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Relato - África do Sul em 24 dias - out/nov 2017 (Cape Town + Garden Route + Johannesburg/Safari)


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3ª parte: JOHANNESBURGO + SAFARI (KRUGER NATIONAL PARK)

Nesse post, finalizo aqui o meu relato. Ficou um pouco grande, pois fiz questão de narrar detalhadamente uma abordagem policial.

Em Johannesburgo, separamos uma tarde e um dia inteiro para conhecer a cidade. Depois, foram quatro noites no Kruger Park e mais uma noite em Johannesbugo, apenas para dormir próximo ao aeroporto na noite anterior ao voo de volta ao Brasil.

Sem dúvida foi a parte mais divertida da viagem, não tanto por Johannerburgo, que também é muito interessante, principalmente pelo Museu do Apartheid. Mas sim pelo Safari. Em Port Elizabeth, última cidade antes de Johannerburgo, nosso anfitrião já tinha comentado conosco que o Kruger é uma “very nice experience”.

Joburg, como os locais gostam de falar, é uma cidade gigante, moderna, rica, desigual e tem fama de ser violenta. Eu, que nasci e cresci em São Paulo, não senti muito a violência, mas foi algo que eu li em muitos lugares. Mas sem dúvida, concordo é uma cidade menos tranquila que as outras pelas quais passamos.

Em Johannesburgo, achamos mais vantajoso pegar e devolver o carro no aeroporto, pois o Uber (ida e volta do aeroporto) era quase o preço de 2 diárias. Conseguimos um preço bom na locação reservando com bastante antecedência.

No caminho para nossa casa (Airbnb), vimos pichações em viadutos, algo que ainda não tínhamos visto na África do Sul. Johannesburgo é muito parecida com São Paulo. Nosso anfitrião, Steve, não estava no momento, por isso quem nos recebeu foi Joejoe.

Assim que chegamos, deixamos as mochilas no quarto e fomos conhecer a Nelson Mandela Square e Sandton City. Esses dois lugares formam um complexo comercial, com shopping, restaurantes e prédios comerciais. Sandton City é um shopping e a Nelson Mandela Square é onde tem a estátua gigante do Nelson Mandela. Almoçamos (almo-janta na verdade) num restaurante muito bom.

Voltamos para a casa e, antes de entrar para o quarto, conhecemos Steve pessoalmente. Ele nos contou que trabalha de câmera man para uma TV japonesa e pediu desculpa por não ter nos recebido porque não pode nos receber quando chegamos porque estava numa cidade vizinha filmar bebês rinocerontes órfãos.

No dia seguinte de manhã, decidimos pegar o ônibus Sightseeing. No primeiro horário nós já estávamos no ponto de compra em Rosebank. Apesar de “turistão”, achamos um bom programa por termos pouco tempo na cidade. Ele pára nos principais pontos de visitação e podemos ir vendo a cidade de cima (no segundo andar do ônibus). Há também um áudio (com dezenas de opções de idiomas) que vai explicando e contando um pouco mais da cidade enquanto vamos passando pelos lugares. Como já íamos precisar gastar com deslocamento para o Museu do Apartheid, Constitution Hill, etc, achamos que valeria a pena.

A primeira parada foi Constitution Hill. Depois fomos para o Museu do Apartheid. Johannesburg é grande, então os deslocamentos são longos. O Museu do Apartheid é parada obrigatória para quem visita Johannesburgo, é muito grande e recomendo reservar umas 4 horas para percorrer todo o museu com calma. Ele fecha às 17:00. Como chegamos lá perto da hora do almoço, almoçamos primeiro e começamos a visita logo depois do almoço. Não lembro a hora exata, ficamos até a hora de fechar e não deu tempo de ver tudo.

O museu é muito interessante, dá para sentir bem o que foi o Apartheid e como o país conseguiu derrubar esse regime racista. Logo na entrada, os bilhetes são distribuídos aleatoriamente. Eu recebi bilhete o para pessoas negras e minha esposa recebeu para pessoas brancas, são entradas separadas. Na entrada de pessoas negras, há menos informações. Esse simples experimento já é suficiente para fazer você sentir um pouco do que é a segregação. Você fica querendo saber o que há a mais no corredor do lado e não pode fazer nada, tive que pedir para minha esposa tirar fotos para depois ver as fotos.

Depois do Museu, voltamos para o Rosebank para jantar e caminhar mais um pouco por lá. Não demoramos muito para voltar para a casa porque o dia seguinte seria longo.

 

Kruger Park (Safari)

O Kruger é o maior e mais famoso parque nacional da África do Sul para fazer safari. Acordamos bem cedo para evitar o trânsito na saída de Johannesburgo e partimos rumo ao Kruger. Assim como qualquer cidade grande, o congestionamento nos horários de pico é grande. A estrada é ótima e há alguns pontos de parada para almoçar. Na estrada, reparei em várias placas indicando manutenção preventiva, isso me chamou atenção.

A viagem estava indo tudo bem. Até que, entre 12:00 e 12:10 (aproximadamente nas coordenadas 25.612070, 30.276770 – quem for de carro, é bom anotar no GPS e ficar esperto), sofremos uma tentativa de extorsão de três policiais. Minha esposa estava dirigindo e, numa bifurcação, um guarda fez sinal para pararmos, havia pelo menos mais um carro de turista parado. Primeiro ele falou que estávamos muito rápido. Minha esposa não dominava o inglês e, não entendendo direito o que ele disse, apenas pediu desculpas.

Depois ele falou que a multa era 2.000 Rands (algo próximo de R$ 500 na época). Achamos estranho, pois estávamos muito atentos com os limites de velocidade. Então perguntei a ele qual tinha sido nossa infração. Ele disse que cruzamos a linha contínua. A linha que separa as faixas na estrada é tracejada, quando há uma saída, você não pode mudar de faixa em cima da bifurcação, tem que mudar de faixa na linha tracejada com antecedência, antes da linha tracejada virar contínua. No Brasil é igual. Começamos a conversar em português entre a gente, enquanto isso ele anotava a placa do carro e copiava dados do documento da minha esposa. Não tínhamos certeza se realmente tínhamos cruzado a linha contínua. Mas também achamos a abordagem estranha, primeiro ele tinha falado da velocidade e agora estava falando da linha. Minha esposa achava que não estava nem acima do limite de velocidade e eu lembrava vagamente de termos escutado o GPS falando para manter a esquerda bem antes daquela saída e de nós estarmos dirigindo à esquerda da via. Mas mesmo assim não tínhamos 100% de certeza para questionar o policial.

Então ele voltou dizendo que falou com o supervisor dele e que podia dar um desconto de 50% se pagássemos ali na hora. Caso contrário, teríamos que ir para a Police Station, que era longe e ia atrasar a viagem. Sim, ele disse que era “longe e que ia atrasar a viagem”. Comecei a achar estranho, mas pensei: “vai que aqui na África do Sul é assim mesmo”. Então perguntei se podia pagar no cartão de crédito, mas ele disse que com cartão de crédito só na Police Station. Então voltamos a conversar em português (minha esposa e eu) para decidir o que fazer, enquanto isso ele foi lá falar com outro policial e continuava anotando coisas na prancheta.

Desci do carro e fui falar com o policial de novo. Percebi que ele estava anotando num papel sulfite, não era nem um papel timbrado. Comecei a achar mais estranho ainda. Mas se tivéssemos que ir para a Police Station, certamente iríamos perder uma tarde de Safari (que era tudo que nós tínhamos no primeiro acampamento no Kruger). Pedi para ele confirmar qual era a nossa infração de novo, disse que não tinha entendido direito. Após a confirmação, num tom muito sutil, eu disse a ele que achava que estávamos dirigindo pela faixa da esquerda desde lá de trás e que por isso achava que não tínhamos cruzado a linha contínua. Mas ele disse: “you did”. Não questionei, afinal, não sabia como eram os policiais lá na África do Sul. Enquanto isso, outros carros de turistas também eram parados. Eles estavam em 3 policiais.

Tentei deixar ele sem alternativas, disse a ele que não tínhamos dinheiro ali conosco, tínhamos que pagar com cartão de crédito. Então ele perguntou: “how much do you have?”. Disse que não sabia e que ia ver com minha esposa. Eu já tinha certeza do que estava acontecendo e fui até o carro para falar com a minha esposa, disse a ela que eles queriam arrancar dinheiro da gente. Ela ainda ficou na dúvida, mas eu estava convicto. Perguntei a ela se não tinha problema levar isso até o final e correr o risco de perdermos o dia ou ter algum problema mais grave com a polícia, ela disse que não e então voltei para falar com o policial. Disse a ele que preferíamos pagar com cartão de crédito mesmo [na Police Station]. Fiz questão de falar que “preferíamos” ao invés de falar que não tínhamos dinheiro em espécie.

Então, no idioma deles, que não consegui reconhecer qual era, ele falou alguma coisa com o outro policial. Depois ele disse alguma coisa para mim (em inglês) que eu não entendi e o outro disse “we’ll give you a second chance”. Então o policial que tinha nos parado disse que poderíamos seguir, se despediu e disse para tomarmos cuidado. Agradecemos, nos despedimos dele também e partimos.

Portanto, minha dica é, em qualquer lugar que estiver, ande corretamente, dentro dos limites de velocidade e, se algum policial quiser te extorquir, não ceda tão facilmente.

Saímos indignados, mas rapidamente, a medida em que estávamos chegando perto do Kruger, fomos esquecendo o ocorrido.

No Kruger há um horário em que se pode transitar. Antes dos portões abrirem (bem cedo) e depois dos portões fecharem (no fim da tarde), ninguém pode transitar no parque. Estávamos com receio de atrasar e não conseguir entrar.

A primeira noite seria em Crocodile Brigde. Inicialmente o plano era entrar pelo portão da Crocodile Brigde, fazer o checkin, deixar as malas e sair de novo para fazer Safari nas redondezas da nossa primeira pernoite. Mas já estávamos no meio da tarde e talvez chegássemos lá quase na hora dos portões fecharem. Então, ao invés de dirigir para leste por fora do parque (pela rodovia), decidimos entrar pelo Malelane Gate e pegar a S25 (veja aqui o mapa do Kruger) e dirigir até o Crocodile Brigde por dentro do parque. Foi uma ótima ideia, pois pudemos já iniciar o Safari. Em 2 horas vimos dezenas de espécies de animais. Se tivéssemos ido por fora do parque, talvez não tivéssemos tempo de sair de novo.

O Kruger é incrível. O parque é muito grande. Não precisa ir com guia, basta pegar o carro e dirigir por qualquer estrada para ver dezenas de animais. Todo momento se vê algum animal. Alguns são mais difíceis de ver: rinocerontes, chita e leopardo. Em quatro dias, vimos quase todos os animais existentes no parque. Um que eu queria ver e não vi foi a chita. Recomendo muito ficar hospedado dentro do Kruger, e para isso é preciso reservar com bastante antecedência. Alguns acampamentos, por exemplo, não têm hospedagens “padrão hotel”, os banheiros são compartilhados, etc. Mas foi bem tranquilo. A vantagem de ficar hospedado dentro do parque é que, devido a extensão do parque, nem é possível transitar por algumas vias mais distantes da entrada. Então preferimos ficar hospedados em diferentes lugares dentro do Kruger, assim, já estaríamos fazendo Safari no deslocamento entre um acampamento e outro. Ficamos uma noite no Crocodile Brigde, duas no Satara e uma no Skukuza.

Todos acampamentos são bem seguros, com cerca elétrica, etc. Não há o que temer em relação aos animais. Além disso, todos os animais têm medo dos seres humanos, que vêm caçando e perseguindo os animais há milênios. Os dois mais badalados são o Lower Sabie e o Skukuza. O Skukuza fica bem perto da entrada principal e é gigante. A estrada que liga esses dois é famosa por ser a estrada onde mais se vê felinos. Outros são mais vazios, há menos vagas, mais silenciosos. No Crocodile Brigde, por exemplo, havia poucas cabanas e espaço para acampamento. Lá também havia fogareiros em frente às cabanas para fazer churrasco (Braai, como eles chama em Afrikaans), ou simplesmente para acender uma fogueira e ficar olhando para ela de noite. Uma coisa que é importante saber é que nem todos os acampamentos têm restaurante. No Crocodile Bridge, por exemplo, há apenas uma loja de conveniência que fecha umas 18:30. No dia em que chegamos quase ficamos sem comida de um dia para o outro. Mas deu tempo de chegar, fazer o checkin e comprar um lanche para comer de noite e outro para o café da manhã do dia seguinte. Além disso, o checkout é muito fácil, basta deixar a chave na caixa de chaves na saída, não precisa passar na recepção e nem descer do carro.

No 2ª dia, subimos para o Lower Sabie pela S28. Almoçamos no Lower Sabie e seguimos para Skukuza, vimos uma leoa caçando. De Skukuza, subimos para o Satara. Foi um dia longo. Passamos quase o dia todo dentro do carro dirigindo. O cansaço só é sentido de noite, porque durante o dia ficávamos animados cada vez que víamos um animal diferente. Girafas, zebras, búfalos, elefantes (muitos filhotes), zebus, aves, hienas, avestruz, impalas, etc. Todos atravessam na frente do carro e muitas vezes estão pertinho das estradas (pastando ou apenas descansando na sombra).

Assim que chegamos ao Satara, decidimos fazer um Night Drive. Os acampamentos oferecem vários Game Drives (como eles chamam o Safari): morning drive, sunset drive, night drive, morning walk, etc. Muita gente faz, mas não é necessário fazer para ver animais. Decidimos fazer o Night Drive por que era a única chance de sair do acampamento de noite e queríamos sair de noite por que é nesse período que os felinos saem para caçar. Durante o dia eles se escondem do sol e ficam na sombra descansando. Mas foi uma decepção, de felino só vimos um gato selvagem (que era igualzinho um gato doméstico) comendo um filhote de impala.

No Satara havia um restaurante bem legal, meio rústico. Na segunda noite, jantamos nesse restaurante. Observando a conversa das garçonetes e cozinheiras, perguntei para a atendente que língua elas estavam falando. Ela disse que era Sutu. Perguntei se a principal língua naquela região era Sutu, ela disse que não e, apontando para uma mulher, disse que falava Sutu com ela e com outro cara, Xonga com a fulana, Venta com a outra. Surpreso, perguntei se ela ficava intercalando as línguas toda hora. Ela disse que sim. Perguntei se as línguas eram similares e ela disse que não. Fiquei impressionado com isso, rs.

No outro dia de manhã, iríamos para o Skukuza, o plano era passar a noite lá. Saímos bem cedo e pegamos a estrada S36. A ideia era ser o primeiro a passar por essa estrada, que é de terra e, portanto, menos movimentada que as estradas asfaltadas. Pensamos que às vezes algum animal pode amanhecer perto da estrada e se esconder quando começam a passar muitos carros. Antes de pegar a S36, passamos em frente a um grupo de leões que estavam debaixo de uma árvore desde o dia anterior. Logo no início, nos deparamos com uma manada muito grande de búfalos, que nos deixou até intimidados. Havia, sem exagero, milhares de búfalos.

De repente, um deles se assustou com alguma coisa, talvez conosco ou talvez com algum predador, e começou a correr. Então, todos começaram a correr. Por sorte, eles não correram na nossa direção. Nessa hora tivemos medo. Se eles tivessem corrido na nossa direção, seguramente teríamos um grande problema.

Chegamos ao Skukuza quase anoitecendo. Ainda não tínhamos visto o leopardo e estávamos decepcionados por isso. Estávamos até decidindo se faríamos um morning drive no outro dia de manhã, como última tentativa de ver o leopardo.

Foi então que vimos um carro quase parado na estrada, andando bem devagar. Emparelhamos e, antes que pudéssemos perguntar o que eles estavam vendo, um homem apenas disse: “leopard”. Ele falou tão baixo para não incomodar o animal que entendi o que ele disse mais pela leitura labial do que pelo som da voz. Todo desânimo desapareceu, ficamos uns 15-20 minutos, só a gente e mais dois carros observando o leopardo. Ele estava caminhando paralelamente à estrada, era quase um desfile. Depois parou e ficou olhando para o outro lado da estrada, parecia que ele não estava nem aí pra gente. Ficamos todos parados aguardando o próximo passo dele. Então, vagarosamente, ele atravessou a pista entre os carros (que estavam parados), ficamos a 2 metros de distância dele, e deitou na margem do rio, do outro lado da pista. As melhores fotos do Kruger eu tirei nesse momento.

No dia seguinte, dia de ir embora do Kruger e fazer a Panorama Route, fizemos checkout e partimos rumo ao portão de saída. O percurso em si foi mais um Safari, vimos um grupo de leões, mais um leopardo, um bebê hipopótamo e vários outros animais. Esses avistamentos inesperados até nos fez atrasar um pouco a Rota Panorama.

Tivemos que negligenciar um pouco a Rota Panorama, passamos apenas pelos pontos que ficavam mais perto do parque e seguimos para Johannesburgo. Para facilitar a logística, ficamos hospedados num hotel bem perto do aeroporto.

De noite, indo jantar, fomos parados duas vezes pela polícia. Para ser justo com a polícia sul-africana, fiz questão de incluir essa parte no relato. Nas duas vezes os policiais foram muito corretos.

 

Dicas gerais para o Kruger (Safari):

  • Se hospedar dentro do parque (reservar com antecedência)
  • Para quem vai em grupo (ou família), ou tiver orçamento para isso, alugar uma SUV alta para ver melhor os animais (não fizemos isso mas vimos muita gente dirigindo SUVs e achamos que a vista seria muito melhor)
  • Respeitar o espaço dos animais
  • Se informar sobre os hábitos dos animais que deseja ver (em geral, os animais se escondem do sol entre 10:00 a 15:30)

 

Qualquer dúvida, podem perguntar que tentarei ajudar.

Abraços!

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  • 5 semanas depois...
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Fala meu camarada!!

 

Primeiramente parabéns pelo relato1

Tenho certeza que irá ajudar muitas pessoas assim como está me ajudando!!

 

Uma dúvida...

Estou montando a Panorama Route, mas ficou muito comprida. Segue abaixo minha pesquisa, poderia me falar oque você fez e o que você tiraria?

Frases nessa cor são o tempo de permanência em cada parada.

·  Skukuza       90 minutos - 57km - Saída 08:00

·  Hasyview      40 minutos - 42km - 00:15

·  Graskop           09 minutos - 09km - 00:15

·  The Pinnacle Rock     06 minutos - 4km - 00:10

·  God's Window        06 minutos - 6km (Rainforest) - 00:10       

·  Wonder View         02 minutos - 1km -  00:10

·  Lisbon Fall            09 minutos - 10km - 00:10

·  Berlin Falls      08 minutos - 6km - 00:10

·  Bourke-s Luck Potholes            21minutos - 28km - 00:20

·  Three Rondavels View Point            19 minutos - 17km - 00:10

·   Ohrigstad                                     39 minutos - 51km - 00:10

·  Pilgrims-s Rest               25 minutos - 21 km (ALMOÇO - 14H - 01H DE PARADA)

·  Mac Mac Falls               14 minutos - 15km - 00:15

·  Sabie                            39 minutos - 36km - 00:15

·  Mashishing               60 minutos - 60km -- 00:00

·  Dull Stroom               49 minutos - 60km - 00:40

·  Aeroporto Jburg          140 minutos - 242km - Chegada 22:00

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