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Qual foi o maior perrengue que você passou em suas viagens?


Silnei

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Em janeiro de 2007 eu, esposa e filho, na oportunidade com 11 anos, estávamos indo de carro para o Atacama, via Paso de Jama. Logo após passar o posto da aduana argentina, a cerca de 4.800 msnm, sinto um cheiro que queimado no carro. No painel, o computador de bordo, emite uma mensagem de avaria mecânica. O carro já vinha com um desempenho fraco devido a altitude desde o ponto chamado Altos del Morado, onde existe uma placa indicando a altitude de 4.170 mts. Mesmo assim conseguíamos seguir viagem em baixa velocidade. Bom, acontece que neste momento o motor morreu e a primeira coisa que vem à cabeça é "e agora, não entendo nada de mecânica, tô ferrado".

O movimentona ruta era fraco, de onde estávamos parado tinha-se uma bela vista da estrada em direção ao lado Argentino e pudemos ver que vinha um comboio da caminhões brasileiros que estavam sendo levados para o Chile (somente o cavalo). Paramos um deles e pedimos auxilio mas alegaram ser proibidos. Ficamos mais alguns bons minutos até que apareceu um jovem casal de chilenos que pararam e pergutaram se podiam ajudar. Falamos nosso problema e eles se prontificaram a levar minha esposa e filho até San Pedro de Atacama e de lá ela tentaria conseguir algum tipo de socorro. Dei a minha esposa o endereço do hotel onde havíamos feito reserva e de lá ela tentaria alguma coisa. Eles partiram e eu fiquei sozinho alí, no meio dos Andes, meio sem saber o que fazer.

Depois de quase uma hora que eles haviam ido com a carona eu resolvi tentar fazer o carro pegar novamente. Para minha surpresa ele pagou, engatei a primeira marcha e fui rodando bem devagar. Venci os primeiros metros, coloquei a segunda marcha, aumentei um pouco a velocidade e fui indo. Alguns quilometros adiante começou a descida e com ela o desempenho do carro melhorou também. Cheguei a San Pedro já ao final da tarde, fui direto ao hotel encontrar a minha esposa que já estava em pânico com a situação pois não havia qualquer tipo de socorro na cidade. Caso fosse realmente necessário ele deveria ser buscado em Calama a um custo de USD 700,00, que era o que o cara do guincho pediu.

 

O resumo do perrengue foi: o carro parou devido a altitude mesmo, faltou oxigênio para ele. O cheiro de queimado, vim a saber posteriormente, era gasolina não queimada que foi parar no catalisador e a advertência do computador de bordo era um aviso normal devido ao mau funcionamento da injeção eletrônica em função da altitude. A partir do momento que desci do morro tudo voltou a funcionar normalmente. Por segurança passamos numa revenda Fiat, em Calama, onde o carro passou pelo scanner sem nada ser encontrado de anormal. Seguimos nossa viagem normalmente e fomos até Iquique, retornando depois via Santiago e Mendoza sem outros problemas.

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Esse foi um perrengue que passei ano passado no salar, é um recorte do meu blog e como foi escrito enquanto viajava a acentuação está ruim. Desculpem se está extensa, mas quis postar pois acho importante se prevenir em certas situações. Logo colocarei tudo que rolou nos relatos aqui do site.

 

"Pois é acordamos em sanjuan, que parece uma cidade fantasma tomamos café e partimos rumo as lagunas, no caminho comecei a sentir uma sensacao ruim, mas nada de mais pensei eu. O grupo: Gregorio o motorista e guia, bete a cozinheira, San Felipe, Ben e Julian os jovens belgas amigaveis. Visitamos a laguna blanca, fantastica, no meio do salar, recortada por serras e vulcoes, agua clara. Depois fomos a laguna honda de cor mais escura verde esmeralda, onde vivem passaros enormes, flamingos e uma sorrateira raposa peluda que cliquei avancando no rango de uns gringos. Já sentia perfeitamente que o mal da altitude estaria a me esperar mascava folhas sem parar e tomava mates de coca e de outra erva que dizem ser boa. Lembrei de um pensamento que tive no vulcao tunapa: se o passeio acabasse aqui me daria por satisfeito, eu estava certo e nao sabia. Seguimos rumo a arvore de pedra, uma regiao onde formacoes rochosas criam desenhos loucos no meio do deserto. Já havia acordado comigo que nao seguiria, falaria com gregorio para deixar os gringos na hospedagen e pagaria uma grana para ele me trazer de volta a san juan, estava bastante tonto e com dificildade de respirar, tomei minha ultima soroche pils umas 3h pm. Quando abordei gregorio ele me disse que era impossivel, muito longe e a noite nao ha como se locomover. Fudeu pensei, mas nao era nada em comparacao ao que me esperava. Quanto mais subiamos o ar escasseava para meus pulmoes, chegamos na laguna colorada onde quedariamos, essa sim é a mais bonita das lagoas, vermelha entre vales altos da cordilheira andina, repleta de flamingos vermelhos(mais de 1000) e isso num fin de tarde. Já tinha certeza que a noite seria pessima, mas antes da janta estava um pouco melhor e fiquei ouvindo musicas belgas e apresentando musicas do brasil para os caras. O Ben chegou a oferecer Diamox, remedio para altitude, porem contem sulfa e sou alergico. Teria que segurar a onda com mates e folhas. Quando fui ao quarto que era compartido com nós quatro senti o primeiro golpe do soroche; tontura e falta de ar forte, deitei mas nada de melhorar entao resolvi sair, e maximo que consegui foi sentar na porta do quarto. Ai os belgas vieram junto com o gregorio e viram que era serio, nao conseguia pensar direito nem me levantar, estava quase desmaiando. Tentaram buscar oxigenio pelo povoado mas nenhum grupo havia trazido. Por coincidencia e sorte um grande grupo de franceses que se alojaram na mesma hospedagem que eu vieram me ver, todos medicos, dermatologistas mas medicos, tentaram de cara me dar um medicamento que tinha sulfa, mas com minhas fracas forcas pedi ao San Felipe, o belga que tinha lido a bula do diamox, que lesse a bula e dito e feito continha sulfa. Nesse momento já estava deitado ouvindo e vendo tudo turvo e muitas pessoas a minha volta, mas tinha consciencia da minha situacao. Um dos franceses me deu um quarto de um medicamento que botei em baixo da lingua, outra francesa tomou meu pulso e outra me colocou sentado e examinou meu pulmao, pois o risco de edema pulmonar era grande. Respirava ofegante como uma cobaia prestes a ser executada, meu nariz bloqueado e um frio de nada menos que 14 graus negativos, meu corpo todo tremendo e eu tendo varias alucinacoes. Os santos medicos franceses me acalmavam a toda hora dizendo para eu me tranquilizar que nao havia risco de edema e que já apresentava um quadro melhor com o rosto e labios corados. Eu juro que pensei varias vezes que nao conseguiria sair dessa, nunca senti falta de algo tao essencial como o oxigenio. O frio era um castigo a mais além do mal da altitude, gregorio trouxe uma pet de 2 litros com agua fervendo e colocou junto ao meu corpo, senti uma melhora instantanea. Os franceses ficaram ali comigo até que dormisse, mas foi dificil. Devo ter adormecido alguns minutos quando subtamente despertei sentindo falta de ar forte e dores no peito, comecei a chamar os amigos belgas, eles demoraram a levantar dizendo para me acalmar, mas eu insistia que nao, que devia chamar os franceses no quarto ao lado, ai meus amigos só falava portugues e pedia pelo amor de deus para sair daquela situacao. Vieram duas medicas me deram chá quente pois minha boca etava ressecada, me acalmavam dizendo que eu nao estava só, seguraram minha mao durante anoite toda falando comigo enquanto tinha alucinacoes intercaladas com consciencia. Chorei de medo, mas consegui adormecer respirando pela boca com dificuldade. Acordei no outro dia agradecendo a todos e pedindo desculpas pelo ocorrido, mas desculpas porque pensei eu agora, quem quase se fodeu foi eu. Pensava: estou no meio do deserto, a 4.300m de altitude, frio de 14 negativos nessa situacao e sozinho, nao vou conseguir me salvar. Mas pressinto que sou um rapaz de sorte, sou jovem sao e forte e desconfio que deus é brasileiro e anda comigo. Vou para La paz hoje 8h, estou resfriado e um pouco fraco, descansei ontem aqui em uyuni e hoje sigo a La paz pois é uma capital e posso ficar mais tranquilo, mas digo: estou bem gracas aos franceses e as energias positivas de meus amigos e familiares"

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O caso que narro não foi exatamente um perrengue, mas me deixou sem ação, à época:

 

Viagem de barco de Manaus para Belém. 5 dias de jornada, rede esticada, mochila e todos os meus pertences discretamente guardados dentro do barco. Saio do barco e fico no porto despedindo-me de amigos que lá fiz. Eu, atento, de olho no barco. Um dos amigos dizendo-me: "esse barco não sai agora não; estou acostumado: ainda fica aí apitando por uma hora". Relaxei. Por tempo suficientemente necessário para não vê-lo mais aportado e observá-lo no meio do Rio Amazonas, cerca de um quilômetro de distância. Meu lugar guardado, minha rede, todos os meus pertences, no distante leito do rio... E eu, no porto, sem ação. E ainda tendo que ouvir um "relaxa..." do sujeito que havia me feito relaxar anteriormente. Felizmente, consegui negociar com um piloto de uma lanchinha minha condução até o barco. Morri numa grana e ainda tornei-me o mais notório passageiro naqueles longos dias no rio, depois de minha chegada triunfal no transporte.

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Riacho Doce,sul da Bahia

 

olá pessoas,

nessas férias juninas viajei para um vilarejo que fica fora do roteiro turístico.Riacho Doce é uma vilazinha de pessoas simples e acolhedoras que vivem exclusivamente da pesca,como chegar até lá ?só e somente de canoa,na ida um gentil pescador levou a mim e a minha filha de 2 anos para a comunidade,adorei passar uns 3 dias mas tinha que voltar mas quando fui voltar descobri q todos os pescadores tinham ido para uma festa na cidade vizinha com as canoas,sem previsão de volta a única saída seria atravessar o rio guiada por uma menina de 12 anos que não sabia nadar dentro de uma canoa furada.sem pensar duas vezes aceitei e atravessamos esse rio calduloso me equilibrando entre segurar a pequena que esperneava para cair no rio e tirar água da canoa! UFA!!! :lol:

20100708155757.JPG

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Ir de Cusco no Peru ate Bucaramanga na Colombia de busao, sao 4 dias, para chegar no casamento de um amigo exatamente dali a 4 dias, tempo mais justo que xana de virgem, hahaha. Teve greve de campesinos q bloquearam as estradas no Peru por 40 horas. Finalmente qdo atravessei pro Equador teve um derrumbe na estrada e tivemos q ficar la uma hora arrastando pedras pra desbloquear a parada com caminhoneiros e viajantes equatorianos e peruanos e coordenando os esforcos pra todo mundo empurrar as pedras pro mesmo lado, em espanhol! (esse foi dificil!), tive q pegar aviao pra nao chegar atrasado no casorio e a grana acabou. Eram 3 voos, mas o 2o, em Quito, atrasou (por safadeza da companhia aerea, q so decolou depois de eu inflamar o tumulto dos passageiros) e so consegui pegar o 3o voo no outro dia de manha e tive q dormir no aero de bogota. Qdo finalmente cheguei no ponto combinado com meu amigo - de onde ligaria e ele iria me buscar -, o celu dele estava desligado pois ja era 9 da manha e ele com certeza estava morto de bebado da festa de seu casorio. Sem dinheiro e com alguma ajuda consegui comer, achar uma internet pra pegar o nome do lugar (nao tinha o endereco de verdade!) e perguntar pra galera pra conseguir achar o pico. Ufa! O fim da festa foi prorrogado em 24h para 'compensar' meu atraso. Eh nois!!!

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[ Riacho Doce,sul da Bahiaolá pessoas,

nessas férias juninas viajei para um vilarejo que fica fora do roteiro turístico.Riacho Doce é uma vilazinha de pessoas simples e acolhedoras que vivem exclusivamente da pesca,como chegar até lá ?só e somente de canoa,na ida um gentil pescador levou a mim e a minha filha de 2 anos para a comunidade,adorei passar uns 3 dias mas tinha que voltar mas quando fui voltar descobri q todos os pescadores tinham ido para uma festa na cidade vizinha com as canoas,sem previsão de volta a única saída seria atravessar o rio guiada por uma menina de 12 anos que não sabia nadar dentro de uma canoa furada.sem pensar duas vezes aceitei e atravessamos esse rio calduloso me equilibrando entre segurar a pequena que esperneava para cair no rio e tirar água da canoa!UFA!!! :lol:

20100708155757.JPG

 

Perengue nao foi atravessar o rio de canoa furada. O perengue vai ser vc viajar a americadosul com um fusquinha. eu heim? Apesar que fusquinha nao quebra.

No final do riacho doce tem um vilarejo que a 15km dali fica dunas de itaunas que eh a capital do forro, todo mes de junho acontece o festival de forro e nos reveillons costuma ficar cheio de gente.

ps. esta foto eh do rio doce?

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