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Qual foi o maior perrengue que você passou em suas viagens?


Silnei

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Em outubro do ano passado, quando fui ao Perú, vivi um momento "tenso"...rsss. Uma amiga ía comigo, mas não conseguimos passagens no mesmo vôo. Ela chegaria em Cuzcoalgumas horas antes de mim e marcamos de nos encontrar no hostal. Era a 1ª viagem dela para fora do país sozinha. Saí de Santos rumo à Guarulhos c/ bastante antecedência, a tempo de encontrá-la no aeroporto e retomar as últimas indicações. Ela embarcou as 18h e eu fiquei perambulando pelo aeroporto, pois meu embarque seria as 22h. Procurei alguns funcionários da Cia. aérea p/ fazer o check in c/ antecedência, mas não consegui. mandavam eu falar c/ um, depois c/ outros e nada. Tentei tb no totem, mas não adiantou. Só me restava esperar e me ocupar c/ alguma coisa p/ passar o tempo e foi o q fiz. Meu vôo faria escala no Rio e na hora em que os guichês da cia. aérea abriram, fui informada, simplesmente, que estava no aeroporto errado e eu, ::putz:: "bobinha", não havia percebido, assim como nenhuma daquelas pessoas da cia. aérea (TAM) na qual apresentei meu e-ticket 4h antes do embarque. Fiquei putérrima ::grr::!!! Aí bateu o desespero. Faltava 1h30 pro embarque, só que eu estava a 45min (c/ sorte) do aeroporto de São Paulo. Me informaram de um ônibus que levava os passageiros (de graça) p/ outro aeroporto, só q quando cheguei no ponto, a fila estava quilométrica!!! Um santo rapaz que esperava na fila me disse que eu não conseguiria ir naquela leva, pq o ônibus iria lotar. O pior, é q o bendito nem tinha chegado ainda. O tempo tava passando e o mesmo cara me aconselhou a pegar um táxi, e mesmo assim eu correria o risco de não chegar a tempo. Não pensei 2x. paguei caro pelo tal do táxi. Expliquei a situação p/ motorista e ele meteu o pé no acelerador, além de colocar Bob Marley p/ q eu relaxasse (Don't worry about a thing, 'Cause every little thing gonna be all right)...rss - figura. Pegamos congestionamento e a essa altura, eu pensava na minha amiga sozinha. Afinal, eu tinha feito todo o planejamento da viagem (roteiros - inclusive alguns alternativos, preços, transporte, hostals de emergência etc). Por fim, cheguei no aeroporto de Congonhas (SP) faltando meia hora p/ vôo decolar. Nem embarquei a mochila. Quando fui passar no detector de metais etc, ainda tive de jogar umas coisinhas fora. Fiquei muuuito brava. Ainda voltei no guichê e tentei embarcar a mochila para evitar essas perdas, mas o guichê já tava fechado (PLUNA). Para ter um pouco mais de emoção, ainda peguei uma turbulência daquelas antes de pousar em Cuzco. Uff!! Chegando lá (no Hostal)... minha amiga estava passando muito mal por conta da altitude e ainda tinha bebido água da torneira...rsss Esse foi só o começo da viagem. Hj, qndo lembro, dou muita risada. ::lol3::

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Meu perrengue aconteceu na cidade de Vila Velha num final de semana em que passei acampando sozinho na Fazenda/Parque aquático Camping Barra do Jucu que apesar do nome, não recebem mais campistas. No entanto eu fui sem saber e dei a sorte de encontrar o dono da fazenda por la que deixou que eu acampasse sem mais problemas.

A fazenda só funcionava durante o dia como parque aquático, e depois das 5 horas todos os funcionários iam embora, só ficava uma senhora responsável pelo portão mas que dormia muito cedo .

No meu segundo dia me distraí conhecendo a cidade e acabei perdendo o ônibus, chegando após o horário combinado para fechar o portão. Depois de um tempo chamando pela senhora e sem sucesso, achei um buraco na cerca e consegui entrar. Dirigi-me até minha barraca por volta das 23 horas, arrumei minhas coisas botei um Chico Buarque pra tocar bem baixinho e deitei. Um ou dois minutos após eu me deitar, comecei ouvir barulho de passos chegando perto e em questão de segundos já estava do lado da barraca. Nesse momento eu já começava a imaginar quem poderia estar do lado de fora "aquela senhora não caminharia no escuro aquela distancia toda aquela hora da noite"," os funcionários da fazenda já tinham ido todos embora","será que alguém invadiu a fazenda? um ladrão?". Mas não tive muito tempo pra pensar, do momento em que comecei ouvir os passos até começar a mexerem na barraca foi questão de poucos segundos, parecia que tinha alguém passando a mão na barraca com força e rasgando-a, dai eu comecei entrar em panico mas sem reação continuei deitado imóvel la dentro pensando mil coisas com: "eu cheguei depois do horário, algum funcionário que sabia quando eu ia chegar poderia ter me esperado não me viu chegando e resolveu ir dar uma zuada na minha barraca". e de repente começaram a chutar a barraca com força até que deram uma pisada no meu pé e eu vi que o negócio era sério então dei um grito pra mostrar que tinha alguém la dentro e ai tudo parou. Eu me sentei e no silencio que se seguiu meu coração estava acelerado e minha mente pensando no porque e quem estaria fazendo aquilo. então perguntei "Quem está ai?", e o silêncio permaneceu piorando ainda mais a minha situação. então comecei a abrir os 3 zíperes já que não tinha outra opção. Quando abri a cortina não dava pra ver ninguém só uma sombra causada pela luz da lua e pela sombra a "coisa" estava bem do lado da porta da barraca e como não tinha como pular pra fora, correr ou nada do tipo, minha unica opção era botar a cabeça pro lado de fora e encarar o que quer que estivesse ali fora e ao fazer fico com o rosto quase a um palmo da cara de um grande cavalo branco. ¬¬' Foi um alívio mas um espanto porque naquela fazenda não haviam animais e mais tarde vim a descobrir que era da fazenda ao lado e que haviam fugido. E a história não acaba por aqui. Depois de sair da barraca, espantar os dois cavalos pra bem longe e ficar sentado num banco por um tempo pensando no acontecido e observando os dois se afastarem, entrei na barraca e no instante em que me deitei, a luz de um poste que iluminava vagamente a minha barraca la de longe sumiu, uma sombra fechou tudo. E não poderiam ser os cavalos pela direção em que havia mandado-os. "Ótimo, alguém não quer que eu durma hoje!" saí de novo e agora tinha um touro preto lá, olhando pra mim na frente da luz eu só via a silhueta. Tudo bem, sentei novamente no banco. e fiquei a observa-lo, dai o bicho começa a passar a pata no chão e bufar estilo desenho animado mesmo, mas como havia uma árvore entre eu e ele continuei sentado imóvel e caso ele resolvesse vir pra cima eu ia rodar aquela árvore até cansar. Uns dez minutos se passaram até ele resolver ir embora também. Nessa altura eu já não pretendia tentar dormir mais mesmo, resolvi tirar minhas coisas de dentro da barraca pra levá-la até o outro lado da fazenda onde ficava um galpão e o poste. e ao tirar minhas mochilas, lençol, roupas e tudo... começa a chover ! ( Sim aquele não era meu dia ) dai saí correndo com tudo às pressas e no fim até consegui dormir um pouquinho.

Bom não sei se consegui traduzir bem o que eu passei naquela noite, mas foi realmente bem apavorante, principalmente a parte de um cavalo mastigando e pisando na minha barraca. E me desculpe pela minha escrita e também pelo tamanho do texto.

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Meu maior ate hj foi em Viena. Estava na paragem do meu onibus p Cesky Krumlov, era 20h, caindo uma chuvinha basica....meu onibus era marcado p 20:30h, deu a hora e nada de bus, esperei e nada....caiu a fixa de q esse nao apareceria mais e junto um desespero, o q foco agora...ja nao tinha reservas em Viena, eu iria chegar em Cesky as 23h e era dia do meu niver, presentao q ganhei....kkk...p chegar em Cesky nao e muito simples, de trem tem q trocar e so no outro dia e c reserva, e o servico de van, so tinha mais uma empresa q fazia no outro dia e somemte ao meio dia...me acalmei e voltei p o hostel q estava, nao havia mais vagas, fui p outro q era bem perto beleza o cara me coloca num quarto completo, deu a maior confusao, desceu todos do quarto bravos c o cara, o bom foi q fiquei num quarto sozinha...kk

Fui p net peguei o numero da empresa checa p ligar no outro dia, era muito em cima p reservas...detalhe, meu ingles e pessimo...liguei e me desenrasquei, o sr deixou eu pagar na hora p o motorista, ate entao tudo bem, vou p o local, e na hora marcada, kd a van....falei, agora fudeu mesmo, minha primeira viagem de mochilao....a falta de experiencia criou um panico....perguntava os taxistas e ninguem conhecia a empresa...pensei, mais um dia aki, a grana contada...ai depois de tempo la em vem ela minha tao sonhada van....o pior e foi a falta de experiencia e axar q ja tava tudo acabado...depoia so alegrias...

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Putz LucasCruz..

 

a tua história foi d+!!!

Acho q eu nunca mais dormiria em uma barraca na minha vida!! rsssss

 

 

rsrsrs..

obrigado ..

não tem mesmo uma vez que eu entro naquela barraca sem lembrar daqueles minutos .. mas o bom é que tem história pra contar ..hehe

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A minha se passou há exatos três anos atrás em Floripa... Noite de reveillon, eu e mais três amigos, hospedados em Canasvieiras, decidimos passar a virada em Jurerê... Pegamos um ônibus até o terminal da localidade e nos demos conta que havia um congestionamento monstro até a praia mais badalada da ilha, com informações de que certamente não chegaríamos a tempo se resolvêssemos encarar o trânsito... Chegando no terminal, um desses amigos acaba conhecendo uma menina e acaba ficando interessado... Ela e mais duas amigas dizem que estão indo até a Praia dos Ingleses, e que teria uma festa e queima de fogos boa por lá... Até aí, beleza, resolvemos encarar a novidade...

 

Uma das amigas desce do coletivo no caminho, dizendo que vai passar a virada com o namorado... Nisso, ouvimos toda a história de vida da que nos fez o convite: 18 anos, casada há quatro, recém-separada, já tinha se metido em muita confusão naquela cidade... Já começamos a ficar cabreiros, mas fomos até o final... Chegando na tal praia, não tinha NADA, nem fogos, nem ninguém na areia, tudo escuro, um deserto praticamente... E já era quase 23 horas...

 

Desespero tomou conta dos quatro... Deixamos as duas loucas pra trás e começamos uma procura desesperada por algum meio de sair daquele lugar... Não tinha nenhum táxi disponível, pedimos carona mas não tinha ninguém saindo daquela praia, iríamos passar a virada do ano num lugar completamente vazio, nem na avenida principal tinha movimento... Até que faltando poucos minutos aparece um ônibus salvador que nos levaria de volta a Canasvieiras, onde chegamos em cima da hora da virada...

 

No final deu tudo certo, comemoramos como nunca, mas fica a lembrança da roubada em que nos metemos...

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Acho que a pior que aconteceu para mim foi esquecer o papel onde tinha escrito as dicas, roteiro e contatos dos hostels onde iamos ficar em Manaus apenas começando a viagem ::lol4:: Minha namorada e Eu caminhamos mais de 2 horas onde descimos do önibus até achar o hostel Natureba em Manaus, apenas 3 cuadras do Teatro Amazonas.

  • 2 semanas depois...
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Putz LucasCruz..

 

a tua história foi d+!!!

Acho q eu nunca mais dormiria em uma barraca na minha vida!! rsssss

 

 

rsrsrs..

obrigado ..

não tem mesmo uma vez que eu entro naquela barraca sem lembrar daqueles minutos .. mas o bom é que tem história pra contar ..hehe

 

 

É isso q faz valer a pena: histórias p/ contar!! rsss

  • 1 mês depois...
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O lance mais tenso que me ocorreu foi durante minha lua de mel.

 

Estávamos minha esposa eu no segundo dia de viagem a Aruba quando resolvemos fazer um jantar comemorativo (visto que no tempo anterior comemos apenas em bares e tomamos as cervejas locais). Nos informamos sobre um restaurante que colocava as mesas na praia durante o por do sol e lá fomos nós. Chegando lá notei que a melhor mesa do local estava vazia e claro, fomos a essa mesa. E entre uma foto e outra, depois de uns 10min apareceu o garçom (que era a cara do Morgan Freeman) perguntando se tínhamos reserva. Claro que não tínhamos, o que fez com que fôssemos gentilmente enxotados do restaurante. Pra tentar contornar a situação o Morgan Freeman recomendou que ficássemos no bar que nada mais era que um puxadinho do restaurante, um quiosque na praia pois talvez alguém poderia cancelar a reserva e então talvez teríamos uma mesa. No bar entre conversas, caras e bocas muito tristes da minha esposa (com razão, o lugar era sensacional e nós estávamos sem a p* da reservation) e uns drinques com nomes estranhos, o garçom nos chamou novamente... ...havia uma mesa disponível. Nisso pagamos correndo a conta do bar (que deu USD 16,85, e esse numero será importante mais pra frente) e lá fomos nós pro restaurante. Comemos a especialidade deles, com direito a uma garrafa de vinho californiano e sobremesa. Voltamos ao nosso hotel escorados um no outro e ainda perdemos dois dólares no cassino. Na noite seguinte começamos a conferir todas as "notinhas" para saber quanto ainda tínhamos no cartão de Travel Money pois na manhã seguinte embarcaríamos para Curaçao. Eis que ouço um "meu Deus" enquanto eu retirava da sacada algumas roupas que deixara secando a tarde. Minha esposa estava pálida e não conseguia falar nada, apenas apontava uma das notas de compra em minha direção. Peguei a tal nota e lá havia o singelo valor de USD 1616,85, referente aos drinques que tomamos no bar antes do famigerado jantar de lua de mel. De inicio achei que era algum código mas então pegamos a nota do restaurante que era do mesmo grupo e lá havia o valor correto do jantar. Eram 21:30 e tudo na ilha costuma fechar as 22:00. Corremos para o taxi e lá fomos nós atras do Morgan Freeman tentar buscar uma solução. Os motoristas em Aruba dirigem muito devagar e isso nos atrasou bastante mas felizmente ao chegarmos no restaurante, assim que o cara nos viu ele pegou uma cópia de nossa nota e sorriu. Felizmente eles viram que alguém tinha feito cagada pois o caixa não fechava por USD 1600,00 e já estavam tentando estornar o valor, o problema é que era um sábado e a assessoria do AMEX funcionaria apenas na segunda e eles não tinham acesso ao numero do nosso cartão. Ao chegarmos lá, de posso do cartão pudemos agilizar esse reembolso que, se não fosse feito naquele, ficariamos apenas com alguns trocos em especie e mais uns trocos no cartão durante alguns dias em Curaçao.

Foi furada nossa o fato de não conferir o valor por conta da adrenalina de ter uma mesa nos esperando e bola fora do barman que digitou por engano o 16 2x. Digo que foi por engano pois o bar e o restaurante pertencem a um hotel da ilha e os funcionários não tirariam vantagem nenhuma em agir de má fé.

Gostei da agilidade com que foi feito o reembolso mas creio que o sucesso nesse procedimento só foi possivel graças a mania de minha esposa de conferir nota a nota todos os gastos que fazemos em qq viagem.

Fica aí o relato do perrengue e a dica pra quem utiliza o travel money e/ou cartão de credito em viagens, Confiram tudo. é um porre mas vale a pena!

 

Abraço

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