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  • Colaboradores
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Galera,

 

Mais um destino mineiro para todos...

 

“ Catas Altas é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 4.459 habitantes. Situada ao pé da Serra do Caraça, a apenas 120 quilômetros de Belo Horizonte, a aconchegante e turística, a mineração de ferro é hoje a principal atividade econômica. Mesmo tendo causado grandes estragos ao meio ambiente, pois o controle ambiental é bastante recente, a atividade não conseguiu diminuir a imponência e beleza da Serra do Caraça, guardiã da cidade. “ (Wikipedia)

 

 

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Pico a direita, no fundo da imagem.

 

Estava eu mais uma noite de sexta-feira tomamando aquela cervejinha quando um colega de Bom Jesus do Amparo

chega ao bar e diz: "Vamo embora subir amanha as 4:00 a Serra em Catas Altas?" e eu sem muito pensar, cansado de tanto trabalho

na semana e etc... respondo: "Bora"

 

As 4:00 acordo morto de sono e vamo embora pra Catas Altas,

As 5:30 chegamos a Catas Altas e encontramos o grupo de mochileiros na praça central da cidade, um deles e natural da cidade

e ja subiu várias vezes.

 

Iniciamos a subida ainda antes do amanhecer e pegamos inicialmente uma mata bem fechada, o que nos fez errar a trilha por varias vezes tb.

Ao amanhecer deparamos com a seguinte vista do desafio.

 

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Sem desanimar continuamos subindo e pra resumir vou por os dados da subida abaixo:

 

Tempo gasto: aproximadamente 9 hrs

Dificuldade: Existem pontos proximos ao cume onde quase é necessário escalar.

 

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Situação da trilha: Ainda esta lá, mas esta um pouco desgastada e é aconselhavel ir com pessoa que conheça ou guia (não sei se tem).

 

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Cume: Faz bastante frio de noite (neblina), venta muito todas as barracas se desfizeram durante a madrugada e eu desisti e "dormi" com a minha desmontada sobre mim mesmo.

 

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Descida: existe pontos que escorregam muito, atenção no máximo.

 

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No mais, é isto ae !

 

Vista muito bonita de várias cidades ao redor e mais um desafio completo !

 

vlw

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  • Membros de Honra
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Esse pico em formato de piramide chama-se Agulhinha..e fica quase no extremo norte da serra de Catas Altas. Na sua borda sul esta o Pico do Baiano, point de escalada nervosa de quem gosta se aventurar a lagartixa. Da base do Agulhinha, mais precisamente onde a trilha entra em campos rupestres , é possivel galgar a serra sentido oeste e atravessar fundos vales, ate dar no Colegio do Caraca, 4 dias bem puxados depois. No caminho vc passa pelo Pico do Sol e Carapuca e é uma travessia linda, porem bem tecnica pois a navegacao é intuitiva, sem nenhuma trilha.

 

relato da travessia Catas Altas-Caraca

http://www.brasilvertical.com.br/antigo/m_trek2.html

fotos

http://jorgebeer.multiply.com/photos/album/61/61

  • Amei! 1
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Opa, valeu ai Jorge, fui la e nao sabia o nome do pico, então Ant é "Agulhinha",

Vi seu relato e fotos tb, massa.

 

Well, então, são só uns 100 km de BH sentido BH-Vitória, acho que vale a pena fazer a travessia como no relato do Jorge,

ai tem que ser em alguns dias.

 

Cacius, no cume é só rocha e não estavamos muito bem preparados e não conseguimos firmar direito as barracas no chão

e o vento era muito forte mesmo. Lá não tem vegetação, só rocha, aquela fogueira foi um colega que só acendeu alguns restos de fogueira

que outros deixaram lá.

 

Vlw

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Ivaldo, entenda que o que vou escrever não é nada contra vc, mas acho que deve ser comentado ::cool:::'>

Não sou hipócrita. Já fiz muita fogueira e ainda faço. Sou gaúcho, fogo de chão aqui é tradição. Mas acho que há lugar onde se pode fazer isso e outros onde não se pode.

E cume de montanha é um destes últimos. Na verdade, vegetação e vida há nos cumes, mesmo os mais rochosos, especialmente no BR, onde nada supera 3.000 metros. Esta vida frágil, basicamente seres microscópicos, liquens, etc., são dizimados pelo fogo. Ok, por nossas botas também, mas não há dúvida que o fogo é uma fonte implacável, irredutível e que nada deixa incólume. Um inseto esmagado sob uma bota ainda servirá de alimento pra outro. O queimado não....

Ao contrário do que advogam alguns penso em que lugares onde há vida intensa, como no interior de uma floresta tropical, uma fogueira e seu impacto são rapidamente "consumidas" pelo ecossistema. Praias, rochedos e outros lugares com um ecossistema mais "pobre" - no sentido de variedades - entendo que são de recuperação mais lenta. Por isso a opção de, na medida do possível, não se faz fogueira nestes ambientes.

Escrevo de conciência tranquila que entendes que é necessário colocar este ponto de vista, especialmente sobre o ponto de vista das políticas ambientais e normas de mínimo impacto, e que entendes que isso não é nenhuma repreensão pessoal ::cool:::'>

Quanto à ancorar barracas, poderiam ter usado as pedras soltas, como as que cercaram a fogueira. Entalar uma delas entre uma fenda de outra rocha é uma ancoragem praticamente bomb-proof ::cool:::'>

  • Colaboradores
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Cacius,

 

Tranquilo cara, sempre bom conhecer outros pontos de vista e tamo ai sempre aprendendo, acertando e errando, particularmente não lembro de já ter feito uma fogueira (sou uma negação pra isto, até pra acender churrasqueira rs) mas me parece que vc esta certo quanto a capacidade de recuperação neste tipo situação, numa próxima posso alertar e pra falar a verdade o cara que acendeu destitiu logo depois pois nao tava adiantando nada em relacao ao frio.

 

E quanto ao vento, usamos as rochas sim, foi o que ajudou um pouco mas as barracas eram bem ruimzinhas e não aguentaram bem.

 

Flw

  • 10 anos depois...
  • 1 ano depois...
  • Membros
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Eu tenho por princípio nunca fazer fogueira em acampamento selvagem, raras exceções são quando tem tempo chuvoso e houver local muito propício (sem vegetação próxima) e que esteja com pouco ou nenhum vento.

O risco de um incêndio em uma área natural não vale a pena a experiência de estar à beira de uma fogueira com os amigos.

Quanto a barraca: eu quase nunca acampo com barraca, ou é rede ou é barraca bivaque, que a ancoragem é miníma quase o peso do próprio corpo. Quase sempre estou solo e se não vai chover durmo com o saco de dormir e isolante térmico onde não há como armar uma rede...

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