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Primeiramente, é a primeira vez que escrevo na página. Resolvi relar, pois quanto mais informações e pontos de vistas diferentes, melhor. Eu tenho um blog chamado Macuxi viajante. Mas, como nao e conhecido, as vezes não chega nos sites de busca.

Peru não era meu destino de fim de ano, eu iria para outro lugar bem diferente. Mas, como nem tudo é do nosso jeito, às vezes é até melhor, recebi um convite de uma amiga da época de faculdade para fazer um mochilao por esse País, com ela e mais cinco amigos.

A principio fiquei com receio, não pelo lugar, pois eu topo tudo. Mas, sim por ser uma viagem em grupo, estou acostumada a viajar sozinha. Em grupo sempre tem divergências, mas ela me garantiu que o foco de todos era o mesmo - viagem boa, barata e diversão. Arrisquei minhas fichas e topei o desafio. Uma semana depois, já tinha comprado a primeira passagem da jornada, não tinha mais volta. A galera já tinha pré-definido os lugares do roteiro, só faltava questões de hospedagem, passeios e afins.

Depois, de saber os lugares, fui pesquisar um pouco e comecei a ficar angustiada com essa viagem. Estava animada, mas preocupada, a ponto de pensar em desistir. Quanto mais lia sobre o lugar, me apaixonava, mas ao mesmo tempo eram tantos relatos de gente passando mal, por causa da altitude e que precisava de preparo físico. Que comecei a pegar mais pesado na academia e fazer alguns tipos de exames, como cardiorrespiratório. Eu tinha histórico de asma, rinite alérgica, gastrite, então tudo de ruim passava na minha cabeça, mas no fim deu tudo certo. Tanto a viagem em grupo, como a ótima adaptação do corpo ao local.

Então, vamos embarcar nessa?! Let’s go!

Nossa viagem seria de 25 dias. Como saindo de Boa vista direto para Cusco seria muito caro, nosso caminho era um tanto estranho, mas interessante e bem mais barato. Passaríamos por mais de 10 cidades e ficaríamos em 06. E 03 países diferentes.

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1º PARADA – PORTO VELHO. Saímos de Boa Vista para Porto velho de avião com conexão em Manaus, dia 25 de dezembro. Chegamos à noite e fomos direto para rodoviária de Porto Velho (que lugarzinho mais feio, de Boa vista é bem melhor!!).

Ônibus de Porto velho para Rio Branco:

Empresa Amatur R$ 62,00 (Esse valor era promoção de natal, geralmente é quase o dobro!). Tempo de viagem: 8h.

2º PARADA – RIO BRANCO. Chegamos à rodoviária de Rio Branco 7 da manhã (Me impressionou a estrutura, achei que era ruim, mas o lugar é bem legal). De lá fretamos um táxi empresa Acre táxi com Josias até Brasiléia, por R$ 100,00/ pessoa. Tempo de viagem: 3h

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3º PARADA – BRASILÉIA. Chegamos a Brasileia 11h e de lá pegamos outro táxi para Iñaperi (fronteira do Peru) com o taxista Mateus. O valor de R$ 100,00 que pagamos já inclui esse segundo táxi. Tempo de viagem: mais ou menos 1h. 

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4º PARADA – IÑAPERI. Chegamos a Iñaperi. O Mateus foi bem solicito. Passamos pela imigração brasileira para carimbar passaporte ou identidade. Ele nos levou para almoçar, pagamos em torno de R$ 10,00 para tomar uma sopa de sêmola (muito gostosa) com direito a refresco. E ainda provamos Res com maní (carne de boi com amendoim). Ele também ajudou no cambio, com a Noemi.

Obs. Achávamos que o cambio estava 1 x 1, mas quando chegamos lá estava 1 sole por R$ 0,87. Era o melhor que tinha, perdemos uma quantia considerável. Mas, eu troquei mais duas vezes em Cusco e Lima, ambos por R$ 0,91. Um pouco melhor.

Antes de sair de Iñaperi, precisávamos passar pela imigração peruana, dá entrada no País. Tinha uma fila considerável. A imigração é bem tranquila, você preenche o formulário e eles perguntam quanto tempo você vai ficar no País e carimbam com os dias que você pode permanecer. Se caso você, ultrapassar da data de saída, você pagará uma multa.

Próximo destino seria Puerto Maldonado. O Mateus nos ajudou com carinha da Van que iria para Puerto por 30 soles/pessoa (até a rodoviária de Puerto). Eram 230km.Tempo de viagem:3h e meia.

Contato:

Mateus – (68) 99987 1091

5º PARADA – PUERTO MALDONADO. Mais uma vez nos impressionamos dessa vez com a dimensão de Puerto. Achei que era uma cidade bem pequena, mas não. É um mundo e bem congestionada. Se tivéssemos tempo e dinheiro, podíamos ficar lá para curtir pelo menos uma noite. Mas fomos direto para a rodoviária. Compramos nossa passagem para Cusco pela Cruz del sur – cruzeiro suíte. 77 soles com serviço de bordo + 3 soles da taxa de embarque. Saída 21h e chegada 7h.

Obs.: O ônibus é barato para comodidade que temos e se comparado com as empresas brasileiras. A poltrona reclinável 160 graus, confortável, tem cobertor, tem travesseiro, tem televisão com filme/fones de ouvido, tem todas as refeições, é espaçoso, entrada USB, tem wifi (mas não funcionou).

Como não tínhamos certeza do horário que iriamos chegar, então compramos na hora. E tinha bastante vaga. E outra observação é sobre despacho de bagagens. É da mesma forma que avião, eles pegam sua bagagem antes de entrar no portão, para despachar para o ônibus. Como minha mochila era pequena, não tinha necessidade. Isso funciona em todo o Peru e Bolívia.

A estrada peruana é ótima!

6º PARADA – CUSCO.

Todo o detalhe desse lugar será dito em outro post.

7º PARADA – ICA/PARACAS

Todo o detalhe desse lugar será dito em outro post.

8º PARADA – HUARAZ

Todo o detalhe desse lugar será dito em outro post.

9º PARADA – LIMA

Todo o detalhe desse lugar será dito em outro post.

10º PARADA – SANTA CRUZ DE LA SIERRA. Saímos de Lima para Santa Cruz de avião no dia 15 de janeiro. Esse roteiro parece estranho, mas foi um meio de economizarmos em passagem aérea. Aproveitamos as oportunidades. Mas, não é um caminho que aconselho muito, é cansativo, mas não deixa de ser uma opção. O cambio foi de 1 sole para 1,70 bolívares. Trocamos no aeroporto de Santa. Trocamos pouco, pois ficaríamos só um dia. E eles não trocam moedas! Voltei com 10 soles em moeda para casa...^^

Chegamos 4 da manhã e pegamos um ônibus que saía do aeroporto para pontos estratégicos da cidade. O valor independente do destino. O funcionamento é de 6:30 – 22h. Todos os dias. Sai um ônibus a cada 20 minutos. O ônibus diurno é 6 bolívares e o noturno é 4 bolívares. Ele nos deixou em um local lá perto centro e pegamos um ônibus comum por 2 bolívares perto da rodoviária.

Ficamos em um hostel em frente à rodoviária. O hostel 13 de dezembro. Dividindo o valor entre os sete, a hospedagem ficou 43 bolívares. O hostel era só para descansarmos um pouco. Então escolhemos pelo preço, pela disponibilidade mesmo. De modo geral, não era ruim.

A comida precisa ter cuidado de onde comer. Enquanto o pessoal dormia, eu saí para comer aos redores, não comíamos direito há horas. Depois, de andar um pouco e sem opções entrei no restaurante e pedi um frango frito. A comida estava longe de ser boa, mas me ajudou a enganar a fome. Mas, esteja com remédio da verme em dias. Estômagos muitos sensíveis, podem não se adaptar. O almoço foi 14 bolívares.

Santa cruz de la sierra é uma das cidades mais populosa de Bolívia. Mas, pela primeira vez eu queria embora cedo. A cidade é estranha. Muitos brasileiros moram lá para cursar medicina. Mas, particularmente não gostamos. Não sei se porque não a conhecemos mais, ou se fomos só na parte pobre. Mas, não temos o que elogiar. Os bolivianos de modo geral são grosseiros, mal te respondem. Eu achei cidade cara, sem pensar em conversão de moeda. Uma agua era 6 bolívares.

Conhecemos a Plaza 24 de setembro, que foi o local mais simpático que vimos por lá. E limpo. Além da linda catedral basílica de st. Lawrence.IMG_0318.thumb.JPG.2a9ca8378575bc8211084391dbec6399.JPG

 

Nós embarcamos de ônibus para Puerto quijarro/Suarez à noite e chegamos por volta de 7h da manhã lá. As passagens já tinham sido compradas pela internet uns dias antes. E lá na rodoviária só trocamos pelo bilhete.

Empresa: não lembro o nome

R$ 78,00. A empresa é desorganizada e o ônibus é bem ruim.

11º PARADA – PUERTO SUAREZ. Na rodoviária de Puerto Suarez, pegamos um taxi ate a fronteira com Brasil. R$ 5,00/pessoa. Chegamos cedo, mas já tinha uma fila enorme na imigração boliviana. Passamos a manhã toda na fila e sol quente. Na fila já nos ofereceram a van que iria direto para Campo Grande, sem precisar ir para Corumbá. E fechamos com eles.

Carimbaram nossa saída da Bolívia. Os bolivianos pagam uma taxa para entrar e sair no Brasil. Quando andamos um pouco, pensando que já estávamos indo embora, deparamos com uma segunda fila enorme para da entrada no Brasil na fronteira brasileira. O que achamos uma burrice, por que brasileiro precisa da entrada no Brasil?! Depois, de muito tempo, um oficial da PF pegou os documentos de todos brasileiros e entrou para tentar facilitar as coisas.

Saímos da fronteira para Campo Grande meio-dia e chegamos 18h (horário local). Em termos gerais, foi mais 4h de viagem.

Empresa da Van até Campo Grande:

Vanzella – R$ 120,00/pessoa.

12º PARADA – CAMPO GRANDE. Ultima parada da viagem e já não tínhamos dinheiro. Mas, o cartão salva (rsrs). A cidade é parecida com Boa Vista. Parece tranquila de se viver e fácil de dirigir na cidade. Mas, tem quatro vezes mais habitante que aqui. Passamos três dias. E foi mais para descansar. A cidade em si não tem muito que fazer. Os turistas vão para lá para visitar Bonito e o Pantanal. Que são as atrações do estado. Mas, em janeiro é alta temporada, então é muito caro. E não tínhamos Money.

Andamos pelo centro, fizemos algumas compras. Conhecemos o Parque das nações indígenas que fica bem pertinho do Shopping campo grande. O parque é grande, legal para fazer piquenique, esporte. O aquário localizado dentro do parque ainda esta em construção. 

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A noite uma opção que todos falam é Valley, tem três casas de shows, mas na quinta o dia que fomos só uma delas estava aberta. A casa de show é tipicamente sertaneja, hit de campo grande. A casa é bem decorada, até demais. Acaba diminuindo o espaço para as pessoas dançarem. As duplas que cantaram são boas, mas tocou também outros tipos de musicas. A entrada era R$ 25,00. E as bebidas são de 10 para cima. De modo geral é boa, mas, nada demais.

Hospedagem:

Pousada e camping Santa Clara – Rodrigo (67) 9695 4722

Endereço: Av Vitor Meireles, 125. Bairro Universitário.

R$ 32,00/diária (reservamos pelo Booking).

Pontos positivos – o hostel parece uma chácara, bem grande e ventilado. Os quartos são bons. Tem café e é gostoso. Você pode usar a cozinha e lavanderia quando quiser. Tem internet. Tem sinuca, piscina que pode ser usado à vontade. O proprietário é bem tranquilo e sem burocracia. Perto da rodoviária.

Pontos negativos: não seria um ponto negativo, mas a localização não e pertinho do centro. Da uns 20 minutos de carro. Para algumas pessoas isso pode ser ruim.

 

Como a viagem foi longa, não tem como escrever tudo em um post. Então, publicarei aos poucos. Além de falar sobre o que levei na mochila, quais remédios levar e etc.

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Também aguardo continuação. Estou indo em Abri, e toda ajuda referente a Hospedagens, agências e algumas outras coisitas serão bem vindas.

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CUSCO
 
Oi gente...Eu postei recentemente a Parte I, mas essa parte é muito grande e aqui pelo site dos mochileiros fica tudo desconfigurado, pois tem muitas fotos, eu coloquei só a introdução da história...
Se quiserem ler o conteúdo completo acessem meu blog, por que lá está melhor de ler ;) E tem o video também na página do Facebook (Se a internet deixar)!
 
 
Depois de introduzir como foi a viagem ao Peru de modo geral. A PARTE II dedica a Cusco. Não falo só por mim, mas toda a galera que embarcou comigo, Cusco foi o nosso queridinho da viagem. Foi o lugar que mais passamos tempo, que mais ficamos cansados, que menos descansamos e que amamos!
 
Chegamos dia 27 em Cusco, ou seja, dois dias depois do nosso primeiro embarque. Desembarcamos na agencia da Cruz del sur, não na rodoviária. Alguns de nós ficamos enjoados da viagem. O caminho tem muitas curvas, e vamos subindo a altitude aos poucos. Cusco fica a 3.400m de altura do nível do mar. Eu, particularmente senti um leve enjoo, mas nada a mais durante toda estadia por lá. Em outra ocasião citarei os remédios que são importantes levar, mas de imediato digo - leve dramin para enjoo!
 
 
 
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Continuação...

Paracas e Ica
 
Depois do frio de Cusco, nada como matar a saudade de Boa Vista, indo para o calor de Paracas/Ica. Nosso ônibus partia de Cusco para Ica às 18h. E isso não seria só o horário, mas a duração de viagem. Isso que você leu! De Cusco para Ica são 18 horas de viagem. Fomos com a empresa Civa, até que o ônibus é confortável, mas nada comparado ao queridinho Cruz del sur. Nos serviram jantar e café. A estrada é cheio de curvas, com o tempo a mistura do balançar do ônibus e as curvas, nos deixam um pouco nauseado. Na duvida tente dormir a viagem inteira, capaz de acordar, olhar pela janela e dá de cara com abismo, super normal.
 
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Uma coisa que eu achei bem legal e não é comum nos ônibus do Brasil, é o monitor com a velocidade, para o passageiro estar ciente se o motorista está indo rápido demais, se for o caso tem o telefone que você pode denunciar. O nosso não passava dos 20km/h, o que nos deixava mais seguro pela consciência do perigo que era aquelas estradas. Por volta das 10h passamos por Vista Alegre e Nazca, onde fica as famosas linhas e formatos geométricos, que ninguém sabe quem fez, no qual tem teorias alienígenas.
 
Ao meio-dia Ica nos recepcionou com o seu sol brilhante e um calor beirando 36 graus. E um fluxo de carros e buzinas de cidade grande. Mas, Ica É grande, quase igual a Cusco, mas na minha cabeça era uma vila. Como a gente se surpreende.
 
Enfim, precisávamos nos alimentar. Fomos ao restaurante mais próximo da rodoviária. E como sempre no cardápio, tinha mais frango e fritura. Eu confesso que não aguentava mais fritura. Mas, era o que tinha. Alguns estavam um pouco tontos, mas ainda tínhamos que ir para casa. E nosso hostel era em Paracas, outra cidade que ficava a 1hora de Ica. O ônibus ainda ia demorar para sair, e o valor era quase igual da van para nós 7. Então, perguntas vai e vem e achamos um motorista de uma van, que nos deixaria na porta do hostel.
 
Dica: Assim que você chega na rodoviária, tem varias pessoas oferecendo pacotes turísticos, não feche com ninguém, deixa para pesquisar nas ruas, que você consegue mais barato.
 
Transporte:
CIVA – Cusco até Ica: 130 soles + 1,40 (taxa)
Van – 23 soles para cada
 
Paracas no recepcionou com sol, mas diferente de Ica com muita brisa do mar e muitas gaivotas, que ventinho gostoso. O hostel era bem simples, mas bem praieiro. Quatro ficou em um quarto e três em outro. Tinham 04 banheiros que eram compartilhados. Descansamos um pouco e fomos conhecer a cidade. A noite tem varias opções de restaurante, mas a maioria tem quase o mesmo cardápio, então é fácil você ganhar desconto, pela concorrência. Ficamos na Cevecheria jhosselyne, e com 15 soles dá para ficar satisfeito.
 
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Hospedagem:
El Buen Samaritano
Endereço: Asociacion Jose de San Martin manzana J-1 lote 6, Paracas
20 soles/diária (reservamos pelo Booking).
Pontos positivos: É bem localizado; é estruturado; a cozinha é equipada; o chuveiro funciona e é barato.
Pontos negativos: Não é incluso café da manha.
 
No dia seguinte já fomos fazer os passeios principais, pois de modo geral só tínhamos 2 dias nas terras quentes, então precisaríamos aproveitar ao máximo tudo em um dia só praticamente. No dia anterior fechamos pacote com Ronaldo. Ronaldo tem lábia e sabe atrair os turistas, mas também somos bons de negocio. E acabamos fechando pacote com ele. De modo geral todo o passeio ficou muito barato. O grupo de sete pessoas também ajudou, pois não demora muito para fechar van e outras coisas. Segue o contato dele:
 
Agencia Playa roja tour – Ronaldo (quase em frente ao hostel)
O pacote inclui: Ilhas ballestas (guia, passeio de barco e ingresso), Reserva nacional (ingresso, guia, van), Huacacchina (buggy, sandboard e por do sol nas dunas) e Rota do pisco (guia). Tudo por 140 soles.
 
Em Paracas mesmo vamos direto (a pé) para o Porto e esperamos em um fila, recebemos da guia o ticket do barco e o ingresso da Ilha. São cerca de duas horas em alto mar até candelabro (nome dado pelo desenho na praia) com o guia explicando tudo. As Islas Ballestas é um conjunto de ilhas próximas à costa pacífica da cidade de Paracas, com belas formações rochosas em arcos e grutas, tais quais servem de habitat para espécies de pinguins, leões marinhos e diversas aves que vão até lá para acasalar. A ilha faz parte de toda Reserva nacional que foi nosso segundo passeio do dia.
 
Voltamos da ilha e fomos para agencia pegar a van para Reserva. O passeio dura cerca de 1 hora e paramos em vários mirantes. Ela faz parte das Áreas Naturais Protegidas (ANP) que preserva mostras representativas dos ecossistemas marinho-costeiros do País. Sua extensão abrange terra firme, grande parte do deserto de Paracas, ilhas e mar. Uma hora da tarde paramos para almoçar (não incluso no pacote) em um restaurante indicado pela guia. Eu pedi chicharrones de pescado, que é basicamente peixe frito crocante. Estava gostoso, mas eu saturo um pouco de fritura, não consegui comer até o fim. O prato custa 30 soles.
 
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O passeio na reserva finaliza com a ida ao Museu de sitio Julio C. Tello. Lá você conhece um pouco de formação rochosa e sobre os animais marinhos, não tem muito acervo. Mas, a arquiteta que projetou o museu foi premiada. A arquitetura é bem simples, mas interessante dentro do contexto.
 
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Depois de passeios tranquilos, vamos para a adrenalina?! 3 da tarde, horário que o sol ta pegando fogo e fomos rumo a Ica, mas precisamente para Huacachina. É uma vila no sudoeste do Peru, que é considerado verdadeiro oásis com dunas por todos lados e uma lagoa no meio do nada. Chegamos lá, precisamos assinar uma lista, acho que se responsabilizando por qualquer coisa. E subimos no primeiro buggy que nos indicaram. Antes de começar, paga-se 3,60 (taxa) para próprio motorista.
 
Que medo! A maioria das vezes eu me dou por corajosa, mas confesso que não conseguia nem ver, de tanto medo que eu estava. Eu me senti no filme Mad max, com aqueles buggies gigantescos, ferozes, um vai e vem de motor envenenado e nosso motorista com mascara só com olho de fora, tipo Jason em pessoa. E isso tudo, segurada por um “cinto” envolto no pescoço. E subidas e descidas nas dunas, que a comida ia e voltava. Você não ficaria com medo?! (risos). E a vergonha ainda é maior, pois do meu lado tinha duas idosas americanas, rindo da minha cara.
 
Ele dá uma parada e tira as pranchas de sand para surfar na areia. Eu fui a única que não fui, só gravei a galera descendo.
 
Mas, valeu muito a pena. Aquele deserto com por do sol, é realmente lindo.
 
Pensa que acabou?! Não. Para finalizar o dia, voltamos para Van e fomos para Ruta del pisco, no qual a guia explica todo processo de fabricação do pisco. Pisco é o nome de duas variedades diferentes de aguardente de uva, produzidas respectivamente no Peru e no Chile. Eu nem sabia que pisco era de uva. É produzido uma vez ao ano e consumido somente lá. No final tem degustação. Eu também não embarquei nessa, pois meu estômago não estava bom para bebida alcoólica, mas a galera saiu sambando de lá. Com bebidas com teor alcoólico de ate 70%. Esse povo bebeu tanto, enquanto eu só provei dois licores de fruta. A média da garrafa é 20 soles. Bem barato.
 
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Voltamos para Paracas 20h e fomos descansar no hostel. Combinamos com o motorista da van para nos levar a praia no dia seguinte e nos levar até a rodoviária em Ica, pois nosso ônibus partiria duas da tarde.
 
Pela manhã como forma de nos despedir daquele calor, fomos para a Praia La mina, uma dentre os milhares da Reserva Nacional. Mas, a água diferente das praias brasileiras, é bem gelada. Eu fiquei pouco tempo, só para dizer que tomei banho nas praias peruanas.
 
Transfer da van – 40 soles + 10 soles (entrada da Reserva).
 
Depois dessa experiência calorosa, fomos para o frio de Huaraz.
 
Ps.: Tem fotos que nao apareceu aqui, se quiserem visualizar, direto no blog!!!
 
Espero que tenham gostado. Comentem, compartilhem e voltem sempre! 
 

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