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Hola mochileiros, tô aí pra mais um relato, uma viagem diferente das que tenho feito ultimamente, menos corrida, com mais dias pra relaxar e menos coisas pra fazer.

Seguindo minha filosofia, depois de ter percorrido um pouquinho do Brasil, sigo agora percorrendo a América do Sul e o país da vez é o ChileB|

 

Primeiro falando de câmbio, levei só reais, porque como tem muito brasileiro lá (e chileno aqui) é uma moeda bem aceita. Ao menos em Santiago hehe

Cartão de crédito não tava compensando muito, levei 2 pro caso de emergência (quase precisei apelar pra todos), cartão de débito idem

Câmbio no aeroporto: 1 real=173 pesos

Câmbio na Calle Agustinas = 180 a 185 pesos

 

Domingo, 18 de março de 2018

 

Dia só pra chegada mesmo, ao contrário de outras viagens que já saio do aeroporto batendo perna, dessa vez cheguei pouco depois das 4 da manhã, fiz um câmbio pequeno no aeroporto porque além do câmbio ruim ainda tinha uma taxa de 860 pesos, 100 reais deram pouco mais de 16 mil pesos, só pro primeiro dia mesmo.

Esperei amanhecer, ainda era horário de verão no Chile então o horário era o mesmo do Brasil mas só clareava 07:45 da manhã.

Pra ir do aeroporto pra cidade o modo mais barato é o modo mochileiro mesmo, pegando um busão da Turbus ou Centropuerto, que ambos são 1800 pesos. Desce no metrô, a primeira onde eles passam e onde eu desci e recomendo descer é Pajaritos. Comprei a Tarjeta Bip, que você usa no metrô e nos ônibus, o cartão custa 1550 pesos, você vai recarregando conforme usa e no fim traz como souvenir de viagem. O preço da passagem varia de acordo com o horário, alto, normal ou baixo, sempre peguei no horário normal que é 680 pesos. Já to juntando vários cartões de transporte público pelo mundo: Florianópolis, Bogotá, Santiago, Valparaíso….^_^

O resto do dia foi por conta de ficar a toa no hostel, socializando e experimentando o Terremoto, bebida típica chilena com sorvete de abacaxi, Fernet e um tipo de vinho branco doce, bebida bem doce mesmo, dessas q você vai bebendo e quando vê já tá chapado ::dãã2::

O hostel que fiquei foi o Providência Hostel, perto do metrô Baquedano e do Parque Bustamante, bem localizado, fácil pra pegar metrô, e de metrô você vai pra qualquer canto em Santiago. Hostel bom, bar com uma hora de bebida gratis no happy hour, não tem festas, só distribui pulseiras pras festas nas redondezas e as redondezas também tem muito barzinho. Café da manhã tem bastante coisa, prédio tem 5 andares, hostel enorme.

 

Segunda, 19 de março de 2018

;)

Fui primeiro no centro fazer câmbio, tem um trechinho na calle Agustinas que concentra várias casas de câmbio e aí é só olhar onde tá o melhor preço. Nesse dia tava de 180 a 184 pesos, depois passei de novo na quinta e tava de 182 a 185 pesos por real.

Dei uma volta na Praça de Armas, Catedral, fiz o free walking que sai em frente a catedral às 15 horas e percorre um trechinho bacana, Câmara dos Deputados, La Moneda, entrada do Cerro Santa Lúcia, Barrio Lastarria, BellaVista e termina no Museu La Chascona, uma das casas de Neruda. Sempre gosto de fazer free walking onde tem, é uma forma boa de ver a cidade::cool::

Plaza de Armas de Santiago, Catedral e Correos

La Moneda

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*Momento perrengue  :o essa é pra você q viaja sem seguro

De noite no hostel, caí no banheiro e dei 2 cortes fundos no pé. Tentei ligar no telefone do seguro mas não consegui falar, na recepção do hostel tb não conseguiram falar. Fiz um curativo de qualquer jeito com o kit de primeiros socorros do hostel e fui num posto de saude ali perto mas tava um caos lá, saúde pública no Chile me pareceu horrível. A mulher com cara de tédio me disse que não faziam curativos e me deu um endereço pra ir. Chamei um Uber e fui. O tal lugar lá era tipo um hospital geral e de cara já tinha uma galera revoltada lá e uns funcionários dizendo que os médicos estavam todos envolvidos em salvar uma vida de uma pessoa que tinha dado entrada lá em risco de morte e que todos deviam procurar outros lugares pra atendimento ou esperar ali a perder de vista. No meio daquele tumulto humildemente perguntei uma mulher se dava pra fazer um curativo no meu pé. A mulher só virou com aquele doce olhar de fuzilamento e disse: No hacemos curaciones!! Ali definitivamente não tava legal. Sem wifi e internet, sem saber bem onde estava, saí pra rua e parei o primeiro táxi que vi. Falei pro taxista me indicar uma clinica onde pudesse tratar do meu pé. O jeito era o plano B, pagar pelo atendimento e pedir reembolso do seguro depois. Ele me levou numa clínica que me pediu um caução de 200 mil pesos 😳 Sem chance!!! Peguei outro táxi e esse me falou da Clinica Santa Maria e fomos pra lá. Ao menos o caução era só o passaporte. Clínica super top, descobri depois que era lá que os presidentes e celebridades chilenas se tratavam😬 Tipo um Sírio-Libanês de Santiago. Morri uma nota lá pra consulta, radiografia e dar pontos. Sério que essa brincadeira ficou em mais de 3 mil reais!! :( Fiquei sem limite no cartão de crédito pra pagar e mandei um chat pro Nubank que na hora alterou meu limite em caráter de emergência pra eu poder pagar a conta e salvou minha pele. Nubank brilhando sempre.;) Agora já juntei a papelada e mandei a conta pro seguro reembolsar. A gente as vezes não faz seguro mas uma coisa dessas pode acontecer a qualquer momento! Paguei pouco mais de 80 reais no seguro e precisei usar, se eu não tivesse olha aí o preju!!! Interessante que nas outras viagens eu sempre fazia seguro pensando que eu fazia muita trilha, deslocava muito entre cidades e estaria mais suscetível a acidentes. Dessa vez como ia ser uma trip mais urbana, até chegou a passar pela minha cabeça em não fazer seguro e olha que justamente dessa vez que eu precisei. Uma bobeira qualquer e olha o que acontece… pense bem em arriscar viajar sem seguro, olha só a treta que passou comigo

Pé com pontos e enfaixado :cry:

 

Terça, 20 de março de 2018

 

A viagem não pode parar por causa de um pé machucado. Não tava atrapalhando pra andar pois os 2 cortes foram no peito do pé, mas resolvi pegar um dia ainda mais light e fui conhecer os museus, porque aí andava menos. Fui primeiro no Museu Nacional na Plaza de Armas, que é grátis. Todos os museus que estiver escrito Museu Nacional de alguma coisa, é grátis. Se é Nacional é grátis. Dos museus pagos só fui no Museu Pre Colombino, que custa 6000 pesos e pra mim foi o mais interessante, com alguns espaços interativos. Peguei o metrô e desci na Quinta Normal onde tem o museu de história natural e o museu de direitos humanos, ambos muito bons também, principalmente o de direitos humanos, retratando o período de ditadura.

Museu Pré Colombino

Voltei pro hostel pois tinha combinado com uma amiga de dar um rolê na cidade. Se você ler meu relato da Patagônia, vai ver lá no final que quando passei em Buenos Aires conheci uma chilena no hostel, a Lore, e mantemos contato. Avisei ela que estava no Chile e ela marcou de me buscar no hostel depois do trabalho. Pedi pra ela um lugar legal pra ver o por do sol e ela me levou pra um lugar fora da rota turística onde só se vai de carro, chama La Piramide e tem uma vista sensacional. Depois fomos pra casa dela em Lo Barnechea onde conheci o resto da família dela, o marido e os filhos. A cidade vista com ajuda de um local é outra coisa né::otemo::

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Aquele por do sol de respeito em La Piramide

Quarta, 21 de março de 2018

 

Fui fazer passeio na vinícola Concha y Toro. Fui com o Vitor de Curitiba que tava no meu quarto do hostel. Dá pra ir fácil de transporte público, vai de metrô até Puente Alto e de lá pega o ônibus M74 por mais 700 pesos que paga o motorista em dinheiro, esse não é na Bip e que te deixa na porta da vinícola. Fizemos o tour em espanhol mas lá tem mais horários de tour em português por causa da absurda quantidade de brasileiro que tem lá. Aliás em Santiago toda. De todas as (ainda poucas) viagens internacionais que fiz, no Chile foi onde vi mais brasileiros. Não esperava muito de um passeio em vinícola, mas curti, o lugar é muito bonito, tranquilo, bucólico, provei umas uvas, uns vinhos, trouxe a taça que eles dão de “brinde”, são 16 mil pesos essa brincadeira :shock: achei um país muito caro, quase empatando com o Uruguai no quesito careza ::tchann:: pra voltar a mesma coisa, busão até o metrô.

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Passei no hostel, tomei um banho e saí de novo, agora fui sozinho porque o Vitor não animou de pagar pra fazer o que eu ia fazer…subir o Sky Costanera, maior prédio da América do Sul, 300 metros de altura, prédio imponente e bonito e que cobra 15mil pesos pra subir. É caro mas tentei abstrair do preço e pensar que eu tava lá, tinha vontade de ir e que as vezes devo dar prioridade pra satisfazer meus desejos. No elevador, só brasileiros. Elevador muito rápido, dá até pra sentir a pressão no ouvido tanto na subida como na descida. Subi umas 18:30 pra pegar o final da tarde, o por do sol e depois a cidade já iluminada. Desci as 21 horas e acho q essa é a melhor opção pra aproveitar seu dinheiro gasto vendo a cidade de dia, escurecendo e de noite.

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Praticamente conheceu minha cidade,cachai.

Há muitas outras gírias,e o acento de Santiago é inconfundível, escuto em qualquer lugar e sei que a pessoa é de Santiago. 

Chile é de verdade o segundo país mais caro da América, perdendo só para Uruguay,não É impressão sua,como também não é,que Valpo não tem nada.Acho que não conheceu o museu de Viña ou a Quinta Vergara,fica para outra vez.

 

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Ai que mara esse post!! Parabens pela viagem! O Chile é um dos meus países favoritos, ja fui algumas vezes, mas nunca fui para Santiago! Vou deixar salvo aqui as dicas para quando tiver a oportunidade. Das cidadades que ja visitei no Chile, nenhuma se salva, todas carissimas... voltei agora de Torres del Paine, até doi o coraçao pensar em quanto que foi rs mas todo investimento em viagem é valido!! 

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34 minutos atrás, D FABIANO disse:

@dominique91 Os preços aqui são os mesmos desde 2006,quando conheci,não há inflação. O problema é que ai o Real caiu demais com o golpe dos coxinhas,já valeu quase 300 pesos.

eh... vou para o chile desde 2012 e sempre achei caro, principalmente gasolina! Todo estrangeiro que converso sobre o Chile também acha o pais caro, nao eh tanta questao de conversao nao

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Sabe,então,do Alto nível de vida do chileno,bem como da brutal desigualdade que existe.

Sou testemunha que antes da crise de 2008,quando no Brasil tinha governo,não era tão caro,mais ou menos o mesmo vslor.

Agora,há coisas caríssimas, sempre foram e sempre serão mais turísticas,por exemplo,restaurantes que não tem menu del dia ou passeios com agência. 

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Fiz da Travel Ace, atraves da Seguros Promo com um cupom de desconto, paguei 81,32. Não consegui contato telefônico com eles lá na hora que cortei o pé por isso fui procurar atendimento por conta própria. Tentei um posto de saúde perto que disse que não atendia curativos e me disse pra ir num outro endereço que era tipo um hospital geral mas tava caótico demais lá e acabei indo pra clínica particular. Guardei os recibos, mandei e e-mail pra seguradora e eles me passaram o que eu precisava mandar qdo voltasse ao Brasil pra fazer o ressarcimento. 

 

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