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Em 08/12/2018 em 19:31, Iago Goulart disse:

Salve Rodrigo!

Muito obrigado pela iniciativa, o seu roteiro da América do Sul já ajudou a Mary Teles do @vidamochileira e por consequência também me ajudou; Graças a você pude viver coisas absurdas esse ano, eu não tenho nem palavras pra agradecer esse trampo que vocês fazem pq ajudam muito mesmo no planejamento! Ano que vem vou pro Sudeste Asiático e estou acompanhando cada capítulo do seu relato. Se tiver mais conteúdo do seu planejamento como planilhas ou doc do word que puder compartilhar, meu email é o iago.goulart@hotmail.com;

Mais uma vez obrigado mesmo por todo conhecimento transmitido, forte abraço!

Iago

Coisa boa de ler, Iago! Obrigado mesmo. Vou tentar retomar esse relato aqui o quanto antes. A correria do dia a dia atrapalha nessas horas rs.

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  • 4 semanas depois...
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Capítulo 11: Goa Giri Putri, Atuh Beach e uma casa na árvore.

11º dia (21 de outubro)

Após acordar e tomar nosso café da manhã, fomos direto atrás de alugar duas scooters, essas motos automáticas típicas da região e, arrisco dizer, o principal veículo de locomoção do sudeste asiático. Fomos perguntando pela rua e logo nos deparamos com dois moradores dispostos a alugar as próprias motos. Pagamos Rp. 80.000 pela diária em cada uma delas. Abastecemos com 2 litros de gasolina em cada uma (Rp. 16.000 o litro), ali mesmo, no meio da rua, com garrafa pet, funil e peneira (hahaha segurança mil). Paramos numa farmácia para comprar protetor solar (Rp. 55.000) e hidratante (Rp. 28.000) e seguimos rumo a nossa primeira parada: Goa Guri Putri (ou o Templo da Caverna).

Estacionamos as motos próximo à escadaria que da acesso ao templo e ali mesmo alugamos as sarongs (Rp. 5.000 cada), de uso obrigatório. Chegando lá em cima, estava acontecendo uma cerimônia. Aguardamos o fim da cerimônia e deixamos nossa doação de Rp. 20.000 cada. Entramos na fila e descemos por um pequeno buraco, que só cabe uma pessoa por vez. Depois de passar por debaixo de uma fresta na pedra, nos deparamos com uma caverna imensa. Muito grande mesmo. Lá também estavam acontecendo outras cerimônias. Percorremos em silêncio por todo o local e depois fomos embora.

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Continuamos viagem pela encosta. Nosso destino era a praia de Atuh Beach, no extremo oposto da ilha. Esse trajeto é um dos momentos que guardo com carinho na memória. Os locais acenando com alegria para nós enquanto passávamos em frente suas casas. A cada curva, uma paisagem deslumbrante. Aquele sol e vento no rosto, num lugar autêntico e acolhedor. Sensações que marcam a gente vale a pena cada esforço pra estar ali.

A estrada até Atuh Beach não era muito pavimentada, o trecho final meio "off-road". Pode ser que hoje já tenham pavimentado, do jeito que a ilha tá ganhando cada vez mais fama. A praia é linda, o acesso é por escadas. O mar tem bastante pedra, não é fácil se banhar. Mas a areia é branquinha e há algumas barracas e quiosques servindo bebida e comida. Pedimos 2 fried rice, 1 coco e 3 coca-colas, totalizando Rp. 75.000. Ficamos lá por volta de 3 horas, aproveitando cada segundo daquele paraíso. 

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Abastecemos as motos (Rp. 20.000) e seguimos viagem até o nosso destino final, a Rumah Pohon "Treehouse". São 3 incríveis casas na árvore localizadas próximas a penhascos numa das paisagens mais deslumbrantes da ilha. Desde o primeiro instante que li sobre esse lugar, quis passar uma noite lá. E que decisão maravilhosa. Experiência única, bem rústica, e num lugar que prometia o nascer do sol mais lindo de todos.

Chegamos ao local, onde nos receberam numa espécie de "restaurante". Estacionamos nossas motos e descemos por umas escadas feitas na encosta até as casas na árvore. O banheiro é externo. O quarto tinha uma cama e um ventilador. Quando entramos, fomos recebidos por um lagarto enorme na parede do nosso quarto, que logo se assustou e fugiu haha. Guardamos nossas coisas, carregamos nossos equipamentos e subimos pra jantar. Compramos 2 cervejas, 2 coca-colas, 3 pacotes de salgadinhos e 1 sabonete, e depois fomos jantar 2 fried rice. Tudo isso ficou por Rp. 117.000.  Tomar cerveja comendo uns petiscos ouvindo uma musiquinha ambiente que vinha do restaurante, numa mesinha de madeira e cobertura de palha com a vista do mar aberto em pleno crepúsculo. Conseguiu visualizar a cena? Incrível demais.

Fomos dormir, porque no outro dia acordaríamos cedo para o espetáculo tão aguardado. Foi uma noite incrível, e a trilha sonora ficou por conta das trovoadas que as ondas provocavam ao se chocarem nos paredões do penhasco a poucos metros de nós. Eu não tenho palavras pra descrever o quanto eu amei Nusa Penida.

 

SALDO DO DIA (por pessoa):

Rp. 40.000 - diária scooter
Rp. 32.000 - 2 litros de gasolina
Rp. 41.500 - protetor solar + hidratante
Rp. 5.000 - aluguel sarong
Rp. 20.000 - doação Templo da Caverna
Rp. 37.500 - almoço + bebidas em Atuh Beach
Rp. 58.500 - bebidas + sabonete + jantar

TOTAL: Rp. 234.500  (USD 17)

 

PRÓXIMO CAPÍTULO: O espetáculo do sol: adeus Nusa Penida!

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6 horas atrás, h.flavioborges disse:

Se antes eu não tinha data, agora já tenho! Partiremos para a Indonésia em novembro deste ano! Acompanhando com mais atenção todos os detalhes do seu relato.
Abraços e valeu!

@h.flavioborges Boa, Flávio! A Indonésia é espetacular e eu certamente voltarei lá um dia. Muita coisa pra conhecer, ainda. Se tiver um calendário mais flexível, sugiro que vá em outubro, pois novembro em Bali já é o início da estação molhada, e as chances de pegar dias com chuva aumentam. Depois dá uma ollhadinha da tabela climática que eu montei, lá na primeira página. Abraços!

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Que show!!!!

Seus relatos são demais! o do mochilão pela América do Sul me auxiliou bastante em 2017... Ao que parece, esse também irá me ajudar muito para a viagem que pretendo fazer para a Ásia..

Parabéns, cara! 

Ah.. estou aguardando ansiosamente pelo restante do relato... rs

 

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15 horas atrás, JanainaB disse:

Que show!!!!

Seus relatos são demais! o do mochilão pela América do Sul me auxiliou bastante em 2017... Ao que parece, esse também irá me ajudar muito para a viagem que pretendo fazer para a Ásia..

Parabéns, cara! 

Ah.. estou aguardando ansiosamente pelo restante do relato... rs

 

Muito obrigado, @JanainaB. Fico feliz em ter ajudado. Já corre com essa trip pra Ásia porque você vai gostar demais!!!

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Capítulo 12: O espetáculo do sol: adeus Nusa Penida!

12º dia (22 de outubro)

Pouco depois das 5h da manhã já estávamos de pé. Afinal, o tão aguardado momento havia chegado. Estávamos na expectativa de um belo esfregão da natureza na nossa cara, daqueles que dizem "olha como eu sou linda pra caralho, humanos" rs. E não nos desapontamos.

Fomos os primeiros a botar a cara pra fora na (ainda) resistente escuridão. Mas não os únicos. Poucos minutos depois, um outro casal nos seguiu subindo para o alto de uma pequena colina de onde observaríamos melhor o espetáculo. O sol começou a romper a madrugada, e o céu foi se pintando de um azulado. Algum tempo depois, um guia e mais três turistas surgiram - ao que tudo indica, não é incomum que as pessoas acordem de madrugada e venham até essa parte da ilha presenciar o nascer do sol.

Eis que ele surge. No seu tempo, imponente. Cada vez mais belo. Eu havia planejado tantas fotos, mas não fiz nem a metade. É que às vezes me pegava parado admirando aquela beleza toda, quase sem reação. E não me arrependo nem um pouco disso.

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Preciso falar alguma coisa? Não, né? Ainda sonho com esse momento.

Aproveitamos pra fazer algumas fotos nas casas das árvores (uma delas ilustra a capa de abertura desse relato). Esse local, de 2017 pra cá, inevitavelmente se tornou um dos principais motivos pelos quais muitos turistas vêm até essa parte da ilha. A maioria sequer dorme aqui ou presencia o nascer do sol. Só vem, faz umas fotos, e vai embora.

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Eu nunca vou me esquecer desse lugar. Lembro que acordei à noite na casa da árvore e fiquei olhando um tempo pro teto de palha, ouvindo o barulho das ondas batendo nos paredões e ecoando longe. Lembrei na hora da sensação de quando estava numa viagem pelo Peru e passei uma noite numa cabana dentro do Canyon del Colca. "Meu Deus, olha onde eu tô!". Sem palavras. Eu agradeço demais nessas horas.

Pegamos nossas coisas, subimos nas motos e seguimos viagem de volta ao centrinho de Nusa Penida, do outro lado da ilha. Havíamos combinado de devolvê-las às 8h e não queríamos atrasar. Compramos outro protetor solar no mesmo local da vinda, porque estava bem barato (Rp. 55.000) e a gente tava usando bastante. 

Ainda paramos pra fotografar umas paisagens das plantações de alga, uma das principais fontes econômicas em Nusa Penida. Eles exportam bastante para o Japão.

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Devolvemos as motos e fomos tomar café no lugar de sempre. Isso porque decidimos manter essa diária no bangalô que estávamos, pois deixamos todos os nossos pertences e mochilões lá, levamos apenas as mochilas de ataque pra noite na casa da árvore. Foi uma decisão bem prática.

Voltamos ao bangalô, tomamos um banho gelado e arrumamos os mochilões. Fizemos o check-out com aperto no peito. Recomendo muito o Jati Bungalows para quem for se hospedar em Nusa Penida. A Jati é muito atenciosa, prestativa e o lugar é incrível e com um preço justo.

Fomos almoçar e gastar um pouco do tempo, pois nosso barco só sairia às 16h. Almoço: 2 noodles, 2 cocas, 2 panquecas de batata, 3 tipos de doce e uma garrafa de água (total Rp. 115.000). Trocamos 50 dólares (não trocamos muito porque a cotação em Bali seria melhor), pegamos nossos mochilões e fomos para o barco. Lá no local de onde nosso barco saia, não estavam localizando nossos nomes. Liguei para o Roby pelo whatsapp (com quem eu havia combinado as passagens) e ele resolveu com o atendente. Pagamos Rp. 250.000 cada no barco de retorno de Nusa Penida para o porto de Sanur, em Bali, mais o transfer de Sanur para o nosso hotel em Kuta, região do aeroporto onde passaríamos uma noite para então pegar o nosso voo cedo no dia seguinte.

Chegando em Kuta, fizemos check-in no nosso hotel (Rp. 218.050) e saímos para conhecer a região. Honestamente, achei uma região bem feia. Não sei se era porque eu tinha vivenciado lugares paradisíacos e mágicos até então, mas achei a região de Kuta muito muvucada, a praia feia, suja, e o local com a sensação de ser muito perigoso, com vendedores te abordando na rua o tempo todo. Enfim, não demoramos nem 20 minutos na rua e já quisemos voltar para o hotel. 

Quando foi de noite, pegamos um táxi até a região de Seminyak (Rp. 75.000), conhecido por ser um bairro mais "nobre". Queríamos conhecer o Motel Mexicola, um restaurante super descolado e com uma decoração mexicana SENSACIONAL. Tava lotado de gringos, tinham vários ambientes, e vez ou outra eles pegavam alguns clientes e levavam pra cima de uma espécie de ringue que tem no meio do restaurante e lá rolava altas brincadeiras. Galera bem animada. Realmente, o lugar era incrível, porém com preços muito acima dos nossos padrões mochileiros mão-de-vaca naquele momento hehehe. Fizemos umas fotos e logo fomos embora. Eu fiz no celular mas acho que perdi as fotos, então vou deixar algumas imagens da internet aqui:

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Na saída, compramos um milho doce (Rp. 15.000) e depois enchemos a pança numa promoção de um Burger King pelo qual passamos (Rp. 100.000). Pegamos o táxi de volta para o hotel (Rp. 70.000).

Foi nossa última noite em Bali. Mas nem deu pra ficar muito triste, porque já estávamos na expectativa do dia seguinte. Pegaríamos um voo para Singapura, onde encontraríamos um casal de amigos e com eles passaríamos a semana lá.

E um detalhe: já chegaríamos direto para uma inesquecível (e nada econômica) diária no lendário Marina Bay Sands. 

 

SALDO DO DIA (por pessoa):

Rp. 27.500 - protetor solar
Rp. 10.000 - coca-cola
Rp. 57.500 - almoço
Rp. 250.000 - barco + transfer hotel
Rp. 218.050 - diária hotel Kuta
Rp. 72.500 - táxi ida e volta
Rp. 7.500 - milho doce na brasa
Rp. 50.000 - burger king

TOTAL: Rp. 693.050  (USD 51)

 

PRÓXIMO CAPÍTULO: Olá, Singapura! Um dia no lendário Marina Bay Sands.

 

 

 

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