Bagagem de mão no avião

[Dan Wollker]

2 horas atrás, LF Brasilia disse:

Contando um pouco da minha experiência neste feriado. Viajei pela Gol. Levei uma cargueira (Quechua Forclaz 50) e a mochila do note (28 litros). Retirei a barra metálica da cargueira (que serve de suporte) e viajei sem ela.
Como o site da Gol diz que cada passageiro tem direito a um volume de bagagem de mão e um item pessoal (bolsa, note, etc), não levei bolsa: essa função foi cumprida pela mochila do note, que cabe embaixo do banco da frente.

- Ida (Brasília - Porto Velho): o avião estava praticamente lotado. A funcionária estava de olho na bagagem do pessoal da fila de embarque, mas não vi ninguém tendo que despachar lá na hora. Também não vi ninguém com malas exageradas, exceto os passageiros de programas especiais (aqueles que embarcam em filas separadas). Parece que as companhias têm sido mais tolerantes com esses passageiros vips.

- Volta (Porto Velho - Brasília): o avião veio com uns 50 a 60% de ocupação. As duas poltronas ao meu lado estavam vazias, assim como todas à minha frente. Estranhamente o bagageiro acima do meu assento estava completamente ocupado. Mais estranho ainda, não vi ninguém com malas exageradas.

Sobre a inspeção: o funcionário perguntou se eu estava com muita comida, pois tinham aparecido muitos produtos orgânicos no raio X. Tinha dois pacotes de barras de cereal e uma caixa com doce de buriti. Imaginem o que a polícia pode pensar quando vê um tijolo de matéria orgânica numa caixa de madeira... 
Antigamente eu despachava os itens de comida. Agora que vão comigo, tenho que me acostumar à ideia de que o inspetor pode abrir a bagagem para conferir... e foi o que ele fez.

A dica para os farofeiros como eu é: ponha as iguarias numa sacola separada, passe pela inspeção e guarde a sacola na bagagem de mão. Ou deixe-as à vista dentro da mala/mochila, em local acessível caso o inspetor peça para ver. Considere também que algumas cargueiras só têm abertura pela parte de cima, enquanto outras (o caso da Quechua Forclaz) têm opção de abertura frontal.

Sobre o tamanho: ao desembarcar, resolvi testar a cargueira nos medidores da Passaredo e da Gol. Ela não estava estufada de cheia, mas também não tinha espaço sobrando:
- Passaredo (gabarito metálico de 55 x 45 x 20cm): não passou;
- Gol (totem com uma base nas dimensões 55 x 45 x 25cm): passou um pouco da beirada, menos de 1 cm. Se não fossem as alças, teria dado certinho. Talvez comprimi-la um pouco com uma cinta de segurança já ajudasse.  

muito bom!

[LF Brasilia]

43 minutos atrás, Nani84 disse:

Ótima atualização @LF Brasilia.

Vc acha que a mochila passaria muito mais do gabarito com a barra metálica? Muda muito no conforto usar sem ela? Tenho esse mesmo modelo.

@Nani84 : o que me fez tirar a barra metálica:

- medi com a trena e a maior dimensão deu entre 58 e 60 cm. Sem a barra fica mais fácil puxar a tampa da mochila e "achatá-la", fazendo com que a altura fique abaixo de 55cm.

[Na verdade a dimensão mais problemática terminou sendo a profundidade, que tem que ficar abaixo de 25cm no caso da Gol. Não sei se o gabarito prevê uma folga justa para acomodar 55x45x25 ou se o gabarito tem exatamente esse tamanho (isso é importante se eu quiser usar minha mala de bordo com exatos 25cm de profundidade). E não encontrei a caixa medidora da Gol na área de pré-embarque];

- fiquei com receio que o pessoal do raio X visse a barra metálica e a interpretasse como uma arma. Aí eu teria que tirar tudo de dentro, depender do bom senso da inspeção num mundo cada vez mais paranoico... pelo sim, pelo não, preferi evitar qualquer aborrecimento.

Acredito que a barra possa fazer diferença nas caminhadas mais longas e em terrenos irregulares, mas não fiz o teste. A viagem foi basicamente urbana e andei muito pouco com a mochila. Mas nessas caminhadas curtas achei bem confortável, mesmo sem a barra. 

[Nani84]

Bom saber, obrigada pelas informações.

Quanto a barra metálica nos raio-x, nas minhas últimas viagens não tive problemas, não implicaram não.