Membros Este é um post popular. Carola_RJ Postado Fevereiro 1, 2018 Membros Este é um post popular. Postado Fevereiro 1, 2018 Esse é o relato da nossa viagem pelo Japão. Fomos em casal, fizemos todas as reservas sozinhos. Pesquisamos muito antes de viajar, lemos muitos roteiros e dicas da internet e de alguns amigos que já tinham ido. Tentei ser objetiva e coloquei tudo em tópicos para facilitar. Se ainda tiverem alguma dúvida, só perguntar. Porque conhecer o Japão: país limpo, organizado, com pessoas muito simpáticas e uma cultura única. Tudo no Japão é novidade. Você não precisa ir para nenhum ponto turístico para vivenciar coisas diferentes. Sempre tive receio dos preços, mas não achei nada absurdo para fazer as coisas básicas. Também não é um local para voltar com 3 malas cheias de compras. O único problema do Japão é que ele é longe do Brasil, e como é longe! A viagem é bem cansativa, mas vale muito a pena. Dados da viagem: Partida do Rio: 28/12/2017 / Retorno do Japão: 19/01/2017 Compra da passagem aérea: sempre fazemos pesquisa pelo site do “kayak”, que eu considero um dos melhores. O bom dele é que você pode criar alertas de preço, então,quando o preço cai, você recebe um e-mail avisando. Viajar pela ANA (All Nippon Airways): essa é a segunda maior empresa aérea japonesa. Ficamos apaixonados pelo serviço de bordo. Além das comissárias serem japonesas fofas, sempre sorridentes, as comidinhas são ótimas! Para vocês terem ideia, serviram Häagen-Dazs! E foi, praticamente, um rodízio de Häagen-Dazs, porque tinha a vontade! Pena que dos 4 trechos da viagem (Rio X Houston X Tóquio X Houston X Rio) apenas um foi de ANA e os outros trechos foram operados pela United, que não chega aos pés da ANA. Viajar no INVERNO: como eu sou professora, só tenho férias no verão e no inverno, que são as piores estações, de forma geral. Acredito que não é bom nem calor e nem frio demais. Entretanto, viajar no inverno tem suas vantagens no hemisfério norte. Eles não estão de férias, então é baixa temporada e os locais estão mais vazios. Além disso, algumas paisagens incríveis e sentir neve caindo, você só vai ter no inverno. O Frio tava tranquilo, não é nada nível Canadá. A média era de 5 graus, exceto Hakone e Takayama que era negativo. Preço das coisas: ( para facilitar a conversão, corte dois zeros e tem o preço aproximado em dólar. Exemplo: 1000 JPY = 10 dólares) Garrafa de água - 100 JPY Almoço (standard) - entre 500 e 1000 JPY Cerveja - 500 JPY (sim, bebida alcoólica é bem caro) McDonald's - 600 JPY (o trio) Café da manhã no McDonald’s - 300 JPY (o trio também) Passagem de metrô - varia com a distância, mas uma média de 200 JPY Cafézinho - depende, no McDonalds’s é 100, numa cafeteria são uns 300 Curiosidades: O banco dos trens são aquecidos As privadas são muito high tech. Elas tocam música com sons de descarga (para não ouvirem barulhos), lava em diferentes ângulos com água quente, o assento esquenta Mão inglesa dos carros, das ruas, dos pedestres Todo mundo leva muito a sério usar o lado esquerdo da escada rolante Tem água de graça em todos os estabelecimentos. Inclusive, eles quase não compram bebidas para acompanhar a comida. Não vi ninguém almoçando com Coca-Cola, por exemplo. Eles tomam muito chá verde, e também é oferecido grátis nos restaurantes Não existe taxa de serviço ou gorjeta nos restaurantes As faixas de pedestres “tocam” música quando o sinal abre para atravessarmos. É fofo o som de passarinhos. Eles não falam inglês! Isso é meio chocante. Eles têm uma educação muito boa, descobrem inúmeras inovações tecnológicas, mas não aprendem outra língua. Assim, eles falam um pouquinho, e só alguns. Mesmo no hotel nos deparamos com atendentes que não falavam. Entretanto, a comunicação é fácil. Eles são extremamente solícitos e esforçados para ajudar em tudo. Comida: A essa altura, você já deve estar sabendo que o que nós denominamos de comida japonesa (sushi, sashimi..) é só uma pequeníssima parte da culinária dele e que eles pouco comem. A comida do dia a dia é arroz e suas derivações. Eles comem arroz em todas as refeições, inclusive no café da manhã. Você até encontra umas lojas francesas que fazem pães e alguns sanduíches com pão em lojas de conveniência, mas é uma comida ocidental. Fizemos duas refeições em restaurante com sushi. É bem diferente do Brasil, eles têm menor variedade, acredite. E eles usam mais atum do que salmão nos pratos. Ramem: uma coisa que se vê muito são os restaurantes de comida rápida chamados de ramem. Funciona assim, na porta do restaurante tem uma máquina, tipo máquina de comprar refrigerante. Você faz o pedido, paga na máquina e recebe um recibo na máquina. Você entrega seu recibo no balcão e rapidamente vem o seu prato. Esses locais são mais baratos, os pratos variam entre 400 e 700 ienes. Alguns pratos japoneses: Tonkatsu - costeleta de porco frita e empanada servida com salada Oyakodon - é um bowl de arroz coberto com frango frito e ovo (eu achei muito bom!) Gyudon - é um bowl de arroz coberto com carne bovina bem fininha Donburi - é um bowl de arroz com alguma carne por cima Dicas: Google maps - usava toda hora para traçar rotas de transporte público. Outra informação importante é o valor das tarifas que ele fornece. Então, você pode ver qual opção tem a tarifa mais barata, e saber o valor exato que vai precisar comprar o ticket (no caso do metrô, você compra o ticket com o valor do trecho que vai utilizar) Google translate - eu não sabia disso, mas o aplicativo faz tradução de foto. Isso é ótimo para japonês. É só tirar uma foto do "texto" em japonês. Seria complicado digitar aquele monte de tracinhos. Etiqueta japonesa: Não conversar em transporte público; nem com os amigos e nem ao celular. É sempre um silêncio sepulcral! Pegar e entregar dinheiro, cartão de crédito e etc com as duas mãos Fazer mesura para cumprimentar as pessoas JAPAN RAIL PASS: É um passe de trem de 7, 14 ou 21 dias de uso ilimitado nas linhas de trem operadas pela empresa JR. Vale muito a pena para quem vai viajar para muitas cidades. O passe é caro (14 dias = 400 dólares), então, vale a pena fazer as contas antes e avaliar. No Google maps você traça a rota e ele diz o valor da tarifa naquele trecho. É válido para os trens de alta velocidade (shinkansen) que são bem caros. Mas, é importante se atentar que não é válido para todos os shinkansens, pois existem mais de uma companhia de trens. Na cidade de Tokyo existem uma linha de trem operada pela JR, a Yamanote line, que aceita o JR pass. O JR pass não é aceito nos metrôs. O passe deve ser comprado no Brasil. É enviado um “vale passe” pelos correios. Então, tem que comprar com boa antecedência. Existem alguns pontos da cidade onde você faz a troca do passe. Trocamos no aeroporto quando chegamos. Roteiro (número de dias): Vou dar uma sugestão do mínimo de tempo em cada cidade. Mas isso vai funcionar para aqueles que curtem acordar cedo e ficar o dia todo batendo perna, tipo de 9h às 18h todo dia sem parar. Se você gosta de fazer mais devagar, coloque mais tempo para cada lugar. Mais abaixo eu comento o que fazer em cada local. Tóquio - 3 dias (+1 para Nikko, bate e volta) Hakone - 1 dia Himeji - 1 tarde Hiroshima - 1 tarde Miyajima - 1 manhã Quioto - 3 dias (+1 para Nara, bate e volta) Takayama - 2 dias Hospedagem: Vou colocar nossa hospedagem e abaixo um link com a nossa avaliação mais detalhada. Tóquio - Sotetsu Fresa Inn Ochanomizu Jimbocho (Muito bom!) https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g1066443-d7319793-Reviews-Sotetsu_Fresa_Inn_Ochanomizu_Jimbocho-Chiyoda_Tokyo_Tokyo_Prefecture_Kanto.html Hakone - Kinokuniya Ryokan (Maravilhoso!) https://www.tripadvisor.com.br/ShowUserReviews-g298171-d1103555-r557342070-Kinokuniya_Ryokan-Hakone_machi_Ashigarashimo_gun_Kanagawa_Prefecture_Kanto.html#CHECK_RATES_CONT Hiroshima 1 - Hotel Park Side Hiroshima Peace Park https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g298561-d558339-Reviews-Park_Side_Hotel-Hiroshima_Hiroshima_Prefecture_Chugoku.html Hiroshima 2 - Hotel Sunroute Hiroshima https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g298561-d320354-Reviews-Hotel_Sunroute_Hiroshima-Hiroshima_Hiroshima_Prefecture_Chugoku.html Kyoto - Sotetsu Fresa Inn Kyoto-Shijokarasuma (Excelente!) https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g298564-d12139468-Reviews-Sotetsu_Fresa_Inn_Kyoto_Shijokarasuma-Kyoto_Kyoto_Prefecture_Kinki.html Takayama - Country Hotel Takayama https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g298113-d1076693-Reviews-Country_Hotel_Takayama-Takayama_Gifu_Prefecture_Chubu.html Nagoya - Meitetsu Inn Nagoya Nishiki Seul - Won's Ville Myeongdong Hotel https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g294197-d6622670-Reviews-WON_s_Ville_Myeong_dong-Seoul.html Trocando dólares por iene: Leve dólares para o Japão. O aeroporto teve a melhor taxa, por incrível que pareça. As taxas pela cidade eram piores. Existem muitas máquinas de câmbio pela cidade, onde você mesmo troca o dinheiro. Muito rápido e fácil. Taxa do aeroporto (Travelex): 1 USD = 111 JPY Cambio de 27/12/2017: 1000 JPY = 8,80 USD 1 USD = R$ 3,40 Internet do Japão: Ficamos com receio de não ter wifi nos lugares e achamos melhor garantir um chip. Mas, acho que não teríamos sufoco sem o chip, pois tem wifi em muitos lugares. Aplicativo para buscar wifi grátis em todo o Japão: Japan connected free wifi - http://www.ntt-bp.net/jcfw/en.html CHIP - No aeroporto tem vários quiosques que vendem chip pré-pago. Compramos o chip de 5gb por 5500 JPY, válido por 30 dias. A loja só aceitava cartão de crédito. Do aeroporto até o Centro: O aeroporto de Narita é distante do Centro. Eu cheguei a dar uma olhada no preço do Uber, mas era algo surreal de caro. Há diferentes opções para chegar ao Centro. Skyliner - 2600 JPY/ 40 minutos - é a opção mais cara, mais moderna e rápida. É um trem bala. Você compra o bilhete com hora e assentos marcados. Trem - Eu usei o skyliner porque queria chegar mais rápido. Mas, se você for ativar o JR Pass no primeiro dia, esse trem é a opção que faz parte do passe. Eu chequei no Google Maps e tá dizendo que a passagem custa 2800 JPY (1h de viagem). Não faz muito sentido estar mais caro que o skyliner, então é bom verificar. Ônibus - 1000 JPY / 1h15 TOKYO (ou Tóquio, rs) Sistema ferroviário do Japão: o sistema deles é gigantesco e incrível. Existem várias empresas ferroviárias. Você consegue imaginar um mesmo trecho com duas linhas férreas paralelas? Quero dizer que não são apenas trens que pertencem a empresas diferentes. Cada empresa tem a sua linha férrea! Sistema capitalista de mercado, livre concorrencia total! Não é fácil de entender tudo, mas a gente vai entendendo a medida que vamos utilizando um trecho. O Google Maps ajuda muito. Sistema ferroviário de Tóquio é composto por: Trens da JR Metrô Metrô Tonsei (de outra empresa) Monorail Cada um com sua tarifa! É muita informação sim!! METRÔ: não é baratinho (a partir de 200 ienes) mas é extremamente pontual e eficiente. Tenta ser confortável, mas é bem cheio! Existe a opção de ticket para 24h de uso (você compra na mesma maquininha), pode sair mais em conta dependendo da sua rota do dia. O valor da tarifa é calculado de acordo com o trecho que você vai percorrer: quanto mais longe, mais caro. Fique tranquilo! Em cada estação tem um mapa do metrô e o valor da passagem para cada destino. É só olhar o seu destino e ver quanto será. As máquinas de ticket têm menu em inglês, são auto explicativas e aceitam cartão de crédito. Ela emite um ticket, que você passa quando entra e quando sai. Não se preocupe, se você tiver errado o valor da passagem, ou tenha decidido depois descer em outra estação, eles tem as máquinas de ajuste de tarifa antes da catraca, onde você paga a diferença de valor. O que visitar: “O melhor de Tokyo é estar em Tokyo!” - Bom, é claro que devemos visitar os pontos turísticos, mas tente sentir o lugar, olhar as pessoas, como elas se comportam, tudo no Japão é muito diferente. Para todos os cantos que você olha, você vê algo novo, interessante. Vou listar abaixo algumas experiências e programas legais. MAID CAFE - Recomendo muito essa experiência antropológica! Maid Cafe são restaurantes/bares com uma temática teen. São super fofos, tudo colorido. As atendentes usam roupas colegiais, são meninas novas. Os pratos são servidos com desenhos de carinha feliz, elas fazem você cantar musiquinha e fazer cara de gatinho. Bom, essa parte é no mínimo risível. Mas o que mais me surpreendeu foi ver as pessoas que frequentam e o que isso representa. Quase todos eram homens, só tinha eu e mais duas outras mesas com mulheres. Os homens eram na maioria mais velhos, alguns de ternos. Antes de entrar, além de enfrentar uma fila (e tinha 6 andares apenas nesse que eu fui), você lê as regras: não pode tirar foto delas, não pode tocar nelas, se quiser tirar foto de si próprio tem que pedir para elas pegarem seu celular e tirar, não pode ficar mais de 60 min, e precisa pagar uma taxa só pela entrada. Se quiser tirar foto com elas tem que pagar (e não é uma selfie, é uma foto de acordo com os parâmetros delas). Bom, escolhemos um combo que dava direito a uma foto ou game. Depois eu fui ver que você pode jogar com elas. Fui vendo que tinha muitos caras jogando dama, brincando de bichinho, um “jogo” mais bizarro que o outro. Outros caras ficavam lá num monólogo e elas dando atenção e rindo de coisas que não deveriam ser nada engraçadas, ou seja, só para agradar. Vi um homem dando um dinheiro para uma delas. Mas o mais estranho veio da mesa do lado onde sentaram 3 homens. Todos levavam uma maleta contendo centenas de fotos dessas meninas. Eram colecionadores. Inclusive, o chaveiro da bolsa era foto delas. Depois eu reparei pela cidade outros homens com chaveiro dessas meninas. Seriam essas meninas as novas gueixas do Japão? As gueixas não eram prostitutas. Eram moças bonitas que ficavam em casas de chá entretendo homens, conversando, dando atenção. Enfim! Acho que vale a pena ir e tirar suas conclusões. A comida custava uns 1000 ienes e a bebida uns 600 ienes. Nós fomos no "@ Home café" em Akihabara. Aqui abaixo está a fotinha que ganhei de souvenir, junto com um "member card" oficial.... Que vergonha!!! Hatsumode: ritual de ano novo de visita ao primeiro templo do ano. Viajamos no réveillon. Durante os 3 primeiros dias do ano as pessoas fazem essa primeira visita aos templos, que tem um significado forte para eles. Os templos estavam todos lotados. Japão e religião: Eu não imaginava que eles eram tão cheios de superstição ainda. Já tinha lido um pouco sobre gueixas e sabia que elas eram bastante. Mas achava que isso já tinha passado. Em todos os templos tinha sempre muitas lojas vendendo tipo amuletos, e os locais eram sempre repletos de rituais, onde as pessoas seguiam. ROTEIRO: No link abaixo, tem o mapa com a indicação de todos os pontos turísticos de Tóquio e de Kyoto. Eu tentei separar por cor cada região a ser explorada. Dá uma olhada no mapa para entender melhor onde fica cada lugar. https://drive.google.com/open?id=1jnGSCRvmxnchkjbkgiI8cTlRpJw&usp=sharing Dia 1 - Bairros: Harajuku, Shibuya, Shinjuku Para esse dia, eu coloquei no mapa o meu roteiro a pé. Fomos andando do Santuário Meiji, dentro do Parque Yoyogi até Shibuya, passando por toda Shinjuku. Deu uns 5 km de caminhada que demora 1 hora andando sem parar, é claro que demoramos muito mais porque fomos bem devagar. Só um detalhe, nesse mapa, do ponto A ao ponto B ele dá uma volta por fora do parque, acho que o Google não sabe que tem rota de pedestre por dentro do Parque... HARAJUKU Templo Meiji-jingu - um dos maiores templos de Tóquio, fica numa área verde muito bonita ao lado do Yoyogi Park. Parque Yoyogi - Ir no domingo que é dia de casamentos Rua Takeshita Dori - é uma rua estreita, confusa, lotada de loja, cheia de coisas diferentes para comprar. É também o local onde ficam os jovens fantasiados de roupas bizarras. Loja Daiso - é uma loja de 100 ienes, leia-se: tudo por 1 dólar! Tem muita coisa legal, muita mesmo! Comprei meias e luvas ótimas e até coisinhas para casa! Ah! Essa loja tem em outros lugares e cidades, mas essa foi uma das maiores que vi. Rua Omotesando - é uma rua chique, cheia de grifes, tipo uma Champs-Élysées. Essa rua começa na Harajuku Station, e o começo dela é cheio de barraquinhas de comidas bem interessantes. SHIBUYA Cruzamento de Shibuya - é um cruzamento de faixas de pedestres gigantes, com muuuuuita gente atravessando para todos os lados. Esse local também é um dos cartões postais de Tóquio e ponto de encontro para datas importantes, tipo a virada do ano. Starbucks do cruzamento - bem na frente tem um Starbucks que dá uma vista ótima. Mas, prepare-se porque é lotado! Estátua do Hachiko - é a estátua do cachorro que ficava esperando seu dono falecido na estação e que foi tema de filme. Genki Sushi - é um restaurante de sushi ótimo! Você pede a comida numa tela e recebe pela esteira. Bem interessante! Tem uma filinha básica, mas vale a pena. SHINJUKU Shinjuku, o bairro - é um bairro gostoso de andar, cheio de ruas com neons, bem típico. Kabuki-Cho - é uma área de entretenimento adulto, mas eu não vi nada demais. Até porque, esse tipo de prestação de serviço tem em todos os lugares. Golden Gai - são bares muito tradicionais, bem pequenos só cabem umas 6 pessoas dentro! Muito pitoresco, vale a pena passar lá a noite. Na noite que passamos estavam fechados (véspera de ano novo), mas ouvi dizer que alguns são tão tradicionais que não aceitam turistas, é bom olhar antes de entrar se tem menu em inglês. Shinjuku Station - é só a estação de trem mais movimentada do mundo. 2 milhões de pessoas por dia. Uma zona, mas é divertida! Jardim Gyoen - eu não fui, mas parece ser um parque bem bonito Tokyo Government - um prédio alto, bem bacana e que não cobra para subir. Uma boa opção para olhar Tóquio do alto de graça. Melhor ainda ir na hora do pôr do sol. Dia 2 - Tsukiji, Ginza e Tokyo Tower Templo budista Tsukiji hongwan-ji - quando você sair da estação em direção ao mercado de peixe vai ver esse templo bem grande. Ele é bem bonito, vale a pena dar uma passada. Mercado Tsukiji - Maior mercado de peixe. Tem leilão de peixes das 5h às 8h, mas é limitado para turistas. Fomos na hora do almoço, tem muitas opções de locais para comer. Bairro de Ginza - um bairro bem chique e bonito para andar Palácio Imperial - a nossa experiência no palácio foi bem peculiar. Apenas uma vez por ano o imperador abre os portões do palácio (você só consegue acessar o jardim nos outros dias) e dá as caras. Isso ocorre no segundo dia do ano. Tivemos a adorável ideia de ver o imperador e enfrentamos horas de fila para isso. Foi legal para ver o patriotismo e respeito da população, mas não valeu a pena. Nós erramos o portão da entrada e tivemos que dar uma mega volta em torno do palácio e, apesar de cansar as pernas, vimos paisagens muito lindas no entorno. Tokyo Tower - é uma torre que parece a Torre Eiffel, muito simbólica para a cidade. Odaiba - é a parte mais moderna e futurista de Tokyo, com shoppings e prédios modernos. O bairro avança sobre a baía e é conectado pela Ponte do Arco-Íris. As principais atrações são a enorme roda gigante, uma réplica da Estátua da Liberdade, uma praia artificial, o prédio da Fuji TV, as pirâmides invertidas do parque de exposições, shoppings e área de jogos eletrônicos. Rainbow Bridge - É uma ponte bem bonita que você passa para chegar até Odaiba. De dentro do monorail, você tem uma vista bem legal. Tem algumas pessoas que atravessam a ponte andando. Íamos fazer isso, mas no inverno não tava confortável com o vento fortíssimo na cara. Dia 3 - Asakusa, Ueno e Akihabara Bairro Akihabara - é o bairro do mundo dos jogos virtuais, o bairro nerd. Eu não entendo nada de jogo japonês mas, ainda assim, gostei de andar por lá. Tem muitos maid cafés nesse bairro. Asakusa – bairro com o mais antigo e importante templo budista de Tóquio, o Senso-ji Templo Senso-ji - também conhecido como templo Asakusa. Templo super movimentado, budista mais popular de Tóquio. LOTADO de gente! Ao chegar no templo, você desce por uma ruazinha cheia de lojas! Lá dentro tem o templo principal com o altar folheado a ouro. Parque Ueno - um parque lindo enorme. Lá dentro funciona um zoológico e alguns templos bonitos. Tokyo Sky Tree - já foi uma das maiores torres do mundo. Vale muito a pena ir, mas tá sempre bem cheia. O bilhete custa 350m (2000 ienes) ou 450m (3000 ienes). Quando eu fui a fila tava de 2 horas! Eles vendem um bilhete express, que custa o dobro do preço, mas demora apenas 20 min. Fomos perto da hora do sol se pôr e optamos por pagar mais caro. Outros locais de Tóquio que você pode pesquisar e acrescentar no seu roteiro: Parque Hibiya Tokyo Dome City - um complexo de shopping, parque de diversões, lojas, restaurantes, e tem até onsen! Shimokitazawa - um bairro vintage Piss Alley - O nome oficial é Omoide Yokocho (Memory Lane), mas a rua é mais conhecida pela sua pouco elogiosa alcunha: Piss Alley. Rua recheada de minúsculos restaurantes locais . Legal ir de noite para comer yakitori. Rappongi Hills - complexo de bares e restaurantes bem ocidental The lock up - Bar do terror Kawaii monster café Capcom Bar - bar temático da produtora de jogos como Street Fighter, Mega Man, Resident Evil, DMC, etc) - Nesse nós fomos, mas não achamos tão interessante, além de ser meio caro. NIKKO (Bate e volta a partir de Tóquio) Pode ir com os trens da JR A viagem a partir de Tóquio demora mais de 2h. Então, é bom sair bem cedo para conseguir aproveitar bem o dia Quando chegar na estação de Nikko, pegue um mapa gratuito no centro de informações turísticas. Dá pra fazer tudo a pé de boa e o caminho é bacana, cheio de lojas! Com 20 min de caminhada você já chega na Ponte Shinkyo. E dali em diante tem diversos lugares legais para visitar Existem diversos templos para serem visitados, vou colocar abaixo os pontos de interesse: Shinkyo Bridge - é a ponte vermelha belíssima onde todo mundo tira fotos. Para caminhar na ponte mesmo, você precisa pagar! Ela é uma fonte sagrada. Mas, só vale a pena andar por ela se você tem alguma misticismo. Parque de Nikko - o parque é belíssimo e é onde estão os templos abaixo Rinnoji Temple - é um dos mais importantes de Nikko. Estava em obras, e acredito que essa obra ainda demore alguns anos. Santuário Toshogu - tem vários templos lá dentro. E lá que você vai encontrar as estátuas famosas dos três macacos sábios: seus nomes são mizaru (o que cobre os olhos), kikazaru (o que tapa os ouvidos) e iwazaru (o que tapa a boca), que é traduzido como não ouça o mal, não fale o mal e não veja o mal. HAKONE É uma das cidades ótimas para conseguir ver o Monte Fugi. Entretanto, saiba que é difícil estar com boa visibilidade, mas o local é muito interessante. Algumas pessoas optam por fazer um bate e volta a partir de Tóquio. Mas, se você for visitar outras cidades, acho que vale a pena dormir em Hakone. Dá um olhadinha no mapa, Hakone fica no “meio do caminho” para outras cidades como Hiroshima ou Quioto. Só que o maior motivo para dormir em Hakone é ter a experiência de um Ryokan legítimo. HAKONE FREE PASS - Hakone possui um roteiro já preparado para os turistas. Para facilitar, você compra esse Free Pass que te dá direito a andar em todos os transportes públicos. Você pode comprar a partir de Tóquio (bom para quem não vai usar o JR pass) ou a partir de Odawara. Quem tem o JR consegue ir grátis apenas até Odawara. Preços e informações: http://www.hakonenavi.jp/english/freepass/ RYOKAN - São hospedagens japonesas legítimas. Acho que foi um dos pontos altos da viagem. É uma experiência muito diferente, vale muito a pena. A maioria tem o sistema "all inclusive", então você vai fazer as refeições no melhor estilo japonês. Não tem cama, só tem tatame e eles colocam um futon de noite para dormir. Você usa kimono dentro do hotel. Eu amei o Ryokan que fiquei. Foi um excelente custo X benefício. Leia mais no meu review de hospedagens. ONSEN - Os japoneses adoram um banho. E eles adoram o banho nessas fontes termais. Nesse Ryokan tinham onsens públicas, separadas entre homens e mulheres. E também tinha as privadas, onde podia reservar por 30 minutos. Não pode entrar com nenhuma roupa e é proibido para quem tem tatuagem (bom, na onsen privada, dá para burlar isso…). Prepare-se porque a água é muito quente! Quando eu digo muito, é muito mesmo. Eu pensei em desistir de entrar várias vezes. Para se ter ideia de como a água é quente, veja nossa experiência: fomos no inverno e nessa noite estava nevando, um frio violento. A onsen fica num local fechado, mas para chegar nela você anda por uma área externa do hotel. Na ida, imagina a gente só de kimono? Eu quase congelei! Entretanto, depois que terminou o banho, voltamos andando numa boa. Parece que esquenta o corpo todo. Eu fiquei sentindo calor ainda por um tempo no quarto. LOCAIS INTERESSANTES: Como eu disse, eles têm meio que um circuito pré programado, que você pode fazer no sentido que quiser. Olhando o mapa do local, dá para entender melhor a logística. Mapa mais didático: http://www.odakyu.jp/english/destination/hakone/images/fig-index-03.gif Mapa bem completo: http://www.hakonenavi.jp/english/traffic/rout_map/pdf/hakone_map.pdf Vou explicar como nós fizemos. Antes de tudo, saímos bem cedo de Tóquio, pegamos o trem até Odawara. Na estação de Odawara compramos o Hakone Free Pass e depois pegamos um ônibus até o nosso Ryokan. Deixamos as malas no Ryokan e pegamos um ônibus até o Lago, onde começou nosso circuito. Passeio no Lago Ashi - você pega um barco todo estiloso, bem confortável e faz um passeio de 30 minutos. O lago é bem bonito. O barco deixa na entrada do teleférico. Ver o Monte Fugi - tanto do lago quanto do teleférico tem visão do Fugi. Mas nós não tivemos sorte. Parece que no inverno tem dias melhores, apesar de não termos conseguido. Teleférico - o teleférico é dividido em 2 trechos, o primeiro até Kowakaduni. E o segundo, de Kowakaduni até Gora. Nós não andamos de teleférico porque estava fechado devido a alta concentração de gases vulcânicos. Massss, não desistimos de fazer o percurso e pegamos um ônibus. Deu trabalho, mas funcionou. Kowakaduni - é o local onde você fica bem.pertinho da emissão de gases vulcânicos. É muito interessante. E lá vendem os famosos ovos pretos. Ovos pretos - tem que comer! São ovos feitos no enxofre. Por dentro tem o sabor normal. Diz a lenda que comer um ovo prolonga a vida em 7 anos. Locais que eu não fui, mas podem ser incluídos: Hakone Open Air Museum - um museu ao ar livre perto da estação Chokoku, Gora Park - um jardim próximo da estação de Gora Gotemba Premium Outlet - um dos maiores outlets do Japão HIMEJI No trajeto de Hakone para Hiroshima, fizemos uma parada em Himeji. Deixamos as malas no locker da estação (700 ienes cada mala) e fomos andando até a principal atração: o castelo! Castelo de Himeji - é o castelo mais famoso do Japão e um dos poucos que ainda são originais. Muitos outros castelos são réplicas, porque já foram destruídos por guerras, terremotos e etc. O Castelo de Himeji é muito bonito. Mas eu gostei mais do lado de fora. Ele tá vazio por dentro. Outra coisa muito legal é o jardim. Não deixe de passear pelo jardim. Em 2, 3 horas você faz sua visita a Himeji. HIROSHIMA O que eu achei de Hiroshima - é uma cidade bem bonita, moderna e organizada. Foi atingida por uma bomba atômica, então acho que sempre dá uma curiosidade para saber como ela sobreviveu com o tempo. E é fantástico ver o poder de superação dos japoneses. Não precisa de muito tempo para conhecer os pontos turísticos da cidade, mas acho que vale a pena dormir pelo menos uma noite para ver com mais calma e dar uma passadinha na ilha de Miyajima. Muitos fazem bate e volta em Hiroshima + Miyajima a partir de Kyoto, saindo bem cedinho, tipo de madrugada mesmo. Acho que também é válido, mas mais cansativo. Dicas de Hiroshima: Comer Okonomiyaki - é um prato típico dessa região. Consiste num macarrão frito com um monte de coisas, numa chapa super quente. Não achei o prato muito gostoso, mas a experiência do local e do preparo são legais. Okonomimura - é uma instituição da cidade e o local perfeito para comer okonomiyaki. Eu quase não achei o lugar, porque você precisa entrar num prédio e pegar o elevador. Tem restaurantes no terceiro e quarto andar. Ônibus com city tour gratuito - A dica valiosa é que existe uma linha de ônibus que passa por todos os pontos turísticos da cidade incluído no passe da JR. Esse ônibus gratuito serve não só para ir nos pontos turísticos, como para chegar no seu hotel, se locomover de forma geral. Pegue o mapa da linha no guichê de informações turísticas na estação de Hiroshima. Atrações que precisam obrigatoriamente serem visitadas são:Castelo de hiroshima - Acho que vale mais a pena só ver por fora. O castelo original foi devastado pela bomba e construíram outro no lugar. Agora, dentro do castelo, tem uma exposição sobre guerreiros, samurais. Se você curtir, vale a pena entrar. O que eu achei mais interessante foi a vista da cidade lá do último andar. Museu Memorial da Paz - é o museu que conta a história da guerra. Eu sempre acho bem pesado esses museus e não fico muito tempo lá dentro. Acho muito triste e não quero ficar deprimida durante a viagem.Atomic Bomb Dome - única estrutura que restou do ataque da bomba. Você só passa na frente. Parque Memorial da Paz - é um parque muito bonito com vários elementos de memória da guerra e de clamor pela paz. MIYAJIMAGUCHI Miyajima é uma ilha bem fofa que tem um dos cartões postais do Japão: o tori vermelho dentro da água. Você vista a ilha em umas 3 horas, ou seja, uma manhã é o suficiente. Dicas: - Para quem tem o JR pass - de Hiroshima, você pega um trem para a estação Miyajimaguchi. Mas, preste atenção porque tem mais de uma linha de trem que faz esse percurso além da JR. Depois do trem, você pega o Ferry. Mesma coisa: existem diferentes ferrys, tem que verificar qual pertence a JR - Pesquisar as marés, porque fica mais bonito na Maré alta - Hight Tides -> http://www.tides4fishing.com/jp/hiroshima/itsukushima - Ir cedo porque de manhã fica mais vazio - Tirar fotos ainda do ferry - Interagir e fotografar os veados - Passear pelas ruas estreitas e lojinhas fofas do centrinho de Miyajima Pontos turísticos Visitar Itsuku-shima Jinja (templo que deu nome a ilha) o-torigate (gaste vermelho no meio da água) Five stores pagoda (templo vermelho de 5 andares) Ponte vermelha - Momijidani Park Daishointemple - dos budas de gorrinho Monte Misen -Dá pra subir caminhando pelas trilhas ou pelo teleférico. A vista lá de cima é bem bonita. KYOTO O que eu achei de Kyoto - é a cidade dos templos e das gueixas! Tem meninas vestidas de gueixas por todos os cantos, mas gueixa de verdade é dificílimo de ver. Só encontramos duas gueixas muito, muito apressadas de noite, nas ruazinhas de Gion. Tem centenas de templos, tem uma hora que fica cansativo e você acaba olhando só por olhar, sabe? Então, eu sugiro ler antes sobre os tempos da cidade e colocar no seu roteiro aqueles que lhe chamam mais a atenção. Acho que não vale a pena visitar 20 templos por dia só para tirar foto e dizer que foi. Na verdade, nunca vale a pena fazer algo só para dar "check in". As vezes somos mais felizes e curtimos mais passando uma tarde tomando uns drinks, admirando uma paisagem ou tomando um chá, do que visitando centenas de coisas que nem sabemos o real significado. Como se locomover - de ônibus! Eles têm metrô, mas para os pontos turísticos não atende. Com exceção dos portais vermelhos que dá pra chegar de trem usando o passe da JR, o restante precisa ir de ônibus. Na estação de Quioto vende o passe de 1 dia por 500 ienes. Eu comprei o passe no meu hotel, acho que vende em vários lugares. Acho que o passe vale a pena. A passagem unitária custa uns 160, 200 ienes. Roteiro Dá uma olhada no mapa que eu coloquei, naquele link acima. Eu dividi os pontos turísticos de Kyoto por cores. Olhando o mapa acho que fica mais fácil de entender. Dia 1 Floresta de bambu Templo Gio-ji Otagi Nenbutsu-ji Templo Zen (Tenryu-ji) Templo Kinkaku-ji Ryoan-ji Ninna-ji Dia 2 Kiyomizu-dera Temple - foi um dos mais bonitos que achei, mas ele estava em obras, e essas obras devem durar bastante tempo. Ele tem um terraço com uma vista incrível e também tem água da fonte santificada que fazem fila para beber Vielas de Higashiyama Ryōzen Kannon Templo Yasaka Chion-in Temple Rua Pontocho Gion Castelo Nijo Dia 3 Heian Jingu Path of philosoph Nanzenji-temple Ginkaku-ji Fushimi Inari NARA Nara é uma cidade bem bonita e super vale a pena conhecer. É tranquilo visitar Nara em uma manhã (umas 3h), então, se tiver disposição, vale a pena ir depois para Osaka. Quando chegar na estação, precisa pegar um ônibus. Os dois principais pontos turísticos ficam próximos, então só vai precisar pegar ônibus de novo para voltar para a estação. Logo quando você chegar no parque de Nara vai ver um monte de veados. Eles são super esfomeados e tentam comer tudo, plástico, papel, casaco, seu sapato, rs. Mas não é nada demais. Eles vendem comida para dar pra eles, e a experiência é muito engraçada. Todai-Ji - um templo bem famoso que tem uma escultura gigantesca de Buda. Na parte de trás do salão você vai ver um buraco pequeno na madeira, do tamanho das narinas do Daibutsu, e algumas pessoas tentando passar. Pela crença, uem conseguir atravessar esse buraco alcançará a iluminação suprema. Eu consegui passar, foi bem divertido. Templo Kasuga Taisha - fica no parque de Nara (Nara Koen). Ele é bem bonito e tem muitas lanternas. TAKAYAMA Bom, eu não sei se essa região é tão legal de ir nas outras estações do ano. Decidimos ir para Takayama ao pesquisar lugares bonitos no Japão durante o inverno. Dá uma olhada no Google imagens em “Shirakawa winter” ou “Takayama winter”. Eu me apaixonei pela paisagem. E depois fui lendo alguns relatos e reafirmei a vontade de ir. Nunca tinha visto tanta neve! O lugar é lindo demais! O que fazer: Em Takayama mesmo, não tem lá muuuuita coisa para fazer. É um lugar bonito, tem algumas lojinhas, alguns templos, mas nada demais. Você visita a cidade toda em meio período. Ir até Hida Furukawa - é uma cidade linda! Fica há 20 minutos de trem. Sugiro ficar 1 tarde ou 1 manhã lá, talvez até menos que um período inteiro... Não tem especificamente nada muito para fazer, mas é uma cidadezinha pequena e bonita. Ir até Shirakawa - sugiro deixar shirakawa por último porque é a cidade mais linda! Sério, que lugar! Nunca vi tanta neve assim, é impressionante tudo. Tem que pegar um ônibus que demora 1 hora de viagem. A passagem custa 2200 ienes cada trecho! O percurso já é o início do show, cada lugar lindo demais. Passa por muitos túneis, inclusive um dos maiores túneis do Japão com 11 km. Você também vai ficar 1 tarde ou 1 manhã por lá. Tem umas casas históricas para serem visitadas, se estiver afim. Logo quando chegar, é só pegar o mapa no centro de informações turísticas. Fotos de Shirakawa: Imagens Enviadas 7 1 Citar
Membros Renão Postado Fevereiro 6, 2018 Membros Postado Fevereiro 6, 2018 Ótimo relato Carola! Eu e minha esposa estamos partindo pra lá saindo de Bruxelas agora em março! Nem tenho perguntas pra fazer de tão organizadinho que está seu relato, maravilhoso e obrigado por compartilhar!! 2 Citar
Membros Fmazzurco Postado Fevereiro 10, 2018 Membros Postado Fevereiro 10, 2018 Carola, seu relato ta incrivel. Obrigada por compartilhar conosco. 1 Citar
Membros MR7 Postado Fevereiro 11, 2018 Membros Postado Fevereiro 11, 2018 @Carola_RJ Muito legal o relato, já passei aqui mais de uma vez para olhar uma ou outra informação! Uma perguntinha: no roteiro do Google Maps tu marcastes um AirBnb e um hotel, mas nas hospedagens só foi falado do hotel. Chegaram a utilizar o AirBnb? PS: Ótima dica do Kayak, não conhecia e a função de data flexível dele está excelente, muito melhor que a de mês inteiro do Sky Scanner, por exemplo! 1 Citar
Membros Carola_RJ Postado Fevereiro 20, 2018 Autor Membros Postado Fevereiro 20, 2018 Em 11/02/2018 em 01:48, MR7 disse: @Carola_RJ Muito legal o relato, já passei aqui mais de uma vez para olhar uma ou outra informação! Uma perguntinha: no roteiro do Google Maps tu marcastes um AirBnb e um hotel, mas nas hospedagens só foi falado do hotel. Chegaram a utilizar o AirBnb? PS: Ótima dica do Kayak, não conhecia e a função de data flexível dele está excelente, muito melhor que a de mês inteiro do Sky Scanner, por exemplo! Olá! Desculpe-me a demora na resposta, estávamos viajando pelo Peru (incríveeelll). Vou aproveitar para completar algumas informações no final da postagem que havia esquecido. KAYAK - O Kayak é ótimo mesmo. Ele tem uma opção de "qualquer lugar no mundo", onde você coloca um período do ano e ele te diz o quanto está custando as passagens, e você pode colocar filtros e etc. Já usei o "matrix.itasoftware" que é legalzinho, mas não se compara ao Kayak. Airbnb em Tóquio - De fato, ficamos em um Airbnb nas 3 primeiras noites e num hotel nas outras 3 noites. Chegamos dia 30 de dezembro, vésperas do ano novo, e os hotéis estavam carérrimos. Tipo, 4 vezes mais caro que o valor habitual. Não comentei sobre o Airbnb porque não vale a pena nas "CNTP". O Airbnb custou R$237 enquanto o hotel custou R$178 a diária. O Airbnb ficava em Takanadobaba, uns 15 min andando da estação, que tem o mesmo nome do bairro. Enquanto o hotel ficava a 3 min andando da estação e num local mais bem localizado, com mais comércio. O quarto do Airbnb era beeeem pequeno, conseguia ser menor do que os dos hotéis. Até fiquei com pena da família, porque depois notamos que não havia outro quarto, então eles dormiam todos na sala, para liberar o quarto para os hóspedes. Mas o bairro era bonitinho, o prédio moderno, tudo bem legal. O bacana de ter se hospedado neste Airbnb foi ter a experiência de ficar junto com uma família japonesa raiz. Eles foram muuuuuito legais com a gente, sempre nos davam coisas para comer, e nos serviram um jantar de ano novo. Tomar banho também foi uma experiência diferente, porque eles não têm chuveiro tradicional; tomam banho sentados num banquinho bem baixinho num salão de banho, é até meio difícil de explicar. Enfim, eu aconselho ficar no hotel mesmo. Essa rede de hotéis Sotetsu tem em todo o Japão e é qualidade garantida. Informação do nosso Airbnb: https://www.airbnb.com.br/rooms/11381015 Gastos da nossa viagem (por pessoa): 20 noites de hotel, incluindo nossa esticada em Seul. Hospedagem 2389,5 JP Pass 1360 Tokyo X Seul 940 Visto 200 Seguro 130 Passagem 4400 TOTAL (R$) 9419,5 Esticada em na Coreia do Sul: Para quem tiver um tempinho a mais, super vale a pena incluir Seul na sua viagem. Há muitos voos do Japão para a Coreia. Pegamos um voo saindo da cidade de Nagoya, porque era a mais próxima de Takayama (nossa última cidade a ser visitada), e o voo de volta foi direto para Tóquio, de onde sairia nosso voo para Brasil. Vale a pena ficar 4 ou 5 dias inteiros em Seul. Lá é um paraíso para fazer compras de cosméticos: são ótimos e baratos. E, no geral, as coisas são mais baratos que no Japão. Fazer um stopover: eu recomendo muito fazer um stopover na viagem para o Japão se você viajar de econômica, ou tomar um rivotril se você é daqueles que não consegue dormir bem em avião. É muito cansativa a viagem. Fizemos um voo Rio X Houston X Tóquio, e se eu pudesse eu teria dormido pelo menos uma noite em Houston. Normalmente, o preço da viagem sai o mesmo quando você coloca esse stopover, então vale muito a pena. Eu cheguei no Rio passando mal. Ainda fizemos a besteira de sair da Coreia no mesmo dia. Nosso trajeto foi: Seul X Tóquio X Houston X Rio direto! Foi absurdamente cansativo. Nós tivemos uma conexão de 8 horas em Houston, onde já tínhamos programado de pegar um Uber e ir a um Walmart e um Outlet comprar umas coisinhas. Nós só fomos rapidinhos no mercado comprar vitaminas (são muito mais baratas que no Brasil) porque não tínhamos disposição para nada. Seguro viagem: Super recomendo fazer o seguro da "Assist-med". O preço é absurdamente mais barato que em qualquer lugar. Eu fiz a primeira vez há uns anos atrás só para dizer que fiz. Paguei tipo uns 70 reais para uma viagem na Ásia. Daí, eu passei muito mal e tive que usar o seguro e foi espetacular todo o atendimento. Desde então, sempre faço o seguro com eles. Inclusive, semana passada, na nossa viagem ao Peru, meu marido passou muito mal com falta de oxigênio. A médica veio rapidamente no Hotel, ele foi levado de ambulância ao hospital, ficou internado num quarto ótimo (tinha cama de casal para acompanhante no quarto e tudo mais), muito bem medicado e etc. Visto para o Japão: tem que tirar visto para o Japão. Eu ACHO que quem tem passaporte europeu não precisa. Mas, tirar o visto é super rápido. Pelo menos aqui no Rio, você vai qualquer dia com a documentação solicitada e volta 3 dias depois para buscar seu passaporte. Informações no site:http://www.rio.br.emb-japan.go.jp/itpr_pt/vistos.html Meu Instagram: Se quiserem olhar algumas fotinhas minhas... https://www.instagram.com/carolcaffonso Citar
Membros MR7 Postado Fevereiro 21, 2018 Membros Postado Fevereiro 21, 2018 @Carola_RJ Muito obrigado pela resposta e, principalmente, pelos outros detalhes, mostrei a tabela de gastos pra minha esposa e acredito estarmos no caminho certo. E minha nossa, me deu um treco só de ler que vocês fizeram Seoul X Tokyo X Houston X Rio no mesmo dia, imagina ter feito... Citar
Membros Carola_RJ Postado Fevereiro 21, 2018 Autor Membros Postado Fevereiro 21, 2018 11 horas atrás, MR7 disse: @Carola_RJ Muito obrigado pela resposta e, principalmente, pelos outros detalhes, mostrei a tabela de gastos pra minha esposa e acredito estarmos no caminho certo. E minha nossa, me deu um treco só de ler que vocês fizeram Seoul X Tokyo X Houston X Rio no mesmo dia, imagina ter feito... Adicionei uma foto do Maid Café no post. Depois mostra para sua esposa essa bizarrice japonesa! rs No fim das contas, ficamos quase 40 horas viajando, entre deslocamentos, espera no aeroporto, voos, conexões... foi triste! Citar
Colaboradores Helen Pusch Postado Abril 13, 2018 Colaboradores Postado Abril 13, 2018 Olá, @Carola_RJ ! Parabéns pelo excelente relato, estou planejando minha ida ao Japão e muuuitas informações tuas estão sendo bastante úteis. Tenho a mesma limitação de época que tu para viajar, pois meu marido é professor. E essa está sendo uma das minhas preocupações neste momento: o frio! Estou a fim de incluir a região de Takayama-Shirakawa-Kanazawa no roteiro, mas estou com receio de não aproveitar direito em função do clima. O que tu podes dizer a respeito disso? Foi muito sofrido? Ainda sobre isso, como foi tua experiência em Seul? O que achaste da cidade, atrações etc, e também sobre o frio hehe, pois já vi que lá as mínimas são ainda mais baixas. Chegaste a fazer um relato sobre Seul? Muito obrigada pelas informações! Um abraço. 1 Citar
Membros Carola_RJ Postado Abril 17, 2018 Autor Membros Postado Abril 17, 2018 Olá, @Helen Pusch! Eu amei a região de Takayama e acho que a época mais linda de ir é no inverno. Bom, eu amo frio e amo paisagens com neve, acho lindo demais. Não sei se você curte. Para o frio, é só levar um bom casaco. Se tiver neve, um sapato impermeável, talvez uma galocha. Eu não estava com um sapato ótimo para neve, então, às vezes tinha que entrar em alguma loja para aquecer meus pés. Sobre Seul, eu amei também. Você não precisa de mais de 4 ou 5 dias em Seul. A comida é muito boa, muito melhor que a do Japão. Seul é um paraíso para quem gosta de cosméticos, são baratos e maravilhosos. Seul é mais frio que Tóquio mesmo, bem mais frio. Mas como eu gosto, achei tranquilo. A dica é ter um bom casaco. Olha, eu passei 3 semanas viajando com apenas 2 casacos. Mas, 90% dos dias eu usei apenas 1 casaco que é perfeito. No frio, a gente não transpira tanto, e se transpirar é só trocar a blusa de baixo e o cachecol (esses eu trocava sempre). O que quero dizer é que não precisa levar milhões de roupas, leve pouca, mas que seja adequada. Que saudade da minha pele no frio! Minha pele é sempre muito oleosa aqui no RJ, quando eu viajo eu fico maravilhada com a minha pele sequinha. Vocês vão viajar quando? Se tiver mais perguntas, pode escrever que eu adoro lembrar da viagem! : -) 1 Citar
Membros reinaldov Postado Setembro 16, 2018 Membros Postado Setembro 16, 2018 Comecei a trabalhar recentemente mas ja estou juntando grana pra realizar meu sonho de conhecer o Japão, e esse relato enorme é maravilhosos. Uma das minhas maiores duvidas é a questão de quantos dias ficar la no Japão, qual a quantidade minima de dias vc acha q vale a pena pra conhecer as cidades? 1 Citar
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