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BLZ pessoal, meu apelido é gepeto, sou de São Paulo-Capital, trabalho na área de informática e faço viagens de moto. Última viagem fou Paraguai, estou com um projeto para o Chile, com partida dia 10 de novembro 2008. Se alguém tiver interesse nessa viagem, fazer contacto para detalhes.

Um grande abraço a todos desse fórum... ::cool:::'>

  • 3 meses depois...
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Usuários Mais Ativos no Tópico

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Olá, Mochileiros...

 

Sou do Rj e feliz proprietaria de uma xtz 125.....adoraria unir o util ao agradavel...viajar de moto e mochilão!

 

Mochileiros do RJ que esteja à fim de fazer viajens curtas mensais e ate uma longa anual(férias)...aguardo contatos.

  • 2 semanas depois...
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Salve meus camaradas.

Sou conhecido como Boiadeiro, Moto Clube Jaguar do Asfalto de Nova Friburgo RJ. Motociclista estradeiro desde 1984. Todos os anos faço uma longa viagem para algum lugar do Brasil, normalmente no mes de agosto porque é o mes que tem menos chuva em todas as regiões. Já conheci todos os estados do sul, todos do sudeste, alguns do nordeste do centro oeste e do morte. Ano passado fui a Palmas TO e vou tentar colocar aqui um pouco do que foi esse inesquecivel viagem. Não sei se aqui tem limite de espaço mas vou tentar colocar por página. Portanto aqui vai a primeira página, ou primeiro capitulo.

Conhecendo o Planalto Central

 

Dia 12 de agosto - Parti de Nova Friburgo as 05:00 hs. com destino a Palmas TO levando pouca bagagem e muita decisão. Peguei o sentido Teresópolis, Itaipava, e logo estava na BR 40.

 

O primeiro objetivo foi atingido aos 673 km de casa, mas pra ficar mesmo tudo nos “trinks”, aos 340 km de viagem foi-se o pneu traseiro. Isso aconteceu a uns 10 km de Carandaí. Que pesadelo! E eu tinha aplicado a tal de vacina no danado do pneu traseiro justamente porque ele estava frisado.

 

Aproveitei-me da experiência obtida há dois anos atrás quando fui a Urubicí SC com um pneu MT 60 140/90/17 frisado pensando em substituí-lo em Curitiba por um Mittas fabricado lá. A experiência foi que eu fui e voltei com o pneu frisado e ainda rodei mais alguns quilômetros depois da viagem. Só que dessa vez não consegui repetir a façanha. Rodava eu aos constantes 110 kmh quando a tribuzana começou a perder o fôlego. Pensei logo no pneu e imediatamente aliviei a mão. Ela demorou a rebolar, mas logo que começou foi o caos. Nunca vi algo assim, quase comprei terreno. Quando parei vi que a merda estava feita. A câmara de ar foi pra fora do pneu e enrolou no disco de freio. A tal de vacina fez uma desgraça. Parecia que a tribuzana havia tido uma caganeira. O que arrombou o pneu deve ter sido um canivete aberto, e de ponta pra cima. Dava pra entrar dois dedos no rombo do pneu. Não tive outra alternativa se não de cortar fora a câmara de ar. Me senti como se estivesse cortando as tripas da moto.

Ali fiquei por quase uma hora dividindo a sombra de um arbusto com a tribuzana até que parou um cara de azul com capacete amarelo numa moto amarela. Nem carece dizer o que o cara faz né... Bendito carteiro, na hora certa. O cara caiu do céu. Ele foi até a cidade e passou a bola para o Marcelo (marcelo.carandaí@gmail.com) dono de uma loja de moto peças (Motofacil, Rua Cônego Cota, 72, Centro, Carandaí MG) e que também é integrante do moto clube Apaches do Asfalto daquela cidade. Meia hora depois chega o Marcelo com sua camionete para rebocar a tribuzana. Levamos a moto para a cidade e lá resolvemos parte do problema. Pneu não tinha para a XT600, mas conseguimos uma câmara de ar e um belo manchão no pneu.

 

O borracheiro deu a isso o nome de vulcanização e garantiu que eu faria toda a viagem sem risco. Foi realmente suficiente para seguir viagem até muito longe. A duras custas consegui fazer com que o Marcelo recebesse pelo menos o valor da câmara, porque nem o reparo nem o transporte ele quis receber. Feito o reparo voltei para a estrada depois de ter perdido pelo menos 4 horas na jornada.

 

Cheguei a Três Marias já anoitecendo e fui recebido como um irmão de verdade pelos Tubarões do Velho Chico, na pessoa do Toninho ( contatos: TONINHO - PRESIDENTE - 38.9194.8096 - JAIR - RELAÇÕES PUBLICAS - 38-8822.2644. ). Para minha surpresa, fiquei sabendo que o encontro dos Tubarões fora na semana anterior.

Logo me foi apresentada a sede do moto clube, simples, mas com muito espaço. Um pátio enorme com uns 700 m² e um galpão em torno de 300 m², mais acomodações tipo sala de som, dois dormitórios, bar, cozinha, e banheiros à vontade. Um painel enorme ilustrava o galpão de reuniões contendo mais de mil adesivos de moto clubes de todo o Brasil. Na estante muitos troféus de encontros inclusive de eventos no RJ.

 

Uma coisa que me chamou a atenção foi a coleção de camisas comemorativas de todos os eventos que eles fizeram. O Toninho me deixou sozinho na sede por algum tempo e foi fechar a sua farmácia. Aproveitei para tomar um banho e colocar roupas limpas. Logo apareceram outros amigos e então fomos para a casa do Toninho a 50 metros dali para degustar uma barriga de leitoa na brasa, regada com muita cerveja e um bate papo da melhor qualidade. Sem duvida, uma recepção de deixar o cabra abestalhado.

Depois de tanta cerveja e gordurames à vontade, quem é que acordou de madrugada pra pegar a estrada? Só fui abrir os olhos as oito da manhã. Corri com tudo e antes das nove já estava no tapete mágico. No primeiro posto BR logo saindo da cidade, fui recebido pelo nome – “bom dia seu Boiadeiro”; disse a simpática frentista. Você me conhece? Perguntei surpreso. – “Pessoalmente não, mas o Toninho disse que você viria abastecer aqui e que ainda não tomou café”. E apontando para outras duas moças disse: “Nós também somos do moto clube. Enquanto agente abastece vai lá dentro que tem café e pão fresquinho com manteiga procê”. Perplexo, mas sem saber o que dizer fui à copa dos empregados e lá estava quase uma bisnaga inteira chapada de manteiga e realmente, um café que só em casa mesmo se faz.

Matei a bisnaga, tomei o café e pau na estrada. Já havia perdido muito tempo, mas tentei recuperar parando pouco. Passei então a fazer 200 Km de cada vez, mas mesmo assim as paradas contemplativas me atrasaram bastante. Uma parada que me tomou muito tempo foi na cidade de Cristalina GO. Não resisti quando vi na frente de um galpão escrito numa placa gigantesca CENTRO MUNDIAL DOS CRISTAIS. Ali parei e perdi mais uma hora apreciando belíssimos cristais e pedras preciosas de todo tipo. Quando me dei conta já passava das 14 horas. Mas a viagem rendia com a qualidade da estrada.

 

Depois de ter sofrido na tarde anterior atravessando o pior trecho da BR 40 que foi entre Sete Lagoas e Três Marias (300 km de pista ora irregular ora esburacada), só peguei asfalto bom até Palmas. E o que são 300 km quando você tem uma XT600 e 2.000 km de jornada? Diga-se de passagem, e aqui não quero me gabar, mas a minha moto foi inspirada no Paris Dakar, portanto nesse trecho ela se sentiu em seu habitat natural.

 

Havia bastante movimento na estrada, mas posso dizer que em nenhum momento houve situação de risco. Nesse segundo dia de jornada minha intenção era atingir a cidade de Alto Paraíso de Goiás, cidade mística do planalto central, distante 735 km de Três Marias. Mas como ainda parei várias vezes para tirar fotos não deu para chegar lá. Acabei pernoitando em São João da Aliança quase 100 km antes.

Lá não tem moto clube, portanto tive que procurar uma pousada e acabei por ficar no Athos hotel cujo endereço é: fim da rua principal lado direito sem número. Fácil de encontrar afinal só tem esse. Trata-se de um típico hotel de viajante.

O estacionamento é maior que o prédio. Algo como um pátio enorme com uma ala de apartamentos de cada lado e no fundo. Um porTÃO; quero dizer um portão do tipo forte apache, que permite a entrada de todo tipo de automóvel, até com 7 eixos eu vi estacionado lá. Esse hotel me lembra o quartel do corpo de bombeiros da praça da república no Rio. É mais ou menos aquilo com dois andares de apartamentos de cada lado e aquela varanda circulando todo o prédio em cima e em baixo. Muito limpinho e arrumado. Na recepção (uma pérgula como num forte apache) o gerente faz qualquer negócio. O primeiro preço é 40 reais o quarto, mas se chorar ele abre o bico.

10 pila por cabeça sem ar sem tv e sem ventilador, “mas pode dormir de janela aberta sôr, que aqui não tem muriçoca nem buliçoso não siôr”.

15 pila por cabeça botando a tv ou o ventilador. –Mas o chuveiro tem água quente pelo menos?

“Ói, sôr não vai acreditar, mas nem precisa de chuveiro elétrico. A água esquenta no sol durante o dia nas caixa d’água. O sôr só não pode é me pedir pra sair água fria no chuveiro que não tem como”.

20 pila botando os dois (tv e ventilador).

30 pila com ar e tv.

-Mas então o que entra no valor de 40 reais? Tem mais algum apetrecho que você não falou?

“Bom, por 40 pila o sôr pode levar uma prima pro quarto. É só o sôr ih ali no restaurante do hotel, aqui do lado óh , e escolher uma prima. É tudo limpinha, num róba, é filé. Aí é o sôr qsabe.

E o café; tem? “Qualquer preço que eu disse tem café sim”.

E lá fui eu pros 20 paus com tv e ventilador. O cansaço era tanto que me esqueci de pedir para me acordarem pela manhã. Mais uma vez acordei tarde. Quando pulei da cama já eram 7 horas. Ainda bem que o café da manhã era só o trivial; café, leite, pão (de sal? Fresquinho? Com manteiga? Errou feio) do tipo nem sal nem doce, muito pelo contrário. Tipo pãozinho de festa de criança. Graças a esse desbrochante eu caí na estrada antes das oito. Agora eu tinha que chegar a Palmas nem que fosse no fim da noite.

 

Quem já foi a Brasília pôde notar que as retas na BR 40 são quase que infinitas. Agora; quem ainda não passou do DF em direção ao planalto central ainda não viu nada. As retas das GO 118, GO 362, TO 050 e TO 280 são de dar medo. Tem reta com mais de 60 km. E tem gente que gasta mais de US$ 5.000,00 fazendo pacotes de viagem de moto pela rota 66. Se você quer cruzar um deserto e pegar retas mais bonitas que as do deserto americano, vá conhecer Palmas. A rota 66 é cocô em se comparando com as estradas do cerrado. E de Brasília para cima o trecho pior de estrada estava ainda melhor que a ponte Rio Niterói. As estradas daquela região são perfeitas, são tudo que um motociclista do sudeste sonha em ver numa BR 101 da vida. Fartas em sinalização, e o mais importante, não se vê lixo às margens da estrada.

Bem, por hora deu pra sentir o que ainda vem por aí. Outro dia posto mais algumas páginas.

  • 4 meses depois...
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Me chamo dave(por sinal acho q conheço elio filho da comuni intruder)moro em Macaé-rj e estou planejando fazer uma viagem para o chile no fim do ano...espero ser bem recebido aqui e se possivel fazer algumas viagens com a galera...Coloquei um relato no topico errado pois tb nao sabia q havia um topico só de motos, mas pelo sucesso q o topico fez lá acredito q vcs não perderam grande coisa...kkkkkkk...Qualquer duvida q tiver leia o manual...esta tudo lá!!!Abços galera!!

  • 2 meses depois...
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Dando um Up no tópico..

 

ja participava do fórum, mas não na parte de moto.

minhas viagens sempre foram de mochinlão ou carro, mas pretendo comecar a viajar de moto...pois sou um feliz proprietário de uma Nx 350 Sahara, e nao quero desperdiçar a potência e eficiencia dessa moto somente na cidade.

 

Pessoal de Curitiba!! vamos realizar alguns passeios??

 

 

abraço!

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Bom pessoal meu nome é Fábio, 32 anos, sou carioca mas moro em São Paulo e curto demais viajar de moto. Ja fiz alguns passeios para o Rio de Janeiro, Florianopolis, Serra do Rio do Rastro fora passeios masi curtos nas imediações de SP.

 

Meus projetos futuros são fazer a Estrada Real, Chile e tenho um plano de ir ao Amapá em 2011. Vamos ver se da certo.

 

Abraço aos motoqueiros aventureiros.

  • 4 semanas depois...
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Olá pessoal, tenho 25 anos e estou começando agora na vida de motociclista mochileiro.

 

Minha primeira trip vai ser de: Ribeirão Pires - SP, 1ª parada em São Tomé das Letras - MG, 2ª parada em Porto-Seguro - BA, 3ª parada em Parati/Trindade e efim retorno para casa. Vou sozinho. Detalhe, de XR 200r.

Saio dia 13/10 e a previsão de chegada em casa é 30/10.

É um começo, rs!

 

Abraço a todos e boas viagens!

  • 4 semanas depois...
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Boa tarde!!

 

Me chamo Luiz e acabei de me cadastrar no site, que já tinha visto antes. Fiquei bem interessado, já que comecei uma fase nova em minha vida, e isso inclui viagens nesse estilo "mochileiro" e muitas de moto.

 

Então, estou pensando em ir para Itacaré de moto, ::otemo:: saindo de BH, para passar o reveillon por lá. Irei para um albergue. Preciso de dicas do trajeto. Vi que um colega estava planejando o mesmo trecho em nov/2008, mas não há postagem dele contando como foi a viagem.

 

Alguém pode, então, me ajudar? Fui ao Rio algumas vezes, mas o suporte na estrada é ótimo .A viagem mais longa que fiz com minha Falcon foi de Brasília para BH. Foi tranquilíssima. Mas esse trecho tem muitos postos e razoável infra, diferente do que imagino ser um trecho tão longo para a Bahia.

 

Preciso de dicas quanto ao que levar para eventual manutenção da moto, proteção etc. todas as dicas serão bem vindas, mas, principalmente do trajeto: onde pernoitar, por onde seguir etc.

 

Obrigado pela ajuda, pessoal!

 

Luiz

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