Membros BTS Postado Março 4, 2018 Membros Compartilhar Postado Março 4, 2018 Estudo de competitividade no turismo do Fórum Econômico Mundial aponta que, entre 136 países avaliados, o Brasil lidera no quesito atrativo natural. Um exemplo desse potencial são os ricos atrativos representados pelas unidades de conservação espalhadas pelo País. Órgão que administra os parques nacionais, o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, divulgou dados sobre a movimentação de visitantes nessas localidades. Segundo a autarquia, 10,7 milhões de pessoas passaram pelas unidades no ano passado, alta de 20% frente a 2017. “Temos um enorme potencial a desenvolver nessa área. Somos considerados o número um do mundo e precisamos explorar melhor esse nosso diferencial, sempre de forma sustentável”, comentou o ministro do Turismo, Marx Beltrão. “É preciso entender que, para desenvolver o turismo nas unidades de conservação, precisamos primeiro criar condições de o turista chegar até elas. Refiro-me a estradas e aeroportos, mas nem sempre temos essa infraestrutura”, complementou Ricardo Soavinski, presidente do ICMBio. Unidades de Conservação: muito trabalho pela frente Soavinski destacou que o órgão vem buscando alternativas para melhor estruturar esses destinos e abrir outras unidades de conservação. Entre as iniciativas está a criação de um fundo com recursos de compensações ambientais, criado recentemente por Medida Provisória. Além disso, o ICMBio estuda a viabilidade de concessões dos serviços públicos em 18 parques nacionais. Pedro Passos, presidente do Conselho de Administração da Natura, acredita que ainda há muita coisa a ser feita para melhor explorar esse potencial turístico. Passos, que também é presidente do Instituto Semais, ONG que fomenta parcerias para que os brasileiros tenham acesso a parques melhores, faz uma comparação com os EUA. “Enquanto agora passamos dos 10 milhões de visitantes, os EUA registram mais de 300 milhões”, comentou. “Mesmo se computarmos as distorções do câmbio e o tamanho da população, percebemos que os nossos parques estão muito aquém do potencial de visitação”, acrescenta o idealizador do Wikiparques, Eduardo Pegurier. Ele destaca ainda que a visitação ajuda, inclusive, na preservação das espécies. “As áreas de visitação são mínimas se comparadas ao tamanho total dos parques. O faturamento ajuda no desenvolvimento de pesquisas e preservação das fauna e flora”, finaliza Pegurier. Fonte: Hotelier News Visite: https://blog-turismo-sustentabilidade.blogspot.com/ Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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