Membros Jurubeba Postado Dezembro 27, 2017 Membros Postado Dezembro 27, 2017 Aracaju: Praias Perfeitas para Crianças Pequenas Gostaria de compartilhar minha experiência com a viagem para Aracaju que fizemos eu, meu marido e minha filha de 2 anos no período de 16 a 23 de dezembro de 201, pois foi muito boa para todos nós. Nós ficamos ao todo 7 dias, partindo num sábado e retornando no sábado seguinte. Foi nossa primeira viagem para lá. Não temos família na região e, como sabem, viajar com criança nessa idade é uma aventura. Assim, nossa primeira impressão foi muito boa e nos surpreendeu muito positivamente: a cidade é tranquila, podemos andar tranquilos com baixo risco de ser assaltado; poucos pedintes; trânsito quase sem engarrafamento, mesmo em horário de pico; praias calmas com água quente e piscinas naturais muito boas para crianças; praias com águas limpas (sem poluição); muitos parquinhos e parques a céu aberto; praias com muito espaço – muita areia mesmo, deixando as crianças mais livres que em lugares com pouco espaço; as praias não tem muvuca; há barracas que têm com ótima estrutura, inclusive parquinho, principalmente nas praias do litoral sul; chuvas rápidas; sol chega cedo (isso é comum no Nordeste e é ótimo para as crianças); temperatura oscila pouco (32 graus em média); como a cidade é pequena achamos muito fácil de dirigir e até de se localizar. Há também alguns pontos que a princípio podem não agradar, mas que a meu ver são secundários: a água é limpa nas praias, porém a água é meio turva; o atendimento no geral é meio lento, mas mesmo assim, melhor que em outras cidades brasileiras; em alguns estabelecimentos falta uma ventilação e por isso fica muito quente, mas nas áreas abertas é sempre mais fresquinho, apesar da temperatura ser relativamente alta; o trânsito não tem muita camaradagem e o pessoal joga o carro para cima sem dar seta e também não param na faixa de pedestre com regularidade, o que pode deixar o turista meio confuso; não tem muita opção de legumes e saladas nos restaurantes; legumes e frutas não são muito baratos nem no supermercado. Nós optamos por alugar um carro no Aeroporto mesmo, pois achamos melhor especialmente por estar com criança. Para nossa surpresa até o atendimento na locadora de automóvel do Aeroporto foi rápido. A gente geralmente tem problema com essa parte em outras cidades, pois ficam querendo nos empurrar produtos, mas isso não ocorreu. Foi a primeira boa surpresa. O Aeroporto também é bastante pequeno e isso já é bem diferente do que se encontra em outras capitais. Ficamos num apartamento na Orla do Atalaia, em um condomínio residencial, perto de um Caranguejo Gigante. A localização é muito boa para ficar com crianças, pois essa parece ser a “Ipanema” de Aracaju: boa praia, com ótimos restaurantes, e muita opção de lazer para a criançada por perto. Dia 16 de dezembro de 2017. Nesse dia mesmo já fomos direto para a praia da Orla do Atalaia, conhecer o mar da região. Tem muita, mas muita areia mesmo, até chegar dentro da água dá uma canseira, ainda mais levando criança no colo. Tem barraquinhas na praia, mas elas não chegam até a beira da água, pois é muita areia (muito chão) MESMO! Já de cara uma coisa me fez pensar como a cidade é tranquila: as pessoas deixavam seus pertencem longe da água e iam se banhar por muito tempo sem se preocupar. Não ficava ninguém para cuidar. Assim, pelo que achamos nessa praia nem precisa de ficar em barraca mesmo, se você ficar no período da manhã, com o sol menos quente. Como esse período do ano ainda não tinha tanto turista, também não vimos pedintes ou ambulantes com frequência. Aliás nenhum pedinte nessa parte da praia, o que achei curioso, pois estávamos em uma região bem localizada. Essa praia da Orla do Atalaia tem piscininhas nessa época do ano quando a maré está baixa. Portanto recomendo chegar mais cedo para curtir ainda mais com os pequenos, pois literalmente não tem onda nenhuma nas piscininhas e assim dá para ficar mais tranquilo com os banhos de mar. Dia 17 de dezembro de 2017. No segundo dia fomos para o passeio da Crôa do Goré. Pegamos o nosso carro e paramos num lugar que se chama orla do pôr do sol e pegamos uma lancha para ir até a Crôa do Goré. Não demora muito para chegar até o ponto de partida das lanchas, uns 40 minutos de carro, se você errar o caminho, como nós. Cada adulto pagou 30 reais para ida e volta na lancha. Como chegamos cedo – umas 9h, pudemos desfrutar bastante da praia temporária se forma com o braço de mar quando a maré está baixa. Quando chega por volta de 14h o mar cobre o morrinho de areia e daí quem quiser ficar por lá tem que ficar literalmente debaixo d’água. Nós preferimos voltar 13h, pois o sol lá é forte. Almoçamos por lá mesmo, no bar que fica no barco Coroa do Goré, para atender aos turistas da região. A praia temporária tem vários guarda-sóis com boa cobertura de palha bem ampla e dá pra amenizar bem o sol forte da região. O banho de mar é uma delícia e a criançada fica muito à vontade, pois não tem ondas. Achei o atendimento do restaurante-barco muito bom, apesar de ser bastante simples a estrutura. O banheiro, entretanto... Porém o passeio é simplesmentente fantástico! Recomendo demais. Dia 18 de dezembro de 2017. No terceiro dia fomos para as praias do sul e paramos em uma praia na região de Aruana, em uma barraquinha super top que tinha até piscininha (artificial) para crianças e parquinho. A barraquinha se chama Com Amor. Tem almoço self service e apesar do atendimento ser um pouco lento, considerei muito bom. Reparei que limpam a água da piscina logo cedo pela manhã, pois vimos eles fazendo isso logo que chegamos. A praia tem um pouco de onda, mas muito pouco mesmo, e achei bem ótima para crianças pequenas. Uma coisa que achei muito boa é a estrutura dos guarda-sóis. É grande a sombra e tem muito espaço. Assim, a criançada por brincar na areia sem ficar ardida de sol. Nessa barraquinha percebi que tinha mais ambulante. Parece ser uma barraquinha badalada da região. Talvez fique mais cheio na semana de réveillon, mas nesse período que fomos estava bem tranquilo. Tem outras barraquinhas nesse estilo por perto. Acho que vale a pena ir em outras também. Dia 19 de dezembro de 2017. No quarto dia fomos para a Praia do Saco, fronteira com a Bahia. É um pouco longe, mas vale a pena. Demora uma hora mais ou menos, saindo da Orla do Atalaia, indo pela praia, que é mais longe. Chegando lá, alugamos um bugre e fizemos um passeio radical pelas Dunas. Mesmo com o motorista maneirando, fiquei com medo, pois com criança a gente sempre fica com medo de cair e esse tipo de acidente não é algo muito legal de acontecer, né. Mas tirando essa parte, foi bacana mesmo ir para a piscina que se forma por lá num braço de mar e também conhecer uma parte que está sendo totalmente engolida pela maré, mas que tem água super calma. A nossa pequena se divertiu muito por lá. O guia foi simpático e concedeu 3h de passeio, pelo qual tínhamos pagado 140 reais por duas horas. Não é muito barato, mas valeu a pena. Daria para ir até Mangue Seco (Bahia), pagando uma lancha a parte, onde gravaram a novela Tieta, mas preferimos não ir. Retornamos à praia principal e almoçamos no restaurante de lá mesmo. Comida simples, mas boa. Dia 20 de dezembro de 2017. No quinto dia optamos por conhecer as praias mais ao Norte e fomos para a Ilha de Santa Luzia na praia da Costa em Atalaia Nova. Devo confessar que não achei muito legal ir com nossa pequena para lá. O mar é bem mais perigoso para crianças pequenas. Além disso, achei a região com muito mais pedinte e ambulante e o atendimento muito lento mesmo a ponto de passar raiva. Tem muito flanelinha e o local é menos limpo. Parece que no passado essa área era bem badalada, mas teve uma caidinha na última década. Uma pena, pois o bairro em si tem um ar de cidade de interior muito bacana, especialmente numa zona que tem uma área da Marinha. A praia é totalmente deserta e o pessoal da região não frequenta. Valeu a pena conhecer esse lado da cidade, apesar da praia em si não ter sido tão bacana. Nesse mesmo dia fizemos um passeio bem legal no Projeto Tamar na Orla do Atalaia. Pagamos 20 reais por adulto pela entrada. É menor do que outras instalações que tínhamos conhecido em SP e SC, mas vale a pena. Muito bem cuidado e ainda vendem cervejas artesanais para alegria do meu marido. Tem a possibilidade de acariciar tubarões e o tanque das tartarugas gigantes é bem bacana. A nossa pequena aproveitou muito cada detalhe e saiu de lá bastante empolgada com os animais marinhos. Local perfeito para crianças. Lá perto tem o Mundo Maravilhoso da Criança, que também é bem legal para crianças brincarem. Aliás, passear pela Orla do Atalaia no fim de tarde é ótimo com crianças, a estrutura é muito boa, tem muito parquinho, mini lagoa e várias feirinhas. Dia 22 de dezembro de 2017. Nosso último passeio desejado era ir ao famoso Cânion do Xingó. Porém admito que eu não tive coragem de encarar a aventura com a nossa pequena de 2 anos. Seriam mais de 2h para ir e outras 2h para voltar no mesmo dia. Parece que é mais indicado dormir à noite na região. O passeio requer também o desembolso de uma taxa para entrar no local: 100 reais por adulto. Nós achamos que compensaria mais ir com alguma empresa de turismo (150 por adulto), e eles buscam você no hotel. Enfim... No sexto dia optamos por relaxar num lugar em que pudéssemos de fato relaxar. Aí voltamos para a barraquinha Com Amor. De tarde fomos conhecer o Mercado Municipal. Muito bacana de conhecer, por sinal. Dia 23 de dezembro de 2017. No último dia não fomo à praia. Preferimos ficar curtindo a estrutura do prédio em que estávamos e também as feirinhas da região. Tem uma feira do Turista no lado esquerdo da Orla do Atalaia. Depois disso, partimos para nossa casa, muito satisfeitos com a viagem. Aracaju, que continue assim: perfeita para férias com crianças. Observação: como estávamos com nossa pequena todos os dias pela tarde ficamos em casa ou fizemos algum passeio mais light (brinquedoteca do prédio, parquinho na sombra), pois o sol lá é muito forte. De noite tem muita opção de Restaurante na Orla do Atalaia. 1 Citar
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