peru. Faz jus ao apelido brasileiro de "Julinhaca". GPS por lá sempre vai te confundir e te mandar para lugares sem saída e estranhos. A cidade parece estar sendo constantemente reorganizada e mesmo estando com mapas atualizados isso não vai te adiantar muito. É mais na base de tentativa e erro.

Passando Juliaca tem o trecho que já havíamos feito anteriormente ao vir da Isla del Sol. A estrada até Desaguadero é tranquila e com pouquíssimos defeitos a relatar. 

Desaguadero é uma cidade com hotéis muito ruins. Não achamos nada melhorzinho. A entrada da cidade também está sendo remodelada e está confusa.

Custo de combustível foi de R$ 197 mais ou menos e tivemos 3 pedágios de 7,50 soles e um de 3,90 soles.

cusco-desagua.jpg

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Desaguadero - Peru, Desaguadero - Bolívia a Uyuni 614 Km

Primeiro passo na fronteira é saber o horário (kkkkk). Eu não sabia e tive de ficar esperando mais de 30 minutos até abrir. No lado peruano tem dois tramites, um das pessoas que abre as 8 da manhã e outro dos carro, que abre as 8:30 h. 

Depois disso passa-se a ponte para o lado boliviano e na aduana dá-se entrada primeiro nos papeis de todos que estão no carro. Depois na mesma construção se dá entrada no carro para fazer a Declaração Jurada. Ao fazer a entrada no carro, todos tem que preencher novamente os formulários de passageiro do carro. Ou seja, todos devem preencher 2 papeis na entrada.  Ainda é necessário cópias dos documentos dos carros e do(s) condutor(es). Tem uma fotocopiadora ao lado da aduana.

NUNCA, JAMAIS entre na Bolívia sem pegar a declaração jurada. Eles podem te tomar o carro e não adianta falar com a embaixada pois essa é a lei deles.

A estrada que sai da cidade em direção a La Paz (RN1) é muito boa e me arrependo de ter inventado de cortar caminho, mas o rally Dakar estava deixando a rota muito complicada. Por causa disso tivemos de desviar La Paz por estradas de terra. Não foi uma boa ideia, pois as estradas todas são de terra e muito, mas muito ruins. Entramos pela cidade de Laja em direção a Viacha e depois desembocamos de novo na RN1. 

A RN1 neste trecho é uma beleza de estrada de pista dupla nos dois sentidos até Oruro. Há diversos pedágios e a dica é guardar os boletos que te entregam neles. Esses boletos serão solicitados em outro pedágio a frente e se vc não tiver terá que pagar mais caro.

Depois de Oruro a estrada volta a ser simples e um pouco mais deteriorada, mas nada tão grave. A estrada neste trecho tem visuais muito interessantes.

O gasto com consumo neste dia ficou em torno de R$ 226,00 e houve 5 pedágios de 15, de 9, de 9, de 8,5 e de 16 bolivianos

desagua-uyuni.jpg

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