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Sudeste asiático nov/2017 - 28 dias - Tailândia, Vietnã e Camboja


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INTRODUÇÃO

O Mochileiros.com me ajudou diversas vezes em minhas viagens e gostaria de retribuir, pelo menos um pouquinho com a comunidade viajante por aqui.

Acabei de fazer uma viagem de 28 dias pelo sudeste asiático e passeios e deslocamentos, assim como valores estão bastante atualizados, o período foi de 1 de novembro a 29 de novembro de 2017.

Viajei com meu marido + 1 casal de amigos, totalizando 4 pessoas e os gastos individuais foram de aproximadamente R$ 11.000,00.

Dinheiro, conversão e cotação

Levei US$ 400 em espécie e o restante usei cartão de crédito, a cotação do dólar foi de R$ 3,48 na compra da moeda e no cartão tive 2, uma de R$ 3,35 e outra de R$ 3,54 (faturas fechadas em meses diferentes). Aqui uso uma fórmula que funciona muito bem na maior parte dos casos, países que aceitam dólar, saio do Brasil já com dólares comprados em espécie (IOF de 0,38%) e uso um pouco do cartão de crédito (IOF de 6,38%), países da UE a mesma coisa, levo euros. Para os demais países, sempre levo dólares americanos e faço a troca da moeda no país. Analise muito bem o dólar que for comprar, aqui no Brasil não temos problema com cédulas mas quando cheguei ao Chile, tive que calcular dentro da casa de câmbio o que iria gastar no destino para ver se teria dinheiro suficiente para ficar no país ou se teria que pegar o ônibus de volta pra a Bolívia, já que ninguém aceitava notas marcadas ou manchadas, no fim acabei entrando mas não consegui tomar um café a mais! Nem no Vietnã nem na Tailândia, aceitam dólares antigos, as notas precisam ser as novas, acabei conseguindo trocar uma nota antiga apenas no Camboja.

Tailândia - Troquei alguns US$ no aeroporto de Bangkok com a melhor cotação = THB 33,66

Vietnã  - Troquei algumas vezes e os valores foram de aproximadamente VND 22,50

No Camboja usamos dólares e recebiamos sempre alguns riels (KHR) de troco.

Passagens

Comprei uma passagem super cara pela Ethiopian Airlines que paguei, incluindo IOF R$ 3.953,11 pelo trecho SP>ADD (Adis Abeba)>BKK, e volta igual. A ida e volta pela Ethiopian Airlines tem duração de aproximadamente 28h e me impressionou positivamente tanto a aeronave quanto o atendimento, o ponto negativo foi a escala no aeroporto de Adis Abeba, o aeroporto tem pouca infraestrutura e a comida é terrível e cara, consegui comer chocolate e água.

Como estamos morando em Manaus, compramos o trecho MAO>SP/SP>MAO separado, pela Latam por R$ 620,00.

Outras passagens para os deslocamentos nos destinos comprei do Brasil, algumas empresas não aceitam cartão de crédito brasileiro e minha amiga, que é Argentina, acabou comprando nossas passagens no cartão dela. Outros deslocamentos de ônibus compramos nos destinos, nas agências de passeios e viagens. Viajamos com empresas lowcost e as passagens saem em torno de R$ 130,00 cada trecho, realmente bem barato.

Viajamos com malas pequenas e não despachamos nenhuma mala em nenhum trecho.

Vistos

Saímos do Brasil com o visto do Vietnã já feito online para pegar "on arrival" no aeroporto de Hanói e contrariando tudo que li, achei bastante fácil o processo, além de pagar US$ 15 para fazer o processo online, quando você chega tem que pagar mais US$ 25, preencher um formulário e anexar uma foto.

O visto do Camboja fizemos na fronteira terrestre e pagamos US$ 35.

Não precisa de visto para a Tailândia mas antes de desembarcar no país, precisa apresentar a vacina de febre amarela no setor de health control.
 

Impressões do Sudeste Asiático

Achei o Sudeste Asiático muito mais bem estruturado turisticamente do que o Brasil e a América Latina. Enquanto o Brasil está começando a viajar apenas recentemente para os lados de lá, os europeus estão em peso por lá há tempos, aliás, eles preferem viajar por lá pois se sentem muito mais seguros e de fato me senti assim também. Andar pelas ruas no Vietnã ou mesmo pela tão pobre Siem Reap e  a caótica Bangkok me fez sentir infinitamente mais tranquila do que andar pelas ruas do Brasil, não vi pessoas pedindo esmola ou mendigos, ainda que alguns vendedores possam ser extremamente insistentes e não vi policiais com armas de fogo, não me senti sendo passada para trás nas negociações.

Existem algumas empresas aéreas lowcost que voam a preços baixos por toda Ásia, das que voei: Thai Lion Air, Asian Air e Jetstar.

Comprei chip de celular super barato nos aeroportos com data apenas para internet. O sinal de internet cobre inclusive as regiões das estradas entre uma cidade e outra e é melhor do que a internet no Brasil.

A maioria das pessoas se comunica em inglês e os cardápios estão sempre traduzidos e com opção de "western food", pra quem já está cansado ou simplesmente não se gosta da comida local.

Achei a comida bem ruim, apesar de ouvir maravilhas e vi muito estrangeiro, a grande maioria, comendo coxa de frango, pizza ou hambúrgueres. Comer é uma das coisas que mais gosto e acho essencial conhecer a cultura através da gastronomia local mas fiquei na maioria das vezes com receio de comer, já que noção de limpeza para eles é bem diferente do que é pra gente e achei os sabores, na grande maioria de tudo que provei, sem nuances, por exemplo, o green curry que é feito com capim santo tem gosto de pinho sol de tanto capim. Muitos lugares tem a cozinha do lado de fora do restaurante, na calçada e lava-se a louça também ali, em baldes. As comidas são feitas cedo e passam o dia inteiro expostas, sem refrigeração. Meus amigos passaram muito mal depois de comer num restaurante em Hanói e quase não conseguem seguir viagem no dia seguinte. Todos nós tivemos muita dor de barriga e mal estar durante a viagem.

O Vietnã foi o país que mais gostei e sem dúvida o mais diferente da nossa cultura. Os vietnamitas são pessoas muito simpáticas e têm sempre um sorriso no rosto.

Nossa viagem foi dividida da seguinte forma (e ordem):

Bangkok (Tailândia) = 3 dias

Hanói (Vietnã)  = 3 dias

Cat bá + Halong Bay (Vietnã) = 2 dias

Hoi An (Vietnã) = 4 dias

Ho Chi Minh (Saigon (Vietnã)) = 3 dias

Siam Reap (Camboja)= 4 dias

Tonsai (Krabi (Tailândia)) = 8 dias

Nos relatos seguintes vou tentar contar resumidamente o que fizemos e incluir uns valores.

 

Esqueça a Kao San Road, passe por ela mas pare na Rambuttri!

rambuttri road, muito melhor que a kao san!

 

Salas para rezas no aeroporto de Adis Abeba separados por gêneros

aeroporto de addis abeba

Duty free no aeroporto de Adis Abeba, onde compramos água e chocolate

aeroporto de addis abeba

O lugar tem bons reviews no Tripadvisor mas não recomendamos!

Tom e Emilia no jantar onde depois passaram muito mal!

 

Bangkok e suas placas de ruas

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Alguma coisa no mercado de rua. É de comer?

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Bangkok

Após uma longa viagem e inúmeras horas de voo chegamos a Bangkok. Preenchemos a ficha de imigração e fomos até o health control para apresentar a carteira de vacinação e finalmente passar pela imigração.

Vou fazer uma observação aqui sobre a vacina de febre amarela: Quando tomei a vacina há 9 anos, ela tinha validade de 10 anos, hoje é dose única, quando expirar a data da vacina no meu certificado, preciso apenas reapresentá-lo na Anvisa e trocar pelo definitivo. Passei muito mal na época, fiquei 7 dias de cama e estava morrendo de medo de ter que tomar novamente.

No aeroporto trocamos os primeiros dólares com a melhor cotação da Tailândia e compramos o chip de internet, os próprios funcionários já configuram seu aparelho na hora e você escolhe pacote de internet para 3, 7 ou 30 dias e logo na entrada do país você já percebe como a Tailândia está bem preparada para o turismo.

Como viajamos apenas com as bagagens de mão, tudo ficou mais rápido. Pedimos um Uber até nosso hostel que ficava em um bairro bem central e a corrida ficou por volta de R$ 32,50. Usamos muito Uber pois estávamos em 4 pessoas.

Bangkok é caótica, cheia de fios enrolados nos postes e um trânsito intenso a qualquer hora do dia ou da noite e talvez a melhor forma de se locomover seja o skytrain. Numa das noites voltamos para o hostel de tuk tuk e pegamos um motorista super estressado que fumava e corria como um louco, adoramos a experiência!

Chegamos na época do Loy krathong ou Festival da Luzes que acontece em novembro onde acendem-se velas colocadas em estruturas flutuantes, pode-se juntar flores, comidas e etc. e solta-se na água para trazer sorte e realizar desejos. O festival acontece à beira do rio em um local bem estruturado onde além de restaurantes, haviam várias barraquinhas de comida e um palco enorme onde aconteciam uns shows. Apesar de ser um festival genuinamente tailandês, havia bastante turista e me senti agradecida em poder experimentar um turismo tão autêntico. 

Do Brasil tivemos muita dificuldade em escolher um dos mercados flutuantes, daqui todos nos pareciam hora atrações apenas para turistas, hora pequenos ou distantes demais. Por indicação da gerente do hostel em que ficamos chegamos ao mercado de Taling Chan, bem próximo a Bangkok e não poderíamos ter escolhido lugar melhor! Esse é um mercado onde os tailandeses passam o dia, uma espécie da nossa feira da Liberdade em São Paulo, um lugar onde vendem flores e comida, frutas e especiarias. Ali pudemos experimentar nossa primeira massagem tailandesa, que será impossível esquecer! O dia estava lindo e já estávamos com os pés doendo de tanto andar. A princípio decidi que faria apenas meia hora de massagem mas assim que me sentei a cadeira achei que cairia bem uma hora inteira... só não sabia que seria de sofrimento! interminável! a cada ponto que a mulher tocava eu pulava da cadeira, lacrimejava, me contorcia, a massagista dizia que faria bem ao meu corpo, mas fiquei dolorida nos dois dias seguintes e não me arrisquei mais. Fora a experiência frustrada da massagem, fizemos um lindo passeio de barco pelos canais do entorno onde pudemos observar e tentar entender um pouco daquela cultura tão desconhecida por nós.

Acabamos indo ao Shopping MBK a procura de celular, não acho que a Tailândia seja um destino para compras, principalmente de eletrônicos. O shopping me pareceu grande demais e as mercadorias de origem duvidosa, os valores são muito similares ao Brasil, numa comparação sem muito calculo diria que o valor é minimamente melhor por causa da nossa moeda que é mais forte, porém, depois de 2 câmbios (real>dólar>baht), acaba não valendo a pena. O shopping parece muito uma 25 de março enfiada em um edifício e além de eletrônicos têm diversos outros produtos como roupas e perfumes.

Deixamos um dia apenas para os templos e o clima colaborou muito. Nesse dia choveu um pouco e estava levemente nublado, como passa-se a maior parte do tempo nas áreas externas dos templos, fiquei imaginando o calor absurdo que faz em dias ensolarados. Os templos são lugares sagrados e não se pode usar roupa acima dos joelhos, nem deixar os ombros a mostra. Muita gente leva um lenço ou algo do tipo para cobrir os ombros mas alguns templos, caso do Gran Palace, não permite a visita dessa forma e a Emilia, minha amiga acabou tendo que comprar uma camiseta para entrar.

O budismo é a principal religião da Tailândia e é muito presente na rotina da população, os templos são lugares frequentados pelos tailandeses mas também uma das principais atrações turísticas, resultando em uma mistura de turismo e cotidiano que se confundem e andam juntos numa incrível harmonia.

Apesar dos templos serem pagos pelos turistas (os valores são entre THB 50 e THB 10), os tailandeses circulam sem precisar pagar e têm acesso a lugares de orações que não é permitido ao visitante.

Escolhemos 4 templos para visitar mas não fizemos nenhuma visita guiada, o que talvez tivesse feito muita diferença e ao final das 4 visitas começamos a achar tudo meio repetitivo.

O inglês dos tailandeses é muitas vezes difícil principalmente por causa do forte sotaque, tentar prestar atenção e entender, tornou-se extremamente cansativo depois de um tempo na nossa experiência.

Em uma das noites visitamos a famosa Kao San Road mas escolhemos a Rambuttri para ficar.

A Kao San Road é o típico lugar criado para turista, é lá que vendedores carregam espetos de insetos para fotos, gringos bêbados a procura de mulheres e coisas do tipo. Ali também tem barraquinhas que vendem de tudo, roupas, comidas, bebidas, souvenirs. Têm inúmeras casas de massagens e prostitutas, bares e danceterias, o clima é bastante pesado. Passando um pouco a Kao San, tem a Rambuttri, uma rua cheia de lanternas e luzes onde têm vários restaurantes e bares e algumas barraquinhas de comida, é a Kao San que não foi desenhada para o turista, a Rambuttri é frequentada também pelos tailandeses e é uma rua boêmia e cheia de graça.

Passamos 3 dias inteiros em Bangkok mas ficaria facilmente 2 dias mais.

Nos hospedamos em um hostel chamado Sleepbox Sukhumvit 22, todo novo e lindo com serviço atencioso e competente e ótima localização, a diária para casal em quarto duplo com banheiro custou aproximadamente R$ 70 com café da manhã. O café era torrada, manteiga e geleia e café ou chá e leite, bastante simples.

No mercado flutuante Taling Chan

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A deliciosa Rambuttri Road

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Grand Palace - Wat Phra Keo

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Wat Pho - O templo do Buda reclinado

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Wat Arun - Templo do amanhecer

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  • 1 mês depois...
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1 hora atrás, Analy disse:

Estou esperando ansiosa a continuação

Oi Analy, acabei de me mudar de estado, por isso está demorando tanto! Mas estou finalizando o próximo capítulo que prometo publicar até segunda 😊

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22 horas atrás, Analy disse:

Valew Daniela ... quero ir pra lá esse ano e estou tentando ver todas a dicas que puder

 

Vou me dedicar mais ao relato para te ajudar! Mas fique também à vontade para me fazer perguntas.

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Hanói

Compramos um voo lowcost pela Thai Lion Air de Bangkok (aeroporto DMK) para Hanói por R$ 230 já incluído taxas e o IOF de 6,38%. Na hora de comprar esse voo pelo site, no campo do telefone, tive que preencher com um número de telefone do Vietnã, o site é muito ruim e ele não deixava prosseguir a compra sem essa informação e tive que refazer inúmeras vezes até entender que precisava de um número, mesmo que qualquer, do Vietnã.

O voo dura em torno de 2h. Chegando no aeroporto precisamos passar pela imigração e terminar o processo do visto, e ao contrário de tudo que li pela internet, achei o processo bastante simples e tudo muito intuitivo, precisa apenas anexar todos os documentos que foram pedidos no processo online, entrega-lo a pessoa no guichê de vistos e aguardar ao lado, quando os oficiais acabam o processo, sua foto do passaporte aparece em um monitor onde você também é chamado pelo nome, aguardamos em torno de 30min e pegamos nossos vistos, na saída trocamos alguns dólares também com a melhor cotação do Vietnã 1 USD = 22.660 dongs, Compramos também um chip com internet que funcionou por todo Vietnã, incluindo as estradas.

Chegamos ao hotel de Uber e assim que você sai do aeroporto vê um céu muito cinza, achei a princípio que estava nublado mas depois descobri que o cinza vinha da poluição devido às fábricas e motos, que aliás, são inúmeras, muito mais do que eu sempre imaginei! Numa rápida pesquisa pela internet, cheguei a um número de uma moto a cada dois habitantes somando cerca de 45 milhões de motos.

O que mais chama a atenção logo de cara é o trânsito caótico das motos, ali não existe regras e muito menos semáforos, as pessoas pilotam suas motos a 40km/h e vão se desviando umas das outras, as buzinas são intermitentes e as pessoas usam máscaras de várias cores e estampas por causa da poluição, para atravessar as ruas, é só atravessar, aguardar uma distância razoável e seguir em frente, sem hesitar! Atravessar as ruas já é uma grande aventura no Vietnã.

Ficamos no coração do Old Quarter, bem próximo ao lago Hoam Kiem onde tem a Thap Rua, um dos lugares mais emblemáticos de Hanói. Na Old Quarter é também onde estão os turistas, as lojas de vários tipos e restaurantes, tudo muito caótico e ao mesmo tempo cheio de charme, logo vão surgindo as cenas do Vietnã dos filmes e dos nossos imaginários, pessoas usando os típico chapéus, vendedores de frutas carregando aquelas cestas que parecem uma balança antiga (vou postar fotos pra ficar mais claro), as motos carregam inúmeras coisas, aliás, todo tipo de delas, às vezes não dá para enxergar sequer o rosto do motorista, o lugar parece ter seu próprio ritmo e foi sem dúvida um dos lugares mais legais de toda viagem.

Alugamos uma moto e fomos nos aventurar no trânsito e conhecer um pouco de Hanói. Assistimos ao teatro de marionetes de água que é tão lindo e tem uma banda tocando e fazendo os sons ao vivo com instrumentos típicos, visitamos o mausoléu do Ho Chi Minh, ditador comunista responsável pela Guerra do Vietnã, também conhecida pelos vietnamitas como a Guerra Americana, o país se divide entre o amor e o ódio pelo ex-líder, considerado herói nacional, não se pode falar mal do ex-lider na imprensa e nem de seus casos amorosos. O mausoléu tem um esquema de segurança e assistimos a troca de guarda que foi bem legal. Ao lado do mausoléu tem a casa de madeira onde Ho Chi Minh morou por um tempo, no enorme jardim há diversas árvores de enormes pomelos, fruta que ele adorava, e também um lago, dizem que ele pescava todas as manhãs. Têm os carros usados por ele e parte da mobília, a visita é imperdível para se conhecer parte da história do país, contratar um guia enriquece a visita, mas como não tínhamos planejado exatamente visitar o lugar, acabamos ouvindo de alguns grupos, apenas parte das explicações. No mesmo dia visitamos o templo da literatura e assistimos umas mulheres tocando instrumentos e músicas típicas, na minha opinião, o lugar mais lindo de Hanói. Visitamos o museu da prisão, próximo ao lago Hoan Kiem. A prisão foi construída pelos franceses onde parte foi demolida e uma pequena parte usada para dar lugar ao museu. Na época da expansão colonial francesa, muitos presos políticos vietnamitas foram torturados e mortos. Na época da guerra do Vietnã, ou da guerra americana, a prisão era usada para prender pilotos americanos e militares, principalmente da alta patente. Na visita, percorremos estreitos corredores de paredes grossas e andamos pelas celas minúsculas e antigas solitárias. Há várias fotos de torturas e artefatos como algemas para as pernas e uma guilhotina. Os americanos apelidaram o lugar, na época da guerra, como Hanói Hilton. A visita conta uma parte terrível da história mas é igualmente imperdível para conhecer e entender a história recente do Vietnã.

Ficamos 3 dias em Hanói mas ficaria pelo menos 1 dia a mais.

Na nossa última noite, jantamos em um dos inúmeros restaurantes na Old Quarter e meus amigos passaram muito mal à noite inteira, sequer acharam que conseguiriam continuar a viagem para Cat Ba e Halong Bay e felizmente, ainda que super mal, conseguimos seguir viagem.

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21 horas atrás, Hugo_Santos disse:

Como estava o nível do seu inglês quando foi!? Alguém que tem um nível intermediário conseguiria se virar lá?

Oi Hugo, meu inglês é fluente mas o inglês dos vietnamitas é bem básico, com inglês intermediário você se vira bem, compre um pacote de internet que sempre ajuda na hora de escolher comida e precisar se localizar.

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