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Com apenas 16 anos de idade ele passou 1 ano fazendo intercâmbio na Austrália, longe dos pais, dos amigos e do conforto de casa. Você teria coragem? Ou melhor, você mandaria o seu filho para uma experiência como essa?

A maioria do pais que eu converso me dizem a mesma coisa: Jamais! Como ele vai se virar? E o risco de fazer coisas erradas? Com 16 anos é muito cedo!

Bandeira australiana

Bora fazer um intercâmbio?

Eu discordo! E o Rafa, que passou por isso, também. Quer descobrir por quê?

Esse é o terceiro episódio da série 10 Minutos no Sofá, e dessa vez o papo é justamente esse, porque você deve mandar o seu filho para um intercâmbio o mais cedo possível.


A série 10 Minutos no Sofá

Com objetivo de transmitir a essência de sair da zona de conforto, quebrar preconceitos e conhecer novas culturas, surgiu a série 10 Minutos no Sofá.

Uma série onde eu chamo uma galera pra bater um papo, pessoas que fizeram viagens transformadoras. Experiências que influenciaram o seu jeito de viver e seus valores.

Deixe-se levar pela conversa e inspire-se a Tirar a Bunda do Sofá.


10 minutos no sofá com Rafa

Para o terceiro episódio, busquei uma experiência totalmente diferente dos dois primeiros, que foram baseados em trabalho voluntário pelo mundo. Nesse, a transformação através da viagem veio ainda mais cedo, quando Rafa tinha apenas 16 anos.

Intercâmbio com 16 anos de idade na austrália

O Rafael é o primeiro da direita.

Rafa é um colega meu de tempo já, mas nunca tínhamos conversado a fundo sobre a sua viagem, e é claro que não podia deixar de bater um papo com ele para essa série.

Assista esse bate papo inspirador no video abaixo, ou se preferir, apenas ouça enquanto faz outra coisa.

Intercâmbio cultural na Austrália com apenas 16 anos

Confira abaixo os pontos principais dessa conversa com o Rafa. Para saber tudo sobre essa incrível experiência, assista o video acima.

Rafa, com apenas 16 anos você fez um intercâmbio de 1 ano. Me conta ai, como foi isso?

Rafa: Esse ano (2017) fazem 10 anos que eu fiz essa viagem, na época foi meu pai que deu a ideia, inspirado no meu primo, que fez o mesmo intercâmbio em 1997. Então lá ele já pensou, quando meus filhos tiverem na idade certa, eles vão também.

família australiana do Rafael

Pais australianos do Rafa

E qual era o foco desse intercâmbio?

Rafa: Apesar de você estudar durante esse ano, o foco do Rotary é o intercâmbio cultural, ou seja, conhecer uma nova cultura, trocar experiências e conhecer pessoas. E foi isso que eu fiz, tanto que eu já deixei bem claro para a minha família lá que eu não tinha a intenção de validar meu ano escolar quando voltasse para o Brasil.

Rafael sentado em uma pedra, na beira de um cânion

Rafa viajou por toda a Austrália

Quais foram os principais benefícios desse intercâmbio?

Rafa: A primeira coisa que vem na mente é a rede de contatos que você faz. Conhecer pessoas e a cultura delas. Teve pessoas que eu conheci lá e que depois de 5 anos me falaram “Rafa eu to indo pro Brasil”. Na hora eu falei: Fica aqui em casa. E isso é muito legal.

E além disso a maturidade que você desenvolve, a capacidade de se virar e se tornar uma pessoa mais responsável.

Rafael no seu intercâmbio de 1 ano pela Austrália, quando tinha apenas 16 anos de idade

E quando teu pai deu a ideia, o que você pensou?

Rafa: Eu lembro que eu abracei a ideia na hora, em nenhum momento eu hesitei. Minha mãe não foi contra, mas ficou um pouco receosa, e já meu pai tinha na cabeça a ideia de que se ele pudesse ele teria feito também.

O que mudou no Rafael depois do intercâmbio?

Rafa: É difícil dizer “eu sou assim hoje devido ao intercâmbio”, mas sem dúvida essa experiência me deixou muito mais aventureiro. Eu vi que o mundo é muito pequeno e está ai para ser explorado. Todos os lugares que você visita estão sempre lá, é só você tirar a bunda do sofá e ir até ele.

canguru parado para foto, na Austrália

Você, como intercambista, o que tem a dizer para os pais que tem medo de mandar o filho em uma viagem dessa?

Rafa: Desapega! Tira o filho de dentro das asas e manda pro mundo. Talvez ele até vá e faça festa, beba e vomite, mas com certeza vai aprender com isso e se tornar uma pessoa muito mais madura. E nem só para os pais, para os próprios jovens que as vezes não querem, por conta de atrasar um ano nos estudos ou até mesmo pelo namoro.

Foto do pôr do sol na Austrália, com o centro da capital ao fundo

Tem que desapegar! Não tem problema algum se formar um ano atrasado, a experiência de vida que o intercâmbio vai proporcionar vale muito mais do que isso. E pelo namoro, você vai voltar e se for muito bom o namoro vai voltar também.


Esses são apenas alguns pontos comentados nesse papo fantástico com o Rafa. Sem dúvida uma experiência única e que marcou a vida dele, influenciou em seu futuro e o transformou em uma pessoa melhor.

Tire a Bunda do Sofá!

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